A Praia do Forte, como todos os pequenos lugarejos
em que estivemos na Bahia, é um paraíso. Água muito calma, morna, cheia de
peixinhos e uma paisagem mais selvagem, coisa difícil de achar hoje em dia em
nosso estado.
O Pedro ficou igual ‘pinto no lixo’. Imagina poder
ficar soltinho na praia? Só precisávamos contê-lo perto dos corais, pois além
da variedade de peixes, caranguejos de todos os tamanhos e até de uma linda e relativamente
grande lesma marinha, tinham muitos ouriços. “Mamãe, papai, quantos!”- ele
falava dos peixinhos. E todos os dias caminhávamos até os corais para ver os
bichinhos.
É impressionante como o moleque gosta de ser “bicho
criado solto”, como dizia o antigo motoboy do meu trabalho. Pedro corre
normalmente como se estivesse em uma eterna maratona. Este hábito foi elevado à
milésima potência na Praia do Forte. Consequentemente o moleque caiu ainda mais
do que de costume.
A mamãe, mesmo sabendo que não é irresponsável,
fica se questionando sobre tentar preservá-lo mais. Mas será que ele seria tão
feliz?
No último dia, enquanto o Pedro corria sem parar,
como se não houvesse amanhã, olhamos em volta e vimos dezenas de crianças
sentadinhas dentro d´água brincando com suas pás e baldes e pensamos “será que
este menino sofre de hiperatividade?”. E ainda escutamos de um pai que passava
perto “quanta energia, ele não para, né?”.
As pernas da mamãe que o digam. Cinco dias correndo
na areia renderam uma bela dor muscular. Tio André que vai gostar de saber que
não ficamos só comendo e descansando.
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A clássica musiquinha de autoria do querido tio Rê:
"Pedro Pedro Pedro, Pedro Pedro Pedro, Pedro é tão legal, au" |
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Jogando pão pros peixinhos. |
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Corridinha depois de roubar o chapéu da mamãe... |
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... e a alegria quando a mamãe tenta pegar o chapéu de volta. |
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Sou tão lindo! |
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Agora a farra é com o papai. |
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Praia cansa... |
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... mas por pouco tempo. Energia recuperada. |
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E tome de correr! |
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E correr... |
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E correr. |
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E correr. |
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"Pedro, sai de perto dos corais!" |
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Perninha mais distruidinha... |