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sexta-feira, 8 de junho de 2018

Arca de Noah 1 ano depois

Em abril do ano passado, uma das comemorações de aniversário do Pedro foi na Arca de Noah, em Guaratiba. Um lugar delicioso para crianças que curtem interagir com bichos. 

Enquanto Pedro se acabou, Bernardo curtiu de longe porque ficou um pouco assustado. Dava para perceber que ele queria participar mas os animais o assustavam. 

Mês passado, resolvemos voltar à Arca porque Pedro já estava cobrando este revisita há algum tempo e aproveitamos a ida ao Santuário (que era na metade do caminho) e partimos direto para lá depois. 

O lugar está ainda mais bacana e foi tão animado quanto da primeira vez pois algumas amigas do Pedro aderiram ao passeio, embora mais corrido.

E é impressionante notar como 1 ano na vida de um ser tão pequeno faz tanta diferença. Bê curtiu muito mais. Chegou bem perto de todas os habitats e até arriscou dar comida à lhama e fazer carinho na cobra. Parte memorável não só pelo ato em si, mas porque Bernardo ficou tão intrigado com a textura daquele ser escamoso e gelado que resolveu dar uma apertadinha. Duda percebeu quando os dedinhos de aproximaram com a pobre da cobra no meio e me alertou com medo do bichano reagir. 

Quando fui conversar com Bê para ele não repetir a dose, ele disse "esmaguei ela!"

E até hoje ele lembra disto e toda vez que falamos da visita à arca ele conta que mamãe colocou a cobra no pescoço e ele esmagou ela. Mas só um pouquinho! kkkk

Este moleque é de outro planeta mesmo.

Lindos e contentes!

Olha a cara de quem está dando uma esmagadinha...

"Oi cobrinha, eu te esmaguei!"

Entrar nesta gaiola de milhares de pássaros
é uma enorme conquista para o Pedro

Mas todos os outros bichos são tranquilos para ele.

Muito igual a mamãe

Que é muito felícia com bicho

Amo esta coruja! Ficamos amigas da outra vez.

Devo confessar que me divirto tanto quanto as crianças aqui

Dupla inseparável

Olha que fofura dando comidinha pros patos

E fazendo carinho no coelho.

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Primo Ricardo


Como todos sabem, Didi e Titio-Dindo estão grávidos. Fato maravilhoso e muito muito esperado por todos nós.

Quando Pedro recebeu a notícia, ficou feliz e certo de que viria uma menina. Ele não cogitou a possibilidade de ser um menino e a prima passou a, de fato, existir na vida dele. Era Mel para lá, Mel para cá (porque Didi disse que se fosse menina, ela estava pensando em Mel ou Sofia e Pedro escolheu, além do sexo, o nome). E a cada comentário do pequeno, percebíamos mais amor e apego.

Duda foi brincar em relação ao bebê da Didi e foi repreendido pelo primogênito, que falou “papai, a Mel não vai gostar de você assim”.

Na Semana Santa, fomos à feirinha de Terê para comprar pijama e calça para os meninos e acabei comprando presente para a filha do Andrezinho, que tinha acabado de nascer. Pedro veio ajudar a escolher e logo perguntou: e para a Mel, você não vai comprar?

- “Filho, não sabemos se é menina ainda. E este presente é muito feminino”.
- “Mamãe, eu sei que é menina. Eu pedi a Deus e ele gosta de mim. Lembra do Bernardo? Então, eu pedi e ele me atendeu. Então eu sei que vai ser uma menina.”

De novo nos vimos naquela ansiedade por mais uma concessão divina.

Outro episódio marcante se deu durante um Base Net, realizado no Santuário de Fátima no Recreio. Eu estava conversando com o Pedro que era importante ele ficar quieto durante a missa, pois Deus estava ali mais perto da gente naquele momento e naquele lugar e era uma boa hora de agradecer pela vida maravilhosa que ele nos dá, com tanta saúde e realizações. Pedro perguntou se ele podia também pedir coisas a Deus, já que ele estava ali tão perto. Eu disse que sim, que era um bom momento também, embora fosse mais importante agradecer. Eis que escuto uma voz sussurrando “Deus, eu queria muito um Bakugan e também que a filha da Didi fosse a Mel”. E eu instantaneamente iniciei uma oração em virtude deste último pedido do meu filho!

Eis que chegou o grande dia: o chá de revelação! Muita animação, samba e felicidade no ar. Duda pega o envelopinho para descobrir se Mel estava a caminho, Pedro corre e fica na linha de frente dos espectadores, Fê e Rê começam seus experimentos científicos que dariam o tom do resultado e lá vem um AZUL!

Pedro sai correndo e some. Encontramos o pequeno sentado quietinho, abraçado nas próprias pernas, desolado e perguntando o que ele tinha feito de errado para Deus não gostar mais dele. “É pedir muito ter uma prima, mamãe? Eu queria uma PRIMA. Já tenho vários primos. Não é justo. Por que a Didi fez isso comigo?”

Meu coração estava partido em um milhão e depois de explicar que isto não era culpa da Didi, nem de Deus, nem de ninguém, que era uma questão biológica, perguntei o que eu podia fazer para ele ficar mais feliz. A resposta veio tipo soco no estômago: “me dar uma irmã, ora!”.

É filho, acho que aprender a lidar com as frustrações é fundamental para o crescimento pessoal. Mamãe vai correndo amanhã cortar fora as trompas, o útero e o ovário para que nem Deus, nem a ciência, nem qualquer entidade superior neste universo sejam capazes de atender tal pedido.

No Santuário, feliz depois de ter feito
seu pedido pertinho de Deus...

E no chá da Didi, já recuperado e
de bem com a madrinha novamente. 


quarta-feira, 6 de junho de 2018

São Paulo com as crianças


No final de abril, aproveitamos que Duda tinha uma reunião em SP e fomos todos visitar a família lá, em especial o César, filho do primo Caio, que nasceu dia 27 de março. Aliás, véspera do aniversário da vovó Elza. E abrindo um parênteses, a data prevista de nascimento do Ricardo é um dia antes do aniversário da tia Nina. Caio era o neto xodó da tia Nina assim como Fê era da vovó Elza. Sou do tipo de curte estas sinergias. 

Voltando à viagem, Duda foi na quinta e eu só na sexta com os meninos e a vovó Beth. Conversei com Pedro que precisaria da cooperação dele já que Bernardo ainda não compreende bem as coisas e teríamos que sair de casa cedo para o aeroporto. Foi melhor do que eu esperava. 

Na véspera, minha madrinha passou a tarde lá em casa com os meninos e me mandou o seguinte relato: Pedro me disse que tinha que levantar "com presteza", se arrumar "com presteza" etc e tal. Umas 4 coisas "com presteza". 

Eu sempre achei que viagem trazia crescimento não só cultural como pessoal. E depois de ter filhos, percebi que com criança não é diferente. Lendo no avião um artigo de uma mãe que falava justamente desta experiência de viagem com filhos, pude entender um pouco melhor o motivo deste amadurecimento. 

“Os preparativos para a viagem já mostram a infinidade de responsabilidades que todos precisam ter para que seja um sucesso. Depois as crianças começam um exercício sobre paciência: esperar na fila do check in, a hora de embarcar, a hora de ver a tv  no avião, a fila para sentar no restaurante, o prato chegar...São muitas situações que levam ao amadurecimento natural do ser humano”.

Nossos filhos são especiais. Viajar com eles é sempre delicioso e proveitoso. Até mesmo o espoleta mirim acaba entrando no ritmo.

No dia do lanche no Caduado, Pedro acabou super se enturmando com o namorado da prima Camila, ficaram horas conversando sobre Pokemon e Star Wars, enquanto Camila foi alvo do charme intenso do Bernardo. Aliás, ela é meio encantadora de bebês, porque com Pedro e Rafa foi a mesma coisa. Quando eram bem pequenos ficaram hipnotizados pela prima (ou seria tia?) Camila.

A viagem desta vez foi mais curtinha e acabamos não fazendo tanta coisa quanto quando fomos só com o Pedro. Mas pudemos revisitar o Butatã e o Catavento, além de ir pela primeira vez ao Ibirapuera. Os meninos adoraram e estar com esta família paulista querida é sempre bom demais.

Que venham outras em breve!


A dupla fazendo farra na loja

Bê super interessado no Catavento

Esta parte interativa é fantástica.
Nem vovó Beth resistiu. 
 
E confesso que eu não alcanço determinados
experimentos. 


Esta parte da superbolha de sabão é só sucesso 

No Butatã

O dia estava lindo e aproveitamos muito

Pedro e Bernardo ficaram doidos com as cobras, para variar

Bichinhos adquiridos no local

Olha isso!

Sim, Bernardo, sabemos...

Ibirapuera

SP é outro mundo. Até árvore caída fica brinquedo.

A quantidade de diversão para
criança é impressionante

Carinha linda!

Meu macaquinho me mata do coração

Bar fake do starwars e seu drinque esfumaçante


Olha esta mini gente com fone de ouvido vendo desenho



segunda-feira, 4 de junho de 2018

Festa no Parkour

Ano passado pensei que, por diversas razões, deveria alternar festa de aniversário do Pedro e do Bernardo. Bê teve apenas um bolinho em Terê em novembro, então este seria o ano dele fazer uma festa maior e Pedro ter apenas um bolinho. 

Mas o primogênito estava totalmente enlouquecido com a ideia de fazer seu aniversário no Parkour. Afinal, desde que ele entrou para esta atividade que pudemos perceber que é o esporte da vida dele. Nada fica ruim no dia da aula de Parkour, que nasce e se põe em tons vibrantes e felizes. 

Então, acabamos cedendo e, com a ajuda dos avós, foi possível realizar o desejo do rapaz.

Por um lado parecia algo realmente simples de ser preparado e sem motivo para não acontecer. Afinal, eu só teria que fazer bolo, doce e lembrancinhas. Mas para variar me enrolei e, além de esquecer totalmente das lembranças, ainda deixei para fazer praticamente tudo no sábado e eis que o universo conspirou contra (ou talvez tenha sido a favor e por isso terminei minhas tarefas a tempo). Todos os aparatos tecnológicos da casa resolveram dar defeito e com os ingredientes do bolo já no liquidificador, por volta da meia noite, não achei o fermento, que apareceu do nada na segunda, claro. 

(Descobri que gnomos malvados e sem alma habitam meu lar e esconderam o fermento embaixo da minha vista, só para zombar deste pobre coração.)

Mas quem tem família tem tudo! Minhas incríveis ajudantes da vida toda puserem totalmente a mão na massa e a festa, pelo o que soube, foi um sucesso. 

Sim, eu não lembro muito bem das coisas. Eu estava tão preocupada de nenhuma criança (principalmente as da nova escola do Pedro) sofrer um acidente, que passei a festa rodando feito peru tonto. Duda, pelo o que soube, não saiu da rota ginásio/ banheiro. Renato não sentou por conta do Bernardo e minha irmã só teve "moleza" porque está grávida. Desloquei logo cedo os adultos para perto da roleta, para que nenhuma pestinha conseguisse escapar. 

Bernardo se acabou tanto quanto o Pedro. Foi dormir às 10h da noite sem ter dormido de tarde, de tão excitado que estava com aquela pulação toda. Dindo também deve ter ido dormir por volta das 10h da noite de tão morto de cansado que aquela pulação toda o deixou.

Pedro, em estado de graça, estava se achando, porque afinal, ele dominava os movimentos que ali ninguém sabia. O professor dele preparou um circuito para que ele e Duda se apresentassem no final da festa. Imagina o tamanho do orgulho do rapaz.

E os amigos do Pedro curtiram tanto que vários ligaram no dia seguinte para marcar suas próprias festas!

Foram  6 anos de festas temáticas cheias de frescurinhas que deram um trabalho danado e a que ele mais gostou foi a mais simples, que não teve quase nada. Como sempre me alertou vovó Beth.

Pinto no lixo

Como eu queria ter coragem de fazer isso atualmente
Lindo!


Pedro e o professor de Parkour dele

Este sorriso é meu maior presente

As meninas

Amor grau máximo

Eli e Caetano

Nós

Equipe Voltz do aniversário

Mamãe quase morrendo na aventura

E Pedro fazendo tranquilamente
 
Olha o pequeno se achando
 
No Cat Leap

Superdindo!

Olha a cara!

E vai começar o show

Parabéns!