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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Primeira saída sem o Pedro

Domingo de manhã fomos ao curso de batismo na igreja que fica pertinho da nossa casa. O curso foi muito legal, melhor do que poderíamos imaginar. Mas este assunto eu tratarei em outro post, pois hoje gostaria de falar da primeira vez que o Pedro ficou longe dos pais. Desde o dia em que nasceu, Pedrinho sempre pôde contar com a presença de um de nós dois. Quando a Ligia precisou sair para ir ao médico ou resolver qualquer outro problema eu assumia o plantão. Quando eu saio para trabalhar, a Ligia assume o plantão. Mas pelo menos um de nós dois estamos sempre presentes. Este domingo os dois precisavam sair para participar do curso.

Para ser justo, na verdade na verdade, não foi a primeira vez. Há mais ou menos um mês fomos visitar a creche que fica a uma quadra de casa e deixamos o Pedro sozinho com a vovó Beth. Mas foi uma visita à jato que não durou nem meia hora. E a Li já estava nervosa querendo voltar correndo para casa! Mas neste domingo passado ficamos quase duas horas fora de casa! E na igreja que fica bem mais longe, a uma quadra e meia do nosso apartamento! Quem ficou cuidando do menino desta vez foi a vovó Sonia. A Prima Bruna e o vovô Nilton também foram tirar uma casquinha do Pedrinho.

Depois que o curso acabou e voltamos correndo para casa, uma coisa ficou muito clara: papai e mamãe vão demorar muito mais a se adaptarem às pequenas ausências que o menino. Ele, parece, nem percebeu que tínhamos saído. Dormiu, sentiu fome, mamou com a vovó e depois ficou mexendo e soltando pum no berço. (Para aqueles que não entendem o motivo de anunciar os puns do Pedro, saibam que eles continuam sendo muito comemorados lá em casa. Em algum momento vamos parar e começaremos a explicar ao garoto que isso não se faz em público, mas por enquanto ele vai soltando pum e nós batendo palma).

Mas voltando à ausência, enquanto estávamos nos longos 120 minutos do curso recebemos duas mensagens com foto dizendo que o Pedro estava bem. Mas não foram suficientes para acalmar os ânimos de uma mãe nervosa e cheia de saudade. "Que ele está bem eu sei, mas quero abraçá-lo!". No início ela até pensou que deveria ter levado o filho para aula, mas conforme a sala foi enchendo de gente com tosse e espirro, mudou de idéia. Mas, na minha opinião, serviu para nos mostrar que também não é nenhum grande mistério. E mais, que daqui a dois meses e pouco, quando mamãe precisar voltar ao trabalho, teremos que enfrentar esta questão. Que começa agora e não termina nunca porque depois vem a primeira noite na casa de um amigo, o primeiro final de semana em viagem, o intercâmbio de seis meses em outro continente e a viagem de exploração ao cume do K2...

Acho que está na hora do papai e a mamãe darem aquela saída para comer um pizza sozinhos na esquina.

Beijos do pai pronto para o batismo e semi-pronto para sair e deixar o filho em casa.

3 comentários:

  1. ...mas sair de perto dessa gostosura deve ser dificil mesmo!!!

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  2. Foi muiiiiiito bom para mim, não deve ter sido para vcs,mas sempre que vcs quiserem me premiar, façam mais vezes, o médico me receitou Pedro só para mim 1 vez por semana.
    Bjs da Vovó apaixonada

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