terça-feira, 31 de julho de 2012
segunda-feira, 30 de julho de 2012
O Retorno
Depois de um período fora da escola, Pedrinho retorna, reencontra seus amigos e o seguinte diálogo se desenrola:
- Oi Galera, voltei! Oi Artur, oi Luiz Felipe, oi Eduardo... Oi todo mundo!
- Oi Cabeça, como você está?
- Tô bem, andei meio esquisito, com febre e dor de ouvido, mas já passou.
- Sério? Que dóóóóó...
- É, mas papai e mamãe me deram um remédio maneiro, que sai de um foguete e tem gosto de danoninho.
- Foguete?
- É, eles usam um foguete para tirar o remédio do vidro e depois me dão da colher.
- Mas você já tá bom?
- Já.
- Então por que você tava chorando lá em baixo?
- Ah não, relaxa. É que meu pai e minha mãe sentem muita saudade de mim, então eu sempre faço um showzinho para eles não ficarem muito tristes, entende?
- É mesmo?
- Sim, um dia desses vocês estavam no pátio e eu entrei correndo para brincar e quase me esqueci de chorar. Cara, lembrei na última hora, mamãe já estava até com cara de choro!
E assim, depois de quase duas semanas fora da creche, hoje o Pedro voltou à sua rotina. Não sabemos exatamente qual será o trabalho que as tias terão, mas é provável que toda uma nova adaptação seja necessária pois Pedro precisará reencontrar o horário da turma para dormir, comer e brincar com os seus coleguinhas. Mas os adultos aqui fora também terão que se readaptar...
Beijos papai.
sábado, 28 de julho de 2012
Gracinhas literárias
E eu achei que ia demorar para chegar este momento.
Fomos a uma livraria e Pedro "pediu" o livro da vitrine. Ele entrava, saía, tentava pegar o livro mas o vidro o impedia, entrava de novo, saía, apontava e resolvemos, claro, comprar este objeto de desejo tão bacana. Afinal, tudo que os pais mais querem é ver seus filhos adquirindo gosto pela leitura. Nada melhor do que estimular este prazer.
E o que já estava interessante ficou ainda melhor. De tempos em tempos Pedro parava, pedia o livro que a esta altura estava guardado na sacola da loja, sentava no chão do shopping e folheava sua nova aquisição. E repetiu esta gracinhas várias vezes.
Já estava vendo a hora em que estariam os três - Pedro, papai e mamãe - sentados no chão do shopping lento a história do patinho.
Fomos a uma livraria e Pedro "pediu" o livro da vitrine. Ele entrava, saía, tentava pegar o livro mas o vidro o impedia, entrava de novo, saía, apontava e resolvemos, claro, comprar este objeto de desejo tão bacana. Afinal, tudo que os pais mais querem é ver seus filhos adquirindo gosto pela leitura. Nada melhor do que estimular este prazer.
E o que já estava interessante ficou ainda melhor. De tempos em tempos Pedro parava, pedia o livro que a esta altura estava guardado na sacola da loja, sentava no chão do shopping e folheava sua nova aquisição. E repetiu esta gracinhas várias vezes.
Já estava vendo a hora em que estariam os três - Pedro, papai e mamãe - sentados no chão do shopping lento a história do patinho.
"Eixe, eixe" - afinal, vovô passou um fim de semana mostrando os peixes para ele no hotel |
E a mamãe quase sentando também... |
sexta-feira, 27 de julho de 2012
Filho de peixe, peixinho é II
Pedro sempre demonstrou fascinação por bichos de um modo
geral. Quando vê qualquer coisa se mexendo, faz a maior farra, quer pegar,
mostrar para todo mundo. Cães, pássaros e formigas estão entre seus preferidos.
Ontem, no entanto, eu, Pedro e vovô Nilton estávamos brincando na sala, quando uma mariposa voou para cima do pequeno. Eu achei que ele ia adorar. Não: gritou, mas de pavor! Qualquer semelhança não é mera coincidência, afinal, filho de peixinho, peixinho é.
Eu fico até preocupada, pois Pedro não pode ver um cachorro
que se joga para cima. As coitadas das formigas são vítimas frequentes de seus
carinhos fatais e a sorte dos passarinhos é que eles sabem voar.
Vira e mexe é um drama para entrar em casa por conta dos latidos
do cachorro do vizinho. Ele quer cruzar aquela porta “dona dos latidos” de
qualquer jeito. Já inclusive recusou entrar no elevador. Coisa que, se me
contassem, eu diria que era mentira, pois o moleque também é louco por rua! Ontem, no entanto, eu, Pedro e vovô Nilton estávamos brincando na sala, quando uma mariposa voou para cima do pequeno. Eu achei que ele ia adorar. Não: gritou, mas de pavor! Qualquer semelhança não é mera coincidência, afinal, filho de peixinho, peixinho é.
terça-feira, 24 de julho de 2012
Dodói
Nosso Pedrinho está doente. Depois de uma temporada intensa no início da creche em que o moleque ficou doente direto, ele vinha passando um período sabático ótimo. Apesar de um catarrinho que permaneceu com ele todo este tempo no fundo da respiração, ele estava ótimo. Até que Terça-feira passada fomos ao Dr. Pediatra e ele tomou duas vacinas.
As vacinas desencadearam uma febrinha na mesma noite que parecia que ia durar apenas um ou dois dias. Montamos o esquema emergencial de cuidar do Pedro quando ele não vai a creche e imaginamos que na sexta-feira ele voltaria a encontrar seus amiguinhos. Só que a febre continuou, se prolongou até o final de semana e se instalou de vez no domingo, quando ele começou a não comer direito.
Agora ele já voltou ao médico, está tomando antibiótico e melhorando. O intuito deste post não é deixar ninguém preocupado, mas é que depois de escrever tanto sobre os dias e coisas maravilhosas do Pedro, meio que precisamos falar também destes momentos de realidade. Não tem jeito, criança fica doente mesmo. É ruim, mas assim é.
Fizemos uma pesquisa informal e sem nenhum rigor estatístico e chegamos à conclusão que quase todas as crianças têm uma "ite" crônica. Amigdalite, bronquite, otite ou sei lá mais o que-ite. Neste aspecto o Pedro até que está muito bem. Teve a tal da crechite que não ficou crônica e agora, no máximo, está com uma vacinite que se transformou em resfriado.
É claro que no dia a dia papai e mamãe não encaram com esta positividade toda. Cada febre, cada tosse, cada chorinho do moleque dói na gente como se fosse... como se... sei lá, nem dá para explicar. A imaginação da mamãe, então, vai longe procurando explicações para aquele sofrimento. São perguntas no meio da madrugada de "será que isso? Será que aquilo?". Vou deixar que ela dê os exemplos desta fértil imaginação um dia qualquer.
Mas o que tem de legal nisso tudo é que, mesmo dodói o moleque continua nos surpreendendo com gracinhas e coisas gostosa. Vou contar apenas uma hoje: Pedro nunca teve problema para tomar remédio. Mas nesta última febre ele começou a implicar com o Tylenol. Colocamos a colher na frente dele e ele fichou a cara, fez biquinho e balançou a cabeça dizendo não. Papai e mamãe começaram a explicar que ele tinha que tomar o remédio para ficar bom, mas o moleque ficou irredutível balançando a cabeça.
Aí a mamãe começou a dizer "ah filho toma, por favor, por favor, por favor, por favor...". De repente, lá pelo quinto "por favor" o moleque deu um bote e abocanhou a colher de remédio. Não sei se ele entendeu os apelos ou queria desesperadamente parar aquela sinfonia de por favores, só sei que seu certo.
Beijos do papai que também fica dodói todas as vezes.
"Estou dodói mas papai e mamãe não dão folga!..." |
"Esta foi para a mamãe ver que eu estava melhor" |
sábado, 21 de julho de 2012
A tal da Educação
De todo o pacote de sentimentos, medos, inseguranças e responsabilidade que vêm junto quando adquirimos um filho, a tal da educação é um dos mais sensíveis. Educar o nosso filho é um grande desafio e uma das coisas mais importantes que podemos fazer por ele. Mas, diferentemente de dar carinho ou fazer uma gracinha, a recompensa não é imediata, muito pelo contrário.
Se fazemos uma graça para o moleque ele logo dá o sorriso mais lindo (e cada vez mais cheio de dentes) do mundo, o que imediatamente gera uma descarga de endorfina em nosso corpo. Quando o estamos educando, por outro lado, dificilmente recebemos uma recompensa imediata. Ela virá apenas daqui a alguns anos, quando o Pedro se tornar um adulto digno, ético e educado.
Esta parte de dar educação também tem um aspecto extremamente cansativo porque a criança precisa de muita coerência e insistência dos pais para fixar a diferença entre o certo e o errado. O que pode e o que não pode. "Pedro, hã-hã... Isso não pode". Aí ele entende, faz o não com a mãozinha e para de mexer onde estava mexendo. Só que cinco segundos depois ele tenta novamente, como se quisesse confirmar se aquilo não pode mesmo.
A nossa tentação de deixar rolar ou fingir que não viu desta vez é imensa. Quando o moleque chora então é pior ainda. A consciência pesa e o medo de não ser amado aflora, então precisamos racionalizar e lembrar que, afinal, isso é para o bem dele mesmo. E continua o trabalho incansável.
Às vezes nem é questão de ensinar o certo versus o errado. Às vezes é apenas a necessidade de mudar um hábito que nós mesmos criamos nele, mas depois percebemos que não é um bom hábito. O Dr. Pediatra sempre diz "não crie um hábito que você depois vai querer tirar". Sim, faz sentido, mas é muito mais fácil na teoria do que na prática.
Para mudar um hábito também é preciso muita energia e um grande investimento. Por exemplo, criamos o hábito do Pedro ir para a nossa cama no meio da madrugada. É delicioso, garante mais alguns minutos de sono de manhã e evita que tenhamos que levantar mais algumas vezes porque ele está chamando no berço.
Mas, cá para nós, é um hábito que complica a cada dia que passa e centímetro que ele ganha. Quanto maior o moleque, menor o espaço que temos para dividir com ele na cama. Outro dia acordei com a bunda para fora da cama, a cabeça na mesinha de cabeceira e me agarrando ao colchão com um dos braços para não cair no chão.
Foi quando tomei uma decisão importante em relação a este hábito: algo precisava mudar. Conversei com a mamãe e nos decidimos por uma atitude que requer um grande comprometimento, mas fará muita diferença no nosso sono. Este final de semana vamos comprar uma cama king size.
Beijos sonolentos.
quinta-feira, 19 de julho de 2012
Mais novidadezinhas
As mudanças parecem seguir a velocidade da luz. Muito bom.
Pedro, mesmo sem falar uma palavra ainda (arranha um maman,
arrisca um uz – luz- ou um exe - peixe), já entende muita coisa. Há algum tempo
ele já reage perfeitamente a nossa chamada para o banho, para algum cômodo da
casa, para comer, para ver TV, para ouvir música... ou qdo pergunto ‘cadê o
papai’ ou ‘cadê o pássaro’, se ele sabe aponta ou se não sabe faz aquele gesto
com as 2 mãos com a palma voltada para cima.
E também há algum tempo ele demostra ter perfeita noção do ‘não’.
Balançava o dedinho em sinal negativo cada vez que fazia algo que não devia. Ou
seja, ele fazia já sabendo que não podia, pois imediatamente nos olhava e
sacudia aquele dedinho.
De umas semanas para cá, passou a balançar a cabeça. “Pedro,
que mais biscoito?” E lá vem aquela balançadinha gostosa de cabeça para um lado
e para o outro de “não, mamãe, não quero”. E é uma balançadinha meio
descoordenada, sabe? Coisa mais linda. E vira e mexe eu pergunto algo cuja
resposta já sei que é “não” só para ver esse movimento divertido e engraçadinho
do meu pequeno. Mas a grande surpresa foi ontem quando a dinda perguntou:
“Pedro, vc não quis o biscoito?” e lá veio ele no movimento
encantador de mãe. Depois a dinda perguntou “Mas o almoço você comeu todo. Estava
bom?”. E gente, a cabeça foi para cima e para baixo, num sim de nos deixar de
queixo caído! Só escutei a Fê “Li, ele balançou a cabeça para o sim. Li, ele
entendeu o que eu perguntei. Li, ele sabe fazer sim”. As 2 desorientadas só
porque o pequeno príncipe aprendeu a “dizer sim”. E tb é o sim mais
descoordenado da vida. E mais charmoso e delicioso e encantador.
Bj da mamãe mais babona do mundo!
Meus meninos |
segunda-feira, 16 de julho de 2012
sábado, 14 de julho de 2012
Pedro e os seus pequenos mundos
Esta semana tivemos a nossa segunda reunião de pais na creche e desta vez assistimos a palestra de uma pedagoga chamada Anna Maria Lacombe. Simplesmente adoramos a palestra. Eu particularmente fiquei encantado com esta senhora por dois motivos: primeiro porque concordo e super acredito na maioria das coisas que ela falou.
Segundo porque esta senhorinha me lembrou demais a minha vó Philomena. A semelhança é impressionante. Fisicamente e, principalmente, no jeitinho de falar, olhar, mexer a boca e sorrir. Mesmo que ela falasse um monte de besteira eu automaticamente sentiria um grande afeto por ela apenas por esta semelhança. Só que ela falou um monte de coisas legais.
Uma destas coisas foi justamente sobre a visão de mundo que um bebê tem. Em suas palavras, o Pedrinho ainda é um turista neste mundão em que vivemos. Se eu, que já estou aqui há mais de trinta e seis anos, ainda me surpreendo todos os dias com suas maravilhas e desgraças, imaginem uma criança que existe há apenas 24 meses! (contando o tempo na barriga da mamãe)
E como começou o mundo deste bebê? O primeiro que ele conheceu era aconchegante, quentinho, úmido e seguro. Este serzinho que começava a se formar, durante nove meses, achava que o mundo se resumia à barriga da mamãe. Ele crescia em um espaço que crescia junto com ele, mas que depois ficou apertado. Neste mundo confinado ele recebia de mão beijada sua alimentação e tudo o mais que ele precisava para existir e crescer.
Este mundo também era repleto de barulhos diferentes. No início alguns destes barulhos o assustavam, mas com o tempo ele foi se acostumando e até passou a gostar de alguns. Tinha a batida do coração da mamãe, que geralmente se mantinha lento e constante, mas às vezes acelerava. Tinha um tal de estômago que de vez em quando fazia um barulhão engraçado.
E tinha uma voz que toda noite cantava e conversava com ele bem de pertinho. Esta voz sempre começava com "oi meu filho, é o papai". E com este mundo ele foi se acostumando e gostando de viver. Era um mundo conhecido e confortável até que, de repente, tudo mudou. O mundo cresceu, ganhou luz, cores, sensações, novas vozes... Pedrinho sentiu frio pela primeira vez na vida, depois fome...
E finalmente conheceu a mamãe pelo lado de fora. E finalmente conheceu o dono daquela voz que cantava todas as noites. Pronto, estava na hora de conhecer um novo mundo. E aí começou a exploração...
Beijos da voz que canta toda noite.
sexta-feira, 13 de julho de 2012
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Mau humorzinho
Quem conhece o Pedro pessoalmente ou acompanha o blog há muito tempo já sabe que ele é um bebê maravilhoso, gostoso, lindo e esperto. E que nós somos pais bastante modestos, não temos o costume de ficar exaltando a perfeição do nosso filho!
Mas, para ser bastante sincero, o moleque é um ser-humaninho completo e, como qualquer adulto, tem dias em que ele simplesmente está de mau-humor. Não dá para saber o motivo. Talvez ele não tenha dormido bem durante a noite, talvez ele esteja preocupado com alguma atividade em que ele será avaliado na creche ou quem sabe seja apenas uma preocupação com o aquecimento global e o buraco na camada de ozônio que deverá atrapalhar sua praia nos próximos anos.
Pose ser que nem tenha motivo. Sei lá, naquele dia ele acordou de mau-humor e não está com paciência de nos explicar o motivo. Aliás não está nem com paciência de aturar as nossas infantilidades e tati-bi-tatis. Enquanto papai e mamãe se esforçam para que todas as manhãs sejam divertidas ele pensa:
"What a hell, deixem-me em paz. Vai jogar esta bola em outro canto! Deixa de ser ridículo pai, um homem deste tamanho imitando uma galinha só porque viu o desenho no meu livro...".
Papai e mamãe não se conformam e não ficam nada felizes, claro. Mas também é muito engraçado ver a nossa reação. Às vezes nos percebemos cobrando dele uma explicação ("Pedro meu filho, o que está acontecendo?"). Outras vezes tentamos a tática da ameaça ("Ah é, então vai ficar descalço! Pronto, vai para o colégio descalço!"). Também já tentamos usar a nossa autoridade ("Peeeeeedro! Sossega! Eu sou seu pai e estou mandando").
Nenhuma delas é muito eficiente com o nosso geniosinho (derivado de genioso, aquele que antes de fazer um ano de idade já era cheio de personalidade) de quinze meses de idade. O jeito é respirar fundo, contar até três mil e esperar um pouco porque logo logo o mal-humor passa e ele dá aquela gargalhada gostosa só porque você cantou a música do Leão.
Beijos do papai que adora imitar os bichos.
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Hora de acordar
Eu tenho por hábito, fazer uma preguicinha na cama de manhã
antes de levantar. E Pedro, de uns tempos para cá, passou a me “chamar”. E
agora eu espero ele vir pois é delicioso quando ele chega pertinho, balbucia
algo incompreensível e me cutuca. Aí eu abro o olho e falo “meu neném está
acordado”. E ganho o maior sorriso de todos os tempos. Eu sento na cama, ele
pede minha mão e me puxa para fora do quarto. Tipo “mãe, agora chega, vamos
brincar!”
Mas o melhor aconteceu esta semana quando o Du falou para o Pedro ao acordar “bom dia, filho, dá um beijo?”. Ele virou e me deu o maior beijão na bochecha, daqueles mega molhados e longos que deixam qualquer mãe doida de amor pelo filho. Ainda mais que foi de surpresa!
Domingo, 24 de junho, resolvi fazer um lanche junino lá em
casa e coloquei bandeirinhas na sala sábado à noite. Pedro levantou, fiquei
ouvindo o Du na sala falando das bandeirinhas com ele e logo meu lindo veio me
tirar da cama. Só que desta vez me puxou correndo para sala, apontou para o
teto, pediu colo e soltou o verbo. Ele adorou a novidade das bandeirinhas.
Ficou empolgadíssimo. Gargalhava ao conseguir tocar em uma delas e, se eu
soubesse deste sucesso todo, teria adotado como decoração permanente lá de
casa.
Mas o melhor aconteceu esta semana quando o Du falou para o Pedro ao acordar “bom dia, filho, dá um beijo?”. Ele virou e me deu o maior beijão na bochecha, daqueles mega molhados e longos que deixam qualquer mãe doida de amor pelo filho. Ainda mais que foi de surpresa!
Este menino é uma parada J
Bj da mamãe feliz, orgulhosa e bem beijada ![]() |
Acorda, mamãe! |
terça-feira, 3 de julho de 2012
Pequenos detalhes que fazem a diferença
Já escrevi, anteriormente, que estou “perdendo” meu bebê para uma criança
sapeca, arteira e extremamente gostosa. Pedro está se tornando um meninão! E
vemos isto a todo o instante.
Detalhes como entregar a chupeta na minha mão ao invés de
simplesmente cuspi-la no chão quando não quer mais ou empurrar o tambor para
perto do móvel para subir nele e alcançar um objeto da bancada mostram que os
impulsos estão dando lugar a movimentos pensados.
Diariamente vem o pedido por música e, quando ligamos o som,
ele começa a dançar, rodopiar, sacudir as mãozinhas. Tudo de bom!
Com lápis de cera e papel conseguimos alguns rabiscos e estou pensando em me aventurar a comprar guache.
O 'não' já é mais obedecido (não tanto quanto gostaríamos, mas quem sabe chegamos lá!) e os gostos estão cada vez mais perceptíveis. Pedro tem preferência por salgados a doces, adora ar condicionado forte e detesta coberta. Ama andar descalço e tem nervoso de coisas na cabeça.
Hoje, eu e Du pudemos ficar observando um pouquinho o Pedro ao
deixa-lo na creche e foi uma experiência bem interessante.
A tia Rosa anunciou “crianças do Berçário II, venham com a
tia Rosa” e imediatamente o grupo começou a se juntar e segui-la. Depois ela
falou “todos encostando o bumbum no muro como nós aprendemos”. E todos obeceram! Depois ela foi colocando um a um sentado no chão e começaram as
cantigas do dia. Ela foi falando o nome das crianças em forma de canto “bom dia
Henrique, bom dia Olívia, bom dia Pedro” e batendo palmas. Eis que vejo meu
pequeno príncipe batendo palminhas também. Em seguida, a tia Rosa mostrou como o céu
estava bonito e, depois de um pouco, Pedro olhou para cima e apontou o céu. Quase
chorei!
Passaria o dia inteirinho quietinha no cantinho, só vendo as
gracinhas do meu bebê. Ops! Do meu meninão J
Bj da mamãe mais do que coruja,
É ou não é lindinho?????? |
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