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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Cadê o vovô?

Pelo menos, duas vezes por semana, o vovô pega o Pedro na creche e, desta hora em diante, é uma farra só entre os dois. Dizem os ventos que este avô não nega nada e que o céu é o limite para as brincadeiras.

Aliás, Pedro está acostumado com farras quase que diárias, pois tem sempre alguém aproveitando um pouquinho do pequeno depois da creche. E ele fica desolè quando a casa não está em festa.

Só que esta semana, o vovô estava doente e não foi buscá-lo. A Lelete foi no lugar dele. Quando Pedro desceu, olhou a Salete e ficou procurando pelo vovô. Quando ele se deu conta de que não havia mesmo vovô nenhum, começou a chorar.

Como uma criança de 1 ano e 4 meses consegue associar o dia do vovô e chorar sua ausência? Achei incrível! Esta nova geração veio com um processador diferente do nosso, com certeza.

Mas devo confessar que, com este avô, não deve ser difícil associar coisas boas e ficar triste pela ausência delas.

bj da mamãe que também é apaixonada pelo vovô


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Primos

Não podia deixar de registrar esta delícia que tem sido ver Pedro e Rafa juntos. Sei que há alguns posts falei dos dois mas acontecimentos novos me fizeram voltar ao tema.

Sábado, Vovó Beth e tia Fá foram levar o Rafa ao teatro no Shopping da Gávea e estacionaram lá no prédio. Quando voltaram, o Rafa se recusou a entrar no carro. Não queria ir embora de jeito nenhum. Sem entender muito bem o motivo, a Fá insistiu e ele abriu o berreiro das lágrimas escorrem e falou "Eu quero ver o Pedinho, o Mickey e a Minie".

Eu estava no telefone tentando convencer vovó Beth a subir com tia Fá e Rafa - estavam reticentes pois o Pedro estava dormindo - quando ouvi o problema. Eu avisei que já estava na hora do Pedro acordar mesmo e, quando minha mãe repetiu isto para a Fá, só escutei o Rafa gritando "VOU ACORDAR O PEDINHO!".

E Pedro ficou superanimado quando deu de cara com o primo. Aliás, no almoço do domingo passado o Pedro estava indócil pois o Rafa é quem estava dormindo na casa da vovó Beth. Ele ia e voltava do quarto da minha irmã querendo acordar o primo a todo custo. E deu gritos nervosos quando a tia Fá concordou em acordá-lo.

E, neste domingo, os dois fizeram a maior farra de todos os tempos. O Rafa fazia palhaçada e o Pedro gargalhava. E ficaram horas nisso. E a família toda estava aos risos com os dois. Depois o Rafa pediu um abraço do Pedro, que correu e atendeu o pedido imediatamente. Os dois caíram, rolaram e gargalharam novamente e o papai/ tio Dudu se juntou a eles.

Foi realmente muito gostoso. Eu e Du sempre falamos como seria maravilhoso se Santiago e João Marcelo estivessem aqui. Imagina, todos da mesma idade?! Voltem pra cá!!!!!!!!!!!!!!!!!

É, minha mãe tem razão, criança traz brilho a qualquer casa :-0

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Dono de casa

Pedro já teve muitas cismas nestes 1 ano e 4 meses de vida. Mas a grande estrela do momento é a nossa máquina de lavar roupa. Quase um vício.

Ele já acorda apontando para a porta. Quando o pegamos no colo e saímos do quarto, ele dá risos nervosos de que verá aquele intrigante eletrodoméstico. Mas normalmente ela está parada, claro. Aí ele faz uma carinha linda de "o que houve?". Explicamos que ela ainda está dormindo e pensamos que ele deveria fazer o mesmo, afinal de contas, normalmente se trata do horário das 5 da manhã. Ou melhor seria madrugada?!

Se existe roupa para lavar, eu realizo o desejo do pequeno -"vamos acordar a dona máquina?". Coloco a bichinha para funcionar e as gargalhadas são contagiantes. E, se neste momento ainda aparecem formiguinhas na parede, sua alegria é completa. Ele sai matando uma a uma com uma felicidade ímpar. Tadinhas. Normalmente havia muita formiga na área e na cozinha mas, depois que o boato de que o exterminador de pequenas criaturas chegou à casa se espalhou, elas desapareceram. Só restaram algumas pobre desavisadas.

E devo dedurar que quem ensinou esta prática "violenta" para o Guigo foi o papai.

Mas a fascinação doméstica não se limita à lavadora de roupas. Pedro chegava a chorar quando guardávamos a vassoura e a pá. Tanto que compramos um kit tamanho baby para ele, com medo de se machucar com as originais. E Pedro tem levado os novos presentes até para o banho.

Fogão, geladeira e lava-louça não escapam às investidas do rapaz. Mas paixão mesmo, no momento, é pela lava-roupas. Será que teremos um dono de casa na família?

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Ao pai do Pedro



Esta é uma homenagem ao pai do meu filho em especial, aos meus falecidos mas de certa forma sempre presentes pai e avô e a todos os outros pais.

Achei  fantástico este texto da Dra. Rosa Celia. Lembrou Pedro Paulo. Eu também sempre pedia para ele fazer o primeiro rasgo da tangerina. E não há dúvida da falta que ele faz para ajudar com o primeiro rasgo "de tantas cascas duras que encontro pelo caminho".

Du, meu amor, você é e sempre será, sem dúvida, o melhor descascador de tangerinas que o Pedro poderia ter.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Muito adultinho


Sábado foi um dia importante na vida do Guigo e, principalmente, dos pais do Guigo. Nosso pequeno está crescendo na velocidade da luz e está difícil acompanhar este ritmo.

Pedro foi sozinho a uma festa. Na verdade, com os dindos Fê e Rê, mas sem papai e mamãe. Minha irmã estava apostando que eu não o deixaria ir. E quase que ele não foi mesmo. Não por insegurança ou preocupação dos pais, mas por preguiça coletiva.

Depois de uma manhã agitada no parquinho do JB (pós-sono tardio dos pais que saíram na sexta e do próprio Guigo, que ficou excitadíssimo com a chegada da vovó Beth), Pedro, papai e mamãe comeram e caíram no sono. Acordamos às 15h45 e tínhamos marcado às 16h com a dinda Fê. Pedro ainda acordou enjoadinho por ter dormido tanto (ele estava na cama desde às 12h30) e custou a engrenar. Foi uma correria danada. A sorte é que a dinda se atrasou também.

Pedro pronto, bolsa completa com roupas extras, papinha, água de coco, biscoito, chupetas, prato, talheres, mamadeira, medidor de remédio, trocador portátil, sabão antisséptico, gaze, hipoglós, lenço umedecido, rinosoro, carteira do plano de saúde, paninhos de boca, lenço de papel, fraldas, fraldas de ombro, óleo, repelente, saco de roupa suja, gel antibactericida, mosquiteiro, cobertinha (até agora me pergunto para que coloquei uma cobertinha na bolsa dele!) e, claro, um potente chip de localização com câmera.

Na verdade, eu estava achando tranquila a novidade e uma boa oportunidade para o Pedro se acostumar a sair sem nós, até que o interfone tocou:

- “Eles não vão subir?”
- “Não, Li, vamos descer com o Pedro.”
- “Eu não posso descer assim. Não dá tempo de colocar outra roupa, estão atrasados.”

Comecei a disparar lembretes para o Du passar adiante e, quando o elevador chegou, meu olho encheu de lágrimas. Só aí percebi que não era tão tranquilo assim. Que eu ia morrer de saudade!

Ficou um silêncio, um vazio na casa. Tão sem graça. Tão sem vida... Bola pra frente. Era a nossa vez de colocar uma roupa e ir para o aniversário da minha dinda.

Quando chegamos sem o Pedro, a comoção foi geral. E mais tarde, quando o Pedro chegou, a nossa festa foi completa.

Pena que ele, agora acostumado a se divertir sem os pais (Fê e Rê disseram que o moleque se acabou!), não deu a menor bola pra gente quando entrou na casa da dinda. Ficou passando de colo em colo, curtindo mais a liberdade. Até que a mamãe ciumenta resolveu tirar satisfação e finalmente ganhou um abraço apertado.

Bem, só quero ver se, depois desta experiência a sós com o Pedro por tanto tempo, Fê e Rê vão dar continuidade ao plano dos 5 filhos!

Infelizmente fotos, só quando a dinda Fê mandar.


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Domingo

A vida inteira, domingo foi um dia gostoso para mim, familiar. Visitávamos minha dinda Dulce, depois minha avó Ivone e, por fim, almoçávamos na vovó Elza e vovô Elias com tios, primas e quem mais quisesse aparecer. Maria Dulce se mudou, vó Ivone faleceu, mas os almoços na vovó Elza eram sagrados. Sempre muito engraçados e um ótimo motivo para reunir a turma toda.

Felizmente, mesmo com todas as perdas ao longo destes 35 anos, conseguimos manter a tradição e a família Bassoul se encontra semanalmente, aos domingos. Agora, na casa da vovó Beth e com 2 novos ilustres integrantes, que tornam estas tardes ainda mais divertidas.

É um tal de gritar, cantar, dançar, batucar, tocar piano, correr de um lado para o outro, cair de cabeça do sofá que parece que existem 100 pessoas num apê de 2 quartos. Tenho pena dos vizinhos, um medo enorme da minha mãe não conseguir renovar o contrato de locação rsrsrsr, mas uma satisfação que não tem tamanho.

Quando o bobô Luiz resolve levar os 2 moleques para o play é uma paz, um alívio, um silêncio... que até incomodam. E quando eles voltam, volta também a alegria da casa.

Agora é esperar pela Ameli e pelos 5 membros do clã Bassoul/ Gomides. Que venham muitos mesmo! Nada melhor do que esta festa.



Concerto a dois




Por que vovó comprou tantas tesouras?

Lançamento livre de peão

Só piano não tem graça



Me dá isso aqui!

Hora do abraço, ufa!

Adivinha onde normalmente eu limpo minha boquinha?

Beijos e mais beijos

Quando estes dois se juntam... sai de baixo!

Com quem ele está parecendo nesta foto?

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Dia de quem?


Domingo foi o Dia dos Pais e este tão esperado dia foi exatamente como eu imaginei que seria: gostoso demais! Ganhei um presente lindo logo de manhã e que me deixou emocionado, arte da mamãe Li e do moleque. Logo depois o dia começou na maior curtição, com direito a banho de lama na varanda e tudo.

Depois fomos almoçar na casa do vovô Nilton e da vovó Soninha. Era o "Dia dos Pais". Na casa havia cinco papais festejando. Também foi a comemoração do aniversário do vovô Nilton. Mesmo assim acho que eu nem preciso dizer quem foi o centro das atenções, né? A julgar pela comemoração de domingo, faria todo o sentido mudar o nome para Dia do Pedro.

E o moleque, que já gosta de chamar a atenção, ficou igual a pinto no lixo. Ele chegou dormindo e foi cuidadosamente depositado no berço que foi montado na suíte master da casa. Afinal, quem é rei aqui também é rei na casa da vovó e ganha lugar de honra. Sua majestade tirou um cochilo gostoso enquanto os convidados não chegavam.

Quando acordou levou um certo tempo para entender onde estava e porque toda aquela gente estava reunida e sorrindo sem parar para ele. Ficou tímido no início e não queria largar do colo da vovó. Mas a timidez não durou muito e logo ele estava correndo de um lado para o outro, fazendo a maior bagunça e sorrindo para os aplausos da galera.

Os papais foram homenageados e cantamos parabéns para o aniversariante mas, definitivamente, éramos apenas coadjuvantes para aquele ator principal que deu um banho de carisma, sorrisos e energia em todos nós. Acho que todos saíram meio mortos do almoço, mas contagiados pela alegria do moleque. Bem, eu pelo menos saí mais alegre, feliz e apaixonado do que nunca.

Beijos do papai que comemora todos os dias!

Sorrisos mais lindos!!!!

Foi ou não o centro das atenções?

Parabéns para os papais!!!!!!!!!!!!!

Em especial para o vovô Nilton

E vamos à tradição familiar...

4 gerações, emocionante!

Vovô Fernando fez sucesso

Dindo Nando inventou a brincadeira e a vovó deu corda

Olha para quem o Pedro está olhando...
valeu pela animação, vovó Nádia!


segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Plantando

Natural seria ter um post sobre o dia dos pais, mas vou deixar para o papai, afinal, foi o dia dele!

Quero apenas falar, ou melhor, mostrar um pouquinho de uma das atividades deste domingo. Aproveitei a bela manhã de sol para dar uma força para as minhas plantas e resolvi "pedir ajuda" ao Pedro para que ele tivesse contato com o plantio, que é tão gostoso. Lembro que eu adorava minha hortinha em Terê e quando Pedro estiver maiorzinho, fará a dele também.

Bem no início, ainda afofando a terra onde estava o manjericão

Pedro quis assumir a pá mas entendeu que era
 para passar a terra do vaso maior para o menor

A coisa ficou bacana quando chegou o regador

Foi uma lama só!

Aí mesmo que Pedro gostou

E ficou intrigado com a textura da lama no pé

E continuou a atividade

Super compenetrado!

Pé de Pedro? Imagina se nascem outros!

Olha essa carinha, gente

Vou jogar a plantinha

E virar tudo!

Será que limpa?

sábado, 11 de agosto de 2012

A Festa II


Então, deixei vocês ansiosos? Desculpem-me, mas esta era exatamente a minha intensão! Foi assim que eu me senti a semana toda, ansioso e curioso por este momento, então resolvi dividir um pouco a sensação com vocês. Na festa parecia que o moleque era eu. Nervoso, roendo as unhas, sentadinho no tatame de cara para outros pais, alguns parecendo mais à vontade, outros tão perdidos quanto eu e esperando para ver o que ia acontecer. Eu queria mesmo é que o Pedro aparecesse logo para segurar a minha mão e me deixar mais calmo.

Então as crianças começaram a descer no colo das tias. O Pedro foi o primeiro que apareceu, no colo da coordenadora pedagógica da creche. Eles desceram por uma escada lá no fundo do pátio e eu logo reconheci o Pedro, mas imediatamente me surpreendi com uma coisa: como ele é pequenininho! É o meu filho, fico grudado nele várias horas por dia, dou banho todas as manhãs, coloco para dormir quase todas as noites e acordo com ele na minha cama todas as manhãs. Sei exatamente qual é o tamanho dele. Mas naquela hora o moleque pareceu menor, bem pequenininho mesmo. Talvez fosse apenas a minha consciência notando que eu, marmanjo, estava na verdade inseguro e esperando que aquele bebê me desse um pouco mais de confiança e de segurança.

Além dele ser uma pessoa tão pequenina, ele ainda chegou no colo da moça chorando. Isso me surpreendeu e, de certa forma, me desarmou. A festa ainda nem tinha começado e o Pedrinho já estava chorando. Definitivivamente este não era o plano. Quando ele veio para o meu colo parou de chorar imediatamente, mas me agarrou de um jeito, segurando pelo colarinho e apontando para a rua, que logo ficou claro que ele queria muito ir embora. Eu disse para ele "Pedro, o que houve? Não fique assim, é a nossa festa!", mas ele ficou lá agarradinho comigo como se eu fosse deixá-lo a qualquer momento e ele não quisesse permitir esta possibilidade, não quisesse dar chance para o azar.

Outras crianças apareceram em seguida, alguma correndo e gritando papai, outras mais low profile. Um outro amiguinho chegou chorando e o pai pediu a chupeta para acalmá-lo. Mas naquele momento todo o ambiente, a festa e todo o contexto ficou meio turvo e o mundo pareceu resumido a nós dois. Como eu disse, este não era o meu plano. Esperava encontrar o Pedro como ele é lá em casa, ou como ele fica nos momentos de diversão: correndo, sorrindo, cheio de energia e brincando. Mas o moleque estava lá agarradinho e apontando para a rua.

Mesmo assim ficamos na festa. O tio Vanderley, que toca música na creche para as crianças, ciceroneou a festa vestindo um roupa espalhafatosa e gravata borboleta de lantejoulas. Começamos cantando algumas músicas que as crianças conhecem. Cantei com o Pedro, bati palmas, brincamos, mas ele estava lá no meu colo, com as perninhas encolhidinhas e super desconfiado. Não chorou mais, mas também não sorriu. Quando o tio Vanderley sugeriu que as crianças saíssem do colo para dançar, um amiguinho do Pedro correu para o meio do pátio e ficou dançando sozinho. Outros levantaram e ficaram dançando em frente aos seus pais. O Pedro não saiu do meu colo, não largou a minha camisa e não quis dançar.

Se tivesse um balãozinho expressando os pensamentos do moleque, acho que estaria escrito "tá achando que eu vou dar o mole de largar você, depois tu me deixa aqui e vai embora. É ruim hein!". Então a festa teve mais dança, uma brincadeira com tecido e um túnel tipo de quadrilha para as crianças passarem por baixo. Pedro acabou rindo comigo e se divertindo, mas não me largou e não saiu do colo. Lá pelo meio da festa ganhamos bolas de encher e só neste momento o Guigo relaxou um pouco e topou descer do colo para correr atrás da bolinha. Depois dessa brincadeira ele ficou mais solto, me mostrou o painel pintado no fundo do pátio, interagiu um pouco com as outras crianças, ganhou um abraço gostoso de uma amiguinha, tomou suco de uva na caixinha e me deu dois presentes maravilhosos.

Não é que a festa não tenha sido divertida. Foi ótima, foi maravilhosa, foi gostosa e durou pouco. Mas de certa forma fiquei surpreso do Pedro ter passado a maior parte do tempo me segurando para que eu não fosse embora. Não reconheci aquele Pedro e mais uma vez lembrei que a criança não é um brinquedinho nosso que se comporta conforme nossos planos, mas sim uma pessoinha com vontades próprias. Quando chegamos em casa, no corredor antes de abrir a porta de casa, de repente reconheci o meu Pedro novamente quando, às gargalhadas, ele resolveu brincar de fugir de mim correndo em volta do carrinho.

Pedro, meu filho e meu amor, um dia você deve ler este blog, então o que eu gostaria de lhe dizer é: fique tranquilo, eu não deixaria você sozinho naquela festa por nada neste mundo.

Beijos do pai prêmio Nobel do amor (pelo menos era isso que estava escrito na medalha que ganhei dele naquele dia).


quinta-feira, 9 de agosto de 2012

A Festa


E rolou a tal festa do dia dos pais na creche. Como eu escrevi aqui um pouco antes, as expectativas estavam altas para o papai. Como foi a festa? Ótima, divertida e organizada. Também foi maravilhoso encontrar o Pedro um pouco mais cedo, no meio da semana, e passar este tempo especial só com ele. Mas, para ser perfeito, faltou o Pedro se divertir mais um pouquinho. Daqui a pouco eu explico...

Mas antes vou contar como foi a festa. Cheguei na hora porque queria curtir o máximo possível e descobri que você SEMPRE tem que chegar na hora neste tipo de festa. Caso contrário corre-se o risco de criar um trauma no seu pequeno. Quando cheguei, uma parte grande dos pais já estava lá, todos sentadinhos em tatames em volta do pátio. As crianças chegam depois, todas juntas, e são distribuídas entre os pais.

Não sei o que acontece se o pai de um deles não for ou chegar atrasado. Talvez a criança não desça para a festa, ficando de castigo na sala. Quem mandou seu pai chegar atrasado! Mas é mais provável que ela vá ao pátio e, constatada a ausência, participe da festa no colo de um pai emprestado ou de uma tia com o crachá de "pai ausente".

Bem, eu estava lá. Aliás, deixei instruções bem claras na creche: se eu não estivesse, eles deveriam acionar a NASA porque, com certeza, eu teria sido abduzido. E faria um estardalhaço tão grande que os aliens ficariam p$!0$ da vida e talvez decidissem dizimar a população terrestre.

Mas eu estava lá, sentadinho e nervoso esperando a festa começar. A cena era, de certa forma, engraçada. Um bando de marmanjo, a maioria vestindo roupas sociais de trabalho, sentados em tatames como se fossem crianças em roda. Alguns pais estavam mais à vontade enquanto outros estavam claramente desconfortáveis. Eu estava ansioso e nervoso, mas não estava desconfortável.

Do meu lado direito um pai já estava com uma criança no colo. Não entendi se era uma irmã que iria participar da festa ou se ele tinha trazido a criança de casa, mas ele também não me deu a menor conversa então fiquei sem saber. Do lado esquerdo sentou o pai da Júlia que, assim como eu, é marinheiro de primeira viagem e não tinha a menor ideia do que iria acontecer.

Fizemos as devidas apresentações: "prazer, eu sou o pai do Pedro" e "olá, eu sou o pai da Júlia", na festa de pais não temos nomes próprios, e ficamos esperando nossas crianças aparecerem para realmente começar a festa. De rente eles desceram e aí... Bem, e aí o post já ficou grande demais e eu conto o resto amanhã.

Beijos do pai do Pedro.

"Papai, não esquece que hoje tem festa!"

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Escalando

E quando menos esperamos, Pedro começa a escalar a casa. Está muito engraçado e perigoso, claro.

Tudo começou com a poltrona do quarto dele. Ele descobriu que, tirando a almofada do assento,  conseguia subir na poltrona e abrir a janela! E o rapaz é arrumado. Quando ele desce, coloca a almofada no lugar, acredita?

Esta vitória incentivou outras tentativas. O sofá da sala já foi vencido. O berço ainda está em treino, assim como as cadeiras da mesa da sala. Mas o que está me deixando de cabelo em pé é o novo móvel com prateleiras que coloquei para que todos os brinquedos ficassem ao alcance do Pedro. Ele sobe na prateleira no intuito de chegar ao tampo e o acidente é certo!

Conforme dica da dindavó, estamos pensando em nos associar a uma clínica ortopedica de peso, pois o uso será garantido.

Bjs da mamãe preocupada mas muito feliz com cada conquista do pequeno.

Minha primeira escalada

Outra mania: puxar banquinhos para sentar

sábado, 4 de agosto de 2012

Expectativa


Muitos dizem que Agosto é o mês do desgosto. Dizem que esta tradição vem das portuguesas, que evitavam casar-se neste mês porque era a época em que os homens se lançavam ao mar nas expedições por novas terras. Casar em Agosto significava passar a lua de mel sozinha. Outros dizem que é o mês do cachorro-louco ou quando o diabo está solto pela terra. É, ainda, o mês em que as crianças voltam às aulas depois das férias de meio de ano. Ou seja, tadinho do mês de Agosto.

Mas Agosto é o mês do Dia dos Pais! Lá em casa sempre foi um mês bacana porque também é o mês de aniversário do meu pai, o vovô do Pedro. Então sempre foi um mês de comemorações, almoços em família e compra de presentes. Teve um ano que eu corri para fazer um cartão porque tinha esquecido o presente do Dia dos Pais. Só quando dei o cartão para o meu pai percebi que estava, na verdade, uma semana adiantado.

Mas este ano o mês de Agosto me trouxe uma expectativa diferente. Este ano eu também sou pai. Não é o meu primeiro Dia dos Pais ocupando o cargo homenageado, ano passado o Pedro já estava aqui fora e foi uma festa. Mas este Dia dos Pais promete ser muito diferente. Pedro já brinca, corre, fala (até papai ele fala agora!). Não é mais apenas um bebê deslumbrado com o mundo. Tudo bem que ele ainda não vai compreender o motivo da festa, da comemoração, mas este ano vai curtir a festa de outra forma.

Também será a minha primeira festa dos pais na creche. Semana que vem tem a tal festinha exclusiva para os papais e, posso confessar, estou nervoso e ansioso. Mamãe está barrada no baile. Será apenas uma festa de meninos (outros pais estarão com suas meninas, mas no meu mundinho, seremos eu e o moleque). Como vai ser? Não sei... Será que teremos a nossa primeira conversa de homem para homem?

Depois eu conto. Beijos papai papai papai papai!!!


sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Ele falou papai!

Duda, esta semana, ganhou uns 100 litros de ar e deve estar flutuando com a nova palavra da vez do Pedro: papai. E é um "papai" muito claro e sonoro. Coisa mais linda!

Anteontem de manhã, Pedro já tinha chamado pelo "papai" umas duas vezes, mas sempre ficamos naquela expectativa de ser algo aleatório, tipo apenas um novo som. Mas ontem, quando liguei para o Duda e coloquei no viva voz, o pequeno saiu correndo na minha direção gritando "papai papai papai". Agarrou o telefone, tirou da minha mão e ficou "falando com o papai".

E como para o Pedro toda novidade é excitante e tudo que faz sucesso deve ter bis, ele foi de casa à creche repetindo entusiasmadamente e sem papar "papai papai papai". E fomos dando boas gargalhadas até lá.

Tem melhor presente de Dia dos Pais que este?

Filho, só não vale esquecer como fala "maman maman maman".



quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Skate

Pedro, pela segunda vez, teve reação à vacina. Só que a baixa de imunidade provocada por esta reação acabou abrindo uma porta para uma infecção, que fez com que o pequeno ficasse em casa por 2 semanas. Na verdade, o problema não durou este tempo todo, mas a mamãe aqui é mais cautelosa e resolveu que a creche não seria uma opção até o antibiótico terminar.

Descobri que ficar em casa por tanto tempo deixa o pequeno louco!  Do meio da segunda semana em diante ele estava outra criança. Manhoso, choroso, coleiro, nitidamente entediado.  E a mamãe aqui estressada e preocupada.  Mas foi só uma boa dose de rua no fim de semana e Pedro voltou ao normal, graças a Deus.
E está mais sorridente do que nunca, afinal, não só saiu bastante como fez muita coisa nova. Além da farra de guache, ainda andou, pela primeira vez, de skate. Quem foi o grande corajoso? Tio Rê. Haja coluna e energia! Pedro gargalhava e, claro, não cansava!

Agora é pensar na próxima novidade.