Malandrinho....

Durante esta semana da Roseola, Pedro ficou sem comer alguns dias - coisa nunca antes vista - e, quando aceitou almoçar e jantar, estava bem seletivo. Realmente esta doença causa perda de apetite.

Só que esta "seleção" continuou mesmo depois que ele já estava bom, mas ainda em casa. Desconfiada que isto tinha total ligação com o fato de Salete e Carminha terem feito qualquer coisa para que o moleque comesse neste período, resolvi jogar duro no último jantar antes da vida voltar ao normal.

E, depois de muito insistir, mandar abrir a boca e avisar gentilmente que o jantar não teria substituto, Pedro comeu tudo. Foi duro, um enorme teste de paciência (e não a perdi em nenhum momento!), mas consegui. E ao final do episódio, tive certeza que o pequeno está muito malandro.

Ao recusar as refeições, Salete e Carminha partiam para a oferta de suco com pão de queijo, pois era a garantia de sucesso. E Pedro, claro, percebeu isto rapidinho.

Dr. Pediatra sempre avisou que criança não morre de fome e que jamais devemos substituir uma refeição. Não quer almoçar não almoça. Não tem problema, mas pulada esta, a próxima só no lanche. E está certíssimo. Os bebês atuais vieram com um processador moderníssimo e de alta performance. Não podemos dar mole!

No dia seguinte, quando ele voltou para a creche, repetiu o almoço, lanchou tudo e jantou tudo. Ou seja, definitivamente não havia mais falta de apetite, mas uma esperteza de última geração.


bj da mamãe que está cada dia mais abismada com esta criança,

Olha a pose do malandro!

Cadê a dinda Fê

Dinda Fê, que vai passar uma semana fora, foi se despedir do afilhado, afinal, ela volta e nós vamos - se Deus quiser! - e, segundo ela, "serão 4 semanas sem pegar o Pedro na creche!"

Foi uma agarração com o Pedro que eu acho que ele acabou entendendo que ela ia ficar um tempo sem aparecer. E, de repente, quando ela abaixou, ganhou o maior abraço.

E não parou por aí... À noite, eu estava brincando com ele de alô e falei "é a dinda se despedindo, filho?", ele deu um beijo no telefone. Fiquei de queixo caído!

Mas mais saudosa do que a dinda, não tem ninguém! Ontem fomos levar uma foto minha e do Duda para ela colocar na mala -  já explico - e quando cruzamos a porta, ela abriu o berreiro.

Vocês acreditam que minha própria irmã teve a coragem de dizer que tinha apagado todas as fotos da máquina menos uma do Pedro e outra do Júnior com a Laila?! Caraca! Eu e Du estamos perdendo para a Laila! Mãe, fala alguma coisa!

Não me conformei, imprimi uma foto gigante minha e do Duda e levei. Foram apenas duas horinhas mas de uma despedida deliciosa. E, do jeito que a vida está passando depressa, vou dormir e acordar com a Fê de volta. Que bom.

Aproveita muito, irmã! E fique tranquila que cuidaremos do Júnior rsrsrsrs
Estamos todos saudosos desde a hora que você anunciou a viagem e agora esperando ansiosamente pelo seu retorno.

Milhões de beijos no coração

Dinda, tô de mochila pronta para te encontrar.

Agarradinho

Pedro passou o feriadão cheio de febre, enjoadinho e tomando remédio de duas em duas horas. Obviamente ele também sentiu a preocupação crescente e constante de seus pais, avós e tios. Mudamos definitivamente o local dele dormir e ele passou a ficar a noite toda na nossa cama. Também ficamos agarrados dando muito carinho e amor para ele melhorar logo.

Isso tudo teve uma consequência: o moleque ficou intensamente agarrado em nós. Sempre fomos grudados nele, mas uma das coisas boas de sua personalidade era ter uma certa independência, gostar de brincar sozinho, deixar que papai e mamãe fossem trabalhar, gostar de brincar com outras pessoas e ficar cada dia mais tranquilo na creche.

Notem bem, não estou reclamando de ter um pequeno agarradinho em mim. É muito gostoso. O problema, em primeiro lugar, é que precisamos continuar tocando as nossas vidas. Precisamos trabalhar, precisamos tomar banho, precisamos fazer coisas que somente nós mesmo podemos fazer. Acontece que o moleque não tem permitido isso de forma suave. Ele passou a chorar e fazer pirraça cada vez que precismos nos afastar. E quando ele percebe o menor sinal de que isso vai acontecer ele pede colo, agarra nossas pernas e tenta nos escalar.

Isso nos deixa, claro, de coração partido e cheios de culpa. Vontade de mandar o resto do mundo às favas e ficar apenas brincando e curtindo seu chamego. Só que, além de não ser possível, não é uma realidade com a qual o pequeno deve se acostumar. Ele é, sem dúvida, o que há de mais importante em nossas vidas. Mas não tem como ficar 100% do tempo à sua disposição até que ele faça dez anos e passe a achar este grude todo o maior mico.

Então agora estamos em uma outra missão complicada que é mudar este hábito que acabamos, acidentalmente, criando. Amanhã ele volta para a creche, ontem ele já passou uma parte grande da noite no berço dele... e nós vamos tentando nos acostumar com um moleque que olha pra gente e dá tchauzinho porque alguém decidiu descer com ele para o play, porque esta parte também não é fácil para pais grudentos como nós.

Beijos do agarradão.

"Lendo estórias para a mamãe..."

"Salvando o papai da abdominal..."

O moleque tem pegada...

Roseola

E que feriado!
Me deu o maior aperto no peito quando percebi que o pequeno não poderia curtir aqueles lindos dias de sol. E é impressionante como, de verdade, não pensamos em benefício próprio. Só no bem-estar de nossos filhos.

Quando, por qualquer motivo, eu tinha que ficar em casa nos fins de semana de tempo bom, realmente chateava estar perdendo gotas de sol. Com filho tudo muda, né?!

Pedro começou com febre na quarta de manhã. E esta febre foi evoluindo até não ceder além dos 38,5ºC, mesmo com antitérmicos de 2h/2h. E foram 3 longos dias entre 38,5 e 39,5ºC. E nada de comer! Pela primeira vez em 1 ano e 5 meses meu bebê não aceitou comer. Tenso! Até que sábado ele começou a "reagir" e a febre cedeu. Paralelamente notamos uma "alergia" à fralda que, finalmente domingo, mostrou ser um exantema súbito. Corpo completamente tomado por pintinhas e temperatura normal, graças a Deus. Ele já aceitou fazer as refeições, embora esteja um pouco traumatizado com a colher de tanto tomar Tylenol e Alivium. E ele que tomava tão bem remédio. Tô meio arrasadinha com isto. Criar traumas em crianças não é legal. Tomo tanto cuidado com isso...

Bem, pode-se dizer que Pedro teve sua primeira "doença infantil"! Tadinho... tá tão enjoadinho. Mas mamãe e papai estão providenciando muito amor, carinho e férias deliciosas para curtir o que não foi possível nestes 3 dias em que programamos uma bela viagem à serra.

Aliás, toda vez que Pedro fica sabendo que vai viajar se emociona e lá vem bomba! O grande lance é arrumar as malas escondido e fazer surpresa para o pequeno.

bj

Calma! Foi antes da febre chegar...

Tatati-Tatatá

Famílias queridas, preparem-se! Pedro está a um passo de falar. E sabe quais as primeiras "palavras" que ele arriscou?
Peixe ... Caiu ... e .... Tatati - Tatatá! rsrsrsrsrsrsrs

Tia Fá deu para ele, há um tempo, um saibro de luz com o Patati ou o Patatá (não tenho a menor ideia de quem é um ou outro) na ponta. O saibro foi para lixo depois de ter sido devidamente destruído pelo pequeno. Mas o Patati-Patatá andava sumido desde antes da destruição. Anteontem, ele reapareceu e Pedro deu o maior grito de felicidade quando viu. A primeira coisa que Pedro tentou fazer foi tirar o chapéu da cabeça do Patati-Patatá. É Rafa, seu primo tem mesmo esta fixação.

O primo Rafa até empresta seus bonecos preferidos (Patati-Patatá) para o Pedro, contanto que ele não tire o chapéu, pois "vai machucar a cabeça do Patati-Patatá!". Mas acho que não tem jeito. E estou certa que este interesse pela dupla veio através do Rafa, pois nós nunca mostramos o Patati-Patatá para o Pedro na TV.

Só sei que aproveitei o entusiasmo para cantar a música "Se você quer sorrir, é com o Patati, se você quer brincar, é com o Patatá, se você quer sorrir e brincar, Patati-Patatá" e Pedro cheio de sorrisos começou a dançar. E foi correndo procurar o Duda para mostrar a "novidade".

O Du disse que ontem, durante uma brincadeira entre eles, depois de ter sussurado 'peixe' em imitação ao que estava sendo explicado pelo pai e falado 'caiu' algumas vezes ao jogar o peixe no chão, Pedro gritou 'Tatati Tatatá'.

Ai ai... o que será de todos nós?!

Vou desenhar o Tatati-Tatatá

Dois avós da pesada!

Já escrevi o quanto os almoços de domingo na casa da vovó Beth são divertidos e intensos. Mas as idas à casa da Vovó Sonia e do Vovô Nilton não ficam atrás! Lá não tem o primo Rafa mas eu diria que estes avós valem por uns 5 primos.

Vovó Sonia, desde que Pedro passou a andar, vive a base de antinflamatório/ relaxante muscular. Será por que ela segue o ritmo do moleque?

É um tal de correr de um lado para o outro, com o Pedro no colo, gritando e com um brinquedo enfiado na cabeça... Imaginaram a cena? Não dá para imaginar. Só presenciando. E ele não dá trégua! Quando vovó Sonia tenta descansar um pouquinho trocando Pedro de colo, ele briga e estica os bracinhos de volta para ela.

Corre para ver o ventilador da área, corre para ver o ventilador no quarto do dindo, corre para ver a máquina de lavar trabalhando, corre para ver o cuco cantando. E assim vãos as tardes. Raros são os momentos em que Pedro brinca quieto e sentado.

E cada hora Pedro, vovó Sonia e vovô Nilton chegam à sala com um novo acessório: os instrumentos musicais do dindo, os chapéus de praia da vovó, todos os bibelôs do banheiro, um copo de água! É, a diversão deste sábado foi um copo cheio de água em um das mãos e a concha da bisa Jacy na outra. Resultado? Tudo molhado e um pequeno muito muito feliz.

E assim nosso Pedrinho está crescendo uma criança risonha, alegre e festiva.

 

Tocar guitarra às seis da manhã...

"E o neto dele também

Vai ser "New Wave'

Filho de "Pop Star"

"Pop Star" é

E vamos todos

Morar no Hawaii

Tocar guitarra

Às três da manhã

E a vizinhança

De cabelo em pé

E da maneira

Que a gente quiser..."

Esta música fez parte da minha adolescência e, apesar de não ser surfista ou tocar guitarra, sempre gostei da estória que ela conta. O tempo passou, outras músicas tocaram e de repente a Li me apresenta aos dois tracinhos. Vocês conhecem esta história e sabem como aqueles dois tracinhos do teste de farmácia, às vésperas de nossa viagem, mudou as nossas vidas.

Os dois tracinhos viraram um barrigão e todas as noites papai, que continua não tocando guitarra e ainda não encontrou o seu tom musical, cantava algumas músicas pertinho do umbigo da mamãe. Acho que este tratamento musical em intenso desafino desenvolveu um gosto especial pela música no Pedro. Ou isso ou o garoto acha que precisa treinar desde agora para não cantar tão mal quando o pai.

Sei lá, mas o fato é que o Pedrinho é apaixonado por música! Desde que ele aprendeu a subir e descer os seus bracinhos, descobriu a percussão. A primeira vez que apontou o dedo dando uma ordem foi para pedir uma música no som da sala. Quando ouve os primeiros acordes da música do leão abre aquele sorrisão gostoso. E acha incrível que o vovô possui uma flauta embutida na boca, dando gargalhadas quando ele assobia.

Um dia desses Pedro estava com a mamãe passeando em uma loja de brinquedos no shopping. Loja de brinquedos para criança é o mesmo que soltar uma formiga (ou uma dinda) dentro do pote de M&M's. Elas ficam loucas correndo de um lado para o outro, querendo mexer em tudo e levar dois de cada. Mas nesta vez o Pedro descobriu uma guitarra e pronto, de repente ele não precisava de mais nada pois poderia fazer a sua própria música.

Deste dia em diante a guitarra passou a ser um de seus brinquedos favoritos, junto com o conjunto de vassouras que ele adora, mas que já é outro assunto. O moleque curte acordar às cinco ou seis da manhã e sair correndo para tocar sua guitarra. Ele também tem o hábito de bater com o instrumento no chão, o que nos dá um certo indicativo de que ele será adepto do rock e não é o vizinho preferido do pessoal de baixo.

Há poucos dias ele descobriu o piano na casa da vovó. Nada daqueles pianinhos de criança com meia dúzia de teclas, mas um piano de verdade onde ele pode sentar-se e tocar vários acordes com as duas mãos. Agora é assim, todo domingo temos concerto à quatro, seis ou oito mãos quando os dois primos resolvem dar suas próprias interpretações e são acompanhados por avós, mães, dindavós e quem mais couber!

É um show tão completo que na última semana ouvimos Galinha Pintadinha, Chopin e Rolling Stones. Tudo ao mesmo tempo...

Beijos desafinados do pai.

"Papai cantava todas as noites..." (Abr/2011).

"Maneiro este tamborzão..." (Fev/2012)

"Vovó me ensinando postura e o acorde sol, si, ré (G)" (Jul/2012)

"Difícil assoprar esta tal de flauta..." (Jul/2012)

"Eu também sei tocar o cuco!" (Jul/2012)

"Me amarrei nesta tal de guitarra!" (Ago/2012)

"Rock!!!" (Ago/2012)

"Obrigado, obrigado!!!" (Ago/2012)