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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Caixinha de surpresas

Pedro, como toda criança, é uma caixinha de surpresas. E como ele está na creche há algum tempo, o aprendizado parece ser mais dinâmico.  Queria ser uma mosquinha para, vez ou outra, dar um pulinho na sala do Pedro e ver como é seu dia.

As tias dizem que é bem feliz. Deve ser mesmo, pois normalmente ele entra muito bem, obrigada. Outras tantas, inclusive, ele praticamente nos expulsa na ansiedade de ir brincar.

Sei que à noite e principalmente nos fins de semana experimentamos uma enxurrada de novidades divertidas.

Mamãe - Pedro, olha o trem, piuí....
Pedro - Tchac Tchac Thac Thac (jamais esperaria este rebate)

Papai – Pedro, de quem é este travesseiro?
Pedro – Do Pedro Bassoul Ribeiro (hahaha, esta foi a MELHOR – ele já sabe o nome completo e não tínhamos ideia disto; fora que é demais ouvi-lo falar daquele jeitinho atrapalhado)

Pedro (ontem no intervalo do jogo) – Brasil! Dê Brasil?

Pedro (analisando o teclado do iPad) – P do Pedro e do Papai

Pedro – Mamãe, tartaruga. É devagar.


É muita assimilação para uma criança de apenas 2 anos. E basta ouvir uma vez para não esquecer mais. Vou passar a anotar estas delícias para colocar no blog. 




quarta-feira, 26 de junho de 2013

Final de semana na serra


Acabamos ficando em um hotel sem
entretenimento específico para criança.

Mas não impediu tamanha diversão!
Tudo bem que tivemos que entrar na piscina
(mesmo que aquecida) no maior frio! Mas
este sorriso valeu cada pelo arrepiado no corpo.

E depois de tantos mergulhos de cabeça
e meio litro de água ingerido, Pedro quis relaxar.

No dia seguinte, já acordou pedindo parquinho.

E vossa alteza foi prontamente atendida.

Pedro não se ateve apenas aos brinquedos
disponíveis.  Partiu também para os esportes
radicais: subir e descer morros em alta velocidade...

... e queda livre. Haja coração!

Ainda descobrimos uma fazendinha e um campo de
aeromodelismo. Tem alguém hipnotizado aí?

E nosso pequeno é muito especial.

Deixou o papai e a mamãe descansarem um
pouquinho, no lugar preferido deles na cidade.

Foi um companheirão.

Já descansaram? Podemos brincar de laser agora?


terça-feira, 25 de junho de 2013

Exame de urina

Pedro teve que fazer um exame de urina e o Dr. Pediatra pediu que o material fosse colhido no laboratório. Infelizmente foi aquela choradeira de medo, pois não doía nada.

Colado o saquinho, voltamos para a sala de espera e nos foi dada uma hora para o xixi sair. Passada a hora, teríamos que reiniciar o processo. Entupimos o Pedro de água de coco, muita cosquinha, white noise e nada.

Foi tanta pressão que até o meu xixi quis sair. Ao entrar no banheiro dei de cara com um troninho e naquele momento percebi que o xixi do pequeno não estava saindo porque ele está desfraldando e não fica mais à vontade de fazer xixi na fralda. Voltei para a sala de espera e faltando 05 minutos para o tempo regulamentado ... “Pedro, vamos fazer xixi no troninho?

O moleque deu um pulo da cadeira e gritou ‘sim’! Ufa! 

Imediatamente um frio desceu pela minha espinha. Será que ele ia querer fazer xixi num troninho que não era o dele? Será que eu estava criando um problema? A enfermeira correu para higienizar o local e Pedro sentou glorioso, fez o maior xixião e não queria sair de jeito nenhum de lá.

“Troninho novo!”, “Queo o troninho novo!”. Ele levantou contrariado depois de muita insistência e só sossegou quando convidamos ele para ir na rua comprar um troninho novo igual aquele. Vai entender.




terça-feira, 18 de junho de 2013

Nosso reizinho

Se tem uma coisa que Pedro sabe fazer bem é dar voz de comando:

- Papai, para com isso!
- Fica aí!
- Vem!
- Pula mamãe!
- Casinha!
- Caminha!
- Suco não, coco!
- Papai, mamá! (... Vem filho, vem com a mamãe ... ) Não, papai!

E como diz o sábio ditado ‘manda quem pode, obedece quem tem juízo’.
No sábado, tivemos um almoço de família. Pedro e papai foram ver os cachorros. No caminho do canil, havia poças d´água e papai conduziu o pequeno de forma a não pisar nelas, claro. Só que deu um cinco minutos no rapaz e ele resolveu querer a presença da mamãe. Ele ordenou que o pai ficasse no canil enquanto ele voltaria sozinho para me buscar. “Não papai, aí. Fica com cachorro.” E papai obediente permaneceu imóvel, na plateia, enquanto Pedro voltava correndo imagina por onde? PELA POÇA! Os tios e primos gritaram vibrando com a arte do pequeno. Pedro virou glorioso para o pai e falou “pisei”


Mas é tão carinhoso quanto autoritário. E como este autoritarismo resolvemos rapidinho, ficamos no lucro, né?!







segunda-feira, 17 de junho de 2013

Metamorfose ambulante

Será que toda criança é assim? Muda o tempo todo?

Pedro amava fruta e agora está difícil até suco. Pedro ia com qualquer pessoa, agora está bem seletivo. A hora do banho era a melhor hora, depois passou a ser um processo de convencimento demorado e agora se deixar ele toma 10 banhos por dia novamente. Batia pratos de macarrão que só Deus sabe como uma criança sem dente conseguia comer aquilo e agora resolveu que comida não é para mastigar, só pão e biscoito. Ele cospe comida em pedaço. Estamos, como vocês sabem, no processo do desfralde. Quando ele está brincando é complicado convencê-lo a dar aquela paradinha para o xixi. Até aí, normal. Mas quando ele resolve ir para o troninho, senta e não quer levantar pelos próximos 40 minutos!

Sem falar nas contradições: não pode ver uma gaveta ou porta aberta que ele fecha. Não posso trocar objetos da casa de lugar que ele “briga comigo” e volta para a arrumação original. É capaz de reconhecer que o volante do carro dele está de cabeça para baixo e reclamar horrores até alguém consertar. Aí você pensa: este moleque tem mania de arrumação que nem a mãe. Não! Não tem! Quem tem mania de arrumação não vira qualquer saco de brinquedo que vê pela frente e dá o maior sorrisão falando “bagunça”.

Alguém me explica, por favor, se é normal? Rsrsrs O que será que passa naquela cabecinha (papai discordaria do diminutivo)? Este pequeno é doido demais!

E cada dia é uma novidade e boas risadas, claro. Amo muito tudo isso!



sexta-feira, 14 de junho de 2013

Alegria de mãe

O Momento Meleca

Com o tempo eu descobri que um de nossos temores mais profundos e inconscientes é que ocorra um entupimento. Quando o bebê nasce ele não passa muito de uma maquininha que funciona 24x7 com as funções respirar, mamar, chorar e fazer cocô. Aí desenvolvemos o hábito de verificar se ele está mesmo funcionando o tempo todo ou se nenhuma válvula entupiu. Logo se ele não está mamando, chorando ou fazendo cocô, checamos se ele está respirando.

Então, para ter certeza que a máquina não vai entupir, ficamos atentos às secreções que precisam sair. Contamos quantos cocôs ele fez por dia, pesamos as fraldas com as mãos para ver se têm um bom volume de xixi e prestamos atenção se há qualquer material melequento obstruindo suas vias respiratórias.

Por isso tudo, quando o nariz do moleque começa a escorrer é a maior alegria. É muito difícil ensinar uma criança como assoar o nariz, então ficamos na torcida para aquele catarrinho todo resolver sair por conta própria. Quanto mais espesso melhor! "Viva, está desentupindo! Opa, parou! A-hã tem uma meleca obstruindo fluxo!".

Desde os primeiros dias a Ligia ficava toda animada quando aparecia uma meleca no nariz do bebê. Ela corria para pegar um cotonete, deitava o Pedro no trocador em posição de cirurgia nasal e começava a operação. Se ela pudesse teria uma daquelas luzes de centro cirúrgico, vestiria jaleco, máscara, toca e luvas. Mas não há tempo a perder, é como uma sala de emergência!

Depois que a meleca era cirurgicamente extraída, a Ligia fazia questão de mostrar o seu troféu. Lá vinha ela com uma meleca do tamanho de uma azeitona, toda orgulhosa. Acho até que, por um tempo, ela guardava as maiores em uma caixinha para poder admiriar depois. Mas isso eu duvido que ela um dia vá admitir. Papai já gosta mais da hora do banho, pois parece que o contato com a água faz as melecas ficarem ansiosas por um banho e pularem para fora do nariz do Pedro.

Como o moleque cresceu ouvindo toda esta comoção com a meleca, hoje ele comemora junto com a gente. Se ele está brincando e sente o nariz escorrer, muitas vezes ele mesmo passa a mãozinha e mostra para quem estiver perto: "Menhéca". No banho quando limpo seu nariz e a meleca vai percorrendo o seu caminho até o ralo o moleque vê e grita "Ih, a menhéééca!!!". E estes são os segundos melhores momentos do dia!

Beijos do papai


quarta-feira, 12 de junho de 2013

Alegria de pai

O que vou contar agora será de difícil compreensão para aqueles que ainda não viveram a aventura de ser pai. Ou mãe, porque acredito que tem a mesma sensação. Quando seu filho ou filha nasce você é invadido por uma enxurrada de sentimentos que vão desde uma felicidade desmedida até o pânico e a ansiedade. Conforme o tempo vai passando algumas coisas mudam, você começa a se acostumar com a ideia e fica cada vez mais feliz e em pânico.

Mas o que é encantador são as pequenas e prosaicas alegrias do dia-a-dia. Sabe aqueles pequenos momentos que talvez se percam com o tempo? São acontecimentos que não estão em fotos ou vídeos. São momentos que passam como um relâmpago no meio da madrugada ou em uma quarta-feira logo após o jantar. No fundo eu acho que estes são as verdadeiras alegrias de ter um filho. São o que melhor descrevem esta fantástica experiência.

Só que papai e mamãe aqui têm um blog para registrar isso tudo! Então, no nosso caso, estas verdadeiras alegrias de ser pai (ou mãe) não ficarão perdidas ou eclipsadas por grandes eventos como batizados, formaturas ou casamentos. Elas ficarão eternamente registradas neste cyberespaço. No que depender de mim elas continuarão aqui depois que o Pedrinho casar, tiver filho e o meu neto possa acompanhar os felizes e constrangedores dias da infância de seu pai. Aquele momento em que o filho morria de vergonha porque a mamãe começava a contar suas peripécias infanto-juvenis para uma namorada potencial, no caso do Pedro, estará gravado, registrado e globalizado nos bits e bytes deste blog.

Mas chega de filosofar e vamos ao que interessa. Os tais momentos de alegria de ser pai:

1) Cocôzão

Sem dúvida um dos pontos altos de nosso dia é quando o Pedro senta no troninho e faz um cocô "grandaum". É mais ou menos assim: saimos todos correndo em direção ao troninho, às vezes às cinco da manhã. Nem sempre o troninho está no quarto e o papai, ainda sonâmbulo, precisa sair cambaleando e procurando pela casa. "Onde o maldito troninho está?!?!". E por que ele não está lugar? Às vezes está fora do quarto porque o reizinho decidiu que ele deveria ficar, sei lá, sobre a mesa de trabalho do papai. Às vezes é porque a Carminha lavou e deixou molhado e desmontado na área de serviço. Aí é tranquilão, meio dormindo ainda, enxugar, montar o piniquinho no encaixe abaixo do assento e voltar correndo enquanto o moleque está berrando "TRONINHO!!!" lá no quarto.

Montou tudo e colocou exatamente onde o comandante-chefe decidiu? Sim, ele indica milimetricamente onde o troninho deve ficar. Nem um centímetro para lá, nem um centímetro para cá. Alguém pensou em TOC? Beleza, agora tira a roupa correndo do moleque que ele já tá impaciente e quase sentando enquanto você tenta tirar a calça com a mão esquerda, abrir os três botões do body com a mão direita e tirar a fralda com sei lá que mão... no desespero, pode usar a boca.

O moleque sentou e você conseguiu desviar do primeiro jato de xixi... ufa. Agora é só esperar ele fazer o cocô da manhã. Às vezes é rapidinho, não passa de 30 minutos. Mas às vezes demora... E fica você lá, sentado no chão, segurando o pintinho dele para dentro do troninho (ah ha! Depois de uns dois ou três jatos surpresa a gente aprende!), lendo um livro para ele, desenhando um avião pequenininho ou brincando de Buzz enquanto o intestino do moleque está pegando no tranco. Geralmente eu também fico cantando um mantra para acelerar o processo. É mais ou menos assim: "Sai cocô... sai cocô... sai sai sai sai sai cocô... (repete) (repete) (repete umas 30 vezes)".

E aí... o cocô sai! Pedrinho faz a sua parte tadinho. Faz forcinha e fica com a cara vermelha que parece ate que vai explodir. Logo que o primeiro tarugo sai ele levanta o bumbum, mete a cara entre as pernas para olhar a obra e depois te olha. Com cara de vitória ele anuncia "cocô!". Geralmente ele ainda dá o seu veredito, igual ao ônibus: "grandaum" ou "pequenininho". O quarto vira uma festa, papai aplaude, comemora, bate na mão do moleque (tipo "give me five, man"), troca soquinho e percebe que a alegria da vida está nas coisas pequenininhas. Ou grandonas...

Beijos do papai que outro dia conta da "melheca".


terça-feira, 11 de junho de 2013

Minha amiga Laila

Pedro, como todos sabem, adora cachorro. E a Laila, filha do tio Rê, é quem mais sofre as consequências de todo este amor. Quando estão juntos, ele não dá um só segundo de sossego para ela.

Normalmente Laila começa curtindo a brincadeira, participa, corre, pula, rola, provoca o pequeno quando ele não dá atenção para ela, mas logo em seguida, assim como nós, fica com meio palmo de língua para fora. Sabemos exatamente como é, Lailinha, afinal, tb não somos mais crianças e o moleque veio com baterias extras.

Neste sábado, Pedro ficou na casa da vovó Beth pois papai e mamãe tiveram um compromisso de manhã. Quando voltávamos para pegá-lo, eu liguei para saber como estavam as coisas e vovó Beth atendeu às gargalhadas, pois a dupla competia para ver quem chegava primeiro na bola que estava perdida embaixo da cristaleira. Eu ouvi os latidos da Laila (coisa inédita) e os gritos felizes do Pedro.

Como quem ama, cuida, Pedro fez a coisa mais fofa do mundo e pudemos presenciar. Ao chegarmos na casa da vovó, papai esbarrou na Laila e falou “desculpe, machucou?”. O moleque virou e deu um beijinho nela. Afinal, é costume entre nós dar beijo para passar a dor.

E para fechar com chave de ouro, fomos ao mercado à noite e Pedro, como sempre, foi apostar corrida pelos corredores com o pai. Eis que o pequeno surge do corredor dos produtos para animais domésticos com uma bola na mão gritando “Laila”. Ele “comprou” de presente para ela. Assim, a corrida pela bola de domingo está garantida.



domingo, 9 de junho de 2013

Ônibus!!!

Quando eu era criança costumava dizer para as pessoas que eu queria ser presidente do país. Depois mudei para padre. Meu irmão dizia que queria ser lixeiro. Principalmente quando meus pais diziam que, se ele não acordasse cedo para a escola, ele só conseguiria varrer a rua e ser lixeiro. Ele se agarrava na cama e gritava "Eu quero ser lixeiro! Não quero ir para a escola! Quero varrer a rua!!!". Já o Rafa, primo do Pedro, parece que vai ser motorista de ônibus mesmo. Mais precisamente, motorista do Caxias, o ônibus preferido dele.

Nunca entendemos muito bem que admiração e fixação era essa por um ônibus. Além de correr para vê-los passando pela rua e conhecer todos no ponto final do Caxias, um dos brinquedos favoritos do Rafa é justamente um ônibus. Era um dos que ele tinha muito ciúmes e que demorou para permitir que o "seu amigo Pedinho" pudesse brincar. Hoje ele deixa. Só o Pedinho, tio Dudu não pode.

Não sei se é porque tudo o que o Iel (este é o jeito que o Pedinho chama seu amigo Rafa...) gosta o Pedro
também fica fascinado, mas o Pedro também adora ver um ônibus passando na rua. Quando ele sai da creche e vê um, é a maior farra. Ele gargalha, ri, aponta e grita "ÔMNIBUXXX". Depois ele te olha bem no fundo dos nossos olhos, rindo, e completa "grandão". Detalhe que a palavra "grandão" sempre termina com um biquinho, é mais ou menos assim: grandaum...

Só que às vezes ele vê um micro-ônibus passando. Aí ele completa com "pequenininho". Ônibus "grandão" e
ônibus "pequenininho". Vou confessar que além de achar lindo eu acho incrível. Até pouco tempo o moleque não falava. Hoje ele fala, grita, aponta e ainda classifica os ônibus pelo tamanho! E o moloque gosta tanto que este é um dos argumentos que mais têm funcionado para tirá-lo de casa de manhã.

Papai desliga a televisão e argumenta com o filho...
"Pedro, vamos para a escola filho."
"Não quéo! Teêvisão!"
"Não filho, tá na hora. Vamos brincar com os seus amigos..."
"Nãããããããããããoooooooooo!!!"
"Vamos lá filho, vamos no carro do papai, hoje é dia do Tio Wanderley..."
"Não! Não quéo! Não pódi! Teêvisão! Angelina Bailalerina! Buzz! Bananas! Woodi..."
"Não filho, vamos nessa. Vamos procurar ônibus na rua..."
"Êba! Vamos!"




sexta-feira, 7 de junho de 2013

Grande ou pequenininho?

Como uma criança de apenas dois anos tem noção degrande e pequeno? Nossas descobertas em relação à capacidade de aprendizado dele são muito bacanas.

Tudo agora é grande e pequenininho. E tementonação para o grande e gesto para o pequeninho. É muito lindo!

Hoje ele não quis a bota do tamanho dele. Ele quisusar a bota pequeninha. Sim. Pedro adora sapatos, principalmente botas. Elequis escolher com qual sapato ele ia descer para o play e escolheu a bota. E abota que já está menor que seu pé. Não houve jeito dele colocar a bota “grande”.E acabou querendo subir antes porque o pé ficou doendo, claro.

Licença é outra palavra da vez. Mamãe, “lixenxa”ele fala. E pede “lixenxa” pra tudo. Maso incrível é que o uso está sempre adequado. Ele não apenas decorou. Aprendeu ausar.

Como mãe de primeira viagem, estou realmenteimpressionada com tudo isso. E curtindo de montão!




segunda-feira, 3 de junho de 2013

Dia das Mães na Creche

Há coisa de umas duas semanas, o tio Rê perguntou para a Didi, qual o presente que ele deu que ela mais gostou. Todos nós achávamos que sabíamos a resposta: o anel de noivado. Mas para a nossa não tão surpresa, ela declarou ter sido um DVD de melhores momentos da Xuxa. Algo tão antigo que tinha até o cão Xuxo.

Todos podem imaginar a reação coletiva, principalmente a minha. Mas o que tudo isto tem a ver com o dia das mães na creche? Fácil: o castigo vem a jato!

Eu estava na maior expectativa deste evento, já que ano passado não participei e, este ano parecia bem mais promissor devido à idade do Pedro. Foi uma festa lúdica com muita música, brincadeiras e carregada de emoção, é claro.

No início, Pedro estava superapreensivo, queria ir embora, não saída do colo por nada, mas depois ele foi se soltando com as brincadeiras. E na penúltima delas, tínhamos que pintar uma flor e escrever em seu miolo uma única palavra que descrevesse aquele momento.

Até então eu estava me comportando superbem, mas tio Wanderley que estava comandando a festa com seu violão resolveu tocar Xuxa em “vou pintar um arco-íris de energia, pra deixar o mundo cheio de alegria, se está feio ou dividido, vai ficar tão colorido, o que vale nesta vida é ser feliz...”. Exatamente neste trecho minhas lágrimas já estavam rolando, eu estava cantando e balançando as mãos do Pedro como se existíssemos só nós naquele pátio e eu não estivesse pagando o maior mico da humanidade.

Graças a Deus Pedro só tem 2 anos e, com isso, fui poupada de escutar algo como “pelo amor de Deus, mãe, sai de perto, não te conheço”.

Bjs da mamãe que adorou a festa mesmo sabendo que ficou conhecida como a louca do BIIB.