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segunda-feira, 30 de junho de 2014

Eu quero provar!

Como todos sabem, Pedro é ruim de experimentar novos sabores. Talvez seja trauma pelo fato de ele ter detestado as únicas duas vezes que pediu para provar (todinho, é possível?).

Só que semana passada foi diferente. Fomos ao mercado e Pedro escolheu alguns itens para o carrinho. Uma parte voltou para prateleira e outra foi mesmo para nossa casa. Nesta última, haviam sacos de batata frita. Acho que Pedro sempre as escolhe por ter um carro na embalagem.

Eu e Du fomos tomar uma cervejinha e resolvemos abrir uma das batatas para acompanhar. Levamos tudo para o quarto do pequeno para ele participar da bagunça. E para nossa surpresa, Pedro quis provar a batata! E gostou! Comeu o saco todo rsrsrs.

Nós adoramos, não pelo conteúdo nutricional claro, mas pelo fato do Pedro ter aceitado provar algo e melhor ainda que ele acabou gostando.

Mais um leão morto... agora é a vez de concentrar todas as energias para ele voltar a comer frutas!


quinta-feira, 26 de junho de 2014

Cinema

Ontem levamos o Pedro pela primeira vez ao cinema. Como já sacamos que ele tem medo de escuro, ficamos preocupados dele não querer ficar. Valia a tentativa, pois se tem um filme que o pequeno adora é ‘Como Treinar seu Dragão’.

Chegamos teoricamente em cima do laço para a sessão das 12h30 mas, para variar, a programação do Lagoon estava incorreta no jornal e era para filme 3D. Resolvemos não arriscar e comprar para o horário seguinte 2D, às 13h30.

Dia lindo e lugar agradável, levamos Pedro para ver a bola supergigante perto da ciclovia, as bolas gigantes que passeavam pela Lagoa, os peixes, os helicópteros pousando e ainda tivemos tempo para uma caipirinha e um mate pro Pedrão.

Deu a hora, compramos pipoca e fomos saltitantes para o cinema. De fato, assim que Pedro entrou e viu tudo escuro, quis ir embora. Mas peguei o pequeno no colo, mostrei que já estava passando algo legal na tela e que tinham algumas crianças sentadas.

Pedro aceitou então entrar, mas quis sentar mais para cima, claro. Assim fizemos e ele foi relaxando. Claro que mesmo com o cinema supervazio, chegaram os donos das cadeiras que estávamos ocupando. Graças a Deus Pedro já estava ambientado e acho legal sentarmos mais perto da tela.

Foi bem legal. Ainda bem que estávamos praticamente na primeira sessão e que só tinham umas 5 famílias no cinema, todas com crianças bem pequenas como o Pedro, pois ele comentou o filme algumas vezes naquele tom que vocês conhecem, apontou o dedinho, levantou de animação: “Olha que enorme! E são dois!”.

Com tanto mate na barriga, Pedro começou a se apertar no meio do filme morrendo de vontade de fazer xixi. No banheiro? Imagina! Pedro não queria de jeito nenhum sair do cinema. Improvisamos com o copo de coca cola e deu certo! Sem emoção não teria a mesma graça, né filho?!









terça-feira, 24 de junho de 2014

Atrações

Ainda sobre o parque da Disney, depois de comprar o balão e jogar as moedinhas no lago, fomos conhecer outras atrações. A primeira foi o carrossel, onde o Pedro teve o primeiro contato com uma das principais características de um parque de diversão: a espera.

Foram uns 10 minutos na fila, mais uns 5 minutos esperando para subir no carrossel. Depois o carrossel ficou mais uns 10 minutos parado enquanto os monitores checavam toda a segurança. Tudo pronto para começar a brincadeira! Três minutos rodando e... acabou. Mas o moleque gostou. E não deixa de ser uma lição de vida... 25 minutos esperando por 3 de diversão...

Aí entramos no Pinocchio. Pedro estava ansioso na fila, acompanhado por mamãe, papai, vovó Sonia e vovó Ange. Ele queria muito dirigir o carrinho e ficou um pouco decepcionado quando descobriu que não tinha volante. Mas, para distrair, falei para ele apertar uma plaquinha que havia lá que isso faria o carro andar.

Por coincidência o carrinho andou justo no momento em que o Pedro "apertou" e ele ficou todo feliz se sentindo no controle. Mas aí entramos em um túnel escuro e o carrinho começou a dar trancos para lá e para cá enquanto andava. O sentimento do Pedro passou de excitado para apavorado em um segundo.

Tadinho, ele começou a chorar e gritar "eu quero sair daqui, eu quero sair daqui!!!". O dedinho apertando cada vez mais forte a tal plaquinha, na esperança do carro andar mais rápido e livrá-lo daquele desespero. Fotos na máquina da vovó registraram o desespero, vou providenciar para que vocês entendam o tamanho do drama...

Neste ponto, quase posso jurar que o moleque estava achando um programa de índio aquela tal de Eurodisney. Mas logo logo as coisas mudaram quando fomos encontrar um tal ratinho.

Beijos do papai-duda.

Pedro na segunda parte da espera...

Vamos brincar de "onde está o Wally"?

Achou?

Na fila para o Pinocchio

terça-feira, 17 de junho de 2014

Magic Everywhere

O mundo mágico da Disney é realmente incrível. Um adulto maduro e de mente forte consegue abstrair de toda aquela fantasia e perceber que tudo não passa de um empreendimento comercial preparado para extrair a maior quantidade de dinheiro possível e que você não tem. Não é o meu caso. No momento em que passei pelos portões virei criança e o Pedro, de repente, descobriu um amigo quase disposto a brigar por um melhor lugar que o dele no carrinho pinocchio.

Mas o mais incrível e mágico foi realmente ver os olhinhos cheios de fantasia das crianças. Quando aparecia um personagem vestido, dava para ver na cara do Pedro, Santi e Dudinha (eu) o que passava pela cabeça deles. Era como se o Mickey ou o R2D2 em pessoa estivessem lá, nos recebendo em seu universo.

Pedro amou cada minuto do parque e no final do primeiro dia, claro, estava exausto. Mas a criança é algo tão especial que vive nos surpreendendo. Já tínhamos algumas expectativas. Eu achava que o encontro com o Mickey seria especial, mamãe estava doida para mostrar o Buzz ao pequeno e a vovó Sonia sonhava com o passeio no Small World junto com o neto. Pedro curtiu estes e outras atrações, das quais pretendo falar com calma aqui no blog.

Mas adivinhem qual foi a primeira atração que prendeu a atenção do moleque? Aquela que primeiro despertou sorrisos de alegria do pequeno e dos mais velhos? Uma que marcou tanto o guri que no dia seguinte ele logo quis repetir a dose? Quem adivinha? Quem adivinha?...

Tchan-rãããã!!! Jogar... moedinha... no lago do castelo da Cinderela!!! Isso mesmo, o moleque gastou um tempo jogando moedinha e fazendo pedidos enquanto vovô e papai gastavam todas as moedas de um centavo que tinham nos bolsos. Aposto que os designers de brinquedos do parque não acharam que esta atração faria tanto sucesso. Afinal, não havia uma lojinha de souvenirs no final.

Beijos do papai-criança-duda

Dá um zoom e olha a carinha do moleque
quando chegou ao parque. Vale a pena!

Balão pra todo mundo!

Estudando o terreno.

"Esse balão é o Mickey?"

A caminho da primeira atração.

Começaram as moedinhas.

"Quero voltar com o papai"
"Quero voltar com a mamãe"
"Quero voltar com o vovô"
"Quero voltar com a vovó"
"Quero voltar muito!"

Adultos maduros não viram tanta graça
nesta "atração"...


sábado, 14 de junho de 2014

França

A segunda etapa da viagem era a que achávamos que Pedro gostaria mais, pois além de estar com vovô, vovós, tios e o primo Santi, ainda encontraríamos o tão esperado Mickey, além de muitos outros personagens do cotidiano de brincadeiras do nosso pequeno.
Então a expectativa era enorme e graças a Deus deu tudo certo mesmo. Apesar de ter sido mais confuso por envolver muita gente, ao menos para nós, foi ótimo.
Já de cara Pedro e Santiago se deram muito bem. Pedro não queria ficar um segundo sem o primo. A casa que alugamos era ampla, completa e de frente para um riacho com patos. Pedro os alimentava sempre que podia e não foram poucas as vezes que eu jurei que teria que resgatar nosso filho de dentro d´água.
O hotel ainda tinha uma brinquedoteca onde Pedro se divertiu demais em momentos de espera. A EuroDisney foi um verdadeiro sucesso e esta visita vai ter seu próprio post. Pena que ficamos apenas 1 dia e meio e choveu bastante.
Foi uma boa experiência para confirmarmos o que já imaginávamos: Orlando só com o Pedro mais velho, pois acho que precisaríamos de muito mais tempo para visitar bem menos atrações. Mas se continuarmos nossos passeios pela Europa, acho que uma nova passada de 2 ou 3 dias pela Eurodisney seria muito bem vinda!
Muita diversão com o querido primo Santi
 
Dando comida pros patos com o vovô

Foi uma paixão com esta vovó Ange...
 

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Encontro dos primos

Quando eu e minha prima Luba éramos menores, meu pai costumava dizer que éramos como irmãos de pai e mãe diferentes. Super próximos, passávamos as férias em Iguaba e vivíamos muito tempo juntos. Muita gente achava que nós éramos irmãos mesmo, de verdade, e dizem até que parecíamos fisicamente. Depois crescemos e a Luba foi morar em outro país. Apesar disso continuamos próximos, mantendo contato e nos encontrando sempre que possível, nem que fosse no meio do caminho e este meio do caminho significasse uma país remoto da América Central.

Agora, novamente, marcamos um novo encontro (não foi bem no meio do caminho desta vez...) para comemorarmos juntos o seu aniversário. Seria mais um encontro de primos, mas desta vez fomos nos considerando os coadjuvantes. O encontro principal de primos seria entre o primo Pedro e o primo Santi. Os dois já haviam se encontrado quando Santi veio ao Brasil no final de 2012, mas na ocasião eram duas crianças totalmente diferentes. Então ficou a expectativa de ver como reagiriam.

Este encontro aconteceu no hotel que ficamos próximos à Eurodisney e... peraí, deixa eu mostrar umas fotos antes e depois eu continuo...

Pedro, cuidado para não cair da cama!!!

Santi, cuidado para não cair da cama!!!

Pedro cuidado com o buraco no meio da cama!!!

Santi, o buraco!!!

Pedro, vai cair em cima do... caiu!

Boa Santi, melhor descer um pouco...

Peraí, peraí, onde vocês vão???

Acho que as fotos representam muito bem como foi a reunião dos dois primos. Muita farra e muita alegria. Pedro não parava de perguntar do primo Santi. Quem ele, aliás, chamou de primo João algumas vezes, talvez como uma manifestação subconsciente de que estava faltando um primo naquela farra.

Na sala da nossa "casa".

O engraçado foi que o fuso horário dos dois não casava, então eles acabaram tendo poucos momentos em que ambos estavam sincronizados, bem acordados e com energia para brincar. Mas mesmo com a dificuldade de horário e idioma (sim, porque uma vez o Santi estava comendo biscoito e a tia Luba falou para ele oferecer uma bolacha para o primo Pedro. Eu fiquei com medo do Pedro tomar a iniciativa e dar a bolacha antes, mas não seria um biscoito... you know what I mean), os dois se deram muito bem.

Tanto que assim que entramos no avião de volta para a casa o Pedro perguntou:

- Mas aonde é que a gente vai?
- Para nossa casa filho, vamos pegar o avião e voltar para a nossa casa no Brasil?
- É?... E o primo Santi vai estar lá na nossa casa?

Não meu amor, mas papai promete fazer todo o possível para vocês manterem a amizade à distância e sempre que possível nos encontramos no meio do caminho.

Beijos papai-dinduda


"Barquinhos ou florzinhas"

No carrossel.

Dirigindo.

Relaxando.

No túnel.

Parabéns para a tia Luba.

Farra com o papai / dinduda.

Furando os olhinhos...

Cavalinho portuga!



quinta-feira, 12 de junho de 2014

Lille

Dia de ir embora de Brugges. Fomos com a certeza de que voltaremos um dia, talvez com mais calma para "morar" nesta cidade por alguns dias e conseguir visitar outras cidades próximas. Também era o dia de ir embora da Bélgica e passar para uma outra fase da viagem. Saímos com a impressão de que a Bélgica ainda tem muito a oferecer e que é um destino subestimado pela maioria dos turistas que o utilizam apenas como passagem entre a França e a Holanda ou para one-day trips.

Mas tínhamos uma longa estrada pela frente com o GPS apontando um pouco mais de quatro horas de percurso. Nossa decisão para amenizar o deslocamento foi parar em Lille, uma cidade francesa que fica próxima à fronteita belga, a mais ou menos uma hora e meia de Brugges. Por que Lille? Porque ela está lá no meio do caminho. Não possuía qualquer referência sobre a cidade e nunca havíamos passado por ela, mas pesquisando na internet descobri que ela tem um jardim zoológico que poderia servir de distração para o Pedro no meio da viagem.

Seguindo as instruções do GPS entramos em Lillie e percebemos que se trata de uma cidade grande (bem diferente de Brugges, por exemplo), mas que parece ser uma cidade bem bonitinha e interessante. Provavelmente uma cidade que merece uma visita e a passagem de uma noite. Paramos o carro em um mega estacionamento ao lado do parque onde fica o tal jardim zoológico e fomos correndo. Literalmente correndo porque o Pedro entrou no parque e disse sua tradicional "você não me pega não papai".

Começamos a correr em direção a entrada do zoo e eu percebi, olhando por cima dos arbustos, que passaríamos perto de um parquinho que estava lotado de crianças. Tentei distrair o pequeno mas sua visão periférica captou o colorido dos brinquedos e ele imediatamente mudou o rumo. Se tivesse pneus ao invés de pernas, com certeza teria derrapado e feito aquele barulho de pneus cantando. Naquele instante eu soube que o zoo estava perdido, mas acabou que o parquinho era um mega parque como só vemos fora do Brasil e o Pedro divertiu-se ao extremo.

Além do parque cumprir o seu papel estratégico de divertir o Pedro para que ele pudesse se cansar e dormir o resto da viagem tranquilo, ainda foi um laboratório interessante para papai e mamãe aqui. Existe um livro que está na minha lista de leitura futuras chamado "Crianças Francesas Não Fazem Manha". Ele foi escrito por uma mãe americana que vive na França e, abismada com a diferença de comportamento de suas próprias crianças quando comparadas às crianças francesas, resolveu investigar o que era feito de diferente neste país para que suas crianças não fossem manhosas.

Ainda vou ler o livro, mas bastava dois minutos no parque para saber responder a pergunta. As crianças francesas não fazem manha porque não terá nenhum adulto por perto para ouvi-las manhando. Por transitividade, também devem parar de chorar quando se machucam porque não haverá nenhum adulto para acudi-las. Não sei se a França toda é assim, mas naquele parquinho de Lille a maioria das crianças pareciam estar por sua própria conta e risco enquanto pais, professores ou responsáveis descansavam a cabeça ali por perto.

Depois que o Pedro se divertiu bastante, comemos um cheeseburger na lanchonete mais demorada da Europa e pegamos a estrada para encontrar o Mickey, vovô Nilton, vovó Sonia, vovó Angelina, primo Santi, tia Luba e tio João.

Beijos do papai-duda

"Lá vou eu!"

Coisinha mais linda essa criança.

Sem supervisão? Nã-nã-ni-nã-não.

No trem.

Dirigindo o trem.

Usando o trem como parede de escalada.

"Yahoo!"

"Mamãe, me ajude"

"Vou pular!"

"De costas é bem legal também!"

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Bruges

As pessoas que nos indicaram Bruges disseram que era uma cidade lindinha, mas não fazíamos idéia do quanto. É encantadora e possui uma das arquiteturas mais bonitas que já vimos, além de ser um lugar simpático e acolhedor. Gostaríamos de ter podido ficar mais tempo. 

A grande praça é um escândalo. Não cansávamos de admirar. Coisa de tirar o fôlego mesmo. Enfim, um lugar para se visitar com certeza. 

E foi legal para o Pedro também pois ele pode escolher programas como andar de barco e de charrete. Aliás, desde que vimos os primeiros cavalos na cidade que o pequeno falava a todo instante que queria passear de charrete. E não houve jeito. Tivemos que levá-lo. E a cada passeio, muito entusiasmo, sorrisos lindos e pais bem felizes. 

Até mesmo a visita a cervejaria foi bacana para o Pedro que adorou subir no telhado e descer tantas escadas. Quem morreu de nervoso foi a mamãe cada vez que apareciam aquelas escadas tão estreitas que só era possível descer de costas com o Pedro! E do telhado sem proteção praticamente nenhuma. Mas tirando os riscos até controláveis foi um ótimo programa. 

E para deixar o passeio completo para o Pedro, mamãe descobriu a loja infantil mais legal que já fomos. Se pudesse contratar um container tinha trazido a loja para o Brasil. Devo confessar que papai e mamãe ficaram ainda mais enlouquecidos que o pequeno. Com criança é fácil voltar a ser criança. 


Pedro animadíssimo com o upgrade que ganhamos no hotel. Nós colocaram num apê maior que o nosso do Brasil.

Deixamos as malas e fomos dar uma volta na cidade. Está é a grande praça.

Farra em Bruges

A temperatura caiu muito, mas Pedro não se conformou com a novidade do cachecol. 

Aqui já eram umas nove da noite e o frio piorando. Acabamos voltando pro hotel.

No dia seguinte, direto para o passeio de barco. 

Olha que cenário!

Agora só falta a armadura. 

Nós temos patos, eles têm cisnes.

Depois do barco, fomos pra fábrica de cerveja.

Quem adora fazer tintim?

Nossa ferinha bagunçando o bar da fábrica.

Mais dancinha da felicidade porque íamos andar de charrete.

Esta alegria não tem preço.

Os cavalos param para comer por cinco minutos a cada passeio.

Tchau Bruges!