Na primeira semana após liberação do médico, ainda
só trabalhei segunda, quarta e sexta, ficando em casa terça e quinta. Como não
estava mais de repouso, apenas evitando deslocamento de carro, resolvi buscar Pedroca
na creche na quinta-feira.
Pela manhã, a amiga Nina já tinha vindo aqui pra
casa para ir para a natação conosco e depois voltou pra nossa casa para se
arrumar para ir para a escola. Foi bem interessante a experiência dupla. E o
mais bonitinho foi ela dizendo “tia, não vou pra creche não, vou ficar com você
e o Pedro aqui o dia todo”.
À noite, quando fui buscar o pequeno, passamos
pela sapataria como é de praxe e ele parou para me mostrar sua “chuteira
favorita”, o que ele faz há um ano quando volta com a Vânia, o vovô ou com a
Lete. Resolvi entrar e finalmente satisfazer seu desejo. Afinal um ano
mostrando exatamente o mesmo sapato é uma consistência e tanto! E o sapato deve
fazer sucesso, pois ocupa o mesmo lugar na vitrine todo este tempo.
A menina que trabalha na loja, assim que o Pedro
parou, já veio recebê-lo e também se apresentar, contar a história da paixão
pela chuteira e perguntar do avô que anda sumido. Engraçado que o Pedro é
figurinha conhecida em diversos pontos do bairro.
A atendente voltou dizendo que não tinha a
chuteira azul número 25. Só 27. A cara de decepção do Pedro foi tão grande, que
ela resolveu experimentar a 27 e apesar de ter ficado um pouco grande, foi
comprada e usada imediatamente.
E Pedro fez questão de mostrar a nova aquisição a
todos que cruzaram seu caminho desde então, desceu no dia seguinte com o pai para jogar bola do play e, claro, foi com
ela para a escola.
Olha que fofo, gente! |
Felicidade de tênis novo |
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