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terça-feira, 19 de maio de 2015

A chuteira

Na primeira semana após liberação do médico, ainda só trabalhei segunda, quarta e sexta, ficando em casa terça e quinta. Como não estava mais de repouso, apenas evitando deslocamento de carro, resolvi buscar Pedroca na creche na quinta-feira.

Pela manhã, a amiga Nina já tinha vindo aqui pra casa para ir para a natação conosco e depois voltou pra nossa casa para se arrumar para ir para a escola. Foi bem interessante a experiência dupla. E o mais bonitinho foi ela dizendo “tia, não vou pra creche não, vou ficar com você e o Pedro aqui o dia todo”.

À noite, quando fui buscar o pequeno, passamos pela sapataria como é de praxe e ele parou para me mostrar sua “chuteira favorita”, o que ele faz há um ano quando volta com a Vânia, o vovô ou com a Lete. Resolvi entrar e finalmente satisfazer seu desejo. Afinal um ano mostrando exatamente o mesmo sapato é uma consistência e tanto! E o sapato deve fazer sucesso, pois ocupa o mesmo lugar na vitrine todo este tempo.

A menina que trabalha na loja, assim que o Pedro parou, já veio recebê-lo e também se apresentar, contar a história da paixão pela chuteira e perguntar do avô que anda sumido. Engraçado que o Pedro é figurinha conhecida em diversos pontos do bairro.

A atendente voltou dizendo que não tinha a chuteira azul número 25. Só 27. A cara de decepção do Pedro foi tão grande, que ela resolveu experimentar a 27 e apesar de ter ficado um pouco grande, foi comprada e usada imediatamente.


E Pedro fez questão de mostrar a nova aquisição a todos que cruzaram seu caminho desde então, desceu no dia seguinte com o pai para jogar bola do play e, claro, foi com ela para a escola. 

Olha que fofo, gente!

Felicidade de tênis novo

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