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quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Capoeira 2018

Em 4 de março de 2015 a Li contou um pouco sobre o início da capoeira do Pedro. Na ocasião o moleque, com quase quatro anos, estava começando todo empolgado e resolveu nos ensinar um pouco dos exercícios. Entre eles plantar bananeira com os pés na parede e aprender a cair. Vai  ler, relembrar e rir um pouco, que vale. Em certa altura ela comenta que ficou assustada e que, por isso, já era hora de procurar uma outra atividade para ele. Mal sabia ela que quase dois anos e meio depois ele estaria, de fato, começando uma outra atividade... o parkour :-o

Mas o interessante é que o moleque continuou na capoeira desde aquele dia e continua até hoje, mesmo tendo trocado de escola, e neste final de semana participou da cerimônia anual de troca de corda. Pela primeira vez em todos estes anos ele passou a usar uma corda colorida (duas cores, na verdade). Ele usava antes uma corda toda branca que, a cada ano, tinha a franjinha da ponta pintada de uma cor diferente. Mas a pintura da franjinha era simbólica, a corda branca (corda crua) representa o início no esporte da capoeira, é o iniciante que ainda está se adaptando ao grupo.

A partir de agora ele está usando uma corda bicolor crua + amarela. Esta corda, sim, é a primeira corda. É a corda que representa o batizado do moleque na capoeira (aliás, para quem não sabe, na capoeira o Pedro é chamado de "Biscoito") e significa que ele já faz uma sequência e toca um instrumento, pandeiro ou berimbau. Como diriam por aí, o bagulho agora ficou sério! E o papai aqui, claro, super orgulhoso! Mas, de verdade, deu para notar uma evolução séria do garoto neste último festival. Antes era tipo uma brincadeira, mas agora ele realmente segue os movimentos da capoeira.

E o bolota? (será que este será o seu apelido dele na capoeira). Nosso Bê deve começar "oficialmente" na capoeira ano que vem. Mas, "extra-oficialmente" ele já está praticando há meses. É que o Pedro tem feito aula de capoeira no play e o Bernardo desce, não para assistir, mas para participar. Infelizmente nunca tive a chance de vê-lo em ação, mas a Suba me conta que ele é o aluno mais atento do grupo e que toda hora chama o mestre para perguntar "tio, é axxim? Tá xerto?". Ginga, chuta, dança, dá cambalhota, faz de tudo.

Bem, são os relatos da Suba. Mas devem ser bem realistas porque no final de semana ele ganhou de presente uma camiseta feita especialmente "para o melhor aluno de capoeira do mestre Kalil"! Coisinha mais linda, gente. Agora estamos ansiosos pelo próximo festival... será que os irmãos vão gingar juntos?!

Beijos do papai.

Que postura, hein!?
 
Orgulhoso com a corda nova.

Orgulho do vovô Nilton e da vovó Sonia.

Orgulho da vovó Beth.

Peraí, o dindoboy foi também?!

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