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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Obrigada meu filho!

Pedro nem nasceu e já está fazendo a mamãe muito feliz. Por causa do barrigão decidimos viajar de executiva, afinal não daria para ficar dobrada no colo do Du o vôo inteiro. Não dá para descrever a diferença. Palavras não representariam tamanha discrepância de conforto e atendimento.

Há muitos anos, eu e Du fomos para Nova York de executiva. Mas a adolescência não nos permitiu dar a devida importância a este presente oferecido pela Soletur (ainda existia a Soletur!!!!) por termos atendido a um pedido deles. Até porque o vôo foi diurno e fretado. Poucos anos depois ganhamos a sala VIP da Continental do amigo da Luba e, acreditem, ficamos o tempo de uma Coca-cola, pois achamos chato. É amigos... a idade chegou pra nós também.

Ontem, a sala VIP parecia uma prévia do céu, com um belo piano de caudas sendo tocado, um buffet sortido e sofás bastante confortáveis. Mas eu não tinha idéia do que estava por vir.

Poltronas largas que viram camas, cobertores tamanho 'gente', travesseiros normais, comida com gosto de comida e servida em pratos de louça e talheres de inox. Copos de vidro, champagne de qualidade à vontade e 3 sabores de hagen daz (não era picolé) de sobremesa. Sem falar que eram 4 comissários para 35 pessoas apenas, verdadeiros aios do século XVIII! Dormi feito bebê, fui acordada para o café (pois assim solicitei) com delicadeza e a oferta de água e suco para despertar. Não tive pânico, dor de cabeça, sudorese ou stress.

Descobri que não tenho medo de avião, tenho medo é de classe econômica!

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