Hoje o Pedro teve mais uma consulta, desta vez, na cardiologista, ainda por conta do hemangioma congênito. Está tudo ótimo com ele. Não é sobre isto que eu quero escrever, mas sobre a Dra Rosa Celia. Figura interessante e fantástica por dedicar sua vida profissional basicamente para ajudar crianças carentes portadoras de cardiopatias importantes.
(Pedro fez um ecocardiograma e um eletro! Muito bonitinho, gente. Queria ter fotografado. Tá muito adultinho este meu bebê.)
No final da consulta ela começou a falar sobre como devemos ter serenidade para criar o Pedro. Segundo ela, toda a mãe adoece e algumas enlouquecem, mas o pequeno ser depende de nós, então, temos que nos “curar” e seguir em frente.
Ela explicou que não devemos estimular um bebê tão pequeno. Nada além de um mobile, música calma e poucas palavras. E que qualquer coisa além disto só serve para elevar o batimento cardíaco de 150 para 180. Portanto, o bouncer está de licença momentaneamente.
Que ela não entende porque nos dias atuais compara-se tanto as crianças, valoriza-se tanto o estímulo e tão pouco a tranquilidade. Que é através do silêncio que vem o autoconhecimento e, em consequência disto, a felicidade. Que ao sair com o Pedro, devemos mostrar a ele uma árvore!
Foi tudo tão bacana. Ela tem uma visão tão enriquecedora de mundo. Acho que todos os pais deviam marcar uma consulta com ela. Nem precisam levar seus bebês!
E, para completar, ganhei um texto que acredito descrever perfeitamente a maternidade.
“Ser mãe é amor. É responsabilidade. É instinto. É muito medo de falhar.
A relação começa no útero e vai crescendo até o primeiro respirar, quando o laço se aperta e vai apertando tanto que nunca se desfaz.
Não se aprende a ser mãe com manual. É cada dia um aprendizado. A responsabilidade de ser mãe é muito grande. Aquele ser pequenino aprende a confiar naquela figura gigante. Assim é a visão dele.
A mãe precisa alinhar seus passos. Precisa ser protetora para que o filho cresça com uma base sólida para seguir o seu caminho e ir afrouxando o laço da dependência maternal, mas não da confiança.
O filho tem que ser cuidado com muito amor e respeito. A poda tem que ser cuidadosa para não ferir o tronco. Falar com doçura. Calar a boca, muitas vezes, é um exercício necessário.
A mãe vive dentro de uma mulher que luta também para se encontrar. Que trabalha, que estuda, que briga com seus conflitos internos e externos e que se sente responsável por aquele ser que saiu de dentro dela.
Mãe é vida para toda a vida.”
Se preparando para o eletro |
Em casa, fantasiado de árabe |
Tudo muito lindo! As fotos do Pedrinho, o comportamento - que deve ter sido exemplar - durante os exames, a fala da dra. Rosa Celia. Agora, aqui entre nós, Dudinha não deve ter ficado muito feliz com esse texto (lindo, por sinal) que só se refere às mães! E os papais?
ResponderExcluirBeijos da dindavó Lili
Dinda,
ResponderExcluirDra. Rosa Célia falou pra ele que não deseje esta "loucura" das mães. Que filho devia nascer em árvore e cada um colhia o seu. Ela é muito engraçada.
Talvez eu mande um texto muito bom sobre "pãe" para ela... :-)
ResponderExcluir