Sábado foi um dia importante na vida do Guigo e, principalmente, dos pais do Guigo. Nosso pequeno está crescendo na velocidade da luz e está difícil acompanhar este ritmo.
Pedro foi sozinho a uma festa. Na verdade, com os dindos Fê e Rê, mas sem papai e mamãe. Minha irmã estava apostando que eu não o deixaria ir. E quase que ele não foi mesmo. Não por insegurança ou preocupação dos pais, mas por preguiça coletiva.
Depois de uma manhã agitada no parquinho do JB (pós-sono tardio dos pais que saíram na sexta e do próprio Guigo, que ficou excitadíssimo com a chegada da vovó Beth), Pedro, papai e mamãe comeram e caíram no sono. Acordamos às 15h45 e tínhamos marcado às 16h com a dinda Fê. Pedro ainda acordou enjoadinho por ter dormido tanto (ele estava na cama desde às 12h30) e custou a engrenar. Foi uma correria danada. A sorte é que a dinda se atrasou também.
Pedro pronto, bolsa completa com roupas extras, papinha, água de coco, biscoito, chupetas, prato, talheres, mamadeira, medidor de remédio, trocador portátil, sabão antisséptico, gaze, hipoglós, lenço umedecido, rinosoro, carteira do plano de saúde, paninhos de boca, lenço de papel, fraldas, fraldas de ombro, óleo, repelente, saco de roupa suja, gel antibactericida, mosquiteiro, cobertinha (até agora me pergunto para que coloquei uma cobertinha na bolsa dele!) e, claro, um potente chip de localização com câmera.
Na verdade, eu estava achando tranquila a novidade e uma boa oportunidade para o Pedro se acostumar a sair sem nós, até que o interfone tocou:
- “Eles não vão subir?”
- “Não, Li, vamos descer com o Pedro.”
- “Eu não posso descer assim. Não dá tempo de colocar outra roupa, estão atrasados.”
Comecei a disparar lembretes para o Du passar adiante e, quando o elevador chegou, meu olho encheu de lágrimas. Só aí percebi que não era tão tranquilo assim. Que eu ia morrer de saudade!
Ficou um silêncio, um vazio na casa. Tão sem graça. Tão sem vida... Bola pra frente. Era a nossa vez de colocar uma roupa e ir para o aniversário da minha dinda.
Quando chegamos sem o Pedro, a comoção foi geral. E mais tarde, quando o Pedro chegou, a nossa festa foi completa.
Pena que ele, agora acostumado a se divertir sem os pais (Fê e Rê disseram que o moleque se acabou!), não deu a menor bola pra gente quando entrou na casa da dinda. Ficou passando de colo em colo, curtindo mais a liberdade. Até que a mamãe ciumenta resolveu tirar satisfação e finalmente ganhou um abraço apertado.
Bem, só quero ver se, depois desta experiência a sós com o Pedro por tanto tempo, Fê e Rê vão dar continuidade ao plano dos 5 filhos!
Infelizmente fotos, só quando a dinda Fê mandar.
Duas coisas muito engraçadas nesta estória:
ResponderExcluirPrimeiro, como a Li falou, papai e mamãe estavam ansiosos pela chegada do Pedro. Eu pensava assim: ele vai chegar, nos ver, sorrir e correr para os nossos braços. Ih, nem ligou...
Segundo, a finda chegou com meio palmo de língua para fora dizendo "é rapaz, não é mole não...". Não é mesmo, o moleque veio com duracel super potente!
É, Duda, ato falho é uma coisa bem interessante. A dinda chegou tão acabada que você resolveu chamá-la de "finda" :)
ResponderExcluirE eu nem acreditei quando o Pedro não quis sair do meu colo...
Eu também gostei da minha promoção de posto! Agora só falta o batizado na cachoeira...
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