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sábado, 30 de março de 2013

Anu, Iz, Nina...


Um amigo do Du elogiou a manutenção do blog. Para nós, é tão gostoso mantê-lo. Não só é uma forma de envolver as pessoas que amamos neste dia a dia definitivamente muito divertido e intenso com o pequeno, como também de eternizar nossa memória e deixar para o Pedro os primeiros anos da sua história em detalhes.

Fiquei doida esta semana quando fui deixar o Pedro na creche. A semana foi inteirinha dedicada à comemoração da Páscoa. Então chegamos lá na segunda-feira e já tinha um mural com vários coelhinhos com a carinha das crianças.  Enquanto esperávamos a tia descer, ficamos eu e Pedro brincando de procura-lo e quando achamos foi uma alegria só.

Mas festa mesmo ele fez quando reconheceu os amigos e foi falando o nome de cada um deles com uma empolgação contagiante. E eu fiquei boquiaberta, dei uma dúzia de telefonemas, só para contar a nova “façanha” do rapaz.

Assim, sem aviso prévio, coração de mãe não aguenta!



sexta-feira, 29 de março de 2013

Vocabulário do Pedro


Toda criança tem em seu vocabulário aquelas palavrinhas que ela fala errado e que nós precisamos fazer uma força danada para não repetir o erro, já que é uma gracinha o jeitinho que elas falam. Meu irmão, por exemplo, além de me chamar de "rimão" trocava algumas sílabas quando queria dizer "de vagarinho" e dizia "de gavarinho". Até a Ligia trocava algumas letrinhas quando queria dizer "máquina" (dizia "mãnica") e campainha (dizia "pancaínha"). Claro que isso quando ela tinha só quatro meses de idade porque, aos nove, ela já cantava o hino francês com sotaque perfeito, né?

Enfim, o Pedro também tem as suas palavrinhas. Como vamos esquecendo com o tempo, faço questão de registrar algumas aqui para a posteridade. Uma bem bonitinha que ele fala atualmente é "pepêca". Pepêca é o apelido carinho da chupeta. Acho que ele queria dizer "pepeta" e acabou saindo bem mais interessante a "pepêca". É engraçado que às vezes, quando ele está com muito sono, ele já fica meio choroso (leia-se berrando) e grita "nhão, nhão... neném... pepêêêêêcaaaaa!!!". É muito bonitinho.

Outro famoso é o "papaiel". Papaiel é um jeito muito mais bonito de dizer Papai Noel. E o moleque gostou tanto do Papai Noel que até hoje continua chamando todo velhinho (ou gordinho) de "papaiel". Esta palavrinha então é muito difícil de corrigir. Primeiro que papaiel é muito mais bacana. Segundo que daqui a pouco ele vai descobrir que nem o papaiel nem o papai noel existem, são apenas gordinhos ou ombrudos fingindo que trouxeram todos aqueles presentes...

Cada pessoa acaba ganhando o seu próprio apelido nas palavras do Pedro. Rafael, mesmo depois de muitos protestos ("Eu não sou o Iel!!!". "Não, quem é você, o Rafa?". "Não, eu sou o Patati!!!") virou "Iel". Salete virou "Lete". André, nosso personal-trainer-babysitter, agora é o "Andéi". A tia Cris, da creche, é a "Quizzzzz" e um dia desses o Pedro nos disse os nomes de todos os seus amiguinhos, que estavam em fotos na decoração de páscoa da creche. Pelo o que me lembro eram "Mañú, Ía, Cáos...".

Beijos duuuuuuuuda

Para comemorar o vocabulário, segue sequencia de auto-retratos do Pedro:





quinta-feira, 28 de março de 2013

Parquinho no shopping


Pegando carona no post do papai, mais precisamente na parte da diversão, levamos o Pedro no shopping para brincar nestas lojas de games para crianças.

Pedro já ficou entusiasmado quando entrou e viu não só várias opções de brinquedos como um amiguinho para compartilhar emoções.

Escolheu direto o carrossel de carrinhos de fórmula 1, que repetiu umas 4 vezes. Mas para a alegria da mamãe e do papai ele também quis dar uma passada num complexo que incluía subida desafiadora, passagem em tubo, em “chão” de corda, tobogã e piscina de bolinha.

E foi uma grata surpresa quando a responsável pelo local disse que a mamãe deveria acompanhar o Pedro no brinquedo. Me diverti como quando criança. Realmente voltei no tempo e quando vi estava pedindo a mão do Pedro para descermos ao mesmo tempo no tobogã. Foram muitas gargalhadas, pernas para o alto e tanta animação que acho que deixei papai com vontade.

Pedro quis sair e voltar para o carrossel. Mas quando ele anunciou seu desejo em voltar para o complexo mais divertido dos últimos tempos, papai foi logo tirando o sapato e se juntando ao moleque, antes que outra aventureira o fizesse.

É, agora temos uma pequena desculpa para brincar como se tivéssemos novamente 5 anos de idade!








quarta-feira, 27 de março de 2013

Cinco Palavrinhas


"Eduardo, defina a paternidade em cinco palavras"
"Só cinco palavras?... difícil... mas vamos lá: amor, diversão, preocupação, pânico e... cocô"

Acredito que a experiência de cada pai com cada um de seus filhos seja única. Também acredito que a experiência muda ao longo da vida. O Pedro é uma criança hoje totalmente diferente da criança que tínhamos antes do carnaval, por exemplo. E isso também me faz uma pessoa diferente da pessoa que eu era antes do carnaval, pois se tem uma coisa que a paternidade é...é transformadora. Mas agora eu já escolhi minhas cinco palavrinhas acima. Então vamos às explicações de cada uma delas:

Começo a explicação dizendo que o amor é... inexplicável. Antes de ter filho eu achava que entendia como era esta relação. Mas agora percebo que eu não tinha a menor ideia de quão visceral é o sentimento, de como este amor é gigante e extrapola meu coração, minha alma e meu corpo. Inexplicável e mesmo que eu procure outras cinco mil palavras, não vou conseguir chegar perto de descrevê-lo.

A diversão é constante. Cada descoberta, cada nova frase ou palavrinha, cada expressão no rosto nos faz morrer de rir de diversão. Mas além disso é só conviver um pouquinho com o Pedro para voltarmos à infância. Já reparei que isso não acontece só comigo e é muito comum ver que os adultos viram crianças e, às vezes, até disputam os brinquedos com o moleque. Cena clássica: adulto e criança sentam no chão para brincar com algum brinquedo. Pode ser um brinquedo de corda, um quebra-cabeça ou um teclado musical, por exemplo. Primeiro o adulto mostra para a criança como funciona, depois a criança pega e faz do jeito dela, tudo diferente e muito mais divertido. Mas o adulto não se conforma e de repente o moleque já mudou de brinquedo e o adulto continua montando o quebra-cabeça ou tentando tirar alguma música do teclado. Tipo, quem estava brincando mesmo?...

Também tentamos malabarismos, danças e cambalhotas que não fazíamos há anos e é justamente neste momento que percebemos que não temos mais dois anos de idade. Mas, mesmo com a idade pesando, corremos de um lado para outro, subimos nos móveis, pulamos igual a perereca... dez minutos com o Pedro e já estamos suados, cansados, doloridos e se divertindo muito.

A preocupação é tão constante quanto o amor e a diversão. Quem poderia imaginar que menos de dois anos depois do Pedro nascer estaríamos nós às voltas com reuniões na escola e decisões sobre a carreira acadêmica do moleque. E olha que não somos pais adeptos da super formação precoce da criança. Muito pelo contrário, acreditamos que o Pedro tem mais é que brincar e aproveitar muito sua infância. Mas a verdade é que somos obrigados a tomar decisões sobre a vida da pessoa mais importante do mundo todos os dias. E cada decisão desencadeia uma série de preocupações.

E aí vem o pânico. Vez ou outra bate aquele medão de que podemos fazer uma besteira grande demais. E se fizéssemos diferente. E se tivéssemos visto isso antes. E se deixarmos esta questão para lá. Mas, e se... é punk. Também vem o pânico de algo de ruim acontecer a ele quando, por exemplo, ele cai da cama com a cabeça no chão ou dentro da lata de lixo. Por mais cuidado que tenhamos, se quisermos dar alguma liberdade mínima a ele, não tem jeito, ele acaba caindo aqui ou ali. E o coração do papai sempre para por alguns segundos...

Enfim, o cocô. Quem poderia imaginar que criar um filho poderia elevar o ato de fazer cocô a algo tão importante (neste caso o cocô dele, não o meu). Acontece que eu percebi que, desde que nasceu, o tal cocô do Pedro passou a ter uma posição de destaque na nossa vida. Para começar que eu já escrevi sobre este assunto umas dezenas de vezes neste blog. Logo que ele nasceu era muito comum as pessoas perguntarem "e aí, vc está cuidando direitinho do Pedro? Vc acorda de madrugada? Vc dá mamá? E fralda você troca? Mesmo com cocô?!?!?". Depois o moleque passou a ter diarreia e prisão de ventre. Um seguido do outro. Às vezes junto (acreditem, é possível). Neste exato momento estamos às voltas com o ventre preso e cada vez que o moleque vai fazer cocô ele nos avisa, olha com carinha de medo e nós tentamos ajudá-lo segurando sua mãozinha, o colocando no troninho, cantando a música da Senhora Santana...

E quando o moleque faz o cocô o pânico logo vira uma divertida festa de "viva o Pedro fez cocô!!!". A preocupação vai embora e sentimos aquele amor e orgulho quando tudo sai e ele volta a brincar como se nada tivesse acontecido. Pensando bem, cocô talvez seja a palavra que resume todas as outras :-)

O que vc está fazendo aí menino?!?!?

É um anjinho... quando dorme.

Papo sério pelo telefone...

sábado, 23 de março de 2013

Colírio

Pedro reclamou dos olhos esta semana e como está um andaço de conjuntivite resolvi, por precaução, pingar um colírio.

Achei que seria um problema, a julgar pela resistência do pai a este tipo de medicamento. Ou que fosse arder e Pedro não deixaria mais eu administrar o medicamento.

Qual não foi minha surpresa? O colírio está para o Pedro como o chocolate está para a Fê. Ok ok, nem tanto. Mas o pequeno simplesmente adorou, achou divertidíssima esta coisa de colírio.

Tanto que hoje, no café da manhã, falei que ia pegar o colírio e ele quase se jogou da cadeirinha.
Aí eu ponho, ele finge que dói. Faz um chorinho encenado e logo se prepara para o próximo olho. Muito engraçado.

Vai entender estes pequenos...


sexta-feira, 22 de março de 2013

Em homenagem

Titio,

Feliz Aniversário!!
Que seu dia seja tão divertido quanto os meus quando estou com você.

Desculpe sexta-feira eu ter feito vocês se atrasarem para o aniversário. Mamãe falou que a didi ficou uma fera de ciúmes por eu ter querido mamar com você. E a vovó Beth também, que veio só para ficar comigo. Mas elas têm que entender, né?!

Afinal, você que me ensina a dançar “Lete”, brinca comigo de esconder, assiste meus desenhos quando eu canso de correr pra lá e pra cá feito um louco.

Já estou treinando para te ajudar a apagar as 33 velinhas no domingo.

Bj,
Pedro




quinta-feira, 21 de março de 2013

Hora de dormir


Desde bebê Pedro tem por hábito dar a mão para dormir. Quando ele pede a mão, já sabemos que está com soninho.

Só que ficar curvada com a mão por cima da grade da cama até o pequeno adormecer é bem incômodo, então tenho optado por deitar com ele na cama.

Normalmente acabo chamando o Du pois Pedro faz uma porção de gracinhas lindas para se manter acordado e eu confesso que caio na gargalhada e corro o risco do moleque despertar. Mas ontem arrisquei. Estava bom demais!

Eu sempre brinco com o Pedro de beijo de esquimó. Na hora de dormir, estávamos frente a frente, de mãos dadas e ele chegou bem pertinho e esfregou o narizinho no meu. Achei lindo, liberei um sorriso tímido, afastei a cabeça e ele se projetou novamente para dar outro beijinho de esquimó. Já sorri mais alto e sentei na cama. Aí ele me puxou, passou o braço pelo meu pescoço e continuou com os beijinhos de esquimó. Gargalhei, ele achou o máximo e a brincadeira continuou deliciosa por algum tempo.

Tive que sair da cama e adotar a posição de ponte até o pequeno finalmente pegar no sono. Mas confesso que tive que ter muita força de vontade pois queria mesmo ficar grudadinha nele, nariz com nariz, até de manhã.



quarta-feira, 20 de março de 2013

Circo


Rafa dormiu na vovó Beth para a tia Fá poder ir a um casamento e, no dia seguinte, resolvemos fazer um passeio com os primos. Vimos anunciado, no Palácio do Catete, uma apresentação de circo e corremos pra lá.

Nem preciso dizer o quanto Pedro ficou animado quando falamos que íamos buscar o primo para ir ao circo. A bagunça já começou no carro. Pedro e Rafa foram gritando da Lagoa ao Catete. Descendo do carro demos as mãos e fomos pulando as poças d´água até a entrada do Palácio.

Pedro, que normalmente não aceita andar de mãos dadas, não soltou de mim e do Rafa nem um segundo e, para minha felicidade, hoje em dia é só falar que temos que dar a mão igual fizemos no dia do Rafa que tudo corre na mais perfeita ordem. Viva o primo Rafa!

Eles brincaram como se não houvesse amanhã naquele parquinho, que graças a Deus existia, pois o tal circo era uma bela porcaria. Até palavrão os “palhaços” falaram, sem contar que não tinham a menor paciência com criança. Pode?

A amiga Cati e o tio Edu foram nos encontrar, mas infelizmente quando eles chegaram os dois pequenos estavam exaustos de tanto brincar, imundos, suados, mas bem felizes. Deixamos Rafa na vovó Beth novamente e Pedro foi falando dele até em casa. 

E para fechar com chave de ouro, voltamos de tarde para a vovó Beth onde os dois brincaram novamente juntos a tarde toda.  



terça-feira, 19 de março de 2013

Casa da Clarinha


Sábado à noite fomos à casa de nossos queridos amigos Si, Pi e Clarinha. A ideia era conversar um pouco e nos divertir com as crianças e depois colocá-las para dormir e ver um filme juntos.

Ao falarmos que íamos para a casa da Clara, Pedro já correu para a porta. Quando o elevador parou na garagem ele abriu o bocão "não, Clainha, Clainha". Por algum motivo ele achou que para ver a Clara era a pé e não de carro. Mas logo a paz voltou a reinar quando explicamos que para ver a Clara tínhamos que ir no carro do papai. E a cada sinal fechado, Clainha! “Calma, filho, já vamos chegar na casa da Clarinha...”.

E realmente os dois fizeram a maior farra juntos. Ela age meio que como mãe dele, traz um monte de brinquedos para ele brincar, ensina, dá beijo. Como não querer ver a Clarinha, né filho?!

Por volta das nove horas tia Si anunciou que era hora de dormir. Clara colocou um pijama seu no Pedro e os dois foram para a cama, ao som de uma deliciosa história. Mas a excitação era tanta que não conseguiam permanecer deitados. Clara então passou para cama do Pedro que imediatamente falou para a titia deitar na cama debaixo. Agora a mamãe. E em pouco tempo quase que mamãe e titia dormiram.

"Tia Ligia, deixa ele ficar aqui até amanhã?" Fofo demais, né?!

Infelizmente tivemos que desistir da ideia inicial já que o sono estava imperando, mas nenhum dos dois queria dormir. Fomos para casa e o filme ficou para outro dia.






quinta-feira, 14 de março de 2013

Personal Trainer


Sempre dizemos que o Pedro é nosso pocket personal trainer, já que o carregamos para todo o lado e ele está sempre garantindo o nosso exercício aeróbico. Seja correndo atrás dele, pulando para defendê-lo de quedas ou ficando completamente sem ar de susto. Além disso, o Pedro também sempre nos acompanha nas nossas sessões de malhação com o personal trainer versão-não-compacta-andré. E na sala de ginástica, como sempre, o moleque toca o maior rebú.

Primeiro que ele adora o tio André. Os dois brincam e se divertem muito durante as aulas. Bem, pelo menos tenho certeza que o Pedro se diverte. O André, bem da verdade, deve estar pensando em cobrar uma taxa adicional de babysitter. Não que ele fique cuidando do Pedro, pois a Super Salete sempre está presente para dar aquele apoio necessário. Mas acontece que o guri não se contenta em brincar no play ou ficar observando. Ele quer participar da malhação correndo na esteira, levantando peso ou sentando na bicicleta ergométrica.

Às vezes ele também resolve envolver o André na brincadeira da sauna. Funciona assim: ele puxa o André pela mão para dentro da sauna que, apesar de estar desligada é um calor absurdo por conta do nosso nada ameno clima. Aí ele, que não é bobo nem nada, sai, fecha a porta, apaga a luz e fica gargalhando do lado de fora. O André entra na brincadeira, ri, grita e sai da sauna para vigiar se papai e mamãe não estão enrolando no abdominal (geralmente estamos). Mas o Pedro adora a brincadeira então repete. E repete. E repete.

Vez ou outra ele quer brincar com a mamãe e o papai, que estão malhando e tentando fortalecer os bracinhos para carregá-lo de um lado para o outro. É claro que aproveitamos a oportunidade para pular um ou outro sofrimento, quer dizer, exercício. Mas o tio André não dá mole e logo arruma alguma distração para o pocket personal nos liberar para mais sofrimento. Aliás, por que mesmo nós temos que malhar? Não basta correr atrás do moleque enquanto ele se joga na piscina?

Beijos do papai que corre, corre e continua barrigudinho.



quarta-feira, 13 de março de 2013

No Restaurante


No Restaurante

Há tempos que a vovó Sonia e o vovô Nilton querem levar o Pedro a um restaurante para um almoço em família. Apesar de já termos ido com o Pedro em alguns restaurantes quando conseguíamos montar algum esquema especial de horário, para que ele pudesse dormir pelo menos uma parte do almoço, papai e mamãe sabiam que uma refeição com o moleque acordado seria bastante agitada para nós e um pouco entediante para ele.

Há alguns meses era impossível imaginar o moleque sentado um almoço inteiro sem querer jogar pratos para o ar ou ficar correndo pelo salão derrubando cadeiras, clientes e bandejas. Mas de um tempo para cá percebemos que a concentração do Pedrinho tinha aumentado e que ele ficava mais que cinco minutos sentado brincando de desenhar, lendo um livro ou assistindo um DVD.

Assim, no último domingo convidamos vovó e vovô para uma experiência e depois dele cochilar e almoçar em casa partimos para um restaurante. Obviamente fomos bem preparados carregando o livro-quebra-cabeça que compramos em Buenos Aires, papel, giz de cera e DVD do Nemo. Chegando lá vovó também já tinha providenciado papel e giz do restaurante.

Com tudo acertado, começamos a experiência que teve um ótimo resultado. É claro que ficamos em volta do moleque e, principalmente a vovó, passou o almoço sendo acionada pelo Pedro para compartilhar um desenho ou comentar o que estava acontecendo no filme. Mas Pedro ficou sentadinho até o final do almoço e comportou-se muito bem.

No final ele e vovó foram espantar pombos na calçada enquanto pagávamos a conta e esperávamos o carro. Ainda tivemos uma grata surpresinha quando Pedro levou o vovô para passear e voltou no colo. É o vovô voltando ao normal. Viva!!!

Beijos do papai.

Quem está mais concentrado?

terça-feira, 12 de março de 2013

Susto

Pedro é uma criança muito elétrica e agitada. Desconfio que parte está em sua genética e parte seja nossa culpa, já que estamos sempre ansiosos por vê-lo brincando, correndo e gargalhando. Por isso sempre que temos oportunidade acabamos agitando um pouco o moleque. Pensando um pouco, a parte da genética também é culpa nossa, então, não temos do que reclamar.

O fato é que o cara não para quieto e desde que começou seus primeiros passinhos, vive caindo aqui ou ali. Algumas pessoas dizem que é culpa de uma desproporção entre a parte superior do corpo, que fica acima do pescoço, mas isso é intriga da oposição. O problema é que o sapeca está sempre correndo ou pulando e acaba tropeçando, escorregando ou despencando.

A maioria das quedas não chegam a assustar. Nada que um beijinho e um "bobo-bobo-bobo" não resolva. Para quem não conhece, "bobo-bobo-bobo" é o ato de dar alguns tapinhas de leve no motivo da queda ou do impacto. Por exemplo, se o Pedro tropeçar em uma pedra, cair no chão e ralar um joelho, a receita é dar um beijinho no joelho machucado e dar três tapinhas na pedra repetindo as palavras "bobo-bobo-bobo". Funciona que é uma beleza.

Mas algumas vezes o susto do papai e da mamãe é grande. O coração vem na boca, para de bater por alguns segundos e depois bobeia acelerado para espalhar toda a adrenalita que nos coloca em sinal de alerta. Com os olhos arregalados corremos para ver se está tudo bem e avaliar se vamos parar no Copa D'Or ou se tudo vai ficar bem. Cada vez que isso acontece perdemos algumas horas (ou dias) de vida. Depois, quando tudo está mais calmo, vem a culpa. Afinal, que tipo de pai é este que deixa a criança cair ou se esburrachar contra a parede???

Domingo a noite foi assim. Após um final de semana alegre e feliz, já no finalzinho, depois de um banho com o Pedro, estava eu secando o menino na minha cama quando ele resolve brincar de fugir de mim. Peladinho e  com um sorriso sapeca no rosto, ele se afasta de mim e senta bem na pontinha da cama e... cai de costas no chão.

Na verdade ele não chegou a cair totalmente porque, antecipando o problema, papai deu um pulo digno de Tafarel e agarrou o moleque pelas pernas. Mas não foi suficiente para evitar que ele batesse com a cabeça no chão, fazendo um barulhão e causando correria no vizinho de baixo, que achou que um meteoro havia atingido o planeta.

Daí para frente, quem ficou tranquilo? Chora, coloca gelo, examina as pupilas, não deixa dormir, faz perguntas para ver se ele responde certo, coloca para caminhar, examina as pupilas, coloca mais gelo... olha as pupilas mais uma vez. Graças a Deus tudo ficou bem e o moleque dormiu no meio de nós esta noite, só para garantir que ele passaria a noite bem.

Beijos do papai-assustado.

Olha a cara de preocupado e culpado do papai...

segunda-feira, 11 de março de 2013

Segunda Aula

Então lá fomos nós para a segunda aula de natação do Pedro. O moleque vestido de roupão, fraldinha de piscina e chinelo e o papai vestindo sunga, bermuda e camiseta. Esta era a aula experimental na turma para crianças a partir de dois anos e os pais não entram na piscina. Mas como era uma adaptação, o Pedro podia sentir falta do papaizão aqui e eu teria que entrar na água. Afinal, piscina comigo é muuuuuuuito legal.

Chegando lá Pedro já estava tão ansioso que foi tirando o roupão no elevador. O professor já estava esperando e me deu instruções para tentar colocar o guri na água junto com ele. Eu já fui até sem o chinelo pensando "há, Pedro vai me chamar na hora! Ele nem conhece este professor, nem é o mesmo de terça-feira".

Pois bem, o sapeca nem olhou para trás! Abriu um sorrisão, pulou no colo do tio e começou a farra. Se eu fosse embora naquela hora ele nem notaria! Somente depois de uns dez minutos de piscina ele me chamou: "papai, papai!". Vocês pensam que ele queria que eu entrasse??? Não!!! Estava só me mostrando como ele conseguia bater as perninhas.

Papai e mamãe ficaram assistindo a aula de fora da piscina, atentos e encantados. É claro que no fundo eu estava louco para entrar na água. Primeiro que, assim como o meu filhote, eu adoro água. Segundo que brincar com o moleque dentro da piscina é diversão garantida. Fora também.

Mas, ao mesmo tempo, ficamos cheios de orgulho em ver que estamos criando ou fomos abençoados com uma criança segura, independente e cheia de energia para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Palmas para o pequeno.

Beijos do papai-peixe.







sexta-feira, 8 de março de 2013

Mamãe, canta 'Mô"?


Como já comentei no blog, eu sempre canto para o Pedro, desde que ele nasceu, aquela música do Cazuza: "Amor da minha vida, daqui até a eternidade, nossos destinos foram traçados na maternidade... Paixão cruel desenfreada..." . Porque, transportando a letra para o mundo ‘pais e filhos’, consegui perceber como grande parte dela traduz perfeitamente os meus sentimentos pelo Pedro.

Quando ele era bebezinho, eu cantava em um ritmo bem lento e doce e, hoje em dia, eu balanço a cabeça e uso a guitarra do pequeno para acompanhar minha performance.

E hoje descobri que ele adora esta música. Pela manhã, formamos nossa tradicional banda e de repente o Pedro tirou a guitarra do papai, deu para mamãe e sussurrou alguma coisa que eu não entendi.

Comecei a “tocar” a música do caranguejo e ele gritou ‘não’, passei para outra cantiga de roda e ele repetiu o sonoro ‘não’. Aí eu perguntei: o que você quer meu filho? Mamãe não está entendendo. E ele respondeu: “Mô”.

Papai pescou no ato, me avisou e eu comecei a cantar ‘Exagerado’ e o pequeno abriu o maior sorrisão, acompanhou na sua guitarra ‘abridor de garrafa da cozinha’ e balançou a cabecinha imitando a mamãe que, a esta altura, já estava com muita taquicardia de emoção e prestes a chorar.

E naquele momento quis me jogar a seus pés porque eu sou mesmo exagerada!


Tem como não ser exageradamente apaixonada?


quinta-feira, 7 de março de 2013

Na Jaula


E para encerrar os passeios de Buenos Aires, na quinta-feira fomos ao zoológico de Lujan, que fica um pouco afastado da cidade. Pensamos em alugar um carro, mas acabamos decidindo por uma excursão comprada no próprio hotel, pois achamos que seria mais simples do que alugar um carro por apenas um dia. Bem, não foi tão mais simples assim porque o tal zoológico fica a mais ou menos 45 minutos da cidade e ficamos mais de uma hora rodando para pegar outros turistas nos hotéis. Ficamos um pouco ansiosos achando que o Pedro poderia dar defeito mas o moleque se comportou muito bem. Tirou até um cochilo.

Este zoológico tem uma característica especial que é permitir que pessoas malucas entrem nas jaulas de animais como leões e tigres e tem um aspecto parecido com uma fazenda selvagem, que junta animais de fazenda com animais menos domesticados. Sabíamos que o Pedro não poderia entrar em qualquer jaula, mas a possibilidade dele interagir com alguns filhotes nos deixou empolgados. O guri ia adorar tanto a experiência que valia a pena ouvir os avós reclamando e nos chamando de loucos-inconsequentes-irresponsáveis-nunca-mais-viajam-sozinhos-com-o-meu-neto quando mostrássemos as fotos.

Então logo que chegamos e o Pedro desceu do ônibus foi aquela farra. Ele abriu um sorrisão e de cara o bicho que ele mais gostou foi... o... pato! Alguém ficou frustrado do moleque não dar a mínima atenção para o elefante e ficar correndo atrás do PATO?!?!? Tipo, para ver pato podíamos ter voltado ao zoológico de Buenos Aires. Aliás, para ver pato podíamos ter ido ao Portobello. Ou a CADEG, onde vários patinhos ficam expostos e, se quisermos, podemos levar um para casa e cozinhar com laranjinha.

Para a nossa sorte e dos patos, Pedro logo percebeu que havia outro tipo de animal lá e adorou a possibilidade de fazer carinho no "LIÃO". Corremos então para a fila da jaula de filhotes de tigre e de leão e ficamos esperando a nossa vez de entrar. Só que o Pedro veio com o acessório "esperar" faltando e ficou ansioso para entrar na tal jaula. Toda vez que a portinha abria ele gritava "Papaaaaaaaai, alííííííííí. Mamãe, alíííííííí". Acho que na cabeçonazinha dele ele pensava: "Caraca, meus pais são muito burros mesmo. A porta já abriu diversas vezes e os tontos não entraram!!! Mal posso esperar fazer dois anos e poder mandar em mim mesmo!!!".

Era uma fila, tínhamos que esperar a nossa vez. Explicamos isso a ele que, claro, compreendeu logo. Então a partir daí cada vez que a porta abria ele gritava "Cai, cai, caaaaaaaai". Para quem não sabe, "cai" na língua do Pedro, significa "sai". Ou seja, ele estava mandando as pessoas saírem da fila para que ele pudesse entrar. Simples, se o problema são as pessoas da frente, basta elas saírem que nós entramos. Mas as crianças são muito egoístas e não quiseram ceder os seus próprios lugares na fila para o nosso reizinho, fazendo o Pedro esperar sua vez que, depois de uns vinte minutos, chegou.

Pedro abriu aquele sorisão típico dele e, no colo do papai, entrou em uma jaula cheia de filhotes de tigre, leões e um cachorro que fica ali para que os outros animais aprendam a convivência pacífica e carinhosa com os seres humanos. Para isso, os adestradores escolheram um dengoso pit bull. E o Pedro, claro, entrou na jaula apontando e gritando para quem? "Au-au!!! Au-au!!!". Ou seja, o zoológico perfeito do Pedro é repleto de pato, pombo, cavalo e cachorro. Fiz uma anotação mental rápida que "da próxima vez que o Pedro quiser ir a um zoológico, carrego o moleque para a pracinha Xavier de Brito e pronto", mas ignorei seus apelos e fomos direto para o filhote de leão.

Não sei dizer se o Pedro preferia o cachorro, mas que ele acabou adorando fazer carinho no leão adorou. Fez carinho, chamou de "lião", posou para fotos e se divertiu muito. E na hora de sair: "não, não, ali, aliiiii". Mas conformado que seu tempo ali havia terminado, voltou para correr atrás dos patos que ficavam soltos.

Beijos do papai que mal pode esperar o moleque ter idade para mergulhar. Pedrinho, você já viu um tubarão?




Nossa, que grande...

Papai, por que eles fogem de mim?

Cá, lhama!

Queria tanto estar aí nesta piscina com você.

Ah, papai, deixa eu puxar este rabo. É legal! 

Oba, mais três.

Não tem problema não tio, ele é do meu tamanho.

Isso, acorde ele, acorda!

Não tá igual ainda. Tem que subir na grade, amigão.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Parque infantil


Alguns momentos específicos do convívio com o nosso filho ficam mais marcados como um fator de crescimento. Levamos o Pedro em um parquinho perto do hotel em Buenos Aires e ele teve uma desenvoltura nos brinquedos que nos chamou atenção.

Quando falo estas coisas, nunca estou comparando com outras crianças, mas com ele mesmo. Com o mês anterior ou a semana anterior ou dois dias atrás...

Ele entrou em um escorrega tubular e não pensou duas vezes antes de descer. Achou a maior graça e repetiu a façanha inúmeras vezes. Andou no “balanço de super-herói” que simula um vôo. Brincou com outras crianças, pegou brinquedo alheio, pintou e bordou. Impressionante como criança precisa de pouco para se divertir. Qualquer novidade dá o maior ibope.

De lá fomos a uma livraria dentro de um antigo teatro e novamente foi só sucesso. Não só pela parte infantil onde sentamos para ler, como pelo novo ambiente em si. Pedro subiu no “palco”, conquistou o pessoal do café e até ganhou um chocolate.

A manhã foi tão excitante que, desta vez, Pedro dormiu no hotel mesmo, logo depois do banho. E com pena de tirarmos o pequeno da cama, saí para comprar umas gostosuras que me chamaram atenção na deli do Alvear, um Fredo e fizemos nossa farra gastronômica particular.

A felicidade realmente está nas pequenas coisas rsrsrsrs














terça-feira, 5 de março de 2013

Nada peixinho!


Para o bem de todos e felicidade geral da família, Pedro começou hoje a natação. Como já era de se esperar, difícil foi segurar o rapaz do lado de fora da piscina pelos poucos minutos em que aguardamos o professor chegar.

Começamos na turma para crianças de até 2 anos onde um responsável tem que acompanhar a criança. Desconfio que  papai boicotou a saúde da mamãe para não haver par ou ímpar. Então Pedro e papai entraram na água enquanto a mamãe ficou de admiradora e fotógrafa.

Muito bonitinho ele na boinha ou na pranchinha, batendo pezinho de um lado ao outro da raia. Pedro só não curtiu muito a sessão afogamento. Sempre que ele subia em uma plataforma, para descer tinha que ser mergulhando com cabeça e tudo.

Mamãe também não ficou muito satisfeita. Ainda bem que o papai era o acompanhante pois, se fosse a mamãe, Pedro já começaria pulando alguns exercícios.

E ao terminar a aula, a coordenadora nos chamou para falar que nosso pequeno tinha se saído muito bem e que ela aconselhava a turma dos maiorzinhos para ele interagir mais e se interessar mais.

Bjs da mamãe orgulhosa,





segunda-feira, 4 de março de 2013

Timidez?


Além de falante, Pedro está muito sociável e desinibido. Ele leva exatos 2 minutos para pegar intimidade e perder a timidez.

Sábado, fomos a uma casa totalmente “estranha”, sem conheceremos praticamente ninguém e em pouco tempo o pequeno já estava dançando, puxando a dona da casa pela mão e a levando para ver os cachorros. Correndo pela casa, entrando na cozinha, explorando sem receios o ambiente. Mamãe foi embora sem perder a vergonha!  Ainda bem que nisso ele não me puxou.

E tenho reparado que se trata de uma constante na vida do Pedro. Por um lado é ótimo, pois ele se torna uma criança simpática e divertida. Mas por outro, é bem cansativo para nós pais que temos que ficar de olho o tempo todo para que ele não passe dos limites.

Preocupação de pais mesmo pois, na verdade, ele não mexeu em nenhum objeto decorativo e  não fez malcriação para ninguém. Mas estar sempre alerta é bastante importante para que nada saia dos padrões e possamos garantir uma boa educação ao pequeno. Assim espero.

Quando fomos embora, as pessoas perguntaram se Pedro já estava cansado. Respondi que sim, mas no fundo sabia que morta estava eu por ter passado umas quatro horas no sobressalto.

Por fim, Pedro distribuiu beijos e tchaus, assim como ele fez com os tios Pi, Laureta e a amiga Clarinha com quem brincou muito bem ontem à noite. Fato que nosso pequeno está crescendo rapidamente e já consegue interagir com os mais velhos.

Bjs da mamãe já com saudade do seu bebê mas bem feliz com tanto evolução,

Com a carinhosa amiga Clara.

Mesinha nova no quarto com cadeirinha

Com o primo Rafa no parquinho



sexta-feira, 1 de março de 2013

Museo de Los Ninos


Acho que este foi o dia mais divertido para o pequeno. Passamos no hotel para um delicioso banho de piscina depois da visita ao museu-barco de Puerto Madero, pois o calor estava demais. E, logo após o almoço - comemos no Don Ruanito enquanto Pedro tirava seu cochilo vespertino - partimos para o Museo de Los Ninos. 

Uma verdadeira cidade, só que do tamanho das crianças: banco, supermercado, clínica médica, emissora de televisão, rádio, fábrica de doce de leite, ônibus, carro, barco, enfim, tudo o que faz parte do nosso cotidiano, só que na versão "pocket".

Foi só sucesso. Pedro ficou umas três horas correndo e se divertindo sem parar! Só na discoteca foram uns 40 minutos de dança. Quando papai e mamãe tentavam descansar ele puxava para a pista e começava a bater palmas e girar e gargalhar. Tudo de bom! No início só tinha ele e uma "miga" dançando, depois lotou e ficou ainda mais divertido ver todas aquelas mini pessoinhas dançando como se fossem adultos em uma boate.

Ao final do passeio, adoraríamos ter um carrinho tamanho adulto, para deitarmos e sermos empurrados pelo Pedro. Aff! 

Este lugar é MUUUITO legal!

Eu tenho meu próprio carrinho e é do meu tamanho!

Barco neném

Papai, mamãe, vem dançar!

Agora eu não posso, tô me divertindo!

Carro neném

Ônibus neném!