Peguei o Pedro na creche para irmos ao Dr. Pediatra. No caminho fomos conversando sobre como havia sido divertido seu dia com os amigos e aproveitei para iniciar a doutrina do "você não precisa chorar no médico" (Pedro faz vergonha de tanto que chora!).
Depois de algumas trocas, houve um diálogo bastante interessante:
- Mamãe, vamos ao shopping lateral?
(mamãe levou um tempo tentando entender que shopping era este... poucos minutos antes eu havia dito ao papai que estacionaria na lateral do shopping)
- Sim, meu amor, o Dr. Pediatra é lá.
- Quero ir pra casa.
- Pedro, depois da consulta, se você não chorar, vamos pra casa brincar com o presente que a tia Andrea mandou para você. Mas só se você não chorar.
- Im po ssí vel! (pausado e enfático)
- Não é não, meu amor. Não tem motivo pra chorar, não dói.
Encontramos dindavó Lili no caminho, Pedro disse que estava indo para o shopping lateral ver o Dr. Pediatra. A consulta foi melhor do que o normal, pois desta vez a filha do Dr. Pediatra estava lá e Pedro gosta dela.
Ele fez questão de tirar sua roupa sozinho para mostrar para ela como ele é grande e independente. Peso e medida foram em pé. Estava tudo lindo até o Dr. Pediatra colocá-lo deitado na cama de exames. Aí Pedro abriu o maior berreiro. Mas também passou assim que ele pode se sentar novamente.
Pedro distribuiu beijos e abraços quando a consulta acabou e já na recepção dei a ele o presente que a tia Andrea deu. Ele pediu para abrir, deu o maior sorriso, depois me entregou de volta e disse "mas eu chorei".
Nem preciso dizer que quem quase chorou fui eu. Me senti uma mãe muito malvada e cruel, mesmo sabendo que aquela reação era motivo de orgulho.
Mas não resisti, expliquei que ele tinha se comportado muito bem e que havia chorado bem menos e que sabia que da próxima vez seria ainda melhor e que ele merecia o George com o dinossauro.
Difícil arte esta de educar...
segunda-feira, 31 de março de 2014
sexta-feira, 28 de março de 2014
A alegria que faz um balão.
Sábado passado, depois de nosso passeio às alturas no Pão de Açúcar, tínhamos planos de encontrar o dindo e a tia Mari em um evento que estava rolando no Baixo Gávea. Mas o Pedro dormiu e o papai começou a se sentir mal de gripe, então fomos pra casa.
Só que de noite o dindo e a tia Mari resolveram passar lá para dar um alô e um presente para o pequeno: um balão azul em forma de coração.
Que as crianças precisam de muito pouco para brincar e se divertir nós já sabíamos. Mas que a diversão com aquele balão seria tão intensa e duradoura ninguém podia imaginar.
No início o Pedro demorou para agitar. Por uns dez segundos ele mostrou uma mistura de soninho com vergoinha dos dois. Mas de repente ele deu um estalo e começou a pular como pipoca atrás do balão. Tanto que, como vocês podem ver, as fotos que o Dindo fez ficaram um pouco fora de foco...
Foi muita alegria e que continua durando enquanto o balão ainda não esvazia completamente. Valeu Dindo! Valeu tia Mari!
Beijos do papai duda
Só que de noite o dindo e a tia Mari resolveram passar lá para dar um alô e um presente para o pequeno: um balão azul em forma de coração.
Que as crianças precisam de muito pouco para brincar e se divertir nós já sabíamos. Mas que a diversão com aquele balão seria tão intensa e duradoura ninguém podia imaginar.
No início o Pedro demorou para agitar. Por uns dez segundos ele mostrou uma mistura de soninho com vergoinha dos dois. Mas de repente ele deu um estalo e começou a pular como pipoca atrás do balão. Tanto que, como vocês podem ver, as fotos que o Dindo fez ficaram um pouco fora de foco...
Foi muita alegria e que continua durando enquanto o balão ainda não esvazia completamente. Valeu Dindo! Valeu tia Mari!
Beijos do papai duda
foto do dindo |
foto do dindo |
foto do papai |
foto do papai |
quarta-feira, 26 de março de 2014
Primos e titios
Sábado passado foi o aniversário do titio Renato e para comemorar fomos convidados para uma feijoada domingo no apartamento do casal. Aliás, ser convidado para o apartamento por si só já é uma honra, pois tivemos que lutar muito para conquistar este direito na primeira vez. Mas desta vez era uma festa e além de nós e os demais adultos, os quatro primos estavam lá para alegrar o espaço: Laila, Iel, Pedro e Vitor.
Como vocês podem imaginar, foi uma farra das boas. Em um determinado momento não havia mais distinção entre a cama da didi e a cama da Laila. Era tudo mais ou menos a mesma coisa! E as crianças pulavam de um lado para outro brincando de monstro, pega-pega e pique esconde.
Mas entre tantos momentos de farra e folia, alguns se destacaram e vão ficar para sempre na memória. O primeiro deles foi quando o Iel e o Pedro pararam um pouco a correria para fazer xixi. Primeiro o Iel foi sozinho e quando chegou a vez do Pedro ele relutou em entrar dizendo que "Não mamãe, não mamãe, o Iel vai brincar sozinho!!!". Rapidamente dissemos que o Iel iria esperar por ele e a mamãe entrou no banheiro para ajudar. E não é que o Iel esperou mesmo?! Ficou quietinho encostado na parede ao lado do banheiro e não foi brincar sozinho, como o Pedro havia pedido.
Os outros momentos ficaram por conta do primo mais novo. Primeiro foi muito engraçado ver a reação do Vitor cada vez que a Laila chegava perto dele. Ao mesmo tempo que ele estava muito interessado naquele bichão, ficava nervosinho e fechava o olho enquanto se afastava do focinho gelado. Vitor, você pode fugir por enquanto, mas não pense que vai escapar para sempre de uma bela lambida da Laila pegando boca, nariz e o rosto todo. Nenhum dos outros primos escapou!
Mas a cena campeã foi o pequeno Vitor comendo biscoito escondido da mãe. Acostumado a uma comida mais saudável e balanceada, parece que um novo mundo se descortinou sobre seus lindos olhinhos e boquinha!
Ah titio, seu aniversário também foi destaque. Mas no meio de tanta confusão, correria e momentos fofos (como diria a mamãe do Pedro), nós adultos acabamos ficando em segundo plano mesmo.
Beijos do papai-duda.
Como vocês podem imaginar, foi uma farra das boas. Em um determinado momento não havia mais distinção entre a cama da didi e a cama da Laila. Era tudo mais ou menos a mesma coisa! E as crianças pulavam de um lado para outro brincando de monstro, pega-pega e pique esconde.
Mas entre tantos momentos de farra e folia, alguns se destacaram e vão ficar para sempre na memória. O primeiro deles foi quando o Iel e o Pedro pararam um pouco a correria para fazer xixi. Primeiro o Iel foi sozinho e quando chegou a vez do Pedro ele relutou em entrar dizendo que "Não mamãe, não mamãe, o Iel vai brincar sozinho!!!". Rapidamente dissemos que o Iel iria esperar por ele e a mamãe entrou no banheiro para ajudar. E não é que o Iel esperou mesmo?! Ficou quietinho encostado na parede ao lado do banheiro e não foi brincar sozinho, como o Pedro havia pedido.
Os outros momentos ficaram por conta do primo mais novo. Primeiro foi muito engraçado ver a reação do Vitor cada vez que a Laila chegava perto dele. Ao mesmo tempo que ele estava muito interessado naquele bichão, ficava nervosinho e fechava o olho enquanto se afastava do focinho gelado. Vitor, você pode fugir por enquanto, mas não pense que vai escapar para sempre de uma bela lambida da Laila pegando boca, nariz e o rosto todo. Nenhum dos outros primos escapou!
Mas a cena campeã foi o pequeno Vitor comendo biscoito escondido da mãe. Acostumado a uma comida mais saudável e balanceada, parece que um novo mundo se descortinou sobre seus lindos olhinhos e boquinha!
Ah titio, seu aniversário também foi destaque. Mas no meio de tanta confusão, correria e momentos fofos (como diria a mamãe do Pedro), nós adultos acabamos ficando em segundo plano mesmo.
Beijos do papai-duda.
"Pula!" |
"O que cê tá fazendo Iel?" |
"Assim? Assim?" |
"É para tapar os olhos ou o nariz?" |
"Pode se esconder Dindo Boy!!!" |
"Vem titio, vem didi. É o chék (Shrek)" |
Nosso anjinho... |
segunda-feira, 24 de março de 2014
Muito alto e muito divertido
Sábado acabamos fazendo um programa muito bacana com o Pedro que nem estava na programação. E com a companhia maravilhosa dos amigos Cati, tia Maggie e tio Edu. Tínhamos planos de visitar a exposição do Ron Mueck no MAM e fomos preparando o Pedro para ver gigantes. Primeiro encontramos nossos amigos para uma cervejinha, já que a exposição só começava mais tarde, e depois fomos todos juntos para o MAM.
Chegando lá descobrimos que gigante mesmo eram as filas para comprar ingresso e entrar na exposição. Eu não sabia que a exposição estava tão badalada, afinal muita gente diz que o povo brasileiro não se interessa por cultura. Se isso for verdade, toda a comunidade norueguesa do Rio de Janeiro resolveu visitar a exposição neste sábado, porque estava bem cheio.
Todos no carro, duas crianças ansiosas, e começamos a nos perguntar o que faríamos. Foi a Cati quem deu a ideia: "podíamos ir naquele bondinho que sai perto do aterro do flamengo". Pão de açúcar, o Pedro não conhece, boa ideia! E fomos nós subir o bondinho com as criança. Se alguém sentiu medo? Não as nossas crianças! Elas adoraram quando o bondinho começou a subir e o Pedro logo soltou a frase "olha papai! Olha mamãe! Estamos muito alto".
Lá em cima elas fizeram a maior farra, correndo de um lado para outro para ver a vista, os helicópteros, os aviões e os barquinhos no mar. Papais e mamães, é claro, correndo desesperadamente atrás do moleque e da princesa, com medo de algum deles resolver voar lá de cima como se fosse um dragão ou uma fada. Como eu poderia dizer... eles adoraram e nós fizemos o nosso exercício aeróbico!
No segundo estágio, o pão de açúcar propriamente dito, até as crianças ficaram cansadas e fizemos uma paradinha para lanchar. Pedro pediu até o leite, coisa que ele só faz quando está com muito sono. Acabou que na volta para casa, mesmo com os esforços de papai e mamãe para que ele ficasse acordado no carro, o moleque acabou desmaiando.
E a diversão foi tanta que hoje de manhã, indo para o colégio, ele se lembrou e comentou que fomos muito alto e vimos até "hicóptero azul".
Beijos do papai-duda
Chegando lá descobrimos que gigante mesmo eram as filas para comprar ingresso e entrar na exposição. Eu não sabia que a exposição estava tão badalada, afinal muita gente diz que o povo brasileiro não se interessa por cultura. Se isso for verdade, toda a comunidade norueguesa do Rio de Janeiro resolveu visitar a exposição neste sábado, porque estava bem cheio.
Todos no carro, duas crianças ansiosas, e começamos a nos perguntar o que faríamos. Foi a Cati quem deu a ideia: "podíamos ir naquele bondinho que sai perto do aterro do flamengo". Pão de açúcar, o Pedro não conhece, boa ideia! E fomos nós subir o bondinho com as criança. Se alguém sentiu medo? Não as nossas crianças! Elas adoraram quando o bondinho começou a subir e o Pedro logo soltou a frase "olha papai! Olha mamãe! Estamos muito alto".
Lá em cima elas fizeram a maior farra, correndo de um lado para outro para ver a vista, os helicópteros, os aviões e os barquinhos no mar. Papais e mamães, é claro, correndo desesperadamente atrás do moleque e da princesa, com medo de algum deles resolver voar lá de cima como se fosse um dragão ou uma fada. Como eu poderia dizer... eles adoraram e nós fizemos o nosso exercício aeróbico!
No segundo estágio, o pão de açúcar propriamente dito, até as crianças ficaram cansadas e fizemos uma paradinha para lanchar. Pedro pediu até o leite, coisa que ele só faz quando está com muito sono. Acabou que na volta para casa, mesmo com os esforços de papai e mamãe para que ele ficasse acordado no carro, o moleque acabou desmaiando.
E a diversão foi tanta que hoje de manhã, indo para o colégio, ele se lembrou e comentou que fomos muito alto e vimos até "hicóptero azul".
Beijos do papai-duda
"Olha, estamos muito alto!" |
"Alá a praia..." |
"Hicóptero azul" |
"Pára com isso, eu quero correr!!!" |
"O que tem aqui?" |
"Poxa, papai e mamãe não me deixam subir na grade..." |
"Cati, vamos subir juntos?..." |
"Droga, nem a Cati me deixa subir na grade..." |
Quem está cansado? |
sexta-feira, 21 de março de 2014
Carnaval
Pedro está crescendo e com isso
entendendo mais as comemorações e curtindo mais cada momento.
Este ano o carnaval já teve outro
sentido para ele que, segundo as tias da creche, dançou sem parar no baile da
turma.
No dia do aniversário do dindo,
foi vestido de super-herói, fantasia emprestada do primo Rafa (tia Fá salvando a mamãe), e adorou aquela
coisa toda de capa e cinto. Não queria tirar nem para tomar banho. Na manhã
seguinte chorou pois o superman foi para a máquina de lavar.
Na mesma semana tivemos que ir ao Saara no Centro e
resolvemos levar o Pedro nesta aventura. Ele quis ir fantasiado, mas como a do
superman estava lavando, vestimos a do ano passado, do superbagunceiro, presente dos tios Edu e
Maggie e da amiga Cati. Inclusive, na minha opinião, bem mais adequada a
personalidade do pequeno. E assim fomos!
Para nossa sorte, a Presidente Vargas estava lotada de
carros alegóricos estacionados para o desfile das campeãs e Pedro foi narrando
tudo o que estava vendo. Tivemos, claro, que levá-lo para ver o mais cotado de
todos: o carro dos “tigres”.
Desde esta semana, Pedro pega o microfone e grita “Tá
chegando o Carnaval, minha gente”. E não
pode ver um leque que abana e canta “alalaô, mais que calor”.
Agora só falta a mamãe perder o
medo do calor e levar Pedro nos bloquinhos de carnaval, ano que vem!
Muita animação no baile de aniversário do dindo! |
"Boninho, eu adorei a sua fantasia, mas cadê sua capa?" |
Pedro e seus "tigres" |
Esta não é uma fantasia bastante adequada? |
quinta-feira, 20 de março de 2014
Só sei que chorei
Toda noite, antes de dormir, dou um
beijo no Pedro antes dele começar a tomar seu leite e digo “boa noite, meu
amor, te amo” e ele responde “boa noite, te amo”. É muito bonitinho.
Na terça à noite, liguei pra avisar ao
Du que estava saindo do trabalho e ter notícias dos meus meninos, e ele passou
o telefone do Pedro:
- To com saudade mamãe
- Eu também, muita, te amo
- Eu tanto te amo, mamãe
Como toda boa mãe babona, me
emocionei. “Tanto te amo”. Que coisa mais linda!
Post rápido e inocente só para
registrar uma das melhores coisas no mundo de se ouvir.
quarta-feira, 19 de março de 2014
Dragões
Estamos sempre procurando
novidades na área de entretenimento para o Pedro. Isto inclui filmes.
Há algumas semanas resolvemos
colocar “Como treinar seu dragão” para ele assistir. E foi sucesso absoluto de
audiência. Desde então ele assiste, pelo menos, 3 vezes por dia. E o mais
interessante é que é a partir de um trecho específico do filme. Precisamente
faltando 31 minutos para acabar. É quando começa a batalha em si e quando já
passou o momento que o angustia: a captura do Banguela.
E a nova fissura é por dragão!
Ele acorda pedindo para ver o filme do dragão. Depois do banho ele pede
novamente e antes de dormir. Nos finais de semana vemos ainda mais vezes.
Um dia desses, de madrugada, ele
resmungou chorando que queria ver o filme do dragão. Devia estar tendo algum pesadelo
sobre papai ou mamãe o estarem impedindo. E esta semana ele acordou já fazendo
mão e cara de dragão em fúria. Com direito a rosnada e sopro de fogo!
Durante o filme ele corre e pega
seu único dragão e, por falta de outros dragões no grupo, ele já elegeu um
dinossauro para virar dragão, afinal, ele não quer brincar sozinho o tempo todo
e papai ou mamãe precisam assumir o posto do segundo dragão às vezes.
O dragão vai pro banho, pra
creche, pro play, pra casa das avós, pra cama na hora de dormir, ou seja, é o
novo companheiro de aventuras do nosso Pedrinho.
Quando falamos que ele está calçado nas patas de dinossauro somos repreendidos pois elas foram também promovidas à classe dos dragões.
Não vai ter jeito. Teremos que
começar a colocar asas em todos os dinossauros J
terça-feira, 18 de março de 2014
Malandrinho
Como
Du está sem tempo até para o cigarrinho, resolvi me aventurar para não deixar o
blog mais tempo sem notícia.
Tivemos
uma reunião na creche de apresentação do projeto pedagógico e informações sobre
a faixa etária. Por conta da nova regra do MEC, Pedro ficou em uma turma onde a
faixa etária é de 2 anos e ele está a dias de fazer 3. A maior parte do que estava
sendo dito para nós não era novidade e este momento da reunião, onde temos informações
preciosas sobre o que esperar de nossos filhos, é de importância primária para ajudar
pais de primeira viagem a lidar com determinadas situações:
-
Pedro, deixa a mamãe te ajudar a levar seu prato
-
Não mamãe, eu sou grande
Minutos
depois...
-
Pedro, seu quarto está muito bagunçado, me ajude a arrumar para continuarmos a
brincar
-
Eu sou muito pequeninho para isso, mamãe
Oi?
Não é muita malandrice para uma criança que ainda não completou três anos?
Achamos
por bem marcar uma entrevista com a nova orientadora pedagógica para filar as
informações da faixa etária correta.
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