Bolinho para não passar em branco

Tradições são tradições, certo? E o "bolinho para não passar em branco" é uma delas. O aniversário foi super comemorado, a festa deu um trabalhão (mais para a mamãe do que para mim, mas ainda assim...) e para o Pedro ele já estava com três aninhos desde o dia da festa. Mas não podíamos deixar a terça-feira, dia 8 de Abril, passar em branco sem um bolinho. Bem, no caso nem chegou a ser um bolinho, foi um meio-bolo que sobrou da festa. Mas o que valeu foi ver mais um dia do moleque ganhando presente, cantando parabéns e apagando as velinhas felizão.

É, nosso guri está crescendo, né? Aliás isso foi uma coisa engraçada que aconteceu este ano. Quase todo mundo gosta de perguntar para a criança quantos anos ela está fazendo. E os pequenos, que são muito espertos e adoram fazer sucesso, logo aprendem a mostrar a idade com os dedinhos. Todo adulto já viu um milhão de crianças fazendo este gesto, mas ainda assim fica (FICAMOS) todo derretido.

Acontece que papai e mamãe simplesmente esqueceram de treinar o Pedro nesta resposta. Só no dia da festa eu me toquei que várias pessoas fariam a tal pergunta e o meu filho, coitado, não saberia o que responder. Com uma certa consciência pesada e faltando muito pouco tempo para começar a festa eu expliquei o processo para ele. E é claro que o moleque levou dois segundos para aprender e anda até hoje exibindo os três dedinhos cheio de orgulho. Ufa.

Beijos do papai-duda.

"Ah não, o trem derrubou a estação!..."

"Pára com isso vovó"

"Eba, mais presente!"

"O que aqui tem?"

"Estou meio assustado com estes dinossauros da Disney Didi"

"Ninguém pega o meu patinete!"

"Eu apago!"