Sempre bateu, mas agora o moleque se manifesta, o que deixa tudo um pouco mais sofrido. Estou dando aula uma vez por semana e chegando tarde em casa. Na semana passada, por exemplo, Pedro perguntou para a mamãe:
Pedro: "Mamãe, onde está o papai?"
Ligia: "Ele está trabalhando filho."
Pedro: "Hoje é o dia dele não chegar?" - é neste momento que a gente desmorona, né?
Ligia: "Não filho, o papai vai chegar. Mas hoje ele chega tarde e nós já estaremos dormindo..."
Pedro: "Mas, por quê?"
Ligia: "Porque é assim mesmo, meu amor. Tem dia que a gente precisa trabalhar um pouco mais e acaba chegando tarde."
Pedro: "Mas ele vem?"
Ligia: "Vem sim, filhote. Agora deita a cabecinha, fecha os olhos e vamos dormir tá?"
Pedro: "Mas por que o papai vai chegar tarde?..."
Neste dia eu cheguei e ele tinha acabado de dormir quando a Li me contou o diálogo. Fui lá acordá-lo para ele ver que eu tinha chegado... mentira! Não sou louco e não fiz isso, mas tive "a" vontade.
No sábado, ao contrário, precisei sair bem cedinho, antes dele acordar. Pouco tempo depois recebo a mensagem da Li contando o novo diálogo:
Pedro: "Mamãe, onde está o papai?"
Ligia: "Ele está trabalhando filho."
Pedro: "Oh não, de novo nããããão..."
Beijos do papai-duda-com-saudades-e-querendo-jogar-tudo-pro-alto
Passeando sobre as pedras do MAM. |
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