Como já
falei algumas vezes aqui, muito provavelmente para aliviar minha angústia ao expressa-la
de forma constante, Pedro ano que vem não estará mais na Criativa. Então, este
foi um ano de intensa visita às possíveis novas escolas, muita pesquisa, assiduidade
em palestras e tudo o mais que aprofundava o tema em direção à escolha certa
para nós.
Escolha
superdifícil para uma personalidade que se culpa demais por qualquer erro. Tenho
vivido como se nada pudesse ser feito se a escola eleita não der certo. Principalmente
porque estamos fazendo uma escolha fora do padrão, mas que na minha maneira de
ver, está em harmonia com o novo caminho que o mundo parece estar tomando.
A única
coisa que eu tinha certeza, quando comecei a buscar novas escolas para o Pedro,
é que eu queria formar um cidadão com valores, feliz, emocionalmente seguro e
resiliente.
Durante esta
trajetória, percebi a importância da liberdade de pensamento, do estímulo ao
raciocínio, de ferramentas para que a criança faça suas próprias descobertas e
que também deixe aflorar suas habilidades e senso criativo.
Encontrei na
Escola Parque meu modelo ideal, pois ela representa, para mim, o avanço do
ensino. Como disse uma amiga durante uma palestra que assistimos lá “se eu
tivesse estudado aqui, teria dominado o mundo!”. É esta a sensação que dá
mesmo. Pois tive certeza, aos 40 anos, que não aprendi a aprender.
Mas tudo
isto por enquanto são crenças e expectativas. Daqui uns anos, quem sabe?,
escreverei aqui o que de fato aconteceu.
Entusiasmo ao construir uma lanterna. |
Descobrindo os bichos que existem na terra |
Fazendo tinta para pintar |
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