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sábado, 30 de abril de 2011

Na sala de espera do Centro Cirúrgico

Acho que foi a vida toda sonhando em ter um filho. Depois foi um casamento inteiro planejando. Quando veio a gravidez, foram 37 semanas curtindo e esperando. Quando chegamos na maternidade, todos me perguntaram se eu estava nervoso. Não, não estava. Ficamos um tempão no quarto recebendo as pessoas e aguardando a equipe médica. Eu ainda estava bem tranqüilo.

Acho que a ficha só caiu mesmo na hora que eu e Fê entramos no Centro Cirúrgico. O Dr. Roberto Cruise nos conduziu para uma sala de espera enquanto a Ligia era preparada para a cirurgia. Então estávamos eu e Fê sentados em um sofá ridiculamente baixo, vestidos com aquela roupa patética esperando, esperando, esperando...

Detalhe para a toca da Fê. Não é uma toca,
ela ganhou um sapatinho extra para colocar na cabeça...

O diálogo foi mais ou menos assim:
- Caraca Fê!
- Que foi Du?
- O Pedro vai nascer Fê!
- É, Du.
- Vão cortar a barriga da Li e ele vai sair lá de dentro!
- É, Du.
- A Li já está lá, daqui a pouco vão chamar a gente!
- É, Du.
- Há um ano não dava pra imaginar a gente aqui sentado na sala dos médicos, dentro do Centro Cirúrgico.
- É, Du.
- Acho que estou nervoso agora!
- É, Du.
(um minuto de silêncio)
- Fê...
- Oi Du.
- O Pedro vai nascer!
- É, Du.
- Vão cortar a barriga da Li. Já falamos sobre isso, né?!
- É, Du.
(mais um minuto de silêncio)
- Fê...
- É, Du.
- É o quê?
- O Pedro vai nascer...
- É, Fê.

Ainda bem que o Dr. Roberto Cruise apareceu logo e nos levou para a sala de cirurgia interrompendo este diálogo tão profundo.

Caraca, o Pedro nasceu.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Oi Zente!

Toda vez que eu escrevo "oi zente" aqui no blog o meu dindo Nando diz que eu não vou falar assim. O que ele esquece é que toda criança tem as suas palavrinhas especiais. São palavrinhas que falamos errado quando criança, mas que depois viram nossa marca registrada.

O dindo Nando mesmo, por exemplo, quando alguém falava muito rápido ele pedia para a pessoa falar mais "de gavarinho" (tradução: de vagarzinho). Ele chamava o meu pai de seu "rimão" (tradução: irmão) e quando começou uma obra na frente da casa deles ele ficou impressionado com a altura do "dindaste" (tradução: guindaste).

Papai também tinha das suas. Uma vez a vovó Sonia e o vovô Nilton estavam de saída com a vovó Nina e o vovô Tato, mas o papai ficou revoltado. Ficou em pé na frente da porta e gritou para todo mundo ouvir: ninguém sai nesta "polla" (tradução: há controvérsias, alguns acham que significa porta, outros que significa um nome feio que eu não posso falar). Coitadinho, ele também passou muito tempo achando que frango se chamava "cocó".

E mamãe? Mamãe sempre foi muito esperta, aprendeu a falar bem cedo. Segundo a vovó Beth, com 10 meses mamãe já pegava o telefone, discava para a pizzaria e fazia o pedido do lanche sozinha. Quando a pizza chegava ela já tinha até preenchido o cheque. Mas tinham três palavras que ela não conseguia acertar de jeito nenhum. Ela sabia que estava falando errado e ficava furiosa se alguém repetisse o erro dela: dinda não é "pancainha", é "pan-ca-i-nha" (tradução: campainha). Não é "mãnica", é "mã-ni-ca" (tradução: máquina). A terceira palavra é o "mermo" ao invés de mesmo. Mas esta ela ainda está tentando corrigir!

Eu ainda não sei quais serão as minhas palavrinhas especiais, "zente". Mas sei que papai e mamãe estão loucos para me ouvirem falar! Só que antes eu preciso rolar, engatinhar, segurar a mamadeira, andar... ai vida dura...

Beijos do Pedro.

Aconchegado no colo da mamãe

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Mais raízes

Eu já tinha comentado aqui no blog que eu acho importante o Pedrinho conhecer suas raízes, então vou aproveitar e adaptar um texto que a minha mãe escreveu sobre o vovô Manzinho, bisavô do Pedro. Não conheci o vovô Manzinho porque ele faleceu muito cedo, aos 36 anos, em um acidente de avião. Minha mãe tinha apenas 10 anos nesta época e por isso ela diz que viveu pouco tempo com ele, mas que tem muita história para contar.

Hermann tinha um temperamento muito alegre e era lapidário, cantor, músico, dançarino, pintor, caçador e contador de histórias, entre tantas outras atividades. Casou-se muito cedo com a vovó Jacy, quando tinha apenas 19 anos, mas sempre foi um galanteador. Também era muito vaidoso e, mesmo que não tivesse um tostão no bolso, colocava o seu melhor terno com colete e gravata e ia de táxi para o trabalho.

Um dia ele comprou um carro. Colocou a criançada toda no carro e foi passear pela cidade. Não tinha carteira e, lá pelas tantas, acabou batendo com o carro em um bonde. Ninguém se machucou, mas Manzinho ficou tão irritado que largou o carro por lá mesmo. E nunca mais foi buscar.

Ele gostava de inventar moda e todo ano pintava seu apartamento. Mas as paredes tinham sempre duas cores separadas por linhas retas que criavam formas geométricas. Tudo medido com régua e, cada ano diferente do outro. Empreendedor, uma vez, comprou um bar na cidade de Bom Jardim, no interior do estado do Rio de Janeiro. Ficou três meses lá e de repente apareceu em casa avisando "perdi tudo, não ganhei um tostão. Mas me diverti para valer!".

Batalhador, uma vez ficou desempregado por conta de uma crise no setor de lapidação. Não pensou duas vezes e correu para vender Coca-cola na praia. Alguns vizinhos o menosprezaram, mas vovó Jacy ficou cheio de orgulho em ver o seu marido batalhando honestamente para sustentar seus três filhos. Os netos continuam carregando este exemplo até hoje.

Uma das brincadeiras que minha mãe mais gosta de contar acontecia no domingo de manhã. Nestes dias Manzinho ficava até mais tarde na cama até que seus filhos decidiam ir acordá-lo. Era uma grande farra pois uns empurravam os outros para fora da cama. Nesta hora eram todos iguais, lutando para derrubar os outros da cama. Os três filhos se juntavam para empurrar Manzinho e muitas vezes todos caiam no chão.

Minha mãe escreveu este texto em Novembro de 2008 a pedido meu. Já li e reli várias vezes, mas confesso que a parte da brincadeira na cama é a minha favorita. Não só porque é divertida, mas porque me lembra da minha própria infância, quando eu, meu irmão e meus pais brincávamos exatamente do mesmo jeito. Quem sabe o Pedrinho, daqui a muitos anos, também não vai ler este mesmo texto e vai sorrir lembrando do dia em que derrubou seu pai da cama pela primeira vez?

Beijos do papai, neto do Manzinho.

Manzinho é o jogador da direita.

Bigode bem feito, terno, sempre muito vaidoso.

Inauguração do salão da bisa Jacy, ao lado de Manzinho.
Vovó Sonia é esta menina de vestido claro na foto.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Escola de pais

A pessoinha mais importante das nossas vidas nasceu no dia 08 de Abril e veio para casa conosco dois dias depois. Naquela quinta-feira saímos de casa como um casal e voltamos domingo como uma familia. Pedrinho já vivia em nosso imaginário e dentro da barriga da mamãe, mas foi no domingo que percebemos que, a partir dali, seria para valer. Temos um filho que neste momento depende totalmente de nós para viver e se desenvolver. Isso sim é uma grande responsabilidade, o resto é mole.

Ao mesmo tempo, criar e conviver com o Pedrinho está sendo uma delícia! Vê-lo dormir bocejando, espreguiçando e se esticando é muito gostoso. Acompanhá-lo fazendo força para abrir os olhos, perceber que seu olhar já deixou de ser perdido e se transformou em um olhar atento aos detalhes que lhe chamam atenção (como uma almofada colorida ou um passarinho de espuma balançando à sua frente) é compensador. Conversar com ele, fazê-lo ninar, dar o banho e até trocar a fralda cheia de coco são momentos especiais que adoramos compartilhar.

Mas a parte do "depende totalmente de nós para viver e desenvolver" é punk. Como estar preparado para isso? Li uns três ou quatro livros, dezenas de artigos e participei de um curso de quatro horas. Quatro horas! Fiquei mais tempo estudando a composição celular da ameba nas aulas de biologia que isso! E olha que a ameba só tem uma célula!

Esta semana, por exemplo, fizemos três descobertas importantes que derrubam qualquer ilusão que pudéssemos ter de que seríamos pais perfeitos. Somos humanos e vamos cometer muito erros com o nosso Pedrinho, o que dá um certo pânico. Descobrimos que o pequeno devia estar sentindo frio durante a noite. Apesar do corpinho ficar quente, ele dorme muito melhor quando aumentamos a temperatura do quarto. Descobrimos, no médico, que ele deveria ter engordado mais do que engordou nestes quinze dias. E descobri de madrugada que eu não estava colocando o Pedro para arrotar direito no meu colo.

Papai e mamãe se sentiram um pouco derrotados estes dias. Será que por mais cuidado, amor, carinho e atenção que demos, deixamos nosso filho passar fome e frio? Como eu disse, pânico. Passada mais uma madrugada com o Pedro mais aquecido, arrotando feito um adolescente e mamando bastante estamos mais tranquilos. Mas continuamos atentos e vigilantes. Como disse a obstetra a Ligia no dia em que deu alta no hospital, "fiquem tranquilos, os filhos sempre sobrevivem aos pais".

Pedrinho, daqui a alguns anos quando você ler este post para a sua terapeuta, pelo menos fique sabendo que estamos fazendo o nosso melhor e tentando compensar qualquer erro com excesso de amor.

Beijos, papai e mamãe (que choram enquanto escrevem este post).

Ele: "Nossa, esta moça é tão linda!"
Ela: "Mas que menino lindo!"

"Vem passarinho, vem!"

"Podemos acabar esta sessão de fotos logo que eu estou com sono!"

"Legal esta almofada!"

Pedrinho (18d) veste body francês e calca do Saara Fashion.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Dia de Médico!

Ontem foi um dia agitado na vida do nosso Pedrinho, pois foi dia de ir ao médico! Para uma criancinha que não sai de casa, no máximo vai até o play pegar 10 minutos de sol, andar de carro até o pediatra é uma aventura e tanto. Aventura para o Pedro, para o papai, para a mamãe e, de quebra, para o vovô Nilton que fica responsável pela missão quase impossível de achar vaga depois de nos deixar em frente ao prédio do médico.

Papai confessa que fica um pouco nervoso com estas saídas. Parece que eu vejo os vírus e bactérias confabulando lá de cima "vejam, vejam, um bebê novo na área. Vamos lá... é um, dois, três e atacar!!!". Preciso mudar isso porque a visita ao médico é mensal e o nosso menino não poderá ser criado em uma redoma de vidro. Será que pega mal ele sair com máscara cirúrgica? Ok, ok, anotação mental para a próxima sessão de terapia do papai.

Voltando ao assunto do médico, Pedrinho se comportou muito bem. Não chorou durante a viagem de ida, ficando parte acordado, olhando o mundão que passava fora do carro, e parte dormindo sem incomodar ninguém. Chegando à sala de espera fez logo um cocozão para acabar com esta palhaçada de dizerem que ele tem prisão de ventre. Papai e mamãe mostraram agilidade e fizeram a troca antes da consulta. Também torceram muito para o Pedrinho não mandar uma daquelas de fazer cocô em três etapas, porque o segundo lote sairia bem na balança do médico.

A consulta correu bem, mas o médico avisou que o Pedrinho precisa engordar mais. Ele estava com 2,540 Kg e 47,5 cm (já cresceu 2 cm desde que nasceu!). Papai e mamãe saíram meio derrotados da consulta ("como assim tinha que engordar mais??? Não estamos dando comida suficiente??? Pode misturar inhame no leite?"). Mas já estamos mais tranquilos e focados na nova missão: 30g por dia pelo menos. Na próxima consulta Pedrinho estará mais pesado que o campeão de sumô, categoria recém-nascido.

Vamos engordar o leitãozinho!

Beijos do papai.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

O Discurso do Rei

Esta semana nosso Pedrinho descobriu que suas cordas vocais têm outra serventia além de gritar desesperado por comida. Do momento em que ele saiu da barriga, até quinta-feira a tarde, ele já havia demonstrado que seus pulmões são fortes e que o seu choro não passaria despercebido. Mas tirando o choro, Pedro permanecia em silêncio.

Na tarde de quinta foi diferente. Estávamos papai e mamãe sentados à mesa almoçando enquanto éramos observados pelo Pedro, já saciado e de olhos super abertos. De repente ele me solta um "ahhhh". No primeiro ignoramos, achando que era apenas um espasmo, um quase choro.

Mas aí ele repetiu. Desta vez um mais prolongado "ahhhhhhhhhhh". Para pessoas normais como vocês, leitores do blog, pode não parecer grande coisa. Mas para pais atentos e coruja, classificamos o evento como "O Primeiro Discurso". Algo como a cerimônia de posse de um rei(zinho).

Para completar Pedrinho começou a soltar sons ritmados. Era um tal de "ahh ahh ahh ahh" repetido. Eu acho que ele estava aquecendo as cordas musicais para começar a cantar. Afinal, se o ouvido dele for tão sensível quanto falou a moça que fez o teste na maternidade, ele já não deve mais agüentar ouvir seu pai cantando tão desafinado!

bem-vindo ao seu reinado, meu filho.

Beijos, rei-pai.




domingo, 24 de abril de 2011

Para a vovó Beth

Sei que conforme o Pedro for crescendo vai perceber exatamente tudo o que eu vou escrever sobre a vovó Beth. Ela é uma pessoinha bastante peculiar e especial. Está sempre pronta para ajudar em qualquer situação. Tem um coração maior que o estádio do Maracanã (o que provoca imenso ciúme em suas filhas!) e é capaz de ir umas 30 vezes na Rua da Alfândega só para não deixar nenhuma pendência para o chá de bebê do netinho dela. E não faz isto só pelo netinho dela. Faz isto por qualquer pessoa que precisar.

Faz coalhadinha pelo menos 1 vez por mês (se eu deixasse, faria uma vez por semana!) para que o intestino da mamãe não fique preso. Sempre que acha caqui duro compra para a mamãe e prepara com muito amor. Todo domingo, almocinho para a família e nunca saímos da casa dela de mãos vazias (hoje em dia fico até com vergonha). Ela não mede esforços para que todos ao seu redor fiquem muito bem.

Vovó Beth tirou férias e ficou ajudando mamãe e papai até que nos sentíssemos seguros e aturou mal-criação da mamãe neste período (desculpe vovó!). É Pedro, já vai sabendo que isso não se faz. Mamãe ficou de castigo, viu?!

Mas vovó Beth é também uma figura muuuito engraçada. Se você precisa de 10 forminhas ela compra 1000 só porque o custo unitário é menor. Vai ao supermercado TODOS os dias, afinal, tem umas 30 pessoas morando com ela. Aceita doação de todos para “levar para Terê” – espero que a casa ainda esteja entrável até você poder usá-la, meu filho. Mamãe teme que daqui a algum tempo a sala seja um labirinto de sofás!

O mais legal, é que a vovó está vindo morar pertinho da gente. E vai poder paparicar e estragar bastante você.

Vovó, muito obrigada por toda a força e carinho. Não imaginava que seria diferente disto, mas nem por isso vou deixar de, mais uma vez agradecer. Te amo!

Mamãe Li.



sábado, 23 de abril de 2011

Salve Jorge! Salve Pedro!

Hoje, dia de São Jorge, nosso Pedrinho está completando 15 dias de vida! Meu filho, você já percorreu metade do primeiro mês e papai e mamãe estão muito orgulhosos de suas conquistas, afinal o natural era que a esta altura você ainda estivesse na barriga da mamãe. Aproveitamos o dia para pedir a São Jorge muita proteção para o nosso garoto.

Algumas fotos da semana:


"Com que bichinho eu brinco?"

"Vamos brincar?"

"Toda esta atividade de pegar sol cansa..."

Pensando na vida...

"Tio Pedro Sol veio me visitar!"

São Jorge proteja o nosso guerreirinho

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Prisão de ventre

Tem uma coisa que é muito louca e é um assunto que explorarei mais profundamente aqui no blog em um futuro próximo: ter um bebê em casa. Como podemos estar preparados para criar uma criança? Onde foi que aprendemos isso? Não fui treinado na escola, na faculdade ou no mestrado para ter uma criança que depende de nós para tudo. Fiz um curso de pais que durou quatro horas e pronto, vai que é tua, crie uma pessoinha que, de repente, se tornou o que há de mais importante na sua vida. Sim, isso é muito louco. Mas não é sobre isso que quero falar agora. Neste momento eu quero falar de cocô.

Estamos enfrentando neste momento um processo de prisão de ventre no nosso pequeno. Provavelmente todo bebê passa por isso uma hora ou outra. O Pedro meio que começou com este problema já no domingo, primeiro dia em casa. Neste dia ele fez cocô na fralda, mas em quantidade bem pequena. Nos dias que se seguiram, a quantidade de cocô ainda era pequena até que de repente na quarta-feira o Pedro faz um cocozão digno de um adulto.

(talvez ninguém se interesse pelos cocôs do nosso filho, mas este é um assunto freqüente nas preocupações do papai e da mamãe)

Estamos fazendo massagem na barriguinha do menino todos os dias e torcendo a cada troca de fralda. A torcida foi tanta que eu temo ter alguma culpa na explosão de merda que aconteceu em Niterói esta semana. Sei lá, torcemos e pedimos tanto que a parede do tanque de cocô em Niterói rompeu junto. Foi mal galera...

Um dia destes precisamos usar o tal supositório de glicerina. Resultado, o menino fazia tanto cocô que me lembrou uma máquina de churros. Ainda bem que eu não como churros, porque a imagem foi marcante. Sujamos três fraldas e acho que o moleque perdeu uns dois quilos naquele momento. Mas ficou bem mais tranquilo. No outro dia, ou melhor, em uma outra madrugada entrei comemorando no quarto que a vovó Beth estava dormindo. "Pedro fez cocô, Pedro fez cocô!!!". Eram três da manhã e eu estava fazendo a dancinha da felicidade para o cocô do Pedro.

É, a paternidade tem cada coisa...

Beijos do papai que, mesmo na merda, está feliz.



quinta-feira, 21 de abril de 2011

Lelê ou Lelé

Já falamos aqui neste blog do nosso querido tio Serginho. Para quem não lembra, ele ganhou medalha em presentes para o Pedro.

Ele sempre foi uma figura muito divertida e carinhosa e tem marca registrada nos eventos familiares: sempre conta pra alguém a piada do pingüim.  Mesmo que este alguém já tenha ouvido a piada do próprio Tio Serginho várias vezes. Bom demais!

Sergio Martins é também poeta e escritor. E para nossa surpresa, dedicou seu último livro infantil (que ainda será lançado) ao João Marcelo, seu neto, e ao Pedro, seu sobrinho neto! Papai e mamãe ficaram muito emocionados com a homenagem ao nosso garotão e estão até pensando em desculpá-lo por não ter ido nos ver na maternidade.

Obrigada, tio Serginho. Já estamos até vendo o Pedro levando o livro para o colégio para mostrar aos amiguinhos que foi feito “pra ele”.

Muitos bjs da mamãe e do papai.



quarta-feira, 20 de abril de 2011

Resultado do Bolão

Bem, o campeão do nosso bolão foi o dindo Nando. E o mais legal, é que, com isso, o papai e a mamãe ganharam dele 2 convites para assistir o Red Hot Chilli Peppers no Rock in Rio deste ano.



Brincadeira, Nandinho! Você chegou perto mas não venceu a prova. Nada de ficar com o nosso molequinho. Até porque este voto nada mais foi do que uma maneira de implicar com minha querida irmã que adiou feliz seu aniversário em função do afilhado. Estamos pensando, por conta disto, que daremos para ela o prêmio do bolão. Prepare-se dinda!



Mas o prêmio não iria só para ela. Embora não tenha havido nenhum concurso, achamos que a dindavó Eliane também merece um dia com o Pedrinho (isto é prêmio sim pois o garotão é muuuuito delícia!) pois desde o início foi a leitora mais assídua e participativa deste blog.



Mas acabamos de fazer uma reunião do comitê gestor de concursos do blog (mamãe Li e papai Du) e decidimos que o Pedrinho vai ficar só com a gente e mais ninguém. Porque ele é muito lindinho e só quer ficar com os pais! No máximo, permitiremos visitas monitoradas.


Bjs carinhosos,
Mamãe e papai

terça-feira, 19 de abril de 2011

Parem de me chamar de recém nascido, pois já sou um bebê!

"Pois é zente, meu bigo já caiu e agora podem me chamar de bebê, não sou mais um recém-nascido!"

Hoje tiramos a fralda para fazer uma troca regular e nos deparamos com o umbigo do Pedro solto. Na verdade perdemos o umbigo e fomos descobrí-lo nas costas! Ele já dava sinais de que cairia logo há pelo menos um dia, mas havia ainda um pequeno fiapo segurando o restinho de cordão umbilical.

Muita gente fica nervosa com o tal do umbigo. Antigamente nem se dava banho antes que o umbigo caísse, mas hoje já se sabe que não há problema algum. Este foi mais um dos mistérios que papai Du e mamãe Li tiveram que passar para perceber que, realmente, não é nenhum estresse. Bastou cuidar com carinho e álcool 70%.

Meu filho, você saiu da barriga da mamãe há apenas 11 dias, mas já está crescendo e virando um garotão. Bom trabalho Pedro!

Beijos do papai.

Agradecimentos dos pais

Não é porque que é meu filho, mas o Pedro é lindo demais!!!!!!!!!!!!!!!!!!! O bebê mais fofo, esperto e perfeito que uma mãe poderia querer. Já conquistou fãs na maternidade. E mamãe já teve que colocar algumas sirigaitas, vizinhas de berçário, nos eixos. Esse menino vai dar trabalho... E o mais importante: nasceu com muita saúde e ganhou até um 10 do pediatra ao final do parto.

Tenho agradecido a Deus, ao longo da vida, por tudo o que ele me concedeu. E especialmente agora preciso orar muito para Ele ter certeza que sou uma pessoa extremamente grata pelo Pedro.
E por falar em agradecimento, tenho, mais uma vez, que dizer obrigada pelo amor e carinho recebidos. 

Poucas horas antes do parto foi uma verdadeira festa! Eram mais de 15 pessoas dentro do quarto me ajudando a superar o medo, contando histórias divertidas e esperando o momento de conhecer meu filhote. O dia seguinte não foi diferente.

Maria Selma passou o dia anterior fazendo os bem nascidos de lembrança da maternidade, que além de gostosos, ficaram lindos demais! Ela e Tereza, assim como seus pais (vó Celina e vô Vergara – de quem eu sempre comia todas as torradas), sempre foram pessoas presentes de forma especial em nossas vidas. Obrigada, Marie.

Linda chegou cedinho e esta deliciosa surpresa me deixou feliz demais. Pedro já nasceu com dedos longos e ouvidos sensíveis, pronto para as aulas de piano prometidas.

Bruna não compareceu antes porque estava viajando, mas foi direto da rodoviária para a maternidade.

Meu cunhado não parou de me fazer carinho um minuto.

Minha querida irmã - não poderia haver melhor em todo o universo! - mesmo sem festa, dormiu segurando minha mãozinha na noite anterior, levou um filme de comédia para me relaxar e um ovo Amandita para o Du (os mais íntimos sabem o verdadeiro valor deste ato rsrsrsr). E, claro, acompanhou o parto e ficou na cola do Dr. Roberto na hora da sutura. “Quero a barriga da minha irmã como era!”

Nossos tios, primos (desculpem-me Marcelo, Débora e Beta, que estiveram lá enquanto eu estava dormindo), amigos... todos que fazem nossa vida ser algo além de uma simples passagem. Vocês fazem a diferença.

E, meu amor, obrigada por ser o pai do meu filho. Sou a pessoa mais feliz do mundo!

Beijos, Li.

















segunda-feira, 18 de abril de 2011

Muitas fotos do pimpolho

Nossa primeira seleção de fotos do menino mais bonito do mundo.

"Adorei esta roupinha de cachorrinho. Ela está bem folgada!"

"Ai, estava com uma saudade da mamãe"

"Acho que vou tirar uma soneca"

"Por que o papai não tira este sorriso bobo do rosto?"

"Já estou no mundo há dois dias gente! Isso cansa!"

"Mamãe fica me babando"
    
"Papai também"

"Foi a cegonha que me trouxe?"

"Papai colocou esta camiseta porque está perdido na minha mão!"

"Vida de bebê é tão dura..."





"Eu adoro vestir uma roupa combinando com a mamãe"

"Oba, achei a minha posição favorita de dormir!"

"Meu primeiro dia no tapetinho. Amanhã eu pego essa coruja!"

"No segundo dia papai ficou todo bobo só porque eu peguei mesmo!"

"Depois de mamar, vou dormir. Depois de dormir, vou mamar..."

"Tá bom gente, dou um sorriso pra vcs"

"Bom esse negócio de sol"