Quando eu era pequena, gostava de escrever na parede do corredor do nosso apartamento, de cabo a rabo, meu "nome" - Giginha - e Lete vinha com um paninho atrás para limpar antes que minha mãe chegasse e brigasse comigo. Podíamos estar prontas para sair com a mamãe que, se ela chegasse, não queríamos mais ir a lugar nenhum. Queríamos ficar com a Lete.
Não existe feijão batido com legumes e batata frita melhores que o da Lete. Assim como não experimentei relação igual a esta nestes anos todos. Minha mãe tem toda a razão quando diz que quem teve uma Salete na vida não consegue se acostumar com nada diferente dela. Ela chamava a atenção da minha mãe porque eu e Fê não estávamos engordando como deveríamos. Ela era o coronel da casa rsrsrsrs.
E nestes dois dias em que ela esteve aqui em casa me ajudando, não foi diferente. Só pulou uma geração. Agora era ela cuidando do Pedro. Começou chamando minha atenção na hora de segurá-lo - "tem que colocar a mão nas costas para a coluna dele ficar reta, Ligia". Em seguida, veio supervisionar a amamentação:
- Ligia, o menino tem que respirar, deixe ele parar um pouco
- É, Lete?
E deixei o Pedro soltar o peito
- Ligia, não é para deixar tanto tempo respirando senão ele perde o interesse pela mamada
E volto eu correndo com o Pedro para o peito.
Depois foi a vez do Duda - "você está segurando o Pedro direitinho" rsrsrsrsrsr
E arrumou uma maneira de me avisar que eu, futuramente, deveria deixar o Pedro escrever na parede, afinal, eu pude fazer isto sem problemas. Ok, Lete, mas só se você estiver aqui para colocá-lo nos eixos depois.
Esta é a minha Saletinha! Tudo de bom!
Amo você,
Li
Pedrinho relaxadão no colo de Saletinha! Comigo ele não ficaria assim... Moleque sensato :) beijos!
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