Voltando a falar da viagem, uma parte vital é o deslocamento pela estrada. Este também seria um teste importante para o nosso menino. Ele nunca tinha ficado tanto tempo no carro e queríamos saber como ele se comportaria. Era a maneira de descobrir o quão longe poderíamos ir sem que ele ficasse desconfortável ou irritado. Até agora Vargem Grande tinha sido sua fronteira mais distante.
Então veio o planejamento: Guigo mama às 13:00 e o horário ideal para pegar a estrada seria às 14:00h. Uma hora depois da mamada e duas horas antes da próxima. Ou seja, como o deslocamento deveria durar em torno de uma hora e quinze minutos, a viagem caberia exatamente entre a digestão e a fome. Assim fizemos e exatamente às 14:05h estávamos em nosso carro. Aliás cabe aqui um elogio à Ligia que, como sempre, organizou tudo direitinho. Quer dizer, pensando bem, não cabe aqui o elogio... cabe em um post completo que irei escrever no futuro.
Pé na estrada e o Guigo enfrenta o seu primeiro grande engarrafamento... na Lagoa. Logo ali, foi só dobrar a esquina e o trânsito estava todo parado. E como foi que ele encarou este problema? Como a maioria das crianças faz no carro: dormindo! Pedrinho dormiu na primeira esquina e só foi acordar dentro do hotel. A viagem acabou durando bem mais por causa das retenções na Lagoa e ao longo da Avenida Brasil.
Foi uma sorte o Pedro ter dormido o tempo todo porque, afinal, ninguém que está começando a conhecer o mundo merece ser apresentado à Avenida Brasil de cabo à rabo. Eita lugarzinho feio, mal cuidado, cheio de motoristas mal educados e longo. Não sei onde fica o inferno, mas poderia jurar que está entre a Avenida Brasil e a Voluntários da Pátria.
Enfim, voltando ao assunto, Pedro acordou com fome logo que passamos no portão do hotel. Mamãe, que já estava atenta, sacou uma mamadeira cheia e providenciou sua alimentação ali no carro mesmo. Neste meio tempo papai cuidou das bagagens e do check-in no tempo justo para levantar o Guigo no colo e esperá-lo arrotar. Excelente trabalho de equipe! Engraçado foi que o moleque dormiu o tempo certinho enquanto a mamãe, que sempre dormia na estrada, ficou acordada pela primeira vez.
A volta foi bem mais rápida, sem trânsito. Mas o Pedro já tinha aprendido e dormiu novamente logo que o carro passou no portão do hotel e só acordou na porta de casa. Agora, como o moleque dorme o tempo certo mesmo a volta tendo durado apenas a metade do tempo da ida eu não sei. Deve ter puxado esta habilidade da mamãe.
Beijos do papai viajante.
Pela segurança do Guigo, amarrem as minhas mãos quando eu estiver por perto dessas bochechas...
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