Fiquem calmos! Não estou falando da primeira pizza do Pedrinho. Apesar de ter certeza que ele vai adorar pizza, estamos esperando o pediatra liberar comidas menos saudáveis e muito mais interessantes do que sopa. Vou contar neste post como foi a primeira pizza que papai e mamãe saíram para comer depois que o Pedrinho chegou.
Foi no sábado passado que montamos todo o esquemão necessário para deixar um bebê sozinho em casa e fomos matar o desejo que tínhamos desde o nascimento do Guigo de comer a pizza de Cipolla. Deixar um bebê sozinho em casa, é claro, no sentido figurado. No sentido de que papai e mamãe não estarão ao seu lado no sábado à noite porque ainda são namorados e querem sair em um "encontro", mas o Guigo teve a ótima companhia da vovó Beth.
Então o esquemão foi montado, a vovó Beth chegou para assumir o Pedro alimentado, banhado e quase pronto para dormir. Faltava apenas ele decidir dormir porque, como vocês já conhecem, o garoto só faz o que quer e na hora que ele decide. Deixamos os dois assistindo TV e brincando e fomos nervosos para o nosso primeiro encontro de namorados pós-filho.
Um primeiro encontro, é claro, merece um certo nível de mise-en-scéne, além de nos dar aquela sensação de nervosinho gostoso. Colocamos roupas novas, perfumes de festa, o cavalheiro corre para abrir as portas para a dama, escolhemos um bom restaurante, sentamos em uma mesa para dois, pedimos bebidas alcoólicas e ficamos conversando sobre os assuntos mais variados.
Falamos sobre como o Guigo é lindo, como ele está cada dia mais esperto e que ele faz falta quando não está por perto. Fizemos planos para a primeira viagem com o Guigo, sobre como ele será depois que crescer... quando o garçom chega com a entrada que escolhemos, o pão da casa, a conversa muda de rumo. Passamos a falar sobre cozinhar com o Pedro, fazer massa de pão, ensiná-lo a assar biscoitos... e a sopa que ele está comendo?... será que ele vai gostar de pizza?...
O pão vai rapidamente para os nossos estômagos e partimos para a pizza. O assunto muda novamente e passamos a apreciar as fotos que temos do Pedro em nossos telefones celulares, combinamos sobre o álbum que mamãe vai montar com as fotos do batizado do Pedro... mudamos para festa de um ano de idade do Pedro... o Pedro isso... o Pedro aquilo... o Pedro acolá... a pizza acaba e o garçom vem oferecer a sobremesa.
"Sabe o que mais? Estou morrendo de saudade do moleque... vamos comer sobremesa em casa?"
Beijos do pai.
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Chulézinho
O Pedro tem chulé. Eu acho estranho um bebezinho de cinco meses ter chulé. Ainda mais um bebezinho tão cheirosinho, limpinho e gostoso como o Pedro. Mas ele tem chulé. Não é aquele fedor de adolescente que passou o dia de All Star sem meia, mas quando ele fica suado depois de um dia de calor, tem cheirinho. Acho estranho, mas também acho bonitinho. Coisa de pai.
Mas este post não é apenas para revelar características odoríferas e constrangedoras do meu menino, é para contar como a saudade do filho pode chegar de maneiras bem inusitadas. A história do chulé é um exemplo. Estava eu no metrô um dia desses quase chegando no escritório depois de rodar pelo Rio de Janeiro. Estava concentrado na leitura de um livro quando chegou na minha estação. Fecho o livro, desço do trem e com o canto do olho capturo a palavra "chulé" em uma propaganda. Imediatamente lembrei do Pedro! Imediatamente uma frase se formou na minha cabeça: "ai que saudade do meu chulézinho!".
Engraçado que eu ainda não tinha me referido ao Guigo assim. Mamãe e eu já tínhamos conversado sobre o chulézinho do garoto, mas só isso. E de repente, do nada, no metrô a frase "saudade do meu chulézinho" aparece na minha cabeça. Comecei a rir e ao mesmo tempo fiquei emocionado de lembrar o chulézinho, que eu não via há quase quatro horas!
Desde que o Pedro nasceu e eu voltei para as ruas, sempre que eu vejo um bebê fico com cara de babaca. Não vejo a minha cara, mas tenho a consciência que ela assume imediatamente a cara de bobão-babão. Aliás, qualquer criança me faz lembrar imediatamente da minha criança, que está em casa dando vários sorrisos perdidos. Perdidos no sentido de que eu não estou lá para vê-los!
E assim segue o meu dia: trabalhando, batalhando, suando a camisa e ficando estressado. Mas de repente um lampejo me lembra que falta pouco para eu chegar em casa e ser recebido com um sorriso. Falta pouco para eu beijar a barriguinha do Pedro e ouvi-lo dando gargalhadas. E falta pouco para eu beijar, morder os seus pés em forma de risole e sentir aquele chulézinho gostoso!
Beijos do pai
Mas este post não é apenas para revelar características odoríferas e constrangedoras do meu menino, é para contar como a saudade do filho pode chegar de maneiras bem inusitadas. A história do chulé é um exemplo. Estava eu no metrô um dia desses quase chegando no escritório depois de rodar pelo Rio de Janeiro. Estava concentrado na leitura de um livro quando chegou na minha estação. Fecho o livro, desço do trem e com o canto do olho capturo a palavra "chulé" em uma propaganda. Imediatamente lembrei do Pedro! Imediatamente uma frase se formou na minha cabeça: "ai que saudade do meu chulézinho!".
Engraçado que eu ainda não tinha me referido ao Guigo assim. Mamãe e eu já tínhamos conversado sobre o chulézinho do garoto, mas só isso. E de repente, do nada, no metrô a frase "saudade do meu chulézinho" aparece na minha cabeça. Comecei a rir e ao mesmo tempo fiquei emocionado de lembrar o chulézinho, que eu não via há quase quatro horas!
Desde que o Pedro nasceu e eu voltei para as ruas, sempre que eu vejo um bebê fico com cara de babaca. Não vejo a minha cara, mas tenho a consciência que ela assume imediatamente a cara de bobão-babão. Aliás, qualquer criança me faz lembrar imediatamente da minha criança, que está em casa dando vários sorrisos perdidos. Perdidos no sentido de que eu não estou lá para vê-los!
E assim segue o meu dia: trabalhando, batalhando, suando a camisa e ficando estressado. Mas de repente um lampejo me lembra que falta pouco para eu chegar em casa e ser recebido com um sorriso. Falta pouco para eu beijar a barriguinha do Pedro e ouvi-lo dando gargalhadas. E falta pouco para eu beijar, morder os seus pés em forma de risole e sentir aquele chulézinho gostoso!
Beijos do pai
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Staff
Mamãe precisou voltar ao seu dia-a-dia de trabalho e ganhar dinheiro para sustentar os hábitos finos e sofisticados do Guigo. Com isso foi preciso montar um esquema para deixar o garoto em casa com alguma companhia, já que ele ainda não sabe amassar os legumes da sua sopa ou trocar a sua fraldinha.
O staff principal é composto pela Carminha, que fica três vezes na semana, e a Salete que no auge de seus 75 anos está esbanjando energia para cuidar do garotão. Mas não termina por aí já que a dinda Fernanda pode ser considerada uma espécie de supervisora, que faz visitas surpresas e periódicas para avaliar a atuação da equipe. Além de verificar se está tudo bem, ela ainda envia relatórios (com foto inclusive!) para a mamãe e o papai.
A equipe reserva, por outro lado, está cheio de interessados. Podemos contar, por exemplo, com as vovós e e vovô para acionamentos de emergência ou para cobrir papai e mamãe quando eles não conseguem chegar à tempo de render o staff principal. Vamos chamá-los daqui para frente de "plantonistas". Neste final de semana, por exemplo, vovó Sonia passou direitinho no teste de trocar a fralda.
Mas o engraçado é que não foi só os pais, dindos, tios e o padre do batizado que ficaram seduzidos e encantados pelo Pedro. O moleque já conquistou Salete e Carminha de um jeito que está até causando briga. Acho que terei que trabalhar mais um pouquinho para contratar uma terceira pessoa que terá o papel de juiz!
Há poucos dias, por exemplo, a Carminha admitiu com todas as palavras dizendo mais ou menos assim: "que história é essa do Pedro gostar dela! Eu estava aqui antes, o Pedro me conhece desde que nasceu! Ele tem é que gostar mais de mim!". Não satisfeita, ficou sem falar com a Salete um dia desses só porque ela levou o Pedro para dormir justo na hora em que a Carminha estava brincando com ele.
A Salete, por outro lado, já é uma senhora madura. Criou filhos, sobrinhos e netos e foi a babá da Liginha quando ela era apenas uma menina de trancinhas louras e rosto redondinho. Uma pessoa assim está muito acima destas bobagens de ciúmes, não é? Não, não é! Tanto que outro dia ela falou para a Ligia sobre a Carminha: "ela não tem que dar a faxina? Está fazendo o quê aqui brincando com o Pedro?".
A cena que melhor descreve a situação é ver as duas em frente ao Pedro, cada uma com a sua gracinha para arrancar um sorriso dele. Enquanto isso o moloque está igual a um Paxá sentado em seu boucer com aquela carinha blasé que ele aprendeu não sei aonde, mas recebendo toneladas e toneladas de amor e carinho.
Beijos do pai que, no staff, assume a posição de sub-assistente-e-vai-embora-logo-para-não-atrapalhar.
Acho que vi um gnomo... |
Sopa! |
O moleque pensativo |
Carminha com o Pedro |
Salete alimentando o moleque |
domingo, 18 de setembro de 2011
Se vira malandro - registro fotográfico
Contei, mas não tinha mostrado já que não podíamos tirar fotos durante a noite, pois o flash poderia acordar o nosso menino. E acordar o menino depois que ele dorme é uma brincadeira que papai e mamãe não acham legal!
Quando ele repetiu a posição durante o dia, mamãe estava esperta e conseguiu pegar o momento. Logo, segue o registro fotográfico.
Quando ele repetiu a posição durante o dia, mamãe estava esperta e conseguiu pegar o momento. Logo, segue o registro fotográfico.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Se vira malandro!
Que o Pedrinho já está virando de bruços e rolando não é mais novidade. Já falamos disso aqui, inclusive com uma seqüência de fotos muito legal feita pela mamãe. Com o tempo, é claro, ele vai ficando mais malandro, virando mais rápido e com cada vez mais habilidade.
Outro dia, por exemplo, ele virou muito rápido. Ao rolar já posicionou as mãos no lugar certo como se fosse fazer uma flexão. Levantou o peito e cabeça e me olhou bem nos olhos com um sorrisão, tudo em um único movimento. Juro, tenho certeza que ele fez aquilo para se mostrar. Só faltou completar com um "a-ha!".
Mas esta semana teve uma noite bem interessante. Enquanto dormia sozinho no berço, Pedro resolveu deitar de lado. Foi muito bacana também porque já tínhamos percebido que ele gostava de dormir assim, mas até esta noite ele dependia da nossa ajuda. De repente ele se vira sozinho, dormindo, e fica de lado.
Estava tudo muito bem, tudo muito bom, até que ele muda a posição e passa a dormir de bruços! Amarradão com a cara enterrada no travesseiro! Na verdade acho que ele estava me imitando, porque é assim que eu durmo. Mas o papai aqui ficou preocupado e levantou de cinco em cinco minutos para ver se o bebê estava respirando direitinho. Quase coloquei um snorkel na boca dele, mas um tempo depois ele mesmo se desvirou e continuou dormindo com a barriga para cima. Ufa!
Beijos do pai.
Outro dia, por exemplo, ele virou muito rápido. Ao rolar já posicionou as mãos no lugar certo como se fosse fazer uma flexão. Levantou o peito e cabeça e me olhou bem nos olhos com um sorrisão, tudo em um único movimento. Juro, tenho certeza que ele fez aquilo para se mostrar. Só faltou completar com um "a-ha!".
Mas esta semana teve uma noite bem interessante. Enquanto dormia sozinho no berço, Pedro resolveu deitar de lado. Foi muito bacana também porque já tínhamos percebido que ele gostava de dormir assim, mas até esta noite ele dependia da nossa ajuda. De repente ele se vira sozinho, dormindo, e fica de lado.
Estava tudo muito bem, tudo muito bom, até que ele muda a posição e passa a dormir de bruços! Amarradão com a cara enterrada no travesseiro! Na verdade acho que ele estava me imitando, porque é assim que eu durmo. Mas o papai aqui ficou preocupado e levantou de cinco em cinco minutos para ver se o bebê estava respirando direitinho. Quase coloquei um snorkel na boca dele, mas um tempo depois ele mesmo se desvirou e continuou dormindo com a barriga para cima. Ufa!
Beijos do pai.
Como não temos foto dele dormindo de bruços... |
...vai a sequência do último passeio no Jardim Botânico... |
...quando ele resolveu que queria sair do carrinho e andar sozinho! |
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Quanto vale um sorriso?
Pedro já passava uma boa parte do dia mandando sorrisos encantadores antes mesmo de saber o que isso significava. Ligia escreveu sobre este assunto há meses quando chamou o nosso menino de Garoto Sorriso. Com o tempo os sorrisos deixaram de ser acidentais, passaram a ter significado. Lembro do dia em que a Li me ligou para dizer que o Pedro tinha sorrido de propósito. Depois o dia em que deu sua primeira gargalhada.
A partir destes dias parece que papai e mamãe passaram a ser movidos por sorrisos e gargalhadas do Pedrinho. Sabe aquele grupo de pessoas que se alimenta de luz? Pois é, papai e mamãe agora se alimentam de sorrisos. O sorriso de qualquer criança é mágico, conquistador e delicioso. Mas o sorriso de seu próprio filho é inexplicável, é uma descarga automática de endorfina por todo o corpo.
E o moleque, é claro, já percebeu o poder que exerce com um simples sorriso sobre as pessoas. Sobre os pais, então... Ele até já desenvolveu sorrisos diferentes para momentos diferentes. O nosso preferido é a gargalhada. Quando ele solta uma gargalhada olhando bem no fundo dos nossos olhos e balançando os bracinhos em nossa direção, ficamos simplesmente perdidos. Se neste hora o Pedro soubesse falar e pedisse qualquer coisa, com certeza ele conseguiria!
Mas tem um outro sorriso que é muito engraçado também. Eu chamo de sorriso "ok, você mereceu". Este sorriso é assim: Pedro está olhando para sua cara com um ar totalmente blasé. Não é cara amarrada, é um olhar de indiferença mesmo. Mas você quer, você precisa, que ele lhe dê um sorriso. Então fica fazendo barulhinhos estúpidos, dancinhas ridículas ou uma palhaçada qualquer. Pedro continua impassível, te olhando com a mesma cara até a hora em que você já está quase se achando idiota demais e está prestes a parar para se recompor. Justo nessa hora o menino solta, do nada, um sorrisão. Se você já ganhou um sorriso destes, sorte sua!
Beijos do pai-só-sorrisos.
A partir destes dias parece que papai e mamãe passaram a ser movidos por sorrisos e gargalhadas do Pedrinho. Sabe aquele grupo de pessoas que se alimenta de luz? Pois é, papai e mamãe agora se alimentam de sorrisos. O sorriso de qualquer criança é mágico, conquistador e delicioso. Mas o sorriso de seu próprio filho é inexplicável, é uma descarga automática de endorfina por todo o corpo.
E o moleque, é claro, já percebeu o poder que exerce com um simples sorriso sobre as pessoas. Sobre os pais, então... Ele até já desenvolveu sorrisos diferentes para momentos diferentes. O nosso preferido é a gargalhada. Quando ele solta uma gargalhada olhando bem no fundo dos nossos olhos e balançando os bracinhos em nossa direção, ficamos simplesmente perdidos. Se neste hora o Pedro soubesse falar e pedisse qualquer coisa, com certeza ele conseguiria!
Mas tem um outro sorriso que é muito engraçado também. Eu chamo de sorriso "ok, você mereceu". Este sorriso é assim: Pedro está olhando para sua cara com um ar totalmente blasé. Não é cara amarrada, é um olhar de indiferença mesmo. Mas você quer, você precisa, que ele lhe dê um sorriso. Então fica fazendo barulhinhos estúpidos, dancinhas ridículas ou uma palhaçada qualquer. Pedro continua impassível, te olhando com a mesma cara até a hora em que você já está quase se achando idiota demais e está prestes a parar para se recompor. Justo nessa hora o menino solta, do nada, um sorrisão. Se você já ganhou um sorriso destes, sorte sua!
Beijos do pai-só-sorrisos.
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Volta ao trabalho
Estou há exatos 5 meses grudada no Pedro, com exceção de raríssimos momentos. Desde ontem me deu um aperto no coração, um nó na garganta, uma dor de estômago... Só de olhar meu menino algumas lágrimas brotavam.
Como é estranha esta ideia de tempo. Quando penso no Pedro, parece que ele está há muito mais de 5 meses brincando, falando e interagindo conosco (fora da barriga). Quando penso no trabalho, parece que foi ontem que entrei de licença. Como é possível?
Confesso que cogitei parar de trabalhar, pois além de saber o quanto seria difícil deixar o Pedro, acho importante participar mais da criação e evolução dele. Mas por outro lado, minha mãe (que fez isso) me alertava que passa rápido demais, que logo ele seria um menino bastante independente e que provavelmente eu não poderei dar a ele tudo o que gostaria, pois há a questão prática/ financeira.
Somado a isto, fica o medo da cobrança. Me peguei falando pro Pedro mês passado, quando ele chorava para dormir: “Pôxa, filho, mamãe tá tão cansada, faz tudo o que você quer, se dedica 100% a você há 4 meses, não é justo”. Se já estou “cobrando” agora meu filho, imagina daqui a 6 anos depois de ter largado tudo, por exemplo!
Não vou dizer que o primeiro dia de trabalho foi fácil. Morri de saudade, chorei quando saí de casa, mas foi bem menos pior do que eu esperava. E no fim do dia, mesmo cansada, foi compensador voltar para casa e ver aquele sorriso, mesmo que por alguns minutos. Pedro ficou o dia todo na farra ("Iupi! Minha mãe me deu espaço! Vou aproveitar!") e parecia só estar esperando eu chegar para tomar banho, mamar e dormir até hoje de manhã.
Nada é tão ruim quanto parece nem tão bom que não possa melhorar. Estou certa de que nossa vida ficará cada dia mais especial.
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Muito Organizado
Se eu fosse chutar algumas características que o Pedro terá quando crescer, uma delas certamente será a organização. Filho da Ligia, Pedro deve ter herdado este gene que o fará metódico e organizado. Perto dela posso ser considerado um grande bagunceiro. Bem, perto dela, todo mundo seria considerado bagunceiro!
Mas o Pedro tem demonstrado que entende o processo de "vamos nos organizar e cuidar de uma coisa de cada vez". Fomos ao médico esta semana e, como sempre, um dos momentos mais importantes da consulta são as medições e pesagens. É quando comparamos o nosso filho com uma curva que, teoricamente, reflete o que seria o crescimento de uma criança normal.
Quando nasceu, Pedro veio ao mundo um pouco abaixo do peso e nos primeiros quinze dias não engordou muito. O médico nos avisou e ficamos preocupados com esta situação, vocês devem lembrar (se não lembram, a memória do blog está aí para isso mesmo!). Acho que o menino também ficou preocupado e tratou de engordar logo.
Pronto, alguns meses depois o moleque tinha engordado tanto que começaram a chamá-lo carinhosamente de menino-cara-de-bolacha ou Pedro-peixe-lua. O garoto deve ter pensado "poxa, eu aqui me esforçando para ter um apelido bacana ("Guigo") e vão acabar de chamando de bolota!".
Qual foi o jeito que ele arrumou para resolver isso? Eu não sei como, pois não compartilho da sabedoria dos bebês, mas de alguma maneira o Guigo deu um gás no crescimento de sua cabeça. Deve ter pensado "se a cabeça crescer, o rosto fica proporcional". Foi assim que chegamos da última consulta com a notícia de que o garoto seria cabeçudinho!
Vaidoso, o moleque deve ter ficado incomodado. Tanto que ultimamente ele tem colocado bastante a mão na própria cabeça. Não sei se ele está medindo ou tentando segurar o crescimento craniano com as próprias mãozinhas.
Mas, enfim, sem querer entender o milagre da vida de bebê, qual foi a notícia que recebemos na tal sessão de pesos e medidas deste mês? A cabeça já não cresceu tanto. Nem o peso. Agora foi a altura que impressionou. O médico achou até que tinha medido errado e precisou confirmar para ter certeza de que Pedrinho tinha crescido três centímetros e meio!
Só faltou o moleque abrir os braços, olhar na nossa cara e dizer: "viu pessoal, cada coisa de cada vez. Primeiro eu resolvi o peso, depois a cabeça e agora a altura. Quanta ansiedade!". Para evitar qualquer frustração no moleque, vamos evitar o apelido de gigantinho, quem sabe assim ele resolve crescer todas as medidas juntas daqui para frente?
Beijos do pai orgulhoso.
Mas o Pedro tem demonstrado que entende o processo de "vamos nos organizar e cuidar de uma coisa de cada vez". Fomos ao médico esta semana e, como sempre, um dos momentos mais importantes da consulta são as medições e pesagens. É quando comparamos o nosso filho com uma curva que, teoricamente, reflete o que seria o crescimento de uma criança normal.
Quando nasceu, Pedro veio ao mundo um pouco abaixo do peso e nos primeiros quinze dias não engordou muito. O médico nos avisou e ficamos preocupados com esta situação, vocês devem lembrar (se não lembram, a memória do blog está aí para isso mesmo!). Acho que o menino também ficou preocupado e tratou de engordar logo.
Pronto, alguns meses depois o moleque tinha engordado tanto que começaram a chamá-lo carinhosamente de menino-cara-de-bolacha ou Pedro-peixe-lua. O garoto deve ter pensado "poxa, eu aqui me esforçando para ter um apelido bacana ("Guigo") e vão acabar de chamando de bolota!".
Qual foi o jeito que ele arrumou para resolver isso? Eu não sei como, pois não compartilho da sabedoria dos bebês, mas de alguma maneira o Guigo deu um gás no crescimento de sua cabeça. Deve ter pensado "se a cabeça crescer, o rosto fica proporcional". Foi assim que chegamos da última consulta com a notícia de que o garoto seria cabeçudinho!
Vaidoso, o moleque deve ter ficado incomodado. Tanto que ultimamente ele tem colocado bastante a mão na própria cabeça. Não sei se ele está medindo ou tentando segurar o crescimento craniano com as próprias mãozinhas.
Mas, enfim, sem querer entender o milagre da vida de bebê, qual foi a notícia que recebemos na tal sessão de pesos e medidas deste mês? A cabeça já não cresceu tanto. Nem o peso. Agora foi a altura que impressionou. O médico achou até que tinha medido errado e precisou confirmar para ter certeza de que Pedrinho tinha crescido três centímetros e meio!
Só faltou o moleque abrir os braços, olhar na nossa cara e dizer: "viu pessoal, cada coisa de cada vez. Primeiro eu resolvi o peso, depois a cabeça e agora a altura. Quanta ansiedade!". Para evitar qualquer frustração no moleque, vamos evitar o apelido de gigantinho, quem sabe assim ele resolve crescer todas as medidas juntas daqui para frente?
Beijos do pai orgulhoso.
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
O que você tem feito de bom?...
Semana passada encontrei o professor que foi meu orientador no mestrado e, como não nos falávamos há muito tempo, ele foi logo me perguntando o que eu estava fazendo de bom. Foi muito fácil responder "de bom mesmo eu fiz o meu filho, que está com quase cinco meses".
Na outra semana participei de uma reunião onde foi proposta uma atividade: cada um deveria se apresentar e no final dizer uma palavra que o representasse. Era um ambiente de relações profissionais, então as pessoas foram escolhendo palavras como "motivado", "agregador", "detalhista"... e eu só pensava em dizer "pai".
Estas duas ocasiões me mostraram que o meu cérebro está passando por um grande dilema: como voltar a ser uma pessoa de muitos papéis como marido, empresário, amigo, corredor, filho, professor ou consultor depois de ter vivido, ou melhor, de estar vivendo com tanta intensidade o papel de pai?
Eu sei que, no fundo, ter todas estas caixinhas na estante, ter um lugar importante para cada papel, é saudável para mim, para o meu filho e para todas as outras pessoas que nos cercam. Também percebo que, com o passar do tempo, estas coisas estão se acomodando e ganhando o devido espaço. Mas a vontade de colocar todas as outras caixinha na gaveta e deixar espaço apenas para o papel de pai é enorme.
Só que o Pedro está aprendendo a ser gente e vai querer experimentar vários papéis além de filho, neto, afilhado ou bebê mais amado do Brasil. Pedro terá uma vida inteira para ser quem ele quiser ser e estarei feliz observando de perto, quando ele permitir, ou de longe quando for a hora.
Beijos do Duda.
Na outra semana participei de uma reunião onde foi proposta uma atividade: cada um deveria se apresentar e no final dizer uma palavra que o representasse. Era um ambiente de relações profissionais, então as pessoas foram escolhendo palavras como "motivado", "agregador", "detalhista"... e eu só pensava em dizer "pai".
Estas duas ocasiões me mostraram que o meu cérebro está passando por um grande dilema: como voltar a ser uma pessoa de muitos papéis como marido, empresário, amigo, corredor, filho, professor ou consultor depois de ter vivido, ou melhor, de estar vivendo com tanta intensidade o papel de pai?
Eu sei que, no fundo, ter todas estas caixinhas na estante, ter um lugar importante para cada papel, é saudável para mim, para o meu filho e para todas as outras pessoas que nos cercam. Também percebo que, com o passar do tempo, estas coisas estão se acomodando e ganhando o devido espaço. Mas a vontade de colocar todas as outras caixinha na gaveta e deixar espaço apenas para o papel de pai é enorme.
Só que o Pedro está aprendendo a ser gente e vai querer experimentar vários papéis além de filho, neto, afilhado ou bebê mais amado do Brasil. Pedro terá uma vida inteira para ser quem ele quiser ser e estarei feliz observando de perto, quando ele permitir, ou de longe quando for a hora.
Beijos do Duda.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Com todas as bênçãos
Deu tudo certo e foi lindo. Fizemos uma cerimônia de batismo mais íntima porque não queríamos transformar um evento religioso e familiar em um grande encontro social. Mas acabou que virou uma festa repleta de amor, sorrisos e emoção.
O batismo tem um significado especial dentro da igreja católica que é a introdução da criança à vida religiosa, à vida cristã. Independentemente da religião praticada por nossas famílias e amigos presentes, entendemos que aquele era o momento em que todos, cada um com sua crença, juntava forças para desejar ao nosso menino uma vida saudável, feliz, cheia de paz e proteção. Obrigado, pois sentimos toda esta energia positiva.
Para nós o batismo também tem um outro significado muito importante: foi a oficialização de que nossos irmãos foram os substitutos que escolhemos no caso de nossa falta. Este é um assunto que ninguém gosta de tocar porque significa que algo de ruim e que não desejamos aconteceu. É um papel que esperamos que eles nunca precisem cumprir, mas há muita responsabilidade envolvida nisso tudo.
E o padre? Esta era, sem dúvida, uma grande preocupação. Quando escolhemos a capelinha próxima de casa para o batismo, o fizemos pelo local, mas também porque presenciamos uma cerimônia de batismo lá e gostamos muito do frei que a conduziu. Infelizmente este senhor faleceu há algumas semanas e ficamos sem saber quem conduziria o batismo do Pedro.
Acabou que, como eu disse lá no início, deu tudo certo e foi lindo. O padre Jonatha (escreve assim mesmo...) e o Pedrinho deram um show e nós, pais, padrinhos, avós, bisavó, tios e amigos ficamos apenas de platéia embevecida. Meu filho prestou bastante atenção ao padre, riu na hora que era para rir e não chorou nem um pouquinho. Pelo visto, o moleque gosta de ser o centro das atenções.
Beijos do pai abençoado.
O batismo tem um significado especial dentro da igreja católica que é a introdução da criança à vida religiosa, à vida cristã. Independentemente da religião praticada por nossas famílias e amigos presentes, entendemos que aquele era o momento em que todos, cada um com sua crença, juntava forças para desejar ao nosso menino uma vida saudável, feliz, cheia de paz e proteção. Obrigado, pois sentimos toda esta energia positiva.
Para nós o batismo também tem um outro significado muito importante: foi a oficialização de que nossos irmãos foram os substitutos que escolhemos no caso de nossa falta. Este é um assunto que ninguém gosta de tocar porque significa que algo de ruim e que não desejamos aconteceu. É um papel que esperamos que eles nunca precisem cumprir, mas há muita responsabilidade envolvida nisso tudo.
E o padre? Esta era, sem dúvida, uma grande preocupação. Quando escolhemos a capelinha próxima de casa para o batismo, o fizemos pelo local, mas também porque presenciamos uma cerimônia de batismo lá e gostamos muito do frei que a conduziu. Infelizmente este senhor faleceu há algumas semanas e ficamos sem saber quem conduziria o batismo do Pedro.
Acabou que, como eu disse lá no início, deu tudo certo e foi lindo. O padre Jonatha (escreve assim mesmo...) e o Pedrinho deram um show e nós, pais, padrinhos, avós, bisavó, tios e amigos ficamos apenas de platéia embevecida. Meu filho prestou bastante atenção ao padre, riu na hora que era para rir e não chorou nem um pouquinho. Pelo visto, o moleque gosta de ser o centro das atenções.
Beijos do pai abençoado.
sábado, 3 de setembro de 2011
Padrinhos de Consagração
De certa forma é bem difícil escolher os padrinhos do seu primeiro filho. Por um lado, nunca tivemos dúvida de que nossos irmãos deveriam ser escolhidos para o papel. Já estavam escolhidos antes da gravidez, antes mesmo de qualquer concepção. Mas, por outro lado, tantas são as pessoas importantes em nossa vida que gostaríamos de homenagear e, mais do que isso, dar um papel especial em relação ao Pedro...
Não é à toa que o Pedrinho tem tantos avôs, avós, tios, tias... e dindos. Mas é importante deixar claro que isso não é uma banalização do papel. Para escolher quem seria a dinda e o dindo de consagração do Pedrinho, pensamos muito e depois ficamos muito felizes com as escolhas.
A madrinha de consagração do Pedro, por exemplo, é uma pessoa maravilhosa e que foi conquistando um lugar especial nas nossas vidas. Está sempre sorrindo e disposta a levar a vida na brincadeira, mesmo quando a realidade impõe seriedade. Sempre que lembro da Ju, mesmo em momentos difíceis, penso nela sorrindo e acho que isso traduz a energia que ela passa para as pessoas.
Quando convidamos a Ju para ser a madrinha de consagração do Pedro ela ficou muito surpresa. Acho que já contamos aqui que ela chegou a olhar para trás para ver se estávamos falando com ela mesmo ou se era outra pessoa. Foi uma reação muito bacana e emocionante, o que nos deu ainda mais certeza de ter feito a escolha certa.
Mais tarde fui olhar qual era o papel dos padrinhos de consagração e li que era o de zelar espiritualmente pela criança. É uma promessa de que esta pessoa incluirá o Pedro em suas preces e fará, espiritualmente, o papel de mãe e pai do Pedro. É bastante responsabilidade e, mais uma vez, fico feliz de ter escolhido pessoas de espírito bom, que serão bons exemplos para o nosso filho.
Hoje em dia percebo claramente que o Pedro também aprovou a escolha. Basta ver a Ju com o garoto no colo e como os dois são só alegria neste momento, para ter a certeza que os espíritos se completaram. Pedrinho também escolheu um jeito bem peculiar de homenagear a madrinha de consagração. Não é à toa que a cabecinha dele continua crescendo em proporção acelerada enquanto o corpo deu uma acalmada.
(Foi mal Ju, mas não poderia deixar a oportunidade passar. Afilhado de cabeçudinha, cabeçudinho é...)
Hoje é aniversário da Ju e estamos muito felizes de economizar uma graninha, porque este ano não precisamos dar presente. Afinal ela já ganhou a consagração do nosso bem mais precioso. Parabéns Ju, que a sua vida seja repleta de felicidade e paz.
Beijos do pai, da mãe e do Guigo.
Não é à toa que o Pedrinho tem tantos avôs, avós, tios, tias... e dindos. Mas é importante deixar claro que isso não é uma banalização do papel. Para escolher quem seria a dinda e o dindo de consagração do Pedrinho, pensamos muito e depois ficamos muito felizes com as escolhas.
A madrinha de consagração do Pedro, por exemplo, é uma pessoa maravilhosa e que foi conquistando um lugar especial nas nossas vidas. Está sempre sorrindo e disposta a levar a vida na brincadeira, mesmo quando a realidade impõe seriedade. Sempre que lembro da Ju, mesmo em momentos difíceis, penso nela sorrindo e acho que isso traduz a energia que ela passa para as pessoas.
Quando convidamos a Ju para ser a madrinha de consagração do Pedro ela ficou muito surpresa. Acho que já contamos aqui que ela chegou a olhar para trás para ver se estávamos falando com ela mesmo ou se era outra pessoa. Foi uma reação muito bacana e emocionante, o que nos deu ainda mais certeza de ter feito a escolha certa.
Mais tarde fui olhar qual era o papel dos padrinhos de consagração e li que era o de zelar espiritualmente pela criança. É uma promessa de que esta pessoa incluirá o Pedro em suas preces e fará, espiritualmente, o papel de mãe e pai do Pedro. É bastante responsabilidade e, mais uma vez, fico feliz de ter escolhido pessoas de espírito bom, que serão bons exemplos para o nosso filho.
Hoje em dia percebo claramente que o Pedro também aprovou a escolha. Basta ver a Ju com o garoto no colo e como os dois são só alegria neste momento, para ter a certeza que os espíritos se completaram. Pedrinho também escolheu um jeito bem peculiar de homenagear a madrinha de consagração. Não é à toa que a cabecinha dele continua crescendo em proporção acelerada enquanto o corpo deu uma acalmada.
(Foi mal Ju, mas não poderia deixar a oportunidade passar. Afilhado de cabeçudinha, cabeçudinho é...)
Hoje é aniversário da Ju e estamos muito felizes de economizar uma graninha, porque este ano não precisamos dar presente. Afinal ela já ganhou a consagração do nosso bem mais precioso. Parabéns Ju, que a sua vida seja repleta de felicidade e paz.
Beijos do pai, da mãe e do Guigo.
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Dentista e escritório
Nesta terça-feira fiz um passeio diferente logo pela manhã. Já comecei a estranhar que papai e mamãe não estavam levando o carrinho. Isso geralmente é um mal sinal porque quando saímos de carrinho vamos à praia, Jardim Botânico ou na pracinha. Quando saímos sem o carrinho, geralmente me levam ao médico onde eu tomo vacina e fico muito, mas muuuuuito, chateado.
Por isso saí meio desconfiado, mas estava com tanto sono que acabei dormindo no carro. Nem percebi a direção que estávamos tomando e acordei assustado em um estacionamento subterrâneo. Tudo melhorou quando saímos de frente para uma das vistas mais bonitas que eu já vi em toda a minha existência de quatro meses e meio. Papai e mamãe me disseram que eu estava em Botafogo, com vista para o Pão de Açúcar. Dei sorte mesmo, nasci em uma cidade linda!
Foi engraçado ver a minha vovó Sonia toda vestida de branco e com uma máscara no rosto. Lembrei do dia em que o médico ficou me apertando e depois me colocou para dormir. Quando acordei estava cortado e com uma agulha no meu bracinho. Tadinho de mim. Que dó, que dó.
Mas desta vez foi bem diferente, pois me diverti muito com a vovó. Ela fez uma bolinha de encher com a luva dela e eu achei o máximo. Também conheci a tia Regina, que é muito bacana. No final descobri que fui apenas acompanhar meus pais no dentista, o que é muito mais divertido do que tomar injeção no médico.
Na surpresa ainda encontrei o vovô Serginho na sala de espera. Parecia até uma reunião familiar no consultório da vovó. Descobri, inclusive, que o vovô Nilton ficou chateado de não ter sido convidado e fez uma mal criação feia para o papai!
Depois eu fui conhecer o escritório do papai e ver onde ele perde aquele tempo todo que deveria estar brincando no tapetinho comigo. Foi uma pena que os tios Medeiros, Cláudio e Alexandra não estavam por lá, mas terei outras oportunidades de conhecê-los. Por outro lado conheci um pessoal que trabalha com o papai e eles disseram que eu sou lindo! Depois voltei para casa e deixamos o papai no meio do caminho para ele ir a um cliente.
Beijos Guigo.
Por isso saí meio desconfiado, mas estava com tanto sono que acabei dormindo no carro. Nem percebi a direção que estávamos tomando e acordei assustado em um estacionamento subterrâneo. Tudo melhorou quando saímos de frente para uma das vistas mais bonitas que eu já vi em toda a minha existência de quatro meses e meio. Papai e mamãe me disseram que eu estava em Botafogo, com vista para o Pão de Açúcar. Dei sorte mesmo, nasci em uma cidade linda!
Foi engraçado ver a minha vovó Sonia toda vestida de branco e com uma máscara no rosto. Lembrei do dia em que o médico ficou me apertando e depois me colocou para dormir. Quando acordei estava cortado e com uma agulha no meu bracinho. Tadinho de mim. Que dó, que dó.
Mas desta vez foi bem diferente, pois me diverti muito com a vovó. Ela fez uma bolinha de encher com a luva dela e eu achei o máximo. Também conheci a tia Regina, que é muito bacana. No final descobri que fui apenas acompanhar meus pais no dentista, o que é muito mais divertido do que tomar injeção no médico.
Na surpresa ainda encontrei o vovô Serginho na sala de espera. Parecia até uma reunião familiar no consultório da vovó. Descobri, inclusive, que o vovô Nilton ficou chateado de não ter sido convidado e fez uma mal criação feia para o papai!
Depois eu fui conhecer o escritório do papai e ver onde ele perde aquele tempo todo que deveria estar brincando no tapetinho comigo. Foi uma pena que os tios Medeiros, Cláudio e Alexandra não estavam por lá, mas terei outras oportunidades de conhecê-los. Por outro lado conheci um pessoal que trabalha com o papai e eles disseram que eu sou lindo! Depois voltei para casa e deixamos o papai no meio do caminho para ele ir a um cliente.
Beijos Guigo.
Me diverti muito com a tia Regina |
Eu e mamãe no escritório do papai |
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