sábado, 5 de novembro de 2011
Menino Prodígio
Quando falamos que o Pedro disse mamãe pela primeira vez várias pessoas nos olharam com olhar meio cético. Algumas mais sinceras chegaram a questionar se o Guigo se tratava de um garoto prodígio. Outros ficaram com aquele sorriso que parece simpático mas quer dizer "olha só eles querendo contar vantagem".
Em primeiro lugar é importante esclarecer que ele não gritou mamãe, com todas as letras e fonemas. Ele ainda não está tão articulado assim, gritou um manman, como a Ligia mesmo disse. Mas desde o início, apesar de estar com um pouco de inveja, tive a certeza de que ele estava dizendo mamãe, só não tem ainda total controle de sua fala.
Mas isso não quer dizer que o Pedro seja um garoto prodígio. Ele é lindo, isso ninguém pode negar, né? Mas não acho que seja uma criança super-dotada ou adiantada. No fundo acho que todo pai vibra com as conquistas de seus filhos, por menores que elas sejam e isso, às vezes, pode dar a impressão de que estamos contando vantagem.
Pensando sobre isso e mantendo o meu costume de pesquisar bastante sobre os assuntos que me interessam, acabei esbarrando com um blog muito legal. Chama-se "O curioso caso de Rafael Valmont". Estou achando este blog muito interessante por vários motivos e venho lendo seus posts cronologicamente. Atualmente estou passando pelo mês de Dezembro de 2009 da vida do Rafael.
A primeira coisa que me chamou atenção neste blog é que ele é escrito por um pai sobre que conta a vida com seu primogênito. A maioria dos sites e blogs sobre filhos é mantido exclusivamente pelas mamães. Nosso Pedrinho é uma exceção porque é escrito a quatro mãos. Este blog que estou citando é escrito pelo pai e censurado pela mãe.
Outra questão curiosa é que o Rafael, personagem real e principal desta história, é um garoto super-dotado. Foi adiantado na escola, toca piano e violoncelo, tira ótimas notas na escola... e isso tudo deixa o seu pai muito... estressado, preocupado e muitas vezes até meio deprimido. Isso é sem dúvida uma surpresa, pois o senso comum nos faz pensar que ter um filho super-dotado é desejo de qualquer pai.
Pois tudo o que o pai do Rafael queria é ter filhos normais, apesar de morrer de amores e orgulhos do seu primogênito do jeito que ele é. Mas fica claro que ser diferente, para o bem ou para o mal, é um complicador na vida de qualquer criança. Por isso fico feliz do Pedro ser uma criança normal, apenas um bebê lutando para aprender o que este mundão tem para lhe oferecer. Não achamos e nem torcemos para ele ser um menino prodígio.
De diferente, já basta ele ser tão lindo :-)
Beijos do papai-modesto
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Papai-modesto e familia-e-amigos todos muuuuuuito corujas! Cheios de motivos :)
ResponderExcluirSer pai não é moleza, não!
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