Esta semana o Pedrão teve o seu primeiro resfriado. Febrinha, espirro, tosse e nariz escorrendo. Primeira noite mal dormida por conta de um vírus ter pego o nosso filhote. Para nossa alegria, durou pouco. Em dois dias o moleque já estava bom e serelepe novamente.
Mas nestas ultimas semanas também presenciamos nosso menino chorando de dor algumas vezes. Mesmo sabendo que não era nada demais, apenas gases que incomodam muita gente, vê-lo chorando sem que possamos fazer grandes coisas é destruidor.
Nestes momentos também percebemos que o trauma da cirurgia de emergência ainda não foi totalmente superado. Em uma das vezes que o Pedro estava chorando, quando nos demos conta, estávamos examinando o moleque como se ele estivesse em consulta médica. Procuramos hérnias por todo o seu corpinho, mas o garoto só parou de chorar mesmo depois de soltar puns suficientes para esvaziar a barriga.
Essa história toda de vê-lo chorando com dor ou não dormindo direito pelo primeiro resfriado me levou a pensar nas suas primeiras dores de crescimento e a constatação de que nenhum pai ou mãe devem realmente se acostumar com os choros de seu filho.
Não há como se preparar, mesmo sabendo que o Pedro ainda vai chorar porque correu, tropeçou e bateu com a cabeça no chão. Que ele vai cair da bicicleta e ralar os joelhos. Dar uma topada em um pedra e perder a unha. Talvez quebrar um braço quando cair da primeira árvore.
Como será então a primeira vez que ele sangrar com um machucado? Ou se queimar? E conforme o tempo for passando, chorar porque terminou, ou nem começou, um namoro? Vai choramingar por causa da primeira e ultima ressaca (ultima da semana...). E vai chorar por motivos que nem conseguimos imaginar ainda. Ver um filho sofrendo e chorando não é mole não, mas pelo jeito, faz parte.
:-( papai
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