sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
Novidadezinhas
Pedro está cada vez mais espoleta! Agora ele definitivamente não quer mais engatinhar, só andar. Por vezes segurando nos móveis – para nossa sorte – mas na maior parte do tempo dando uma das mãos para gente. Atenção: uma das mãos! Não, as duas ele não quer. Sacode a mão e reclama, pois uma tem que ficar solta. Vai que ele precisa pegar algo no meio do caminho... Só que ele não quer andar tranquilamente, quer correr, afinal, não mudamos de filho e continua sendo nosso agitadíssimo Pedrinho.
Cansa muito, mas é bem engraçadinho. E ele fica tão feliz, tão entusiasmado... E não tem medo de se aventurar. Vira e mexe ele está apoiado em algum móvel, solta, dá 2 passinhos e bum! Cai no chão. Engatinha transtornado até o próximo apoio, levanta e recomeça sua jornada. E a emoção da mamãe e do papai? Du agora conta os segundos que ele fica em pé sem se apoiar em nada – e normalmente segurando objetos nas 2 mãos. Recorde: 7 segundos! Hahahaha Corujice mor do paizão!
E ontem ele bateu palminhas. Não acho que ele saiba ainda o sentido disto, tipo, vamos cantar parabéns e ele bate palminhas. Não. Ele bate quando lembra e pronto. Mas é mega fofo mesmo assim.
Ai ai gente, esse é o meu pequeno! Tão lindo, tão espertinho, tão gostosinho... Tenho virado Felícia diariamente.
Bj da mamãe tão coruja quanto o papai (acho que não, hein?!)
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Próximo final de ano
As festas do primeiro final de ano com o Pedro foram muito felizes e animadas. Tanto que fizeram o papai pensar em como serão as festas do próximo fim de ano. Imaginei alguma coisa mais ou menos assim:
- Pedro, desce da estante meu filho! O que você está fazendo aí?!?!
- Quéo pulá pra pegá o Rafa!
- Pegar o Rafa aonde? Rafa, não se pendure aí no lustre, não vai agüentar e você vai cair em cima do João Marcelo!!!
Neste momento o João Marcelo, o mais calminho de todos está tranquilão sentado no sofá. Comendo sozinho... os enfeites de Natal!!!
- João, tira isso da boca! Você vai engasgar!
Santchiago* estava dormindo no quarto, mas acorda com a confusão e vem correndo para a sala perguntando, pois, o que está acontecendo. Olho novamente para o lustre e o Rafa não está mais lá. Nem o lustre! João Marcelo já cansou de comer enfeites de Natal e está sobre a mesa de jantar jogando o presunto como se fosse uma bola de boliche.
Pedro e Rafa recolheram algumas garrafas de espumante que servirão perfeitamente como pinos do boliche. Me jogo no chão, consigo parar o presunto rolante no momento do strike e, ainda deitado observo que o Santchiago está ganhando a competição de escalada na rede de proteção da janela.
Levanto correndo para salvar os garotos, mas tomo um susto por quase tropeçar na Amelie, que vinha engatinhando pelo meio da sala...
É, não vai ser mole não...
* um pequeno esclarecimento: o meu afilhado e filho da minha prima Luba se chamará Santiago. Mas esta será a pronúncia usada lá em Lisboa. Quando estiver entre os primos cariocas, rapidamente vai virar Santchiago.
- Pedro, desce da estante meu filho! O que você está fazendo aí?!?!
- Quéo pulá pra pegá o Rafa!
- Pegar o Rafa aonde? Rafa, não se pendure aí no lustre, não vai agüentar e você vai cair em cima do João Marcelo!!!
Neste momento o João Marcelo, o mais calminho de todos está tranquilão sentado no sofá. Comendo sozinho... os enfeites de Natal!!!
- João, tira isso da boca! Você vai engasgar!
Santchiago* estava dormindo no quarto, mas acorda com a confusão e vem correndo para a sala perguntando, pois, o que está acontecendo. Olho novamente para o lustre e o Rafa não está mais lá. Nem o lustre! João Marcelo já cansou de comer enfeites de Natal e está sobre a mesa de jantar jogando o presunto como se fosse uma bola de boliche.
Pedro e Rafa recolheram algumas garrafas de espumante que servirão perfeitamente como pinos do boliche. Me jogo no chão, consigo parar o presunto rolante no momento do strike e, ainda deitado observo que o Santchiago está ganhando a competição de escalada na rede de proteção da janela.
Levanto correndo para salvar os garotos, mas tomo um susto por quase tropeçar na Amelie, que vinha engatinhando pelo meio da sala...
É, não vai ser mole não...
* um pequeno esclarecimento: o meu afilhado e filho da minha prima Luba se chamará Santiago. Mas esta será a pronúncia usada lá em Lisboa. Quando estiver entre os primos cariocas, rapidamente vai virar Santchiago.
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Herança genética
Pedro já no terceiro mês de vida apresentou um quadro de alergia cutânea na bochecha que vem se mostrando crônica. E a partir daí outras focos foram surgindo até que, quinta-feira passada, nosso pequeno amanheceu pintadaço da cabeça aos pés! Que susto... Esta herança genética não era necessária, não é mesmo? Uma semana antes ele já tinha ficado pintado. Achamos até que era alguma virose infantil. Mas nesta quinta a coisa tomou uma proporção meio assustadora. E o pior: não temos ideia de alergia a quê. Fico igual uma doida pensando qual o denominador comum nestas manifestações para ver se encontro o grande vilão.
Sofro cada vez que Pedro tem alguma coisa. O que me conforta neste quadro alérgico, é perceber que ele parece não estar incomodado com isso. A energia e a alegria não diminuem, graças a Deus. A única coisa que deixa o pequeno meio irritadinho é o sono causado pelo antialérgico. E ele acaba dormindo a noite praticamente toda. Mas confesso, envergonhadamente, que esta é a única parte que a mamãe não acha tão ruim assim.
Várias pessoas que ficaram sabendo deste problema deram uma notícia boa: com o crescimento, toda esta alergia tende a sumir. É o que eu espero!
bjs mamãe
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Minha primeira ida a Terê
Desde que o Pedro nasceu, eu estava querendo leva-lo a Teresópolis. Tem toda uma questão emocional envolvida e também o simples fato de ser muito gostoso. Eu tive uma infância e depois uma adolescência realmente felizes lá. Quando criança eu passava quase que o dia todo com o velho e bom Sr. Rubens naquele morro, colhendo e plantando, podia tomar banho na chuva, descer o morro na casca da bananeira... mais pra frente subia em árvores e mais pra frente ainda, me perdia com meu grupinho de amigos: bicicleta no sol e na chuva (ficava sem freio e era mais legal!), piscina, banho de rio, visita a haras, noites na cidade, carnaval ... enfim, tudo por lá! Eu podia ficar solta, só atenta ao som do berrante ou do assovio do meu pai, o que significava ir para casa imediatamente mostrar que estava viva e inteira (ou não!).
Só que do nascimento do Pedro até final de novembro fez muito frio. A temperatura melhorou mas as chuvas continuaram e a primeira ida de um bebê para Terê tem que ser com tempo bom. Lá já é muito frio e úmido normalmente.
Este feriado foi perfeito. Eu e Du ainda ficamos na dúvida pois nosso pequeno fez uma alergia severa na quinta. Mas quando na sexta amanheceu aquele dia lindo, um calor danado e a menor chance de irmos à praia com medo dele ficar com manchinhas para sempre, ligamos para a vovó Beth, que se aprontou na hora, arrumamos tudo e pé na estrada, naquele horário bom, pós almoço do Pedro. Ele dormiu até o Queijinho ("Casa dos Queijos"), onde fizemos a nossa parada obrigatória e aproveitamos para dar a frutinha vespertina do pequeno. Ali, Pedro já ficou bem animado. Distribuiu sorrisos e ficou doido com os cachorros.
Infelizmente pegamos um bom trânsito, mas Pedro foi bem com a vovó cantando, pelo menos até o Max Mix. Naquela altura, ele chorou de verdade e resolvemos parar mais um pouquinho. Dali até em casa foram 2 minutinhos e pronto, FELICIDADE TOTAL.
Pedro ficou agitadíssimo, animadíssimo, solto solto, explorou tudo e não queria sair de perto da Pretinha e da Fofinha, duas vira-latas lindinhas que fugiam da versão masculina da Felícia.
No sábado, Pedro arriscou ir para grama e amou. Logo tio Rê e dinda Fê chegaram com a Laila, uma labradora super dócil e charmosa, que foi alvo de muitos abraços e apertos do rapazinho. Muito fofo ela brincando com o Pedro: ele tentava pegar a bolinha de futebol e ela tirava correndo do alcance dele com a boca. Depois foi a vez dele dar seu brinquedinho para ela mas não deixa-la pegar. E cada vez que uma das cachorras aparecia, Pedro queria fazer carinho. Medo zero. Bom demais.
Dindavó Eliane e dindo Luiz foram visitar o pequeno no sábado à noite e domingo de manhã voltamos para o Rio. Pedro custou para desacelerar. Muita novidade entusiasmante. Mamãe ficou bem contente por saber que, daqui alguns meses, a história vai se repetir e uma pequena hortinha será feita para o Pedrão na frente da casa. Papai tem planos mais radicais de casa na árvore e tobogã que desce do morro, além de passagens secretas e acampamentos na grama. Tô até vendo o menino vir falar baixinho com a mamãe “Mãe, faz o papai desistir desta história de acampamento, por favor, por favor. Eu quero dormir na minha cama! Ou então posso levar o Play Station?”
Bjs da mamãe realizada,
Vou ficar no meio das malas para ninguém me esquecer |
Oba, eu vim e ganhei frutinha do queijinho. Preferia pastel, mas tudo bem... |
Mãe, se vira que eu quero ver meu DVD da Xuxa |
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Santo de casa não faz milagre!
Pedro é um menino bem bonzinho, pelo menos é o que as pessoas com filhos falam. E eu realmente também acho, mas por puro corujismo, afinal, é meu primeiro filho. Não tenho comparativos.
Sempre comeu bem - embora sempre muuuuito agitado - e aceita novidades gastronômicas sem grandes barreiras.
Só que sábado, ele resolveu que não precisava mais comer comida de sal. Cada vez que eu levava a colher até sua boca, esta se fechava sem qualquer chance para mim. E não havia o que fosse feito, a porta não se abria.
Aprendi que não sou marciana e que, num momento como este, é normal começar a teorizar sobre o assunto. Pensei que pudesse ser o calor excessivo (Pedro desde que nasceu não tinha experimentado esta sensação desconfortável) ou que ele não estivesse gostando da comida ou que ele estivesse rejeitando carne vermelha ou feijão. Fiz uma nova comida e nada. Mudei a temperatura da comida e nada. Fiz palhaçada, plantei bananeiras e nada! Desespero. Fruta ia muito bem obrigada. Mas não só de frutas vive um serzinho, certo?
Domingo, Pedro repetiu a dose. E segunda também. Em uma atitude drástica, liguei para o pediatra, para a minha mãe e para a mãe Diná! Que AGONIA.
Eis que terça-feira Pedro almoçou na creche. Resolvi, diante desta situação complicada, só ir trabalhar após o almoço do pequeno. Alertei as tias sobre o problema e, claro, acabei virando motivo de chacota! Pedro comeu tanto que nem aguentou a frutinha de sobremesa. Fala sério! Era um misto de alegria e derrota, afinal, sábado e domingo ele vai comer (ou não!) em casa.
E ainda tive que ouvir da vovó Beth que Pedro só está fazendo jus ao seu DNA.
Bjs da mamãe que já fez isto com a sua própria mãe...
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Tão grande e tão rápido
Impressionante realmente como tudo passa muito depressa. O Pedro está deixando de ser um bebê muito rápido. A evolução é constante. Embora eu já estivesse percebendo isto, a ficha só caiu mesmo esta semana.
Há poucos meses nosso pequeno não ligava para TV. De repente ele começou a se interessar e ficar algum tempo assistindo. De repente ele começou a ficar mais tempo assistindo. De repente ele começou a “pedir” para ligar a TV. E mais de repente ainda ele começou a rir do programa de TV. Muito fofo!
Ele estava sentadinho na minha cama à noite e, depois de brincarmos bastante, achei que era hora de desacelerar e liguei a TV para ele ir relaxando... Estava passando no Discovery Kids uma vinheta bonitinha de um leão atrapalhado e medroso que Pedro curte. Foi então que ele surpreendentemente começou a gargalhar da vinheta. E eu não conseguia para de rir e achar lindo e maravilhoso e delicioso e tenso! Meu pequeno ser está crescendo mais rápido do que conseguia imaginar!
E foi então que me veio um filme destes 9 meses e vi Pedro minúsculo deitado no tapetinho tentando fazer com que suas mãos alcançassem a coruja, totalmente ainda sem coordenação; ele tentando virar de bruços sem conseguir; alcançando a coruja e não conseguindo soltar; virando de bruços sem conseguir desvirar; pegando a coruja com coordenação, virando de bruços e desvirando, e minhocando e engatinhando e sentando e levantando e querendo ANDAR!
Nós pais temos que curtir mesmo cada momento e a todo momento pois, quando menos esperarmos, eles já estarão nos dando netos.
Bjs de uma mãe bem assustada,
domingo, 8 de janeiro de 2012
Melequentinho
Como a mamãe escreveu no post que foi publicado ontem, a primeira semana do Guigo na creche foi um sucesso do ponto de vista social. Mais uma ou duas semanas e não duvido nada que ele seja eleito representante de turma no berçário! Mas, além do social, a creche é um lugar importante para que ele viva novas experiências e, já nesta primeira semana, ele aprendeu a ter febre.
Não demorou muito para os vírus e bactérias, que estavam em grande tédio circulando no berçário por bebês já imunizados, perceberem que havia carne nova chegando no pedaço. Partiram para cima do Pedro e, como ele nunca estranha ninguém, os acolheu de corpo e alma! Começamos a sentir os efeitos durante a semana, mas julgamos que o Pedro estava apresentando uma rinite alérgica herdada do pai. Só na noite de quinta-feira que a febre, tosse e muito catarro apareceram.
Não é bonito escrever sobre catarro. A própria palavra é feia. Catarro. Mas este é um blog sobre uma criança e as crianças, por mais cheirosas, fofas e lindas que sejam, também são cheias de catarro. E meleca. E cocô. E golfadas. Mas as amamos mesmo assim. E o Pedro, desde quinta-feira, é o nosso melequentinho preferido.
Acontece que o moleque está reagindo muito bem a nova experiência. Não ficou enjoadinho, chatinho nem prostrado. Pelo contrário, continuou com tanta energia que papai e mamãe tiveram que rebolar para que o garoto fizesse um pouco de repouso. No caso do papai, rebolar mesmo, ao som de Xuxa enquanto o Guigo fazia um pouco de nebulização. Pedro ficou quietinho com vergonha alheia do pai fazendo a coreografia. Mamãe gostaria muito de ter filmado, mas estava ocupada tentando não derrubar Pedro e nebulizador no chão enquanto morria de rir.
As noites que não foram lá muito tranquilas. Pedro, tadinho, bem que tentou dormir. Mas o nariz entupido não deixava. Tanto que de sexta para sábado e de sábado para domingo, lá pelas duas da manhã estava tão difícil dormir que ele resolveu que era melhor levantar e brincar. Não foi fácil convencer o garoto que ele precisava descansar... os pais.
No final de três noites mal dormidas, só temos elogios ao garoto que, mesmo doente e melequento, continua encantador.
Beijos do papai-paquito.
Não demorou muito para os vírus e bactérias, que estavam em grande tédio circulando no berçário por bebês já imunizados, perceberem que havia carne nova chegando no pedaço. Partiram para cima do Pedro e, como ele nunca estranha ninguém, os acolheu de corpo e alma! Começamos a sentir os efeitos durante a semana, mas julgamos que o Pedro estava apresentando uma rinite alérgica herdada do pai. Só na noite de quinta-feira que a febre, tosse e muito catarro apareceram.
Não é bonito escrever sobre catarro. A própria palavra é feia. Catarro. Mas este é um blog sobre uma criança e as crianças, por mais cheirosas, fofas e lindas que sejam, também são cheias de catarro. E meleca. E cocô. E golfadas. Mas as amamos mesmo assim. E o Pedro, desde quinta-feira, é o nosso melequentinho preferido.
Acontece que o moleque está reagindo muito bem a nova experiência. Não ficou enjoadinho, chatinho nem prostrado. Pelo contrário, continuou com tanta energia que papai e mamãe tiveram que rebolar para que o garoto fizesse um pouco de repouso. No caso do papai, rebolar mesmo, ao som de Xuxa enquanto o Guigo fazia um pouco de nebulização. Pedro ficou quietinho com vergonha alheia do pai fazendo a coreografia. Mamãe gostaria muito de ter filmado, mas estava ocupada tentando não derrubar Pedro e nebulizador no chão enquanto morria de rir.
As noites que não foram lá muito tranquilas. Pedro, tadinho, bem que tentou dormir. Mas o nariz entupido não deixava. Tanto que de sexta para sábado e de sábado para domingo, lá pelas duas da manhã estava tão difícil dormir que ele resolveu que era melhor levantar e brincar. Não foi fácil convencer o garoto que ele precisava descansar... os pais.
No final de três noites mal dormidas, só temos elogios ao garoto que, mesmo doente e melequento, continua encantador.
Beijos do papai-paquito.
sábado, 7 de janeiro de 2012
Pedro entrou pra creche!
Há algum tempo tenho observado que está sobrando energia no Pedro e que ele está começando a perceber que é o centro do nosso mundo. Somado a isto, nossa querida Salete ficou doente em dezembro e não sabíamos se ela poderia voltar ou não em janeiro. Decidimos que era a hora do Pedro ir pra creche. Só que estávamos com vaga reservada para fevereiro e tivemos que fazer esta solicitação meio que de emergência. Quem ligou para negociar com a creche foi o papai, pois a mamãe temeu não conseguir resolver este problema com tranquilidade.
A creche, por sua vez, não entendeu a jogada e no dia 22 de dezembro - eu toda felizinha abrindo os presentes que estava ganhando aqui no trabalho - meu telefone toca e uma voz sombria e grave fala do outro lado “Ligia, tenho uma boa notícia para você, o Pedro pode começar na creche dia 02 de janeiro” e veio aquele sorriso macabro. Lágrimas desobedientes brotaram do meu rosto e a única coisa que consegui falar para a tia Rita foi “te ligo semana que vem para combinar”.
E passei exatos 10 dias tensa e apreensiva para o grande dia.
A manhã do dia 02 de janeiro foi MUITO agitada. Além da minha agonia, ainda estávamos sem Salete, sem Carminha, tendo que arrumar o Pedro, nossas coisas, fazer suquinho, mamadeira, almoço e jantar do rapaz e ainda chovia muuuito. Tentei desisti algumas vezes com base na teoria do elefante, mas recebi olhares reprovadores do papai. Então, respirei fundo e fui! Com um nó na garganta mas fui. O meu pequeno ser ficaria sozinho por 1 hora inteirinha, em um lugar desconhecido, com pessoas desconhecidas e isto só iria piorar nos próximos dias, quando teria que aumentar o período de permanência.
Quando cheguei na creche, tive uma surpresa maravilhosa: mamy e Fê estavam lá para dar apoio moral. Mas também foi o suficiente para eu abrir o berreiro! Vergonha absoluta! Mas chovia tanto! Não seria melhor voltar pra casa? Mais uma vez respirei fundo e subi para deixar o pequeno no berçário.
Pedro tirou de letra. Para variar, bem melhor que a mamãe. Foi logo indo pro colo da babá, ficou um tempo observando o ambiente e logo partiu para o reconhecimento do terreno. Então fui dispensada nos primeiros 5 minutos e desci para a entrevista com a pediatra. Quando fui buscá-lo, o rapaz estava tão à vontade, que fiquei com medo dele chorar para ir embora. E todos os dias desta semana foram bem tranquilos. Não tive que fazer a tal adaptação afinal. Na quinta-feira, por exemplo, quando cheguei no trabalho, me toquei que seria o primeiro dia em que Pedro almoçaria na creche. Me senti uma mãe desnaturada, que largou seu filho sem nem mesmo conferir se ele ficou morrendo de fome. Liguei correndo para a tia Rita, que me tranquilizou dizendo que o Pedro estava ótimo e que as babás não precisavam da minha ajuda na hora do almoço. Se eu quisesse participar por ser o primeiro filho e tal, ok. Mas ajudar, nem pensar!
As babás elogiaram o Pedro (orgulho total!) e perguntaram se ele estava acostumado a ficar com outras pessoas... NÃO!!!!!!!!!!!!! Eu não sou esta mãe que larga o filho com qualquer um pra se livrar. Meu tesouro fica com as mesmas pessoas desde que nasceu e praticamente 100% só comigo até o quinto mês. Ele é despachado mesmo de natureza. Não tive nenhuma influência nesta questão. Ele é fofo assim mesmo, sem querer preocupar a mamãe.
Espero que o Pedro adore cada vez mais a creche e que algumas vezes nem queira sair na hora que eu for buscar. É um grande consolo saber que ele está feliz ali.
Bjs da mamãe inflada.
"Sou ou não sou um rapazinho?" Papai e mamãe ficaram tão nervosos que não tiraram fotos no primeiro dia da creche. Mas ele está tão lindinho nesta foto, né? |
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
Primeiro Natal e Reveillon
Tudo está com um novo e delicioso sabor... E engraçado como tudo passa a girar em função do Pedro. Eu e Du percebemos que não existem fotos dos eventos de final de ano sem ser do Pedro. Nós, fissurados como somos por estas pequenas imagens, não demos um clique depois que o menino foi dormir.
Pedro curtiu bastante Natal e Reveillon. Chegamos cedo na casa das avós nos 2 dias com medo dele adormecer antes de sairmos de casa. Afinal, o moleque ficou exausto com a nova rotina agitada que começou em 23 de dezembro e só terminou mesmo dia 03 de janeiro, já que dia 02 foi aniversário da vovó Beth.
No réveillon não estranhou os fogos da virada, mas acordou por volta de meia noite e meia. E quando viu todo mundo, achou que já era de manhã e quis brincar! Eu fiquei tensa quando Pedro não dormiu no caminho até em casa mas, graças a Deus, ele apagou logo após mamar.
E foi tudo perfeito. As duas famílias reunidas, como era meu sonho para este primeiro ano do Pedro. Nosso pequeno está cada dia mais contente e risonho. Espero que tudo continue bem assim...
Beijos Mamãe.
Véspera de Natal na casa da vovó Sonia e do vovô Nilton |
Véspera de Natal |
"É a bisa!" - véspera de Natal |
"Ha ha ha!" - véspera de Natal |
Natal na casa da vovó Beth |
Natal |
"Dindo está com uma cara estranha..." - Natal |
Natal |
Véspera de Ano Novo na casa da vovó Beth |
"Também estou todo de branco!" - Reveillon |
Reveillon |
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Reveillon |
"Este chapéu coube! Iupi!" - Primeiro dia do ano |
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Foi tão divertido - parte II
No hotel o lugar favorito do Pedro, sem dúvida, foi a piscina. O moleque, como já dissemos, nasceu para a água. Em segundo lugar ficou a praia, mas nem só de cloro e areia foi feita a diversão do garoto nos dias que passamos lá. Pedro adorou visitar a fazendinha e ver ao vivo aqueles bichos que ele só conhecia da TV. Ele ficou particularmente impressionado com a facilidade de interação entre sua dinda e o jegue, mas também gostou muito dos coelhos, ovelhas, galinhas e bezerros.
Os restaurantes também foram locais de intensa diversão, com colheres voando para debaixo da mesa, miolinho de pão à vontade e garçonetes e hóspedes interagindo. Um dos hóspedes, por exemplo, era lutador de UFC. Toda vez que ele passava pela mesa o Pedro o encarava e ficava grunhindo com as mãozinhas fechadas. Ou seja, tava chamando o cara para a briga! Ferrou, criamos um pitbaby... e como o tal lutador não aceitou o desafio, já posso até imaginar o Guigo contando na creche que colocou o fortão para correr.
Pedro e seus pais também curtiram grandes momentos na cama. Calma que eu explico... já escrevi aqui que a melhor hora do dia era quando trazíamos o Guigo para a nossa cama e fazíamos uma conchinha à três. Esta hora continua sendo muito especial, mas agora arrisco dizer que a melhor hora do dia é quando ele acorda e fica interagindo com a gente na cama. Ele rola de um lado para outro, sobe nas nossas cabeças, enche o nosso nariz de beijos... é muito gostoso.
No hotel acontecia o mesmo. Só que lá a cama era o equivalente a duas camas de casal. Ou seja, isso tudo acontecia sem que o papai tivesse que ficar com meia bunda para fora, quase caindo. E quando finalmente resolvíamos levantar, o sorrisão do garoto olhando o mar pela varanda já fazia o dia valer! Viajar com o Pedro requer uma mega logística e a bagagem de três dias equivale a uma mini mudança. Mas é gostoso demais!
Beijos do papai viajandão.
Os restaurantes também foram locais de intensa diversão, com colheres voando para debaixo da mesa, miolinho de pão à vontade e garçonetes e hóspedes interagindo. Um dos hóspedes, por exemplo, era lutador de UFC. Toda vez que ele passava pela mesa o Pedro o encarava e ficava grunhindo com as mãozinhas fechadas. Ou seja, tava chamando o cara para a briga! Ferrou, criamos um pitbaby... e como o tal lutador não aceitou o desafio, já posso até imaginar o Guigo contando na creche que colocou o fortão para correr.
Pedro e seus pais também curtiram grandes momentos na cama. Calma que eu explico... já escrevi aqui que a melhor hora do dia era quando trazíamos o Guigo para a nossa cama e fazíamos uma conchinha à três. Esta hora continua sendo muito especial, mas agora arrisco dizer que a melhor hora do dia é quando ele acorda e fica interagindo com a gente na cama. Ele rola de um lado para outro, sobe nas nossas cabeças, enche o nosso nariz de beijos... é muito gostoso.
No hotel acontecia o mesmo. Só que lá a cama era o equivalente a duas camas de casal. Ou seja, isso tudo acontecia sem que o papai tivesse que ficar com meia bunda para fora, quase caindo. E quando finalmente resolvíamos levantar, o sorrisão do garoto olhando o mar pela varanda já fazia o dia valer! Viajar com o Pedro requer uma mega logística e a bagagem de três dias equivale a uma mini mudança. Mas é gostoso demais!
Beijos do papai viajandão.
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