Desde que o Pedro nasceu, eu estava querendo leva-lo a Teresópolis. Tem toda uma questão emocional envolvida e também o simples fato de ser muito gostoso. Eu tive uma infância e depois uma adolescência realmente felizes lá. Quando criança eu passava quase que o dia todo com o velho e bom Sr. Rubens naquele morro, colhendo e plantando, podia tomar banho na chuva, descer o morro na casca da bananeira... mais pra frente subia em árvores e mais pra frente ainda, me perdia com meu grupinho de amigos: bicicleta no sol e na chuva (ficava sem freio e era mais legal!), piscina, banho de rio, visita a haras, noites na cidade, carnaval ... enfim, tudo por lá! Eu podia ficar solta, só atenta ao som do berrante ou do assovio do meu pai, o que significava ir para casa imediatamente mostrar que estava viva e inteira (ou não!).
Só que do nascimento do Pedro até final de novembro fez muito frio. A temperatura melhorou mas as chuvas continuaram e a primeira ida de um bebê para Terê tem que ser com tempo bom. Lá já é muito frio e úmido normalmente.
Este feriado foi perfeito. Eu e Du ainda ficamos na dúvida pois nosso pequeno fez uma alergia severa na quinta. Mas quando na sexta amanheceu aquele dia lindo, um calor danado e a menor chance de irmos à praia com medo dele ficar com manchinhas para sempre, ligamos para a vovó Beth, que se aprontou na hora, arrumamos tudo e pé na estrada, naquele horário bom, pós almoço do Pedro. Ele dormiu até o Queijinho ("Casa dos Queijos"), onde fizemos a nossa parada obrigatória e aproveitamos para dar a frutinha vespertina do pequeno. Ali, Pedro já ficou bem animado. Distribuiu sorrisos e ficou doido com os cachorros.
Infelizmente pegamos um bom trânsito, mas Pedro foi bem com a vovó cantando, pelo menos até o Max Mix. Naquela altura, ele chorou de verdade e resolvemos parar mais um pouquinho. Dali até em casa foram 2 minutinhos e pronto, FELICIDADE TOTAL.
Pedro ficou agitadíssimo, animadíssimo, solto solto, explorou tudo e não queria sair de perto da Pretinha e da Fofinha, duas vira-latas lindinhas que fugiam da versão masculina da Felícia.
No sábado, Pedro arriscou ir para grama e amou. Logo tio Rê e dinda Fê chegaram com a Laila, uma labradora super dócil e charmosa, que foi alvo de muitos abraços e apertos do rapazinho. Muito fofo ela brincando com o Pedro: ele tentava pegar a bolinha de futebol e ela tirava correndo do alcance dele com a boca. Depois foi a vez dele dar seu brinquedinho para ela mas não deixa-la pegar. E cada vez que uma das cachorras aparecia, Pedro queria fazer carinho. Medo zero. Bom demais.
Dindavó Eliane e dindo Luiz foram visitar o pequeno no sábado à noite e domingo de manhã voltamos para o Rio. Pedro custou para desacelerar. Muita novidade entusiasmante. Mamãe ficou bem contente por saber que, daqui alguns meses, a história vai se repetir e uma pequena hortinha será feita para o Pedrão na frente da casa. Papai tem planos mais radicais de casa na árvore e tobogã que desce do morro, além de passagens secretas e acampamentos na grama. Tô até vendo o menino vir falar baixinho com a mamãe “Mãe, faz o papai desistir desta história de acampamento, por favor, por favor. Eu quero dormir na minha cama! Ou então posso levar o Play Station?”
Bjs da mamãe realizada,
Vou ficar no meio das malas para ninguém me esquecer |
Oba, eu vim e ganhei frutinha do queijinho. Preferia pastel, mas tudo bem... |
Mãe, se vira que eu quero ver meu DVD da Xuxa |
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