Todo mundo já sabe e está até ficando meio repetitivo falar neste blog que o Guigo nasceu e passou a ser o chefinho da casa e das nossas vidas. Mas é realmente interessante como a chegada de um filho muda o centro gravitacional da família e tudo passa a girar em torno do moleque.
Cada um de nós, papai, mamãe, vovó, vovô, dindo e dinda continuam tendo a sua própria vida, é claro, mas o que acontece com o moleque acaba movimentando todos. Este final de semana, por exemplo, a turma toda estava preparada para ir a um hotel comemorar o pré-aniversário do Guigo. Já estava tudo pronto, todos programados, trabalhos desmarcados, malas prontas e de repente... O moleque me aparece com uma febre de 39,5!
Pronto, cancela tudo! Todo mundo ia, agora todo mundo fica! Um pouco frustrados, pois os planos com o moleque eram muitos: piscina, praia, grama, Safari... Foi tudo por água abaixo. Ou melhor, foi tudo por termômetro acima. Tudo bem, teremos outras oportunidades... quando o Pedro puder.
O interessante é que esta dinâmica não deve mudar tão cedo. Neste mesmo final de semana, para o mesmo hotel, iriam uns amigos nossos que precisaram desmarcar porque seu próprio filho passou o inicio da semana no hospital por causa de uma virose. E ele é bem mais velho que o Pedro.
O interessante desta história toda é constatar cada vez mais que, entre todas as coisas que mudaram, o mais radical foi a nossa maneira de ver a vida. Antes papai e mamãe viviam por si mesmos, agora vivemos por um serzinho que mede alguns centímetros e pesa um pouco mais que um saco de arroz.
Mas este saco de arroz ocupa em nossas vidas todos os espaços vagos ou que antes eram ocupados por coisas que hoje não têm mais a menor importância.
Beijos, papai.
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