sexta-feira, 18 de maio de 2012
Pedro passou de ano!
Depois de uma semana de adaptação, o Pedro começou esta semana na nova turma! E ele estava tão lindinho naquele uniforme... Sim, ele agora vai de uniforme para o colégio. Faz as refeições no refeitório, sentado na mesinha, brinca no pátio e tem atividades pedagógicas. Muito chique.
Desde quando fomos matricular o Pedro na creche, o staff fez nossa cabeça para o momento da saída do berçário. Parece que isto não é muito bem recebido pelos pais em geral, que costumam ficar apreensivos com esta “saída para o mundo”, digamos assim. Acho que envolve muito a aparente perda da segurança – no berçário I o chão é fofinho, a alimentação é separada, o pátio é exclusivo e existem 4 tias só para cuidar de uma turminha enxuta de bebês – mas também o medo do crescimento acelerado dos filhos. Passar para o atual berçário II (nomenclatura novíssima, pois há um mês ainda chamava-se maternal I) é a prova real que não temos mais um bebê em casa, mas sim uma criança. E isso assusta, pois sabemos que vem acompanhado de uma independência cada vez maior. “Será que meu filho não vai mais precisar de mim?”.
Eu, mãe desnaturada que devo ser, não tive problema nenhum com isso. Pelo contrário. De um tempo pra cá eu já estava doida para o Pedro trocar de turma, pois estava percebendo que ele começava a perder o interesse pela creche. E as tias do berçário I sempre me explicavam que realmente ali não havia mais qualquer motivação para o Pedro. Que ele estava precisando “de novos desafios”.
O mais engraçado e que me faz acreditar que minha inexperiência com filhos é até perigosa é que, à exceção da minha mãe, NINGUÉM estava apoiando esta troca. Todo mundo dizendo que “o Pedro não está tão firme assim para ir para uma sala normal”, “como o Pedro vai subir e descer escada” (ah sim, as crianças do berçário II tem que subir e descer escadas para fazer refeições e brincar no pátio), “não deixa ainda não, Ligia, ele é muito pequeno”.
Mas confio, de verdade, na avaliação daquelas profissionais que estão há mais de 30 anos no mercado, tiveram filhos, só fazem cuidar de criança na vida e estudaram para isso. Quando optei por esta creche, não estava em jogo apenas o conforto do Pedro, mas a capacidade daquela equipe em cuidar do desenvolvimento e evolução do meu pequeno. E acredito que subir e descer escada faz parte desta evolução. Existem salas no primeiro andar, só com turmas de crianças bem maiores. Não terá sido proposital a escolha do segundo andar para as crianças menores?
Com certeza o Pedro pode se machucar, aliás, isto vai acontecer. Neste dia vou chorar, ficar aborrecida com a creche, questionar se tomei a decisão correta. Mas espero, nesse mesmo dia, me lembrar rápido que certas dores fazem parte do crescimento. Nós sofremos com o nosso crescimento, imagina com o do nosso bem mais precioso, mais importante até do que nós mesmos?!
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Dupla linda :)
ResponderExcluirApesar de estar meio temerosa, sei que vai dar tudo certo.Afinal, Bisneto de Dona Iaià não tem o que temer.
ResponderExcluirBjs da filha da Dona Iaiá