Como já comentei no blog, eu
sempre canto para o Pedro, desde que ele nasceu, aquela música do Cazuza: "Amor
da minha vida, daqui até a eternidade, nossos destinos foram traçados na
maternidade... Paixão cruel desenfreada..." . Porque,
transportando a letra para o mundo ‘pais e filhos’, consegui perceber como
grande parte dela traduz perfeitamente os meus sentimentos pelo Pedro.
Quando ele era bebezinho, eu
cantava em um ritmo bem lento e doce e, hoje em dia, eu balanço a cabeça e uso
a guitarra do pequeno para acompanhar minha performance.
E hoje descobri que ele adora esta
música. Pela manhã, formamos nossa tradicional banda e de repente o Pedro tirou
a guitarra do papai, deu para mamãe e sussurrou alguma coisa que eu não
entendi.
Comecei a “tocar” a música do caranguejo
e ele gritou ‘não’, passei para outra cantiga de roda e ele repetiu o sonoro ‘não’.
Aí eu perguntei: o que você quer meu filho? Mamãe não está entendendo. E ele
respondeu: “Mô”.
Papai pescou no ato, me avisou e
eu comecei a cantar ‘Exagerado’ e o pequeno abriu o maior sorrisão, acompanhou
na sua guitarra ‘abridor de garrafa da cozinha’ e balançou a cabecinha imitando
a mamãe que, a esta altura, já estava com muita taquicardia de emoção e prestes
a chorar.
E naquele momento quis me jogar a
seus pés porque eu sou mesmo exagerada!
Tem como não ser exageradamente apaixonada? |
Não, não tem! :)
ResponderExcluirSão os amores da minha vida!
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