Aí, um belo dia, ele encasquetou que não queria mais entrar na água sozinho. Houve choro, pirraça, angústia e tristeza e a única forma de fazer o moleque voltar para a piscina foi acompanhado. Deste dia em diante, papai entra na piscina com ele todas as aulas. Participo um pouco, fico para lá e para cá e, sempre que posso, me afasto um pouco para lhe dar independência e ver se ele se acostuma a ficar apenas com os tios na água. Mas logo que o moleque me perde de vista pergunta "Cadê o papai?".
Então fomos levando a natação assim, mas sabendo que mais dia, menos dia, teríamos que enfrentar um desapego. Da minha parte, que adoro dar um mergulhinho pela manhã e ficar brincando na água com ele, mas principalmente da parte dele. Afinal, estamos criando uma criança para a piscina do mundo, não para a piscininha inflável que mal cabem o papai e Pedro juntos. Então, há uns dias, algumas mães de crianças da turma do Pedro na creche começaram a perguntar sobre aula de natação e eu fiz a maior propaganda da turminha do Pedro, que só tinha ele mesmo.
Com isso duas amiguinhas do Pedro começaram a fazer aula com ele. Viva à Letícia e a Nina! Agora o Pedro tem companhia para entrar na piscina e papai não precisa mais entrar, certo? Hã... mais ou menos. Pedro adorou a novidade das amigas com ele na piscina. No primeiro dia, quando só tinha a Nina, eu perguntei a ele: "Olha Pedro, a Nina vai fazer aula com você. Legal, né? Você gosta da Nina?". Muito bonitinho, ele respondeu com um sorrisão: "Liiiiigal, eu gosto!".
Mas ele não gostou nada da ideia do papai não entrar na água. Na primeira tentativa, semana passada, quando ele não estava olhando eu dei uma sumida para ver qual seria a reação dele. Ele olhou para um lado, olhou para outro e quando não me viu abriu o berreiro. Hoje resolvemos fazer a cabeça dele de que eu não entraria, então não tirei a roupa e fiquei na borda da piscina. Ele até entrou (levando seu novo dinossauro grande, que ele não larga mais), mas não desgrudou da borda.
Enquanto a Letícia (que está em fase de adaptação, então seu pai entrou na piscina junto com ela) se divertia nadando, pulando, brincando de túnel, carrinho etc. o Pedro ficou o tempo todo grudado na borda onde eu estava sentado. Saiu uma única vez, muito rapidamente, mas depois voltou. Quando faltavam uns 10 minutos para terminar, ele me pediu para sair. Insisti que ele ficasse até o final da aula, o que ele fez, mas não saiu mais de perto de mim.
Quinta-feira vou tentar dar mais um passo (passo que a mamãe achou que eu já devia ter dado hoje, aliás). Vamos colocá-lo na piscina e eu vou sair de perto da borda, mas ficarei ao alcance de seus olhos. Enfim, assim vamos tentando decifrar a cabeçonazinha do pequeno e tentando proporcionar momentos de independência e diversão sem papai e mamãe grudados.
Beijos do papai-duda.
"Papai, às vezes eu pareço maluco... ...mas eu não sou!" |
Esta foto é do modelo original do Menino Maluquinho???
ResponderExcluirEsse grude pode não ser bom para a cabecinha dele, mas que é gostoso é,aproveitem bastante, passa muito rápido, já já ele estará voando sozinho, ou melhor, nadando sozinho...
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