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quinta-feira, 31 de julho de 2014

Copa do Mundo

Uma rapidinha sobre a Copa.

Esta foi a primeira Copa do Mundo que o Pedro assistiu e não sabemos ainda se ele se interessará por futebol quando crescer. Mas se isso acontecer, imaginamos que ele vai acabar se lembrando de alguns flashes e momentos deste período. (Bem, nós brasileiros adultos não vamos esquecer nunca esta copa, mas... deixa quieto). A sensação que eu tinha, porém, era que ele não tinha associado muito o bando de eventos que participamos (jogos, parque da bola etc.) com o campeonato mundial de futebol e, mais que isso, que ele não tinha guardado muitas referências sobre o time.

Só que um dia desses a mamãe atendeu um telefonema de trabalho em casa e a pessoa do outro lado da linha chamava-se Felipe. Pedro estava assistindo televisão, mas virou para mim e perguntou:

"Papai, quem é no tilefone? É o Felipão?".

Rapidamente respondi que não era, pois fiquei com medo do moleque querer tirar satisfação sobre o desempenho da seleção e atrapalhar a ligação da mamãe.

Beijos do papai-que-entende-tanto-de-futebol-quanto-de-física-quântica

"Ai Felipão, eu tenho tanta coisa pra te falar..."

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Viagens, Experiências e Lembranças

Dizem que, com o tempo, o Pedro vai acabar esquecendo destas viagens que estamos fazendo com ele pequeno. Pode ser, mas agora a experiência é muito rica e está bem viva na cabeçonazinha dele. Um dia desses, por exemplo, a Ligia recebeu a ligação de um cliente no celular enquanto estávamos no carro indo para a creche. Quando ela desligou, já descendo do carro, me contou que este cliente acabou de voltar de uma viagem de um mês com a filha, que tem dois anos de idade, na Indonésia. Pedro, que parecia não estar prestando atenção à conversa, logo tratou de dizer "É mamãe, mas eu fui para a Disney!".

Ou seja, além de lembrar muito bem que esteve na Disney, ele logo associou a uma viagem que ele também fez com os pais. Do mesmo jeito, alguns dias antes, estávamos voltando a pé da creche (sempre que eu posso vou buscá-lo porque até hoje acho uma das sensações mais gostosas) e um ônibus freou fazendo bastante barulho ao nosso lado. Pedro soltou aquelas interjeições que são engraçadíssimas: "Ahhhhh, olha que ômnbinus malúuuuucu!...".

Para emendar a manter a conversa eu logo peguei o gancho e o diálogo se desenvolveu assim:

Papai: É Pedro um ônibus maluco! Ah, você nunca andou de ônibus, né? Vamos andar um dia desses...
Pedro: É, eu nunca andei de ômnibus, mas eu já andei de avião! (opa, outra referência de viagem).
Papai: É mesmo filho, já andamos de avião juntos! Você também já andou de carro, de bicicleta e de trem... mas você nunca andou a cavalo...
Pedro: Andei sim! Na carroça! (êpa, é verdade. Em Brugges ele andou de carroça e eu tinha esquecido)
Papai: É mesmo filho! Nós andamos na carroça...
Pedro: É, mas o cavalinho parou para comer...
Papai: Isso, e você fez até carinho nele...
Pedro: Sim. Agora eu vou andar no cavalo sem carroça...

Então tá filho, agora vamos providenciar um passeio a cavalo sem carroça. E vamos continuar viajando tudo o que podemos para que você grave estes momentos especiais na sua cabeça e no seu coração. Exatamente como fazemos em todos os momentos que passamos e vivemos com você.

Te amo Pedro. Beijos do papai-bobinho.

O cavalinho que parou para comer.

Rei Pedro e a Excalibur

terça-feira, 29 de julho de 2014

Parada

Mais um post sobre a Eurodisney. Sei que o assunto está rendendo, mas foram dois dias muito legais, então vale a pena revivê-los em detalhe. No final do primeiro dia, depois de muita brincadeira, ratos, dragões e muita diversão, nosso guri já estava exausto.

Estávamos prontos para ir para casa, apenas esperando vovô e vovó trocarem uma camisa. Pedro estava sentado nas pedras do planeta do Buzz curtindo seus novos brinquedos, recém adquiridos nas lojinhas do parque, quando começou a parada (ou desfile, sei lá qual seria a melhor tradução...).

Levei o moleque até ali perto e o coloquei sobre os meus ombros. Confesso que antes de perceber que ele estava eletrizado, eu mesmo virei uma criança. A música (magic is everywhere...), a dança e os personagens passando... É muito legal e dá vontade de levantar os braços, dançar e cantar.

E foi justamente o que fizemos. Pai e filho encantados, Pedro sacudindo no meu ombro e absolutamente vidrado em todos os personagens que passavam. "Olha o Simba! Papai, olha o Buzz! Ali, ali, o Frozen!!!". Quando a turma toda passou, fomos seguindo o desfile e Pedro continuava animado.

Até que o sono venceu e ele me falou: "papai, não estou mais gostando". Foi o tempo de tirá-lo do ombro e ele apagar no caminho até o meu colo. Ele não dormiu, deu shut-down. E assim terminou o primeiro dia do parque.

Beijos do papai-criança-que-se-divertiu-demais-no-parque.

Às vezes a diversão está na decoração do parque.

Que carinha de sapeca!

Que carão de bobo do papai.

Ao infinito e além!

Brincando com os brinquedos novos.

Quem leva a brincadeira a sério?

Duas crianças.

Não foi só o Pedro que pifou, né vovó?



segunda-feira, 28 de julho de 2014

Os 3 mosqueteiros

Os domingos na casa da vovó Beth estão cada vez mais estonteantemente deliciosos. Costumo ter 2 alegrias: quando chego e quando vou embora, pois confesso que fico atordoada na maior parte do tempo.

Não sei quem faz mais confusão, se os primos correndo e brincando ou os adultos que ora participam das brincadeiras e ora conversam em alto e bom tom. Afinal, para sermos compreendidos temos que sobrepor nossas vozes aos gritos infantis.
Mas como escrevi para o vovô Ed na semana passada, é uma bagunça maravilhosa e que bom que ela existe em nossas vidas.

E neste último domingo percebi que o primo Vitor muito rapidamente está deixando de ser bebê para virar um meninão sapeca e sorridente. A cena mais gostosa foi ele correndo atrás do Rafa e gargalhando cada vez que o Rafa fugia dele. E a mais engraçada foi ele tentando entrar debaixo da cama junto com o Pedro e o Rafa, sem sucesso é claro, tadinho. Ele deitava no chão, mas na hora de avançar em direção aos primos ele segurava na ponta da cama o que fazia com que seu corpo se elevasse e sua cabeça não passasse mais. Então ele parava e deitava novamente com uma carinha de que não estava compreendendo como resolver o problema.
Pedro, que antes não dava muita importância ao Vitor, neste domingo resolveu espontaneamente separar uma espada para levar para o primo. Foi assim.

L- “Pedro, já separou sua espada para brincar com o Rafa?”
P- “Aqui mamãe. Esta aqui também.”

L- “Esta é para o Rafa?”
P- “Pro primo Vitor. O Rafa tem a do tartaruga ninja”

Além de ter abraçado e dado beijo no Vitor. A única coisa que ele ainda não deixa é o Vitor abraça-lo por muito tempo.
Que estes encontros aconteçam sempre e para sempre!

Esta cama já foi ao chão, então agora ninguém mais pula,
só fazem de esconderijo!

Olha como Vitor está grande!

Hora do parabéns para o vovô Ed.

Ele não estava presente, mas comemoramos à distância.

Afinal, nada faz mais sucesso que soprar
velas de aniversário, certo garotada?

Olha a cara de felicidade do Pedro.

Viva vovô Ed!


 

 

 

 

 

 

 

 

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Esta tal genética


Para mim, é muito mais gostoso ver no Pedro semelhanças de comportamento do que físicas. Adoro quando noto que ele faz algo igual a mim ou outro membro da família e me dou conta de que é culpa do AA aa.
Quando o pequeno vai reclamar, ele junta todos os dedos e balança a mãozinha de uma forma muito engraçada. No último almoço de família, Pedro iniciou seu discurso de descontentamento acompanhado deste trejeito e titio na hora falou: a Didi faz igualzinho quando briga comigo. Pedro nunca viu a Didi brigando, portanto é DNA mesmo.
Segundo o Duda, Pedro puxou minha dramaticidade. Atualmente quando eu falo intensamente de algum assunto, papai logo me imita na versão Pedro e começo a rir. Está mais difícil agora brigar lá em casa.
O mais interessante são aquelas pequenas coisas que nem reparamos que fazem parte da genética. Pedro há algum tempo, puxa a minha mão ou a do Duda e coloca embaixo de seu rosto na hora de dormir. E só semana passada me dei conta de que faço exatamente o mesmo: coloco minha mão embaixo do meu rosto na hora de dormir. Muito bom!
Mas não só de AA intenso e dramático foi feita esta criança. O relatório da creche desde semestre veio dizendo que Pedro está se destacando pela criatividade. Este gene veio, sem dúvida, do papai!
 
 

terça-feira, 22 de julho de 2014

Filmes

Aproveitando a curtição do Pedro por filmes, estamos apresentando novos títulos a ele sempre que possível. Semana passada ele assistiu ‘Os Incríveis’ e ‘Tarzan’.
Quando o pequeno está assistindo um filme e passa um personagem que ele tem de brinquedo, ele corre para busca-lo em seu quarto com a alegria de quem recebe um troféu.
Por um acaso ele ganhou, quando bebê, 2 Incríveis (o pai e o filho) mas não ligava muito para eles, acredito que por não conhece-los. Então quem foi buscar os bonecos em seu quarto durante o filme foi o papai. A reação do Pedro ao ver que ele tinha o Sr. Incrível o o Flecha foi sensacional. Os dois, claro, foram até para a escola.
Mas não era sobre isso que eu queria falar.
O desenho do Tarzan (PARA CRIANÇAS!) começa com um naufrágio que me faz pensar em nunca mais andar de navio. Graças a Deus o casal e a criança sobrevivem e vão parar em uma ilha onde montam uma vida na selva, mas infelizmente os pais são mortalmente atacados por um tigre e só o bebê escapa. A cena mais marcante, no entanto, neste desenho PARA CRIANÇAS, é quando a macaca encontra a casa da família na árvore, entra, tudo está quebrado e a câmera passa pelos pés dos pais ensanguentados até que finalmente chega ao bebê coberto na cama.
Sério, já falei sobre estas estórias infantis e começo a pensar que Disney deve ter sido traumatizado e tenta preparar os pequenos seres para o pior da vida, pois não há um só desenho em que não há pelo menos um dos pais mortos ou afastados de seu filho.
Duda jogou bolinhas para o alto para que Pedro não percebesse o que estava acontecendo, mas a esta altura o interesse do pequeno apontava para o motivo pelo qual a macaca estava levando o bebê embora.
P- “Pai, por que ela está levando o bebê? Cadê o papai e a mamãe dele?”
D- “Filho, ela vai cuidar do bebê para os pais dele.”
Eu entro no quarto, sento para ver o desenho e Pedro reclama:
P- “Mamãe, a macaca não é mãe do filho, tem que ser os adultos.”
L- “Sim, meu amor, ela não é mãe dele, ela só esta cuidando dele enquanto o papai e a mamãe dele não voltam.”
Pois a primeira coisa que me veio à cabeça foi: como Pedro chegou a esta conclusão? Simples, ele está crescendo, aprendendo sobre família etc
Acho que estou virando aquelas mães que acham que filho é bebê a vida inteira. Medo!

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Dragão da Disney

Mais uma estória sobre o nosso passeio na Eurodisney, outro personagem que fez bastante sucesso com o Pedro foi o dragão. Como era de se esperar, depois que o Pedro conheceu o Banguela e sua turma, dragão passou a ser uma das novas manias do pequeno. Mas até este dia o moleque nunca tinha visto um dragão de verdade. Eram sempre miniaturas ou na TV. Na Disney foi diferente.

Assim que saímos da visita ao Mickey e almoçamos, passamos em uma loja para satisfazer outro tipo de diversão e enquanto o Pedro escolhia os produtos que queria levar e convencia algum dos adultos a comprar para ele, fui procurar um banheiro ali por perto. Até porque deste jeito seria impossível que eu fosse o adulto convencido, certo? Bem, não achei o banheiro mas descobri uma caverna de dragão. Lá dentro dormia (e de tempos em tempos acordava) um gigantesco dragão verde.

Pedro saiu da loja todo serelepe com as recentes aquisições, mas ficou interessadíssimo quando lhe contei que tinha descoberto a tal caverna do dragão. Naturalmente ele quis ir correndo, mas assim que chegou na porta da caverna descobriu que tinha medo. Era, na verdade, um grande misto de excitação, curiosidade e medo. Ele queria muito entrar naquela caverna escura de onde saiam os barulhos do dragão ("papai, você está ouvindo o dagrão?"). Mas estava morrendo de medo, tadinho.

O que acabou acontecendo foi um processo muito interessante de exploração cuidadosa onde ele foi entrando na caverna aos poucos e vencendo aquele medo. Primeiro ele só entrou no nosso colo e não quis chegar muito perto. Ficamos, na verdade, olhando de trás de uma pedra. De lá ele conseguia ver e ouvir o dragão, mas imagino que na cabeça dele o dragão não conseguia vê-lo. Ficamos um pouco e depois, à pedido dele, saímos.

Ele foi correndo contar para os avós, cheio de sorrisos e alegria. Ficou um pouquinho por ali e falou "Acho que eu quero ir ver o dagrão de novo". E lá fomos nós, com ele no colo e, desta vez, chegando um pouco mais perto do bicho. Ainda ficamos na ponta da caverna, entre uma pedra e outra, mas em um local mais exposto. Aposto que ali onde estávamos o dragão já sentia o nosso cheiro e talvez até visse as nossas sombras.

Saímos novamente e depois voltamos, chegando mais perto. E mais uma vez. E outra vez. E outra...

Acho que acabamos entrando e saindo da caverna umas dez vezes. Foi muito interessante ver o processo de construção da coragem do Pedro, feita do jeito que ele quis, no ritmo que ele achava bom. No final ele já estava no chão, o mais perto possível do dragão grande e com o bracinho esticado mostrando para o bicho o seu "dagrão" de brinquedo. No segundo dia, quando voltamos à caverna, ainda rolou o seguinte diálogo:

Pedro: - Papai, posso montar neste dagrão?
Papai: - Não filho, montar nele não pode...
Pedro: - Por que? Ele mata a gente?
Papai pensando "What?!?!?!?!": - Não filho, ele não mata a gente. É que aqui tem muitas crianças e se todas montarem nas costas dele, ele vai ficar muuuuuuuito cansado...

Beijos do papai-duda.

Comprinhas...







sexta-feira, 18 de julho de 2014

Copa do Mundo

Acho que Pedro curtiu a Copa do Mundo este ano.

Vestiu a camisa, torceu, tocou a vuvuzela, andou pra cima e pra baixo com sua brazuca e até brigou com a mamãe quando mandou a camisa “errada” da seleção para a escola.

Para incentivar a paixão pelo futebol, ganhou uma camisa autografada por jogadores da seleção da Itália e foi visitar o Parque da Bola no Jockey.

Gostou tanto que acordou pedindo para ir ao Parque da Bola novamente.

Ficou entusiasmadíssimo com a roda gigante, mas entediou na segunda rodada. E se divertiu pra valer no pequeno espaço ao ar livre montado para as crianças com dois brinquedos infláveis e duas camas elásticas. Mas se acabou mesmo. Cansou a ponto de pedir para ir pra casa.

Pena que o Brasil não venceu a Copa e ainda perdeu de 7x1 na semifinal. A festa acabou antes da hora.
 
No escorrega inflável do Parque da Bola
Na montanha russa
 
Dia da visita do Fuleco na escola


 

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Minha querida meia

Você me acompanha desde que nasci. Foi a primeira meia que ganhei e quando a Didi me deu, mamãe fez questão de usar em mim. Era tão quentinho ... ia até o joelho praticamente. Ao longo do tempo você foi encurtando, até atingir o tamanho ideal.

Me ajudou, quando aprendi a andar. Suas estrelas antiderrapantes eram meu porto seguro.

Você passeou na pracinha, no parquinho, na casa das avós, viajou para Terê, para o Portobello, Itaipava, pra Bahia e até para o exterior! Curtiu bastante comigo.

Entrou para a escola, fez aulas de música, psicomotricidade, participou de festas e eventos.

Caímos juntos, levantamos juntos, adoecemos juntos. Passamos momentos difíceis, mas também felizes. Foram tantas artes e estripulias que você não aguentou!

Vou sentir sua falta. Meu sincero adeus. É com o coração partido que me despeço. Mas esteja certa de que ficarão as lembranças de tudo o que passamos juntos.



quarta-feira, 16 de julho de 2014

Primo João, que bom você ter voltado

Afinidade é algo impressionante. Pedro e João por quase metade de suas vidas se viram muito pouco, pois o primo foi morar em SP. Mas nem por isso quando João voltou houve qualquer estranhamento.

Pedro adora o João! Ele pergunta do João, curte quando o primo vem passar o dia com ele e em qualquer encontro eles brincam demais e muito bonitinho. Na hora da despedida sempre rola uma reclamação: “por que o João vai embora?” ou  “quero que o João durma aqui”.

Esta relação tem que ser cultivada. Pois amizades assim, levamos para a vida toda e primos assim, acabam virando primo-irmãos.

E nada vale mais que relacionamentos fortes, sinceros, duradouros. Laços que se fortalecem e não desatam. 

Campeões!

Quem vai apagar as velinhas?

Nós!!!

Farra de primos...
...primos maiores e primos menores :-)





sexta-feira, 11 de julho de 2014

Irmãos

Depois que o Pedro nasceu, começamos a nos questionar sobre um segundo filho. Ter ou não ter?

Nossa vida é muito corrida, trabalhamos o suficiente para ter remorso de nossa ausência. Seria bom demais uma ocupação meio período para conseguirmos nos dedicar mais e melhor ao Pedro. Fora a parte financeira, que é uma dura realidade.

Acordar às 4h30 da manhã para realizar tarefas do lar e estar mais liberada na hora que o Pedro acorda ganhou uma frequência inimaginável. Sim, é bem cansativo, mas poder brincar um pouquinho mais de manhã com o pequeno antes de sair para o trabalho é uma verdadeira recompensa!

Então se na parte prática está complicado com um, imagina com dois!

Por outro lado, mamãe e papai sabem o quão maravilhoso é ter irmãos como os nossos. É uma amizade sincera e incondicional. Um amor sem igual. E adoraríamos que o Pedro pudesse vivenciar algo assim.
A ideia foi amadurecendo e começamos a perguntar ao Pedro se ele queria ter um irmão. E a resposta sempre era negativa. Bem, fácil entender, afinal, por que perder seu reinado?

Na segunda-feira algo mudou. Pedro disse ao papai, voltando da escola, que queria um irmão, um irmão Miguel (um grande amigo seu da escola), mas que não seria o Miguel da escola. Seria um Miguel diferente.

Mas se tivesse ficado nisso, estaria ótimo. Ontem ele resolveu que ele teria dois irmãos: Miguel e Matheus. Premonição de gêmeos ou influência da vovó Beth?


Assim mamãe desiste de ter qualquer um... 


quinta-feira, 10 de julho de 2014

Dragões

Em março, encomendamos os dragões do filme “Como treinar seu dragão” num site chinês para dar de aniversário ao Pedro. Demorou tanto que achamos que era uma compra perdida. Mas felizmente, chegou na semana passada.

Acho que nunca vi o Pedro tão entusiasmado com um brinquedo. E olha que ele é intenso e feliz com praticamente tudo o que faz e ganha, mas desta forma arrisco a dizer que foi novidade.

Dormiu com os dragões, claro, leva para a escola desde então, para aniversários, parque, banheiro, banho... Neste feriado viajamos e Pedro deixou os dragões no Rio. Quando se deu conta, queria voltar de Terê.

E o maior sinal de sua alegria foi não ter querido ir ao shopping com o avô para voltar correndo para casa e ver seus novos amigos. Muito legal!


Quem vier nos visitar terá que passar pela “terra de dragões”, brincadeira diária em nosso lar. 

Minha terra de dragões!
Mamãe, não acredito que você não
trouxe meus dragões?!
Ainda bem que a Cat veio!

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Mickey

Voltando ao assunto Eurodisney...

Pedro não estava mais tão animado assim com o parque quando entramos na fila para ver Mickey. Já tinha até batido o soninho do meio do dia e ele pediu a chupeta. Mas enquanto estávamos na fila, que durou mais ou menos 30 minutos, ficamos assistindo aos desenhos animados da turma de Walt Disney.

O moleque, ao invés de dormir ou ficar mal humorado, ficou tranqüilamente vendo os programas como se aquilo já fosse a atração em si. Quando chegou a nossa vez ele até deu uma reclamadinha porque queira continuar assistindo, mas a curiosidade de seguir adiante foi mais forte.

Entramos em uma ante-sala enquanto outra família fotografava o encontro mas, de repente, nosso moleque deu uma espiadinha e viu o Mickey. Foi muito legal porque o soninho desapareceu instantaneamente! Seus olhinhos começaram a brilhar e ele rapidamente nos deu a chupeta para guardar. Afinal, não iria conhecer o rato mais famoso do mundo usando uma chupeta, não é?

O encontro foi muito legal. Esta é a verdadeira magia Disney que só a visita com uma criança menor pode proporcionar. O Pedro estava extasiado de encontrar o Mickey de verdade! Uma criança que está acostumada a correr e distribuir energia, ficou quietinha, olhando com carinha de admiração aquele rato gigante e bem vestido.

Só na hora do abraço que ele ficou meio cabreiro, mas aceitou um abraço junto com o papai, o Mickey e ele. Ah, esqueci de dizer que eu também estava meio bobo de encontrar o Mickey de verdade!

Beijos do papai-criança