Depois que o Pedro nasceu, começamos a nos
questionar sobre um segundo filho. Ter ou não ter?
Nossa vida é muito corrida, trabalhamos o
suficiente para ter remorso de nossa ausência. Seria bom demais uma ocupação
meio período para conseguirmos nos dedicar mais e melhor ao Pedro. Fora a parte
financeira, que é uma dura realidade.
Acordar às 4h30 da manhã para realizar tarefas do
lar e estar mais liberada na hora que o Pedro acorda ganhou uma frequência inimaginável.
Sim, é bem cansativo, mas poder brincar um pouquinho mais de manhã com o
pequeno antes de sair para o trabalho é uma verdadeira recompensa!
Então se na parte prática está complicado com um,
imagina com dois!
Por outro lado, mamãe e papai sabem o quão
maravilhoso é ter irmãos como os nossos. É uma amizade sincera e incondicional.
Um amor sem igual. E adoraríamos que o Pedro pudesse vivenciar algo assim.
A ideia foi amadurecendo e começamos a perguntar
ao Pedro se ele queria ter um irmão. E a resposta sempre era negativa. Bem,
fácil entender, afinal, por que perder seu reinado?
Na segunda-feira algo mudou. Pedro disse ao papai,
voltando da escola, que queria um irmão, um irmão Miguel (um grande amigo seu
da escola), mas que não seria o Miguel da escola. Seria um Miguel diferente.
Mas se tivesse ficado nisso, estaria ótimo. Ontem
ele resolveu que ele teria dois irmãos: Miguel e Matheus. Premonição de gêmeos
ou influência da vovó Beth?
Assim mamãe desiste de ter qualquer um...
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