Tínhamos um passeio de barco de dia inteiro à Ilha
Grande em comemoração aos 10 anos da empresa do Duda. De cara resolvemos pedir
apoio familiar e não levar o Pedro, pois se ele não gostasse ou enjoasse e
quisesse sair do barco não teria como.
Durante estes quase quatro anos de Pedro, normalmente
quando se trata de uma grande novidade, fazemos um experimento antes do evento
em si. O ideal seria ter feito um passeio menor com ele, mas não conseguimos.
À medida que a data foi se aproximando, começamos
a pensar que o pequeno pudesse curtir bastante. Como ao longo de nossas vidas
seguimos o lema de ser melhor se arrepender do que fizemos do que de não ter feito,
pesamos os prós e contras e resolvemos encarar.
E Pedro simplesmente amou. Curtiu tudo do início
ao fim. Fez todos os mergulhos, gargalhou por poder entrar na água direto do
barco, de estar sozinho sem dar pé e poder “nadar” de um lado para o outro, de
ver vários peixinhos ... “Mamãe, vc trouxe meu óculos? Eu quero!”
Quando o último aviso sonoro para voltar para o
barco tocou e eu expliquei que era a hora de voltar para casa... “Ah, mas por
que? Eu quero ficar aqui toda hora, mamãe. Por que a gente não pode ficar aqui
toda hora?”
Eu achei que ele ia gostar, mas não com esta
intensidade. Na volta, ainda no barco, Pedro adormeceu e acordou no ônibus,
quase chegando no Rio. “Aonde nós estamos? Estou triste porque eu não estou no
barco.”
Valeu e valeu muuuito!
A caminho do passeio |
Do barco para o mar |
"Mamãe, quero dirigir o barco!" |
No paraíso... Isso é praia! |
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