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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

São Paulo 3

Este segundo dia em SP foi intenso, pois além do Aquário e Butantan ainda fomos no Eataly, almoçar e consumir, e a uma PBKids para o Pedro comprar um presente de lembrança da viagem (a PBKids de SP é bem mais barata que a do RJ). Nosso pequeno almoçou um espaguete ao ossobuco, uma especialidade do cheff que fica cozinhando por não sei quanto tempo e adorou. Chique, né? Depois escolheu alguns itens para levar pra casa.

Na sexta, não foi mais tranquilo. Acabamos em outra batida: Mosteiro de São Bento de manhã, depois Museu Catavento, almoço na Pinacoteca e, de lá, direto para o decepcionante Museu da Língua Portuguesa. E à noite ainda saímos para comer uma pizza com a família.

Pedro deu low battery a caminho do restaurante. Desligou mesmo e acordou quase 2h depois. Acabou almoçando no parque ao lado da Pinacoteca. Mas foi bom, pois à noite ele estava bem humorado para o programa familiar. Ufa!

De toda a programação, o Museu Catavento foi o ponto alto. Que lugar interessante! Nos divertimos demais. Pedro quis olhar cada item, pedia explicação, perguntava o que estava escrito, ou seja, ficamos realmente horas lá dentro. E a parte interativa surpreendeu. O pequeno nem queria ir embora. Tão bom acertar assim.

 
A brincadeira já começou no pátio, antes mesmo da entrada do museu

Tinha alguém muito ansioso para ver meteorito,
afinal, está estudando o sistema solar na escola

Tive que inventar muuuuitos nomes para estas espécies de
borboletas, pois Pedro estava inconformado por eu não saber

Conhecendo os sons dos bichos

Já na parte interativa, mamãe e papai viram crianças também!

Fazendo uma enorme bola de sabão envolta.
Olha a concentração do rapaz

E a grande farra de estourar a bolha com o nariz

Curioso com a bolinha que ia caindo devagarzinho

Por que as bolas de sabão são sempre redondas,
mesmo que as ferramentas tenham outras formas?

Já na saída, parte de uma locomotiva real

E na cabine de um avião antigo.
Só mais 5 minutos, mamãe. Deixa?

terça-feira, 29 de setembro de 2015

São Paulo 2

Do Aquário fomos ao Butantan. Não me lembrava de quão bonito era o lugar. E olha que o dia estava feio e continuava chovendo bastante. Mas com sol é um bom lugar para passear ao ar livre, visitar todos os prédios e curtir a natureza.

Com chuva, escolhemos o serpentário e o museu de microbiologia.

Pedro adorou o museu de microbiologia, olhou em todos os microscópios, perguntou sobre cada item exposto e continuou perguntando mesmo depois que saímos.  

Mas desorientou mesmo na ala das serpentes. Fez o circuito três vezes e queria levar uma das cobras para casa.

“Mamãe, eu quero uma cobra.”

“Acho que não é possível, meu amor, mas mamãe vai procurar saber se existe alguma espécie não venenosa que possa ser criada em casa, tá?”

Nisto, avistei duas moças que trabalhavam no lugar conversando e propus:

“Pedro, por que você não fala com aquelas moças que trabalham aqui?”

E contrariando minha aposta, lá foi ele.

“Tia, eu quero levar aquela cobra verde pra minha casa”

“Como é seu nome?”

“Pedro Bassoul Ribeiro”

“Puxa, Pedro, não pode. É proibido.”

“Mas, por que?”

E antes que virasse uma sabatina sem fim, uma delas colocou a mão no bolso e tirou uma pele de cobra para o Pedro passar a mão. Ele fez carinho, achou legal, mas ficou nitidamente frustrado com a negação de seu pedido, aparentemente tão simples!

A paixão do Pedro por bichos em geral é incrível. Eu e minha irmã sempre gostamos bastante, na verdade. Sempre tivemos bichos de estimação variados por morarmos em casa e termos casa fora. Certa vez até um morcego a Didi pegou para cuidar pois estava machucado.

Mas acho que Pedro é mais vidrado, pois até seus brinquedos e desenhos favoritos são de animais.  Ele já tenta classificar (répteis, anfíbios, aracnídeos etc), muito bom!


E a grande novidade é seu discurso sobre todos os bichos serem da natureza e não merecerem ser mortos ou feridos. Estamos perdidos!

Eu quero chegar mais perto desta jiboia vermelha

Adorando!




segunda-feira, 28 de setembro de 2015

São Paulo

Conforme escrevemos em agosto, tiramos uma semana de férias e conjugamos Portobello com São Paulo. 

Por que não só São Paulo? Porque sou uma mãe viciada em sol e não podia perder algumas possíveis gotas em minha única semana de férias este ano. Acabou sendo gotas mesmo, pois o tempo não ficou firme. Mas ainda assim, valeu muito a pena.

São Paulo foi uma grata surpresa desta vez. Conseguimos passear muito e Pedro se divertiu pra valer. Reviu a família e se comportou como um príncipe inglês. Ou eu sou de fato exagerada ou as pessoas devem me considera louca, pois Pedro normalmente surpreende até a mim mesma em certos momentos. Sempre preparo os anfitriões sobre o agito e humor variável do pequeno e, invariavelmente, ele passa uma calma que Deus não lhe deu, fora farta distribuição de beijos, sorrisos e conversas sem fim. Bem, que bom! Antes assim.

Adorou a tia Dani e virou seu melhor amigo em poucos minutos de encontro. Ela, ele realmente não conhecia. Teve pouco contato quando ainda era praticamente um bebê. Mas a empatia foi imediata. 

A grande expectativa da viagem era o Aquário de São Paulo, pois desde que esteve no Oceanário de Lisboa, Pedro vira e mexe pergunta quando poderá ir novamente. Então quando soubemos do Aquário de SP, virou meta levá-lo lá.

Foi praticamente nosso primeiro passeio, pois desembarcamos numa quarta-feira à noite e só deu para sair para comer algo: no caso um hambúrguer desejo no Big Kahuna Burguer.

Na quinta de manhã foi acordar e partir para o Aquario, debaixo de muuuita chuva.

O lugar é ainda melhor do que esperávamos. Bem cuidado, com grande variedade de espécies e organizado como tudo na terra da Garoa. 

Pedro entrou naquela empolgação sensacional de dar saltinhos, gritar e apontar a cada atração, mas como chegou na expectativa de ver o tal urso polar, foi uma visita quase relâmpago  até chegarmos ao grande mamífero branco, último animal do trajeto.

Mas eles realmente valem cada segundo daquele Aquário. SENSACIONAL. Tem um urso maior que fica com cara de mau em tempo integral e impõe respeito. O menorzinho parece tentar interagir com os visitantes, pula na água, faz gracinhas, fofo além da conta. Vontade de mergulhar e fazer a Felícia.

Arrisco dizer que eu e Duda ficamos mais fascinados pelo bichano que Pedro. Mas, sem dúvida, começamos nossa estada com o pé direito.


 
Tem uma tartaruga nadando aqui!

Esta é a mamãe daquela pequeninha.

Que maluco, um jacaré branco.

Uau, olha esta moreia!

Qual é o nome deste, mamãe?

Mamãe, papai, é o mais maior de todos! Olha isso!

E era enorme mesmo.
Ele estava esperando a comida que jogam pelo telhado.

Este é o fofinho mergulhador que eu queria pegar, abraçar, ...

  






terça-feira, 15 de setembro de 2015

Fazendo Chalá (pão Judaico)

Neste domingo, tia Si, tio Pi e Clarinha nos chamaram para ir pra casa deles. Assim que Pedro soube deu um pulo ansioso, queria se vestir e sair naquele segundo.

Chovia muito desde sábado à tarde e mesmo sendo aquele tempinho perfeito para sessão pipoca o dia todo, vencer a preguiça foi fácil, pois a saudade da turma era grande.

Chegamos lá pouco antes das 10h30 e tia Si já estava preparando as chalot (plural de chalá, um pão judaico sempre presente na cerimônia de ano novo) para o Rosh Hashaná. Não resisti e coloquei a mão na massa. Até porque queria muito aprender a trançar o pão lindinho como ela faz. Pouco depois, os pequenos adoraram a ideia e vieram ajudar.

A farra foi tão deliciosa que já passavam das 16h e Pedroca não queria ir embora de jeito nenhum.

Realmente foi um domingo feliz com gosto de quero mais! 

Tem coisa mais gostosa, gente?

Fazendo as cobrinhas

Nós três na maior concentração,
com a supervisão da tia Si

Pedro adorou participar. E mamãe tb!


segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Festa da família

Sábado, teve festa da família na escola. E, como já era de se esperar, a família do Pedro bombou! Papais, vovós, Didi, Titio e ainda, o amado primo João, fizeram o encontro ser ainda mais divertido e especial.

Pedro ficou tão feliz e excitado com a farra e com a confirmação de que a família dele é muito grande (lembram do post da família dinossauro?) que parecia ligado em três tomadas 220w, a ponto de um outro pai vir perguntar se ele era sempre assim tão agitado.

Embora o convite tenha sido feito para a família TODA, acho que a escola não está acostumada a ter dindos, tios e primos presentes, pois no microfone só se ouvia falar de papais e vovós.

Mas se teve alguém que realmente virou centro das atenções no final da festa foi Titio, que não se aguenta e sempre vira animador oficial da criançada. Até a diretora da escola foi oferecer uma vaga para ele.


Obrigada a vocês por fazerem nossa tarde tão gostosa e feliz.

Já chegou animado

De papo com o primo, aguardando o início do evento

Com a turminha da escola

Minha coisa linda!

O primo João participou muito da festinha

E Pedro nem se fala!

Hora do picnic

A família toda reunida

Finalmente a mamãe ao fundo :-)

E lá vai titio!

Repare que o número de crianças vai aumentando
 
E aumentando

Parece que tem mel colado ao corpo
com um enxame de lindas abelhinhas atrás

Ele atrai os pequenos. Muito bom!

Segundo o Pedro, o que ele mais gostou foi o picnic em família.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Crescimento

Acho que já falei aqui no blog que sempre encarei a fase adulta como uma virada de chave. Antes de viver o passar dos anos, meu subconsciente imaginava que você dormia adolescente e acordava adulto com uma nova perspectiva da vida, maturidade e responsabilidade.

Não sei se sou eu que não amadureci ou se não existe esta virada. Você vai aos poucos evoluindo, mudando algumas percepções mas, salvo melhoras por conta de experiências vividas, você continua a mesma pessoa de sempre. E vira e mexe me pego em autoavaliação: ainda posso usar a roupa tal? um enfeite no cabelo? falar de determinada forma? ou vou cair no ridículo pois estou “velha para isso”? Porque, de verdade, não me sinto velha. Mas sei que com quase 40 anos, já não cabe uma porção de coisas na minha vida.

Com filhos, a expectativa é igual. É como se num dia x o Pedro fosse deixar de ser bebê para ser um quase menino, no dia y ele passasse a ser um menino e assim por diante. Mas não existe um marco. São apenas pequenas atitudes que nos fazem perceber o crescimento e amadurecimento de nossos pequenos.

Minha santa mãe sempre ficou com Pedro para eu e Duda sairmos, então Pedro associou a chegada da vovó Beth em nossa casa com a ausência dos pais, o que não foi muito positivo. Até bem pouco tempo, quando ele encontrava a vovó Beth em qualquer lugar era sempre ótimo, mas ela ir lá para casa, se tornava um problema. E nada que disséssemos mudava isto. Semana passada, quando começou o problema, eu liguei pro Pedro e simplesmente falei:

- Meu amor, a vovó Beth está aí para ir para Teresópolis conosco
- Ah, mamãe, então você vai chegar?
- Claro, filho. Só que mais tarde um pouquinho.
- O papai vai chegar antes?
- Não, o papai está comigo, mas já já estaremos em casa e amanhã, quando acordarmos, vamos todos juntos para Teresópolis.
- Tá bom, mamãe.

Pronto, problema resolvido. Nem eu acreditei. O que na minha cabeça era uma tentativa desesperada de alguém que estava prestes a deixar a festa para ir pra casa, se mostrou uma ótima solução, pois embora eu não tivesse consciência desta evolução do Pedro, ela aconteceu sem eu mesma perceber. Pedro, com uma simples conversa de poucos minutos, entendeu que a vovó Beth não estava ali para tirar os pais dele.

E ao voltar de Terê, ficou cobrando quando a vovó Beth iria busca-lo na creche.


E viva o crescimento! 

Nosso bichinho preguiça, assistindo filme em Terê com o titio

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Ultra 3D do Bernardo

Antes das miniférias, fizemos uma ultrassonografia 3D e levamos o Pedro. Estávamos bastante ansiosos pela reação dele vendo o irmão dentro da barriga.

Pedro estava animado, mas logo ficou superdesconfiado com o gel que Dr. Marcelo colocou na minha barriga e não queria que ninguém tocasse naquela gosma não identificada. Vai entender o que passa na cabeça de uma criança.

Logo que o Bernardo apareceu na tela, Pedro arregalou os olhos e fez algumas perguntas, quis ver o pé, a mão e inicialmente não curtiu muito o alto som do coração, mas ao descobrir do que se tratava, tirou as mãos do ouvido e resolveu conferir seu próprio coração e o do papai.

Depois de um tempo e com todas as questão esclarecidas, ele quis sair. Afinal, estava visto, não tinha nada além de um bebê se mexendo na tela e aquele escurinho estava dando um sono ameaçador.


E saiu do consultório com o orgulho de um irmão mais velho e a foto do Bernardo na mão para pendurar no quadro do quarto.

Super vovô prestigiando Bernardo :-)

Olha o Bê aí, gente!


sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Medo de inseto

Aproveitando a foto da mariposa do post anterior, preciso registrar como um filho é capaz de mudar seus pais.

Duda sempre teve pavor de inseto. Ele vai me matar pela declaração, mas já cheguei em casa algumas vezes e o encontrei trancado no quarto por conta de algum bicho na sala. Meio que me esperando para resolver, sabe?

Não é para menos que Pedro é capaz de fazer carinho em um leão, mas surta quando algum micro ser com asas passa pelo alcance de seus olhos. Descobri que até nossos medos estão escritos em sequências genéticas.

Desde que Pedro ficou maiorzinho, Duda tenta segurar a onda e fingir que besouros pousando em nossos ombros fazem parte do cotidiano de qualquer cidadão urbano. E este autocontrole tem evoluído a ponto dele, nesta última viagem para o Portobello, pegar uma mariposa com as mãos. Ok, ela estava aparentemente morta. Mas antigamente, nem que estivesse esquartejada ele se atreveria a tal ousadia.

O mais engraçado foi perceber um enorme frio na espinha do Duda quando avisei que a aparente moribunda estava vivinha da Silva, apenas fingindo para sua própria proteção.

E viva o papai!

Não achei foto do evento, mas depois desta, só uma bela
dose do wisky mais antigo do mundo para relaxar.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Portobello

Como sempre a nossa passagem pelo Portobello foi ótima, agradável e super divertida. Acordamos e saímos correndo de casa porque sabíamos que a previsão era de chuva nos demais dias. Valeu a pena porque realmente foi o único dia que aproveitamos a praia e a piscina do hotel. Mas, ainda assim, foi muito bom. Ainda na estrada, Pedro declarou "estou louco para chegar no hotel". Nós também estávamos.

Foi engraçado que logo que chegamos a primeira pergunta dele foi se encontraria seus amigos por lá. Lembranças da última ida, sem dúvidas. Dissemos que não, que desta vez seríamos só nós três e ele fez um certo muxoxo ("Mas por quêêê?..."). Foi rápido, logo estava sobre seu cada vez mais inseparável patinete correndo para a piscina. Era ele correndo sobre o patinete de um lado e a Ligia correndo enquanto arrancava a roupa para ficar de biquíni e aproveitar as últimas gotas do sol.

Ficamos na piscina curtindo, mas ele logo quis ir para o clubinho. Claro que não fomos, pois sabíamos que nos próximos dias de chuva o clubinho seria nosso segundo quarto. Então o convencemos a brincar na areia, passeamos até o final da praia (como se ele fosse um adultinho) e entramos no mar.

A entrada no mar merece uma atenção especial. Lembrem-se que da última vez que fomos à praia fomos surpreendidos por uma onda e levamos o primeiro caixote da vida da Ligia. Li e eu ficamos nervosos e preocupados com a barriga, Pedro percebeu e ainda se machucou porque bateu com a boca no meu ombro enquanto eu tentava segurar todo mundo e ainda caía de joelhos. Foi uma lambança, mas ficamos todos bem.

Só que sabíamos que talvez a experiência tivesse marcado o Pedro e, mesmo entrando aos poucos na água no mesmo dia, eu estava preocupado de como a lembrança teria ficado em sua cabeçonazinha. De fato ele lembrava e estava preocupado. Quase surtou quando a Ligia ameaçou entrar na água lá no Portobello e ficou super receoso de entrar. Lá pelas tantas ele me disse "mas e se uma onda grande vier e machucar a minha boquinha?".

Tadinho, fiquei mal de cabeça... mas com carinho, com ele agarrado ao meu pescoço, brincando, sorrindo e achando uma aventura, ele topou entrar novamente e mais uma vez enfrentou um medo seu. Não precisei forçar (até porque isso eu não faria mesmo), mas soubemos levar na brincadeira e ele acabou se divertindo muito quando marolas um pouco maiores nos empurravam de um lado para outro.

Saímos os dois felizes e eu super orgulhoso do meu peixinho. Agora só falta ensiná-lo a furar as ondas, mas esta fica para a próxima.

Beijos do papai-peixe

Fazendo farra enquanto papai
e mamãe almoçavam.

Ligia aproveitando as tais
"gotas de sol".

"Olha a nave que eu fiz"

"Sai da frente que estou no meu tratror"

"Meu soninho chegou mamãe..."

Quem tem medo de mariposa?!

Já é um rapazinho, não?