Do
Aquário fomos ao Butantan. Não me lembrava de quão bonito era o lugar. E olha
que o dia estava feio e continuava chovendo bastante. Mas com sol é um bom
lugar para passear ao ar livre, visitar todos os prédios e curtir a natureza.
Com
chuva, escolhemos o serpentário e o museu de microbiologia.
Pedro
adorou o museu de microbiologia, olhou em todos os microscópios, perguntou
sobre cada item exposto e continuou perguntando mesmo depois que saímos.
Mas
desorientou mesmo na ala das serpentes. Fez o circuito três vezes e queria
levar uma das cobras para casa.
“Mamãe,
eu quero uma cobra.”
“Acho
que não é possível, meu amor, mas mamãe vai procurar saber se existe alguma
espécie não venenosa que possa ser criada em casa, tá?”
Nisto,
avistei duas moças que trabalhavam no lugar conversando e propus:
“Pedro,
por que você não fala com aquelas moças que trabalham aqui?”
E
contrariando minha aposta, lá foi ele.
“Tia,
eu quero levar aquela cobra verde pra minha casa”
“Como
é seu nome?”
“Pedro
Bassoul Ribeiro”
“Puxa, Pedro, não pode. É
proibido.”
“Mas, por que?”
E antes que virasse uma sabatina
sem fim, uma delas colocou a mão no bolso e tirou uma pele de cobra para o
Pedro passar a mão. Ele fez carinho, achou legal, mas ficou nitidamente frustrado
com a negação de seu pedido, aparentemente tão simples!
A paixão do Pedro por bichos em
geral é incrível. Eu e minha irmã sempre gostamos bastante, na verdade. Sempre
tivemos bichos de estimação variados por morarmos em casa e termos casa fora.
Certa vez até um morcego a Didi pegou para cuidar pois estava machucado.
Mas acho que Pedro é mais vidrado,
pois até seus brinquedos e desenhos favoritos são de animais. Ele já tenta classificar (répteis, anfíbios,
aracnídeos etc), muito bom!
E a grande novidade é seu
discurso sobre todos os bichos serem da natureza e não merecerem ser mortos ou
feridos. Estamos perdidos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário