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sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Natação - Nível 1

Pedro "passou de ano" na natação novamente só que desta vez, como ele já entende bem, ficou todo orgulhoso. Chegou em casa e correu para me mostrar a medalha e levou para a escola para a "tia" ver. 

Realmente avançou bem na natação, principalmente em exercícios de treino de risco, como eles chamam. Às vezes fico com a sensação que ele só faz bem pois está naquela piscina com os professores, que ali é o porto seguro dele e ele entende que nada de ruim acontece. Não sei se em uma situação real, ele repetiria a façanha, a calma e a destreza. De qualquer forma, espero nunca saber disto, claro.

Vou colocar as fotos da carinha, junto com a amiga do coração que também está no mesmo barco e sentiu a mesma satisfação com certeza. 

Amo esta duplinha!

E lá vão eles...

Teve este mesmo exercício de virar só que de costas.
Foi demais! (afe mãe coruja :-)

Olha a alegria!


Meu pequeno crescendo :-)


quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Peixinho do pai, peixinho da mãe

Já escrevemos alguns posts aqui falando sobre o Pedro gostar de água e mar porque filho de peixe (eu), peixinho é (ele). Mas é claro que o peixinho ia puxar outras características de papai e mamãe. Fica difícil saber o que é genético e quais são adquiridas com a convivência, mas o moleque não cansa de nos surpreender. Entre as milhões de características maravilhosas e encantadoras que a Ligia tem, uma que é muito forte em sua personalidade é a organização.

Li sabe exatamente onde está tudo o que ela deseja com coordenadas precisas e margem de erro zerada. Quando algo está fora do lugar e ela não encontra, provavelmente porque eu tirei do lugar, o bicho pega. E o Pedro já vinha demonstrando certas tendências quando, por exemplo, encontra um carrinho na caixa de bichos do mar ou um dinossauro na caixa de personagens. As brincadeiras também são cheias de regras e ai de quem não segui-las... "vamos brincar de carros, mas não pode carro que fala, tem que ser hot wheels, os carros de corrida ficam nesta fila e os carros de passeio nesta". Então tá, né?

Nem preciso dizer que neste lar extremamente organizado e metódico é o papai aqui que precisa se adaptar né? Mesmo acreditando na fluidez do mundo (o par de sapatos não precisa sair dos pés diretamente para o armário, eles devem navegar pela casa dispersando a energia acumulada de um dia de caminhada) e na autonomia dos objetos (se a tesoura quer passar uma temporada sobre a mesa da sala ao invés de viver confinada em sua caixa, deixa ela, deve ser uma vida muito sofrida... sai da caixa, corta, volta pra caixa...), faço um esforço tremendo para seguir regras complexas de manutenção da ordem no lar.

E sempre achei mega engraçado o jeito que a Li fala quando precisa que alguém busque algo para ela. Só para comparar, o diálogo se desenvolve mais ou menos assim:

Eu: Li, já que vc está aí na sala, traz pra mim a pastinha verde, por favor?
Ela: Onde está meu amor?
Eu: Deve estar aí por cima, na mesa ou no balcão, não tenho certeza... talvez na mesinha de centro...
Ela: Achei. Então já que você está aí dentro... vai no meu closet... entrou, à sua direita tem os nichos... no segundo de baixo para cima, você verá uma caixa branca de bolinhas verde sobre uma verde de bolinhas brancas... atrás das caixas, mais para a esquerda, perto do alfinete dourado... tem uma miçanga azul, traz ela pra mim?

Pois bem, certo dia enquanto eu estava ao telefone Pedro correu para fazer cocô sozinho e lá do banheiro gritou para mim "papai, papai, eu vi uma aranha, ela entrou em baixo do armário. Preciso de minha lanterna, pega para mim! Está na caixa de objetos, no meu quarto, na prateleira do meio, lá trás!!!"... Juro por Deus, estou perdido. Bernardo meu filho, será que você vem para me salvar ou reforçar o time adversário?

Beijos do papai-sem-a-menor-chance


quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Quando os filhos ensinam os pais

Uma vez por semana, Duda dá aula e chega em casa já com Pedro dormindo. No início, Pedro ainda tentava manter-se acordado para esperar o pai e perguntava algumas vezes por ele. Algum tempo depois, quando eu anunciava a hora, apenas passou a confirmar “hoje papai está dando aula, não é mamãe?”. Atualmente, Pedro não pergunta mais e, no dia seguinte, ainda faz o vingativo: tudo é com a mamãe.

Esta semana não foi diferente. Quis tomar banho comigo e não deixou o Duda nem enxugá-lo depois. Inclusive, quando o Duda tentou argumentar que estava com saudade ainda teve o coração partido ao escutar “mas eu não estou com saudade de você”. No melhor estilo ‘aguente as consequências para seus atos’.

Então Pedro veio todo embrulhadinho e chameguento para meu colo. Nisto, Bernardo começou a chutar.

- “Mamãe, olha o Bernardo!”
- “É filho, ele está com ciúmes. Bernardo, agora é a vez do Pedro.”
- “Bernardo também não tem ciúmes, mamãe. Bernardo está tentando me enxugar junto com você.”


Ops! E eis o filho ensinando a mamãe a não ficar falando besteira. Este moleque não é fácil!

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Pedro versão 'comunicativo'

Não foi possível viajar no feriado, mas ele foi incrivelmente ótimo, principalmente por termos curtido um praião sábado e domingo!

Pedro fica tão animado quando vai à praia quanto à mãe. E está cada vez descolado e carioquinha. Mesmo com todos os traumas e caldos já está se arriscando sozinho na beira e adora entrar “no fundo” com o papai.

Desde a outra semana, que a orla está lotada de pedaços de água viva, que Pedro recolhe e faz questão de levar pra casa. TODOS! Fica horas catando. E esta semana, além das águas vivas, tinha muito molusco. Pedro ficou louco com aquelas conchas com bichos dentro que cavavam rapidinho na areia depois que a onda ia embora e os deixava a deriva!

E seu novo eu, muito comunicativo, vai espalhando conhecimento pela praia. A mãe falou para a filha não pegar a água viva, pois queimava. Lá foi Pedro se intrometer no assunto e explicar àquela pobre mãe mal informada que sem tentáculos, não tinha problema.

Uma banhista chamou pelo filho Miguel e lá foi Pedro contar para ela que ele tem um amigo Miguel na escola. E assim está a peça.

No sábado, resolvemos novamente prestigiar o Aconchego Carioca, mas quando chegamos, pegamos uma pequena fila de espera. Do lado de fora, Pedro logo fez amizade com um menino que brincava com seu Batmóvel . E a vez do amigo chegou antes da nossa. Eis que Pedro, a convite da mãe do Arthur, entrou com a família para esperar sua hora brincando sentado com o amigo e sem papai e mamãe, que continuaram lá fora até serem chamados.

E quando entramos, foi a vez de Arthur vir sentar e comer conosco.

Praia!

Pronto pra entrar no mar com o papai

Olha a felicidade dele
Olha que delícia, gente!

O boné atrapalhou e foi substituído pelo óculos

Mamãe, tira foto assim?






terça-feira, 20 de outubro de 2015

Novas rapidinhas

Pedro anda com a língua afiada e vai dar trabalho:

Vania e Pedro sobre bagunça no quarto
- Pedro, vamos juntar estes brinquedos, pois estão muito espalhados.
- Agora eu estou ocupado.
- Pedro, nada disto, você vai acabar pisando em alguma coisa e machucando.
- Vania, quem mandar nesta casa?
- Não sou eu, mas também não é você, então trata de me ajudar a recolher isto.
Ainda bem que alguém nesta casa tem pulso forte com o Pedro J

Vania e Pedro sobre colírio
- Pedro, está na hora de colocar o colírio
- O vovô que vai colocar
- Pedro, não quero ver você fazendo corpo mole pro seu avô, viu?
- Vania, Vania, olha, não fiz corpo mole pro meu avô

Papai e Pedro no banho
- Pedro, vem passar shampoo
- Espera um pouco papai que eu estou brincando aqui
- Pedro, para de brincar um minuto para eu passar o shampoo depois você volta a brincar
- Papai, assim você está atrapalhando a minha concentração e isso não se faz

Vania e Pedro sobre pular na cama
- Pedro, não pula na cama pois você vai cair.
- Vania, você não sabe mas vou te falar o que o papai fala.
- Sim?

- Papai fala: “Pedro, vamos brincar de pular na cama?”. Viu? Você que não sabe.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Pajem malandrinho


Pedro cumpriu sua missão com louvor. Fomos parabeniza-lo e então papai, na empolgação, resolveu dizer que ele teria direito a dois presentes já que havia entrado duas vezes:

- Papai, quero três presentes.
- Por que três, Pedro? Você só entrou duas vezes.
- Não. Eu entrei muitas vezes (verdade, no ensaio ele deve ter entrado umas dez vezes, pelo menos)
- Pedro, você está muito malandrinho, mas ok, vamos lá, sua performance vale três!

E o malandrinho virou pra mim e disse “Mamãe, me dei bem.”

É papai, vai dando mole. Daqui a pouco você está comendo no chinelo dele.


sexta-feira, 16 de outubro de 2015

E Pedro surpreende mais uma vez


Estávamos certos de que Pedro não cumpriria sua função de pajem no casamento do tio Andre e tia Ana, afinal, além da timidez, ele desde o início anunciou que não ia entrar e que não queria ser príncipe. Ele não conhecia ninguém além do noivo e teria que enfrentar uma fileira de pessoas olhando, comentando e sorrindo para ele. Sério, impossível!

Mas o noivo parecia estar em desacordo com nosso pensamento e resolveu seguir adiante com o convite.

Finalmente chegou o grande dia e fomos munidos de muitas armas, mesmo sabendo que a chance de perder a guerra era enorme. Mas não sem antes lutar!

Começamos a nos arrumar cedo, mas Pedro resolveu querer jantar na hora de sair e descobrimos que a quantidade de peças a serem vestidas no pequeno era enorme: calça, camisa, suspensório, gravata, colete e blazer. Levamos uns 15 minutos para concluir a missão, até porque Pedro se manteve na posição mais complicada do mundo e resolvemos não reclamar, afinal, santa criança que não rejeitou nenhum item daquele desconforto todo num calor danado.

Conseguimos, mesmo depois da saga em casa, chegar com antecedência (não tanta quanto gostaríamos, mas a noiva ajudou atrasando mais que o programado), oferecemos um presente a ser escolhido diretamente na loja do Vitor, sem restrições (desespero é um problema) e fizemos praticamente uma lavagem cerebral sobre como ser príncipe era algo importante, que só uma criança muito amada e grande, um verdadeiro irmão mais velho, poderia ser etc

Teve até um episódio engraçado. Tio André mandou o filme da daminha treinando para entrar no altar. Eu chamei Pedro pra ver a princesa que ia entrar com ele e o pequeno perguntou “é a Nina?” rsrsrs Não amor, é outra princesa.

Enfim, logo na entrada da festa nos deparamos com a princesa Julia aos prantos que não queria entrar. Orientamos o Pedro a conversar com ela e dizer que era muito legal ser príncipe e princesa e que só as crianças grandes e muito legais conseguiam ser. Foi uma conquista difícil, Júlia me pareceu uma menina determinada, mas acabou não resistindo aos encantos de Pedro e logo estavam correndo juntos e rindo adoidados.

A mãe da Julia resolveu aproveitar a empolgação da dupla para treinar e entrada dos dois. E lá foram eles seguindo até o altar repetidas vezes. Eu estava quase intervindo com medo do Pedro achar que já tinha feito o caminho o suficiente quando o cerimonialista nos chamou. Era a hora!

Descobrimos que no script a daminha entrava sozinha antes da noiva e o pajem sozinho depois levando as alianças. A mãe da dama então se desesperou e pediu se Pedro não podia leva-la até o altar e depois voltar para pegar as alianças. Me deu um frio na barriga (entrar uma vez já seria difícil, imagina duas!), mas achei que valia arriscar.

Aprovada com o noivo a mudança no roteiro, a dupla seguiu feliz e contente pelo tapete vermelho e Pedro aceitou entrar novamente para levar as alianças. Da segunda vez ele entrou correndo e voltou correndo arrancando gargalhadas da plateia e deixando papai e mamãe sem ação e sem tempo de filmagem.


Foi uma surpresa bem gostosa e mamãe ficou pra lá de orgulhosa do filhote que estava realmente um charme dentro daquela roupinha linda. 

Pronto, mas ainda no clima "não vou entrar"


Tentando uma aproximação com a Julia

Já descolado e enchendo a mãe de esperanças

Não está lindinho?


O treinamento.


quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Passeio ao Centro da Cidade

No final de semana passado, levamos Pedro ao Centro da Cidade pela primeira vez. E foi um passeio familiar bem bacana. Começamos o dia tomando um café da manhã delicioso no Empório Jardim e depois fomos conhecer o MAR e curtir a Praça Mauá, que está revitalizadíssima e em sua melhor forma.

A curtição começou no café da manhã
Pedro curtiu o museu, mas em diversos momentos eu tive que criar brincadeiras para entreter o rapaz e fazê-lo se interessar pela exposição. Ao chegar nas letras da Praça Mauá, foi só sucesso. Ele se divertiu demais e não queria ir embora, para variar.

Já no Mar. Arrisco dizer que esta sala que
simulava revelação de fotos foi o que Pedro
mais amou, pois achou que era mágica.

Adorou esta maquete também, vai saber?

Mas curtiu mesmo a Praça Mauá!

Realmente é bem legal. Não foi só o pequeno que se divertiu demais. O papai do pequeno virou criança e a mamãe só não virou, pois ninguém permitiu.

Subiu em TODAS as letras.

Meu segundo filho também :-)
Quem diria que eu teria 3, hein?!

Brincando com a mamãe...
... que teve que se contentar
com uma sentadinha na letra C :-)

E a hashtag foi a que ele mais gostou,
 pois conseguia subir sem ajuda.

E arriscou a chegar até o papai.

Será?

Conseguiu! Mas com um empurrãozinho da mamãe :-)

De lá partimos para o Albamar, restaurante que há tempos quero conhecer. Sentamos perto da janela, o que distraiu o Pedro para praticamente o almoço inteiro com navios, barca, barcos, aviões etc. E para completar ainda tinha um pássaro na janela do lado dele! Muita sorte.

Tem alguém feliz aí?

Não vejo a hora de inaugurar o sensacional Museu do Amanhã e, principalmente, o AquaRio. Aí vai ser passeio completo!

Não é ilustração. É foto mesmo. Demais, né?!




quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Dia das crianças


Todo ano fico com uma enorme vontade de fazer uma festinha de dia das crianças, mas nos dois primeiros anos Pedro era muito pequeno, depois caiu no dia da festa de aniversário do primo Rafa e depois no da amiga Lis. Finalmente este ano consegui.

Propus um café da manhã no play lá de casa e as mães dos amiguinhos do Pedro toparam. Para uma reunião em cima da hora, até que ficou muito bonitinho, com direito a brinde e tudo. Tia Vanessa negociou 20 Olofs de bolinha de sabão com o camelô volante do Leblon, pelo preço do centro da Cidade e com delivery!

As crianças se acabaram de brincar. Depois de muito correrem, a tia Isabel sacou a piscina da Polly e grande parte sossegou, mas descobriram a piscina do play e ficavam indo lá para encher a piscina da Polly na esperança de escorregarem e cairem lá dentro. Então, foi a vez da tia Vanessa tentar outra distração. Resolveu distribuir os presentes, antes do final da festa. Nova loucura! Era tanta bolinha de sabão que Bebel teve que proteger o pequeno Bento, algumas mães resolveram fazer um paredão em frente à mesa dos comes e bebes e as demais ficavam gritando para não subirem na casinha de madeira ou fazerem farra dentro do salão para não escorregarem.

As doces e tranquilas crianças acabaram em segundos com os 2 tubos de sabão que vinham no presente e voltaram a falar em piscina. Foi quando a tia Ligia resolveu liberar o presente que a  vovó Beth mandou para a turminha. Ela inventou uma massinha de sabonete para cada criança modelar a sua e levar para casa para tomar banho. Tinha massinha no salão inteiro e nas crianças da cabeça aos pés.

Sem mais massinha, as atenções foram voltadas para a piscina novamente e, mesmo relutando, não conseguimos conter uma meia dúzia mais enérgica. Tio Duda então colocou a sunga e o banho foi completo J

Tia Ligia subiu para fazer um almocinho pros que sobraram no final da festa com a sensação de ter sido uma manhã sensacional e bem divertida. Missão cumprida!

Momento arrumação

Quarteto fantástico!

Parecem tranquilinhos, né?
 
Olha que doces crianças brincando com a Polly

Armados e perigosos

Começando a brincadeira da massinha




terça-feira, 13 de outubro de 2015

Lete

A querida Lelete ficou doente e acho que infelizmente não voltará mais. Pedro tem sentido falta dela, pois vira e mexe pergunta ou fala sobre.

Esta semana eu perguntei à minha outra ajudante, que é sobrinha da Lelete, como ela estava e falei que eu ia ligar pra ela de qualquer forma, pois há muito não fazia isto. Logo Pedro, que tem seu radar ligadíssimo 24x7, falou:

- Também quero falar com a Lete, mamãe.
- O que você quer falar com ela, filho?
- Vou falar para ela uma coisa especial, você vai ver.

Liguei, falei um pouco com ela e logo coloquei no viva voz pois o pequeno estava indócil.

- Lete, estou com muita saudade de você.
- Eu também Pedrinho
- A minha saudade é maior do mundo

Sim, estamos todos com uma saudade enorme. Afinal, ela está na família há mais de 40 anos e tem o maior carinho e dedicação por todos nós! Tratei logo de tirar do viva voz pois o chororô foi geral.


Que a nossa querida e mais que amada Lete, minha segunda mãe e praticamente avó do Pedro também, fique boa logo. Mesmo que não volte para trabalhar, afinal está no auge dos seus 73 anos, mas que possa nos visitar e paparicar Pedro e nosso Bernardo que está por vir.


segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Eu não gosto mais do Bernardo

Graças a Deus, durante a gestação, Pedro não teve ciúmes do irmão. Pelo contrário. Beija sempre a barriga, não deixa de cumprir seu ritual de canto para o Bernardo antes de dormir e já até briga com ele quando está muito agitado “Não chuta a mamãe, Bernardo!”.

Mas um dia destes Pedro estava agitado, meio mau humorado e chegou até a fazer uma malcriação a caminho da escola. Então perguntei:

- Filho, o que está acontecendo hoje?
- Eu não gosto mais do Bernardo.

Deu aquele frio na barriga como quem acaba de receber a notícia de que um furacão está por vir. Em fração de segundos pensei que finalmente a hora do pesadelo tinha chegado e que Pedro seguiria a rotina da maior parte dos irmãos mais velhos que acabam rejeitando os bebês que chegam para ameaçar seu reino. Mas achei por bem não tentar remediar antes de entender a razão daquilo tudo de repente, sem aviso prévio:

- Mas por que meu amor? O que seu irmão fez?
- Ele não sai nunca da sua barriga!

Ufa ufa ufa ufa ufa 1 milhão de vezes! Com uns 100kg a menos no corpo continuei aliviada:

- Seu irmão já vai chegar, meu amor. Ele está só terminando de crescer dentro da barriga da mamãe para poder nascer grande e forte.

Sei que algum ciúme vai rolar. Sei que alguns momentos complicados irão surgir, mas ainda nutro a esperança de ser mais fácil do que imaginamos e temos acompanhado, já que durante a gravidez já foi diferente.

E que Bernardo chegue no tempo certo, cercado de muito amor, principalmente o do irmão!

Pedro e mamãe com Bernardo na barriga (6º mês)



sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Quase pronto pra vir

Estamos sentindo algumas diferenças significativas da gravidez do Pedro para a gravidez do Bernardo. Li está bem mais cansada desta vez. Pode ser por causa do calor, pode ser porque alguns anos se passaram, mas é mais provável que seja a combinação "filho dentro da barriga" + "filho fora da barriga". Além disso, Bernardo parece ter pressa em sair para a farra que está acontecendo aqui fora. Quase que diariamente eu falo bem pertinho da cabeçonazinha dele: "Bê, não tenha pressa meu amor. Venha no tempo certo, você ainda tem que crescer e engordar um pouquinho. Fique tranquilo que estamos esperando aqui fora e quando for a hora você sai, tá?".

Mas estou achando que será difícil do moleque esperar até o final de Novembro. Afinal ele já está com a cabeça apontada para fora há semanas e, segundo os médicos, bem baixa no ventre da mamãe. Isso, inclusive, tem trazido algum desconforto para a Ligia, que vem sentindo cólicas e cabeçadas na bexiga. A ponto de, às vezes, deixar escapar um "ai Bernardo!" na frente do Pedro e levando o irmão mais velho à repreender o caçula... "Bernardo, não pode chutar a mamãe!".

Aliás, Pedro é outro que está ficando ansioso. Um dia desses ele disse que não estava mais gostando do Bernardo porque ele estava demorando muito para nascer e recentemente repetiu o assunto "poxa, o Bernardo está demorando muito". Mamãe explicou que Bê ainda era muito pequenininho, do tamanho de um ratinho, mostrando com as mãos o tamanho atual do caçula. Como Pedro sempre tem uma resposta para tudo, argumentou que aquele tamanho que mamãe estava mostrando não estava certo, mostrando ele próprio com suas mãozinhas o tamanho correto de um filhotinho de rato.

Dá para ver que os dois irmãos estão ansiosos para brincar juntos. Confesso que papai também está e sempre imagina Bernardo já brincando, interagindo e correndo com o irmão, como se ele fosse nascer com três anos pelo menos. Mas não vamos apressar as coisas. Que Bernardo espere até Novembro, venha no tempo certo e cresça com calma e no seu tempo.

Beijos do papai-do-Pê-e-do-Bê

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Massagem

Estava brincando com Pedro de massinha e, como sou mãe Felícia, deu aquela vontade de pegar, abraçar, beijar beijar rsrsrs. Então falei...

- Filho, vem fazer um chamego com a mamãe, vem?
- Por que?
- Porque a mamãe está com saudade.
- Mamãe, vou fazer melhor, vou fazer uma massagem em você que é deliciosa.
- Oba, que bom!

Então Pedro começou a fazer carinho nas minhas costas...

- Filho, que delícia mesmo. Onde você aprendeu a fazer massagem tão bem?
- Comigo mesmo, ué!

Sim, como eu poderia pensar diferente? 

Este pequeno está cada dia mais figurinha...


Esta carinha de sapeca é demais!

Meu Pequeno Biólogo

Em muitos posts comentamos a relação do Pedro com os animais, pois isso está muito presente em sua vidinha. Seja nas brincadeiras em seu quarto, seja nos passeios que ele curte ou nos programas de TV que assiste. Como pai, meu desejo é que Pedro possa ser o que ele quiser quando crescer, desde que seja feliz. E ele ainda terá muito tempo para decidir que caminhos irá seguir. Mas, inevitavelmente, ficamos observando seus interesses e tentando imaginar que caminhos serão esses.

Será que Pedro será Biólogo? Vai colaborar com a tia Si no BrBio? Ou será que seguirá a arqueologia e passará seus dias estudando os dinossauros? Ou sua paixão por bichos do mar o levará a uma vida na oceanografia? Definitivamente não sabemos. Mas o moleque continua nos surpreendendo com suas conclusões e conhecimentos científicos e, muitas vezes, nos embaraçando com perguntas para as quais precisamos tirar respostas lá do fundo no poço de nossas memórias escolares.

Dia desses, por exemplo, ele começou a nos perguntar que animais gostam de viver no frio...

- Urso polar gosta de frio, papai?
(esta foi fácil)
- Sim filho, por isso eles vivem nos polos, onde tem gelo e é muito frio.
- E o pinguim também, não é?
(oba, hoje vai ser mole de responder)
- Isso filho, o pinguim também vive no gelo.
- E as lulas gigantes?
(putz, agora complicou... mas acho que eu tenho a saída)
- As lulas gigantes também gostam do frio, meu amor. Afinal elas vivem no fundo do mar, onde é frio.
(e foi aí que veio a grande surpresa...)
- Mas papai, no fundo do mar tem vulcões ativos e vulcões ativos são quentes, não são papai?
(é mole?!)

Acho que preciso voltar a estudar porque daqui a pouco ele vai me perguntar sobre  a composição química dos gases expelidos por tais vulcões e sua influência no ph do habitat e vai ser um pouquinho mais difícil de responder...


Beijos do papai-orgulhoso-do-pequeno-cientista


quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Aprendendo a escrever

Desde o início do ano que os trabalhinhos já vêm com a assinatura do Pedro, mas agora as letrinhas estão tomando mais forma e deixando mãe e papai cada vez mais orgulhosos.



Post rapidinho, só para deixar registrada a corujice da mãe.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Vou ser pajem

Pedro foi convidado para ser pajem do casamento do tio André. Ficamos muito felizes, mas extremamente preocupados, pois sabemos que a chance do Pedro entrar está próxima de zero. Ele é envergonhado demais.

Já pensamos em milhões de estratégias, até as mais desesperadas como colocar papai lá perto do altar abanando um dragão novo para o Pedro buscar. Mas existe um risco dele sair correndo gritando pelo tapete vermelho, o que seria tão ruim quanto não entrar, ou até pior.

Mesmo avisado, tio André não quis desistir, então já cumprimos a missão experimentar a roupa. Pedro ficou tão lindinho! Seria tão fofo se ele entrasse...

Fomos vestidos com trajes de banho para a loja e a ameaça era “só vamos poder ir à praia depois que você experimentar a roupa, então quanto mais tempo demorarmos aqui, mais tempo vai demorar para você chegar na sua praia, meu amor”.

Acho que funcionou, pois ele entrou logo na cabine. Foram apenas alguns milisegundos de “não gostei desta calça, não quero colocar” e logo ele topou se vestir totalmente e ficou felizão com a roupa nova.

Uma gota de esperança pairou no ar, mas logo bateu um vento e trouxe a realidade até nós. Na hora, infelizmente, ele não vai entrar.

Acho que vou arrasar...

Curti, mamãe.

Vou ter que entrar feito soldadinho?




segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Qualquer semelhança não é mera coincidência

Domingo também estava cheio de compromissos sociais. Declinamos inclusive do último por total falta de energia não só nossa como, pasmem, do Pedro também.

Logo de manhã, aconteceu algo engraçado e geneticamente compatível. Pedro tinha o aniversário de uma amiguinha da escola, mas não queria ir de jeito nenhum, sob qualquer argumento, pois segundo ele estava um dia lindo e ele queria ir à praia!

Qualquer semelhança não é mera coincidência. Passei por autoanálise e tive que fazer um tremendo exercício mental depois que o Pedro nasceu para não sofrer muito em não ir à praia a cada dia lindo. A dinâmica da vida muda e, mesmo Pedro sendo bem parecido comigo neste quesito, é frequente ter que abrir mão do sol. Basta ver minha cor durante a própria gravidez do Pedro e agora.

Eu passei o fim de semana com uma virose chata e Pedro acordou um pouco febril no dia anterior. Mesmo estando bem melhor nesta manhã de domingo, achamos que a festinha era mais segura do que a praia. E depois de muita conversa, finalmente conseguimos convencer o pequeno. Foi ótimo, ele brincou como se não houvesse amanhã com todos os amigos e só conseguimos tirá-lo sem maiores crises, pois a tia Fá foi nos buscar com o primo Rafa para ir para o almoço de boas-vindas para a Didi e o Titio na casa da vovó Beth.

Mais farra durante as horas que estivemos lá e, às 17h, Pedro já estava dando sinais de fracasso. Então tivemos que abrir mão do convite para passar o final de tarde no Piraque, pois Pedroca não ia ficar numa boa.

 
Não tinha foto do aniversário de domingo,então
resolvi colocar esta de um pós festa em que
o brinde era montar um Olaf com massinha
e apetrechos que vieram junto. Achei demais! 


sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Dia dos Primos

Coincidentemente foi marcado um almoço dos primos da família do Du justamente no dia do primo: 26 de setembro. 

E os primos-mirim foram os mais animados da comemoração. Pedro e João botaram para quebrar e é um prazer enorme vê-los brincando tão bem juntos. Claro que em algum momento sempre rola um contratempo, mas nada duradouro ou não facilmente solucionável. Ficaram tão felizes juntos que João queria que Pedro dormisse lá e Pedro não queria ir embora.

Só que papai e mamãe tinham um chá de bebê “infaltável” no fim do dia e não tinha mais como adiar a saída da casa do primo João. Ainda aborrecido, Pedro entrou no carro dizendo que não queria ir para a festa de adulto, que queria ir pra casa. Argumentei que não dava para não ir e ele imediatamente falou: então vocês me deixam na casa do vovô Nilton e da vovó Sonia e me pegam depois.

Eu e Du nos entreolhamos incredulamente, mas Pedro reforçou a solicitação para não deixar dúvidas.
Mais uma vez conversei que eu estava atrasada e que precisava pensar se daria tempo para um pit stop um pouco fora do caminho imaginado, mas menos de 1 minuto depois Pedro já estava perguntando se eu tinha pensado e se ele podia ir.

Pesamos o chegar ainda mais atrasado x pedido que sempre quisemos ouvir e achei que era uma oportunidade imperdível. E a vontade do pequeno foi realizada.

Há algum tempo, Duda diz que criamos o Pedro muito apegado a nós e que tínhamos que trabalhar isto. Pode ser, mas eu já achava que fazia parte da personalidade do pequeno, que ele já mostrou que faz as coisas no seu próprio tempo, sem precisar forçar nada. O que normalmente nos agonia sempre se resolve. Não no nosso ritmo, mas no dele.

Já é a segunda surpresa que Pedro nos dá em um mês. A primeira foi a da lição de maturidade e crescimento no dia que ele entendeu que a vovó Beth estava lá em casa para viajar conosco e agora pedindo para ficar na casa dos outros avós.


Vovó Sonia ainda tentou ver se Pedro dormia por lá, mas esta ideia já pareceu avançada demais para o pequeno ser. Embora eu acredite que não vá demorar muito para ele estar pedindo isso também.

Achei esta foto demais!!!!!!!!

Bê já ganhando beijinho do primo João.

Eis uma dinda feliz :-)

Tio Nando e Dindura foram responsáveis
pelas mais gostosas gargalhadas do dia.