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segunda-feira, 13 de março de 2017

Bicharada!

Realmente o efeito Bernardo é impressionante. Tantos momentos bacanas e tão pouco registro. Eu nunca podia imaginar que ter dois filhos é muito mais que o dobro de trabalho. 

Achei que era frescura minha, que eu que não estava segurando bem o rojão, mas sábado, conversando com três outras mães de dois, descobri que a sensação é exatamente a mesma para todas. A inexistência de um momento de tranquilidade que não seja a hora que se põe a cabeça no travesseiro (e que lá em casa não dura muito mais que 2h seguidas) quando já não tenho forças nem mais para conversar é desesperadora.

No auge você pensa em sair correndo, mas daí vem aquele beijo gostoso ou aquele sorriso lindo e tudo passa instantaneamente.

Bem, o post é sobre a paixão do Pedro por bichos e não sobre minha incapacidade de gerir a vida de mãe de dois. Então, agora que justifiquei a falta de publicações, vamos lá!

Ano passado, Pedro quis trazer para o Rio um besouro que achou em Teresópolis. Papai colocou o bichano em um pote (acreditam como ele está valente?), fez furos na tampa, pesquisamos o que a espécie comia para não deixa-lo morrer de fome e ficamos aguardando o dia da novidade da escola para o pequeno poder levar e mostrar aos amigos. Coisa que não aconteceu, pois Pedro desistiu ainda na recepção e mamãe teve que trazer o inseto para o trabalho. Só posso imaginar que ele não deu conta de ser o centro das atenções, pois estava numa empolgação mor.

No feriado de 20 de janeiro subimos e, desta vez, durante nossa incursão ao morro, encontramos uma tarântula, que a pedido do Pedro foi devidamente capturada pelo papai (está demais o rapaz, não?) e também colocada em um recipiente vedado mas com entrada de ar. A alimentação foi bem mais complicada pois, além de não sabermos se a aranha era venenosa, descobrimos que ela se alimenta somente de pequenos animais vivos. Uma espécie caçadora. A coordenadora estava de férias e a substituta não permitiu a entrada da aracnídea na unidade – o que eu imaginava – e também não conseguimos descobrir a tempo como cria-la em cativeiro, como bicho de estimação e a pobrezinha veio a falecer.

É incrível como Pedro se empolga com bichos. É muito fascínio. Continuaremos tentando cultivar este amor, mas nada de trazer para casa pois quando morrem é muita tristeza, principalmente para a mamãe.

Então agora é ensinar o valor da liberdade e incentivar a admiração e preservação da natureza.











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