Realmente o efeito Bernardo é impressionante. Tantos
momentos bacanas e tão pouco registro. Eu nunca podia imaginar que ter dois
filhos é muito mais que o dobro de trabalho.
Achei que era frescura minha, que
eu que não estava segurando bem o rojão, mas sábado, conversando com três
outras mães de dois, descobri que a sensação é exatamente a mesma para todas. A
inexistência de um momento de tranquilidade que não seja a hora que se põe a
cabeça no travesseiro (e que lá em casa não dura muito mais que 2h seguidas)
quando já não tenho forças nem mais para conversar é desesperadora.
No auge você pensa em sair correndo, mas daí vem aquele
beijo gostoso ou aquele sorriso lindo e tudo passa instantaneamente.
Bem, o post é sobre a paixão do Pedro por bichos e não sobre
minha incapacidade de gerir a vida de mãe de dois. Então, agora que justifiquei
a falta de publicações, vamos lá!
Ano passado, Pedro quis trazer para o Rio um besouro que
achou em Teresópolis. Papai colocou o bichano em um pote (acreditam como ele
está valente?), fez furos na tampa, pesquisamos o que a espécie comia para não deixa-lo
morrer de fome e ficamos aguardando o dia da novidade da escola para o pequeno poder
levar e mostrar aos amigos. Coisa que não aconteceu, pois Pedro desistiu ainda na
recepção e mamãe teve que trazer o inseto para o trabalho. Só posso imaginar
que ele não deu conta de ser o centro das atenções, pois estava numa empolgação
mor.
No feriado de 20 de janeiro subimos e, desta vez, durante
nossa incursão ao morro, encontramos uma tarântula, que a pedido do Pedro foi
devidamente capturada pelo papai (está demais o rapaz, não?) e também colocada
em um recipiente vedado mas com entrada de ar. A alimentação foi bem mais
complicada pois, além de não sabermos se a aranha era venenosa, descobrimos que
ela se alimenta somente de pequenos animais vivos. Uma espécie caçadora. A
coordenadora estava de férias e a substituta não permitiu a entrada da aracnídea
na unidade – o que eu imaginava – e também não conseguimos descobrir a tempo como
cria-la em cativeiro, como bicho de estimação e a pobrezinha veio a falecer.
É incrível como Pedro se empolga com bichos. É muito
fascínio. Continuaremos tentando cultivar este amor, mas nada de trazer para
casa pois quando morrem é muita tristeza, principalmente para a mamãe.
Então agora é ensinar o valor da liberdade e incentivar a
admiração e preservação da natureza.
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