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sexta-feira, 28 de abril de 2017

Quando não tem nem pai nem mãe

Pedro, algumas poucas vezes, fez programas com os amigos sem a mamãe. Porque mamãe é possessiva e preocupada, talvez mais do que o necessário. 

Mas no sábado anterior ao seu aniversário, Pedro foi para casa de um amigo da escola direto do futebol (os dois fazem juntos) para brincar. Mamãe ficou tranquila já que se trata de uma família que tem diretrizes bem parecidas com as nossas em relação à segurança e trato com a criança.  O programa se estendeu para cinema com lanche e ele chegou em casa no final da tarde, feliz e realizado. Mas quando a mãe do amiguinho perguntou se ele queria dormir na casa dela a resposta foi "quando meu irmão fizer dois anos eu durmo". kkkk

Pedro sempre foi uma criança de colocar marcos para mudanças e o mais engraçado é que, mesmo sem muita noção de tempo, ele costuma cumpri-los. Em dezembro eu conto para vocês se teremos mais um caso destes.

Fato é, o moleque tomou gosto e na semana da Páscoa, junto com o Dudu, foi novamente para a casa deste amigo. 

Para meu sossego, ele foi muito elogiado pela obediência e conduta. Que lindo! E mais uma vez mamãe ficou super-orgulhosa, mesmo sabendo agora que o mérito é muito mais do Pedro do que dos pais do Pedro!








quinta-feira, 27 de abril de 2017

Amizade

Este será o último ano do Pedro na escola atual. Não por opção, mas por só ter turma até a pré-escola. Não sei quem vai sofrer mais com a mudança: eu ou o Pedro. Provavelmente eu, já que criança tem um enorme poder de adaptação. 

Ele estuda em um ambiente pequeno, controlado, onde dedicação e cuidado são visíveis em absolutamente tudo. Como já falei, todos conhecem o Pedro, independentemente de serem ou não professores dele. Todas as propostas pedagógicas são deliciosas e dificilmente outra instituição de ensino conseguirá superar ou mesmo equiparar as qualidades da atual. 

Sem contar que a turma do Pedro em si é simplesmente sensacional, as crianças se dão superbem. Pais e mães são tão incríveis quanto as crianças. Formamos um grupo homogêneo, tranquilo e de extrema afinidade. Mesmo tendo estreitado laços neste anos, dificilmente conseguiremos manter o convívio já que o mundo gira na velocidade da luz, atualmente. 

Há alguns posts, eu contei da despedida do Dudu, que foi morar em BH. No feriado da Pascoa, Dudu veio pro Rio mas estávamos com viagem programada. Então marcamos uma saída na quarta à noite, encontramos na quinta de tarde e, na sexta, quando perguntei ao Pedro se ele queria ficar no Rio para brincar mais com o Dudu, já que poderíamos viajar na semana seguinte ele imediatamente topou. E acordou sábado perguntando onde íamos encontrar o amigo. E Dudu, por sua vez, falou para a mãe que BH é legal (afinal a família do casal é toda de lá) mas que ele gosta mesmo é dos amigos do Rio. 

É muito bonitinho ver que mesmo tão pequenos, já formam uma relação tão legal de amizade e companheirismo. Que este exemplo do Dudu se estenda para todos ou muitos que ano que vem estiverem em outras escolas, tornando cada vez mais forte este laço que eles formaram agora. 
Quarta à noite. Demorei para buscar o Pedro
que fez vovó Beth leva-lo logo ao
shopping porque estava "perdendo o encontro".

Porque não só as crianças tinham motivo
para comemorar. As mamãe também!
Na quinta, na Caça aos Ovos.


Sábado de praia. Turminha bacana esta!

E Bê é o mascotinho chameguento que os mais velhos supercurtem!





quarta-feira, 26 de abril de 2017

Evolução do caçula

Como papai comentou no  penúltimo post, Bernardo está em uma fase de evolução constante. E com sua entrada na creche, o processo de fato deu uma acelerada.

De janeiro para cá, ele passou a subir e descer sozinho no escorrega. Aliás, subir ele sobe em quase tudo e até quando encontra obstáculos incríveis, o pestinha dá um jeito. 

Ele coreografa as músicas de forma muuuito fofa, quando se machuca todos que estão ao redor têm que dar beijo para passar e continua com a fofurice mor de dar a mãozinha quando está com sono. 

Brinca com o Pedro de forma deliciosa - aliás, o primogênito tem uma paciência com o irmão de tirar o chapéu. Tem dias que só dá o "mão" que tem que dar colo, dar leite, dar mão e a máxima atenção senão o pequeno não para de chamá-lo um minuto. É demais. 

Teresópolis já foi diferente neste feriado e os dois aproveitaram intensamente o sítio. E pela primeira vez, acho, consegui me dedicar 100% à dupla, só brincar, parando apenas para as refeições. Foi MARAVILHOSO. Simplesmente PERFEITO.

Espero que estas lembranças resistam ao tempo pois nada é mais gostoso do que pensar nos momentos que passamos juntos. 

No friozinho da noite...

Muita emoção... relembrando minha infância 

"De olhos vermelhos, de pelo branquinho,
ORELHAS bem grandes, eu sou coelhinho..."

Brincadeira matinal!


segunda-feira, 24 de abril de 2017

Nosso peixão

Pedro mudou de nível na natação e, diferentemente das vezes anteriores, agora o certificado teve frente e verso e veio cheio de informações lindas!
Mamãe ficou cheia de si e feliz com a destreza aquática do rapaz. Afinal, adoramos estar no mar, mesmo tenho eu muuuito medo dele. 
Sei que é muita corujice mas não consigo não registrar com enorme orgulho esta imagem :-)





segunda-feira, 17 de abril de 2017

Novos vocabulários

A vida está bem tumultuada e, por isso, está difícil escrever aqui no blog. Não é só a chegada de um quarto membro  na família, mas isso somado uma série de outros fatores... o tempo vai passando e vamos deixando sem registro. O que é bem ruim já que memórias deliciosas acabarão se perdendo.

Bernardo, por exemplo, tem desenvolvido seu novo vocabulário. Dizem que ele já havia balbuciado mamãe há alguns meses, mas agora as palavras são nítidas e têm significado, embora na maioria das vezes não sejam palavras no nosso idioma. Mas isso me lembra uma fase deliciosa em que nós, e apenas nós, entendíamos tudo o que Pedro dizia. Bê está entrando nesta fase agora.

As palavras que ele mais repete são uma demonstração direta daqueles que estão mais presentes em sua vida. Ele vive dizendo Nanã (que, no caso, é a "mamãe"), Tatai ("papai"), Mão ("irmão") e Tuzz ("Buzz Lightyear", famoso patrulheiro do comando estelar). Arrisco dizer, inclusive, que esta última foi a primeira palavra que ele passou a pronunciar conscientemente, sabendo exatamente o que ele queria.

Com o tempo, porém, "tuzz" passou a ter um significa mais amplo. Agora significa "ei você, me coloca ali sobre a bancada, bem perto da TV, liga o AppleTV, entra no Netflix e deixa que eu escolho com meus dedinhos o programa que eu quero assistir". Sim, eu sei, é incrível o que um bebê consegue dizer com apenas 4 letrinhas.

O vocabulário tem se ampliado diariamente. Ele já reconhece e chama as vovós de "uouó". O vovô também é "uouó", afinal não há motivo para aprender acentuação nesta fase da vida. "Aua" é água, que pode ser normal ou de coco. "Mamá", a primeira palavra que algumas pessoas de forma nem um pouco parcial disseram se tratar de "mamãe", agora significa mamadeira.

Incrível é que ele já começa a se perceber como um indivíduo. É muito comum que as crianças passem uma grande parte do tempo referindo-se à si próprias pelo nome (característica que o Pelé, por exemplo, nunca perdeu). Mas o Bernardo já responde "uu" quando quer dizer "eu". A gente pergunta: "quem quer tomar banho" e ele levanta o dedinho e diz "uu". Papai e mamãe se derretem com a esperteza do filho, aí o mais velho pergunta "quem quer fazer cocô nas calças" e o bebê responde do mesmo jeito "uu". Enfim...

"Oito" é biscoito e ele sempre pede "tês" que, segundo a Suba, significa que ele quer três biscoitos, um em cada mão e o terceiro na boca. Eu já acho que "tês" quer dizer "vai logo mermão", mas só vamos descobrir com o tempo. Agora existem duas palavras que ele pronuncia corretamente, sem chance de má interpretação: "cocô" e "pum". Mamãe, vovó e Suba correm para dizer que "ele agora avisa que vai fazer cocô", mas na verdade todas as vezes que ele vê uma fralda suja ele repete "cocô", mesmo que ali tenha somente xixi (palavra que, aliás, ele nunca falou).

E com isso vamos aprendendo a nos comunicar lá em casa. Não tem brincadeira mais legal do que o moleque gritar "Tataíííí" e eu responder "Bernarrrrrrrrrdo". "Tataíííííííí"... "Bernarrrrrrrrrrrrdo". E assim ficamos a tarde toda. "Tataííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííí"... "Bernarrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrdo".

Beijos do tataííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííí

Bernarrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrdo

...


quinta-feira, 6 de abril de 2017

Aquario do Rio

Acho que posso dizer que Pedro é frequentador assíduo do AquaRio mas Bernardo só tinha ido uma vez, em um dia extremamente tumultuado e era muito pequeno.

Finalmente levei Bê de novo. No início, ele estava apreensivo. Ficou agarrado igual a uma mochilinha. Como o ambiente é escuro, acredito que dê certo medo mesmo. Mas fui colocando ele mais perto do vidro, brincando de pegar os peixes e ele não só se soltou como curtiu demais o programa. Gritava, apontava, queria dar beijo no vidro. Uma fofura.

E Pedro, como sempre, atento a

todas as novidades e vibrando com cada espécie.

Estou louca para leva-los durante a semana quando o AquaRio fica bem vazio e é muito mais fácil curtir as atrações e ver detalhes.

Lá é bem legal e vale muito a visita.



Soltinho soltinho já

Pedro fotografou o AquaRio inteiro

Depois, fomos a este parque novinho,
 que fica na saída do AquaRio.

Tem alguém feliz aí?