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terça-feira, 6 de junho de 2017

Islândia 4

Guffufoss pertinho da nossa casa. 

Aliás, não fosse este frio inexplicável, aqui seria um bom lugar
para se viver. Ou talvez se o frio não fosse neste nível o lugar
já não seria tão bom para se viver....  
Antigo mosteiro, hoje ex-casa de um famoso escritor islandês,
que se mudou e doou a propriedade para o povo. Hoje funciona
como museu.


Aprendemos algumas coisas legais com a moça que cuidava do
museu. Perguntei sofre elfos e ela disse que o povo islandês
hoje diz que não acredita nestas criaturas misticas, mas que
por exemplo o governo é capaz de desviar uma estrada do projeto
original se achar que vai passar por alguma terra sagrada dos elfos.
Nenhum islandês sobre hipótese alguma lança pedras, pois pode
acidentalmente atingir um elfo, já que não se pode vê-los.
 
E há um pouco disto em relação a trolls também.
Este é um tronco com as marcas de um night troll. 

Os trolls islandeses são diferentes dos finlandeses.
Os trolls finlandeses são pequenos, fofos e
vivem nas florestas. 

Os islandeses se dividem em 3 grupos: 1) night trolls,
que são enormes, perigosos, vivem em cavernas subterrâneas
e viram pedra com a luz solar; 2) os day trolls, que são menores
que os night trolls, saem à luz do dia, mas são desengonçados
e pouco amigáveis, embora possam ser gentis com pessoas que
eles considerem que fizeram algum bem a eles; 3) e os trolls híbridos,
que são fruto da relação de um troll com um humano. São quase
do tamanho dos humanos e normalmente amigáveis. 

Bem perto deste museu que visitamos, tem o centro de visitantes
do leste. É lindo. Arquitetura moderna, mas harmônica com o ambiente.

Partimos para fazer uma trilha para Hengifoss. No caminho vimos
a Litlanesfoss. Menor, mas em um cenário tão bonito quanto
ao do destino final.  
Sempre nos sentimos tão pequenos mas tão em paz...


Foi mais de uma hora de caminhada por paisagens realmente incríveis.

De cada ponto, uma visão diferente, uma imagem única.

É engraçado pois em toda trilha há pontos de descanso (tipo
este banco no meio do nada) e muitas portas,
como se tivéssemos avançando de nível. 

E finalmente de volta pra "casa".

Resolvemos dar um passeio pela cidade, se é que se pode chamar
algo tão pequeno de cidade, que é uma graça!

Mas o frio é difu e não dá para ficar muito tempo ao ar livre
sem estar se exercitando.

Hora de cozinhar. A Islândia é cara em um nível que eu não
imaginava. Mesmo fazendo compras no mercado é bem
complicado. Exemplos básicos: um guardanapo comum - 3 euros,
uma caixa de suco - 4 euros, um saquinho com 4 pães de leite
 pequenos - 4 euros, queijo mais barato que achei - 3 euros.
Uma garrafa pequena de azeite - 6 euros. potinho de iogurte - 2,5 euros
Agora multiplica por 4? 

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