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quinta-feira, 31 de março de 2011

Agora tem médico toda semana!

Hoje fomos à medica novamente. Daqui para a frente temos consulta todas as semanas, o que por si só já é um indicativo forte de que nossas vidas estão prestes a mudar! Como sempre recebemos boas notícias, dia de médico é muito bom. É dia de ouvir as batidas do coraçãozinho do Pedro, de medir o barrigão da Li, de descobrir que a Li está engordando no ritmo certo (foram 200g desde a última semana) e de perguntar um monte de coisas para a Maria do Carmo.

A pergunta mais importante que eu fiz hoje, por exemplo, foi "Maria do Carmo, você não está pensando em passar a páscoa fora do Rio, está?". Tudo bem, não soou muito como uma pergunta, parecia mais uma ordem. Mas ela foi muito educada e ao invés de dizer "Que isso garoto? Isso é jeito de falar comigo?" respondeu simplesmente que seus planos de viagem são para Junho, quando o Pedro já estará careca (ou cabeludo) de nascido. Ou seja, posso ficar tranquilo.

Mas a verdade é que o friozinho na barriga está cada vez mais parecendo um geladinho na barriga. Esta madrugada a Ligia acordou às 4:00 da manhã e a primeira coisa que eu perguntei foi "estourou a bolsa?". Não tinha estourado, mas ela tinha perdido o sono por causa da ansiedade. As pessoas estão nos dizendo para aproveitar este período para dormir a noite toda. Mas, confesso, está ficando cada vez mais difícil!

Foi aí que eu me toquei que também estava sonhando com o Pedrinho. Ele era lindo, pequeninho e calminho. Mas era extremamente escorregadio! Caramba, no meu sonho eu não conseguia mantê-lo parado no meu colo. Eu pegava ele e de repente ele estava virado de bruços, com as perninhas penduradas. Aí eu ajeitava e ele escorregava para o outro lado, quase caindo. Precisei escorar ele na cama. No meio do sonho eu pensei "ainda bem que é um sonho, assim eu posso tomar mais cuidado quando for de verdade".

Quando estávamos na sala de espera da médica hoje vimos um bebezinho de 12 dias, pequenino, que nasceu prematuro. Ela estava envolvida em um saquinho de pano rosa no colo da vovó. Quando vi aquilo pensei "hum, vou providenciar um desse para o Pedro não ficar escorregando dos meus braços"!

Beijos do papai ansioso.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Queimando o sutiã

Quinta-feira passada, depois da consulta com a obstetra, fui comprar - infelizmente acompanhada do Du - sutiã de amamentação e cinta pós-parto. A Maria do Carmo disse que não haveria necessidade da cinta, pois ela apenas dá segurança à mãe operada e não tem qualquer efeito estético. Diferente do que se ouve há anos, o corpo não volta mais rápido. Mas eu não vou arriscar. Todo mundo usa, eu vou usar também. Embora risco mesmo talvez seja usar aquela peça linda, casada.

Aliás, olhando as opções na loja e me imaginando vestida naquilo, fiquei realmente deprimida. A cinta cor da pele emenda com aquele sutiã broxante e provavelmente ficarei bem parecida com um enorme band-aid! E nem é de pena de ganso como o último modelo que comprei (sou viciada em um band-aid diferente).

No curso de gestante, a Ana disse que o homem deve reconquistar a mulher. Discordo totalmente dela. Acho que a mulher, uma vez vista nestes trajes, terá que passar o resto da vida tentando reacender a chama do casamento.

Fiquei imaginando o motivo de ninguém ter pensado em lançar uma grife para lactantes. É possível que seja por conta do período de resguardo. Mas acredito, de coração, que o impacto que este visual pode causar no homem dure muito mais do que 40 dias... Pode durar pra sempre!

Vou pesquisar mais a fundo o movimento de queima de sutiã do final da década de 60. Tenho pra mim que foi interpretado errado e que, na verdade, era alguma mãe queimando aquela M de modelo de amamentação depois de sido devidamente substituída por uma mulher que usava um Victoria´s Secret.

Futuras mamães, fiquem tranquilas! Já comecei a desenhar cintas que se parecem com espartilhos e sutiãs meia-taça que abrem em cima. E vai ter de tudo quanto é cor!

Du, sem negociação. Você não vai me ver trocando de roupa pelos próximos 5 meses.

Beijos, mamãe.

Que horror!

terça-feira, 29 de março de 2011

Nome

Este negócio de escolher o nome de um filho é muito engraçado. Todos já sabem que o nosso será Pedro e que já estava escolhido antes mesmo da Ligia engravidar. Já chamamos o moleque pelo nome desde o dia em que confirmamos o sexo, mas se fosse menina a história seria muito diferente. Analisando bem, acho que foi uma sorte danada ele vir homem porque se fosse menina ela correria sérios riscos.

A negociação pelo nome de menina passou por nomes como Chaiene, por exemplo. Isso mesmo, a Ligia quer ter uma filha chamada Chaiene. Foi uma negociação difícil, mas eu já resolvi o problema. Assim que o Pedro fizer um ano de idade vou comprar uma cadela de presente e darei o nome de... Chaiene! Afinal, o próprio avô do Pedro já teve uma cadela com este nome!

Outros nomes mais humanos... digo, mais comuns, também foram pensados. Os finalistas eram Júlia ou Monique. Havia ainda a variação Maria Júlia. No campo das Marias chegamos a pensar também em Maria Luiza e Maria Eduarda. Na verdade o Maria Eduarda reinou absoluto por muito tempo, principalmente porque a Duda teria o mesmo apelido do pai. Mas cansamos um pouco do nome depois que uma personagem chata de novela fez grande sucesso.

Voltando ao Pedro, depois que o moleque mostrou os documentos, começaram sugestões sobre um nome complementar. Várias pessoas perguntaram se seria apenas Pedro. "Não, terá nome, nome do meio e sobrenome. Afinal ele não é filho de chocadeira...". "Ai, pai estúpido. Estou perguntando se não será Pedro Paulo, Pedro Henrique, João Pedro, Pedro Luíz e a Parede?".

Não. Será Pedro. A Ligia gosta de dizer que será "Pedro Puro". Mas o menino dá uma remexida braba cada vez que ela responde assim. Acho que ele fica com medo da gente colocar mesmo o "Puro" no nome dele. Bem, pelo menos não daria trabalho para inventar um apelido na escola. Tipo, já leva uma piada pronta. Por mim, eu colocada "Pedro Pedro", mas a Ligia acha que o garoto pode não ter o meu senso de humor que o pai. Então será Pedro. E mais nada.

Mas aí começou o bolão do dia em que o Pedro vai nascer. Se nascer no dia 23 de Abril, dia de São Jorge, ele poderia se chamar "Pedro Jorge". Ou "Pedro Oxum". Se nascer no dia 21 de Abril deveria se chamar "Pedro Joaquim" ou "Pedro Tiradentes". Também poderia chamar "Pedro Nascimento" porque é dia do policial. Ou melhor "Pedro 01"... "vai 01, pede pra sair!!! Pede pra Sair!!!".

Se ele nascer no dia 24... não, é melhor não nascer no dia 24. Brabo mesmo se ele nascer no dia 20 de Abril, dia de Nossa Senhora da Penha. "Pedro Penha" também não vai ser legal. Nem "Pedro Kardec" se ele nascer no dia 18, dia de Allan Kardec. Acho que o melhor é ele nascer no dia 27 de Abril. Neste dia se comemora o dia do Kung Fu e podemos chamá-lo de "Pedro Lee". Não sei se vai fazer sucesso, mas pelo menos o moleque dá porrada quando for sacaneado no colégio!

Beijos do papai que nasceu no dia do protético e da mamãe que nasceu no dia da atleta amadora.

segunda-feira, 28 de março de 2011

O Jardim Botânico estava mais bonito este domingo

Ao mesmo tempo em que estamos ansiosos pela chegada do Pedro (atenção Pedro, eu disse ansiosos, não disse apressados! Nada de chegar mais cedo, ouviu?), já sabemos que vamos morrer de saudade do barrigão. Mamãe Li fica cada dia mais linda e é muito divertido ver a barriga mexendo e os pezinhos aparecendo no canto.

Para manter ainda mais viva a recordação deste momento mágico, fizemos uma sessão de fotos no domingo. Escolhemos o Jardim Botânico porque, além de ser um dos locais mais bonitos da nossa cidade, fica pertinho de casa e pretendemos continuar freqüentando depois que o Pedro nascer.

Acordamos cedinho para aproveitar a luz, o tempo mais ameno e um jardim mais vazio. Às 8:00h o Luiz, fotógrafo oficial e padrinho de consagração do Pedro, passou lá em casa e logo depois já estávamos tirando fotos no lago.

Como não somos mais sócios da Associação de Amigos do Jardim Botânico tivemos que pagar o ingresso, mas o nosso fotógrafo não precisou. Na bilheteria informei que teríamos uma isenção de ingresso e a menina do caixa fez questão de falar bem alto “vocês estão acompanhando um idoso? Então são duas inteiras e um idoso!”. Atenção vovós e vovôs do Pedro, vocês não pagam ingresso no Jardim Botânico, mas têm que anunciar em alto e bom som a categoria do ingresso: I-D-O-S-O!


Mas o idoso... digo, o fotógrafo, fez bonito! Ficamos mais de duas horas caminhando e tirando fotos do barrigão da Mamãe Li. Um pouco depois a Dinda Fê chegou para ajudar e participar de algumas fotos, apesar da cara de sono e um pouco de rímel borrado por uma noite de duas horas mal dormidas. As fotos ficaram lindas e estão sendo finalizadas pelo dindovô. Para deixar um gostinho, publicamos algumas fotos do making off a seguir.






Surpresa!!!

Depois da sessão de fotos tivemos um ótimo café da manhã que foi uma comemoração surpresa e antecipada do aniversário do Dindo Luiz. Agora estamos ansiosos para ver as fotos na versão final. Aproveitamos para agradecer a gentileza e favor do Dindo Luiz e avisá-lo que vamos repetir a dose quando o Pedro estiver com um ano. E com dois. Três, quatro...

Beijos Papai e Mamãe modelos fotográficos.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Barriga tem soluço?

Nós já comentamos aqui que o Pedro tem soluço. É muito engraçado ver a barriga da Li em movimento ritmado de soluço mas, ao mesmo tempo, dá uma peninha danada do garoto. Imagina ele lá dentro da barriga, no escuro, sozinho, bebendo, respirando líquido e de repente, hug, soluço, hug, o que é isso? hug "mãe, o que está acontecendo?" hug... tadinho. E não dá nem para soprar a testinha dele. Ou colar um papel com baba da mãe. Dar um susto. Fazer ele beber água quente virado de cabeça para baixo. Pensando bem, é uma sorte ele estar dentro da barriga!

Mas pesquisamos na internet e descobrimos que isso é super normal. Acontece com muitos bebês que estão na barriga. Também perguntamos para a médica e ela disse que é assim mesmo. Que, às vezes, dá até para ver na ultra o bebê soluçando. Menos mal então.

Mas o que eu queria contar aqui é um acontecimento incrível. Digno de "Acredite se quiser...", mas que aconteceu e me deixou emocionado. Um dia desses eu estava no quarto andando de um lado para outro, fazendo qualquer coisa e de repente senti soluço. É estranho porque eu não tenho soluço normalmente. Acho que a última vez que eu tive soluço ainda era uma criança e só passou quando eu tomei o susto de ver a minha mãe cuspindo em um guardanapo para colar na minha testa.

Pois é, mas eu estava lá sozinho no quarto e tive soluço. Foi rápido, foram só três soluços. Hug, hug, hug (esta é a minha maneira de representar o soluço no blog: "hug". Vcs devem ter entendido quando eu escrevi lá em cima). Não é que a Ligia entra no quarto com um mega sorriso dizendo que o Pedro teve soluço na mesma hora que eu! Igualzinho, três soluços na barriga dela exatamente no mesmo momento!

Eu sei, é inacreditável! Mas também é inacreditável ter um serzinho na barriga da Li que daqui a três ou quatro semanas estará conosco. Há um ano ele simplesmente não existia. Agora ele cresce, chuta, mexe. Ele tem soluços!!! Junto com o pai!!!!!! É incrível e inacreditável. Mas aconteceu. Quando a Li me falou eu quase comecei a soluçar novamente. Mas aí era de emoção mesmo.

Acho que é por isso que a Tia Eliane me disse um dia desses "Duda, você é o pai mais grávido que eu conheço". Achei que ela estava falando do tamanho da minha barriga, mas não era. Ela estava apenas constatando que este moleque na barriga da Ligia já conseguiu uma conexão incrível com este marmanjo aqui fora. Imaginem quando ele estiver dormindo no meu colo! Estou perdido...

Acreditem, se quiser.

Beijos do papai Ripley.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Bolão e dia de médico

Hoje foi dia de visitar a médica. Fomos eu, Li e Pedrinho na consulta com a Obstetra. Me desculpem escrever assim como se o Pedro já fosse uma pessoinha que vai ao médico. Mas é porque, para nós, ele já é mesmo. Só que, por enquanto, é uma pessoinha que vai para onde nós queremos e é fácil de carregar.

Tá bom, esta ultima frase foi meio sacanagem com a Li. Ela deve pensar "fácil porque não é você com três quilos na barriga e pés inchados"!!! Mas não era sobre nada disso que eu queria escrever. Foco, Eduardo, foco.

A médica disse que está tudo ótimo com a Li e com o Pedrinho. Que ele não para quieto e que isso é um bom sinal. O coraçãozinho dele bate direitinho e ele já está com a cabecinha virada para o lado certo. Mas a médica disse que ele não deve se apressar, deve levar ainda as três ou quatro semanas regulamentares para chegar.

E aí que chegamos ao assunto BOLÃO! Não, bolão não é um apelido maldoso para o barrigão da Ligia. Também não é um apelido maldoso para a Ligia, pois ela continua magrinha e linda. E, por fim, não é um apelido maldoso para a barriga do pai do Pedro porque ele está correndo e malhando feito um condenado. E como é ele mesmo quem escreve aqui no blog, nunca faria uma coisa dessas.

Bolão é o concurso que está sendo lançado neste momento, aqui e agora no blog do Nosso Pedrinho. A pergunta é: que dia o Pedro vai nascer? Todos estão convidados a participar dando o seu palpite como comentário neste post.

Quem acertar leva de prêmio uma noite inteirinha com o Pedro daqui a seis meses. Sem interferência dos pais! Só o ganhador do bolão e o Pedrinho! Papai e mamãe não vão atrapalhar e só aparecerão se forem chamados. Mas, neste caso, falem bem alto no telefone porque o som do Red Hot vai estar bombando no Rock In Rio.

Bem, o meu palpite vai para o dia 29 de Abril.

Valendo!

Beijos papai bolão.

terça-feira, 22 de março de 2011

Chá de Bebê – Brincadeiras

Valendo! Criança pressupõe brincadeira, então para que nossos amigos possam ir entrando no clima das festinhas do Pedrinho, organizamos algumas brincadeiras que deram o tom de diversão da festa.

Todos participaram da primeira tarefa tentando descobrir, a partir de uma avaliação visual, o tamanho da circunferência da barriga da Ligia. Muitos aproveitaram a própria circunferência como medida e, pasmem, erraram para mais! Descobrimos vários marmanjos entrando no nono mês de gravidez!

A vitória ficou por conta do casal tia Paula (ou será tiatatá?) e tio Cris, depois de uma cena muito engraçada. A Paula foi a primeira a cortar o barbante. Assim que cortou o Cris disse “Paula, você está maluca! Você viajou, cortou muito grande, não entende nada disso! Deixa eu participar!”. Cris cortou o seu barbante e, adivinhem, ficou milimetricamente do mesmo tamanho que o barbante da Paula. E o pior, os dois acertaram o tamanho da barriga!

A segunda brincadeira foi uma competição de mamadeira. Claro que ao invés de leite estavam cheias de cerveja gelada. Na chave das mulheres a competição foi acirrada. Tia Gabi provou que conhece tudo de beber cerveja, mas não entende nada de mamadeira, pois ficou toda enrolada! Tia Lauretta riu mais que bebeu! Tia Silvia não tirou o bico da boca, mas não conseguiu evoluir muito! Tia Sol entrou como uma das favoritas, mas engasgou no meio. A competição acabou ficando mesmo entre as tias Ju, Lidi e Ana. No final a tia Ana levou a melhor. Chegou quietinha, ficou no fundo e, sem estardalhaço, terminou em primeiro lugar.

Na chave dos homens várias promessas disputavam a vitória. Papai Duda, muito engraçadinho, usou uma mamadeira sem bico e terminou na frente de todo mundo. Mas foi desclassificado pela comissão julgadora. Tio Raphael e Tio Leandro eram favoritos, mas morreram na espuma. Tio Dudu Guilhon estava tão cansado que não ofereceu perigo. O Tio Rê veio com um papinho de que estava quase ganhando e parou no final por culpa do Papai Duda. No final a vitória ficou com o Tio André, provando que faz um dream team da cerveja junto com a Ana! Tio André, queremos agora treinar com você levantamento de copo!

A última brincadeira foi quase um teste entre os padrinhos. Quem, entre os quatro, seria capaz de trocar a fralda suja do Pedro antes que ele sujasse uma nova fralda. Dindo Nando nem tentou, partiu para vestir a roupa do Vascão. Pelo papai Duda, ele levaria o prêmio, mas os cartolas intervieram, apresentaram o livro de regras e foi a Dinda Fê quem levou o prêmio (apesar dela ter deixado o bebê com traumatismo craniano... observe no vídeo!). Na hora em que ela já tinha terminado, o Dindo Luiz já tinha deslocado a bacia do boneco e a Dinda Ju ainda estava colocando as luvas de látex para fazer a troca. Faltava ainda vestir máscara, óculos de proteção e jaleco, lavar o boneco com álcool, colocar na estufa... aliás “não posso fazer a troca nesta mesa imunda! Preciso de um ambiente estéril!”.






Agradecemos a participação de todos, pois foi uma tarde muuuuuuuuito divertida.

Beijos da mamãe e papai.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Chá de Bebê - Comitê de Organização

Como qualquer grande evento, para o Chá de Bebê do Pedro foi criado um comitê de organização e contamos com a ajuda de muita gente! Muito antes da viagem para Miami mamãe Li já tinha feito uma extensa busca na internet para planejar lembrancinhas e decoração da festa. Fizemos também uma boa divisão de tarefas e todo mundo ajudou um pouco (ou bastante!).

Nunca foi tão divertido pendurar roupa no varal.
 No dia do evento a Carminha foi a primeira que chegou para ajudar. Pedrinho pode se sentir muito valorizado porque sábado foi aniversário dela e, mesmo assim, ela estava lá desde cedo lavando as coisas, subindo, descendo e, no meio tempo, passando a ferro as últimas roupinhas do moleque.

Logo depois chegaram vovó Sonia e vovô Nilton trazendo cerveja gelada, brigadeiro no copinho e muito fôlego para encher as bolas e ajudar na montagem do varalzinho. Vovó Sonia contou que havia trazido apenas 99 copinhos porque o vovô quebrou um durante o trabalho de preparação da véspera. “Mas não vai fazer falta porque ele está proibido de comer brigadeiro durante a festa!”.

Força no braço vovó Sonia!
Na hora do almoço chegou todo mundo junto! Dindavó Eliane veio cheia de frios e queijos que seriam preparados no local. Duas horas depois de tanta bandeja montada ela já estava vislumbrando pesadelos com peito de peru, salaminho e afins. Dinda Fê, que passou a semana tentando fazer brownies perfeitos, ainda foi buscar o bolo e descobrir como cortar um pão a metro. Em falar em pão a metro, Tio Rê veio carregando uns dez metros de pão, milhões de vidros, toalhas, lembrancinhas e 4 bonecas de praticamente 15 anos! E a vovó Beth? Foram incontáveis suas idas a Rua da Alfândega! Além de ter preparado todas as lembrancinhas, as toalhas de mesa e ter feito suas conhecidíssimas pastinhas, ainda veio direto de outra festa, trazendo um monte de disposição.

Feliz aniversário, Carminha.

"Humm... cheirinho de limão"

"Não sabia que o metro do pão era tão grande..."

"Me deixaram aqui sozinha com este montão de queijos e frios!"

Mamãe Li fez um almocinho rápido e delicioso, cantamos parabéns para a Carminha, comemos bolos e voltamos todos para o salão. Bandejas montadas, sanduíches preparados, arranjos de mesa prontos, mesas posicionadas... já estava quase tudo pronto quando os primeiros convidados chegaram, vindo diretamente de São Paulo!




No final contamos ainda com a ajuda de todos no desmonte da festa. Tia Flávia, tia Paula, tio Cris, Dindo Nando e Dinda Ju, só para citar alguns, foram especiais e nos ajudaram a dormir mais cedo do que o habitual. Cansados mas extremamente realizados com a primeira festa do Pedro. Adoramos e já estamos planejando o batizado. Aguardem suas tarefas.

Beijos, mamãe Li e papai Du.

domingo, 20 de março de 2011

Chá de Bebê - Agradecimentos e fotos

Para uma família festeira como esta, o chá de bebê do Pedro só poderia ter sido a maior curtição. Preparamos, com muito carinho, cada detalhe da primeira grande comemoração para o Pedro. Mas o sucesso depende mesmo dos convidados e, quanto a isso, ficamos mais do que felizes!

Gostaríamos de agradecer a cada um de vocês, família e amigos, que vieram prestigiar o nosso filhote trazendo muita alegria, muito amor e fraldas que não acabam mais! Amamos vocês.

Para revivermos estes momentos, o álbum completo encontra-se neste link.






Beijos, papai e mamãe.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Bedroom Tour

Um dia destes uma horda de convidados chegou em nossa casa para participar da pré-inauguração do quarto do Pedro. Desde que Li e eu casamos foi assim, todos os eventos foram acompanhados por um monte de gente. Lembro que no dia que fomos marcar o casamento na casa de festas, parecia até que o evento já estava começando. Parou o carro e desceram os noivos, os pais do noivo, a mãe da noiva... Aposto que o pessoal da casa achou que sairiam do mesmo carro os padrinhos, os músicos e o juiz. "A festa já veio pronta e completa!".

Ligia: "Ju e Nando, vcs esperam aqui dentro pra caber todo mundo?"

Renato: "Fê, vamos olhar daqui da porta mesmo"

Ligia: "Quando o Pedro estiver deste tamanho, não vamos mais caber aqui"

Ligia: "Mas ele vai ficar lindo, não vai?"

No dia em que fizemos um lanchinho aqui em casa para mostrar os móveis e as roupinhas do Pedro foi a mesma coisa. Acabou virando uma confraternizaçãozinha em família e quase que eu preciso esperar no corredor porque não cabiam todos no quarto! Me lembrou os dias de ultra-som. Você olha para a sala de espera e vê uma ou outra grávida sozinha. A maioria está em casal. Com a Ligia estou eu, minha mãe, meu pai, minha sogra, meu irmão, minha cunhada. Sempre fazendo a maior festa, já pensei em levar refrigerante e salgadinhos!

Recepcionista: "Bom dia"
Paciente: "Nossa, está cheio hoje! Vai atrasar a minha ultra?"
Recepcionista: "Não, aquelas quinze pessoas são para a ultra da Ligia. A senhora será a próxima"
Paciente: "Nossa, todo mundo para uma mesma ultra???"
Recepcionista: "Pois é. Aceita um salgadinho?"

Não couberam todos na foto.



A Ligia veio neste?

Agora, o mais engraçado disso tudo é que nós adoramos esta bagunça. Ficamos muito felizes e nos sentindo muito amados! Tenho certeza que o Pedrinho, lá de dentro da barriga, também já está se sentindo assim. E para o dia no nascimento, estamos reservando o auditório do hospital onde o nascimento poderá ser acompanhado ao vivo pelo telão! Reservem suas vagas, pois elas são limitas.

Beijos do papai se sentindo o popular.

quarta-feira, 16 de março de 2011

O seguro morreu de velho...

Uma das coisas que distingue uma familia das outras são os ditados e frases que os seus membros usam e conhecem. Alguns são ditados populares, usados por algumas familias que vêm de uma região específica. Outros são mais ou menos como uma piada interna, que só os insiders entendem. Quando um casal se junta e cria um novo núcleo familiar, acaba misturando um pouco estas expressões e surge um novo dicionário.

O Pedrinho, por exemplo, já vai nascer sabendo que o seguro morreu de velho. Eu só descobri isso depois que casei com a Ligia e, confesso, demorei um pouco para entender. Tipo..."Li, por que dois guarda-chuvas?". "Ah, o seguro morreu de velho...". "Hã?". Na minha casa seria apenas "Melhor levar os dois, vai que um não funciona".

Por outro lado, dizer para a Ligia que hoje ela está vestida "topa ir lá embaixo" não tinha muito significado. Na minha familia isso quer dizer que você está cool, moderna, bem vestida... está... "topa ir lá embaixo"? É fácil entender, basta imaginar o Pedro com um ano e meio chegando na sala, vestido com a roupinha que está na foto logo a seguir, e perguntanto "Papai, topa ir lá embaixo?".


Outras expressões já serão um pouco mais difíceis de explicar ao Pedrinho. Um dia desses, por exemplo, a Li virou-se para mim e disse "faz-me lembrar um lampião". Eu sabia que não vinha coisa boa, mas confesso que não entendi o que significava. Ela me disse que era uma maneira delicada de dizer "ai, que estúpido! Burrão! Aêê...". Bem, estou até agora sem entender... fiquei com uma cara meio de bobo, meio sei lá... com cara de... lampião.

Também temos as nossas próprias expressões, aquelas que criamos juntos, depois de casados e que ensinaremos para o Pedro. Então se algum dia vocês forem contar uma grande novidade para o Pedro e ele responder "ah, isso é sopa no pão" não fique muito satisfeito. Significa que... bem, deixa pra lá. Pede para o Pedro explicar.

Beijos do papai magníloquo

terça-feira, 15 de março de 2011

A barriga continua crescendo...

A barriga continua crescendo na mesma velocidade em que o pai vai ficando cada vez mais bobo. Não posso ver um sapatinho ou uma roupinha que tenho vontade de fotografar, colocar no Facebook, imprimir e colocar em porta-retratos espalhados pela casa. O Pedro ainda nem nasceu e eu já tirei várias fotos!

Meias sérias...

Meias divertidas!

E quem sou eu para dizer que não?!

Coleção - presente do primo Rafael.

O sonho se tornando realidade...

É ou não é a grávida mais linda do mundo?
Beijos do pai bobo, bobo.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Raízes

O Pedrinho vai aprender desde cedo que família é muito importante e para entender sua familia é importante conhecer suas raízes. Há alguns dias escrevi sobre a bisavó Jacy, mãe da vovó Sonia. Hoje vou escrever sobre outra bisavó, mãe do vovô Nilton.

A Bisa Áurea nasceu em João Pessoa há 91 anos e viajou o Brasil acompanhando seu pai Francisco Luiz da Silva. Em uma das viagens foram para Recife, onde Seu Francisco seria condutor de bonde. Ficaram apenas 5 meses, pois seu Francisco desistiu da profissão depois de brigar com um passageiro mal-humorado. Quando a Áurea tinha apenas 10 anos foram para Belém em um navio costeiro. Quase no final da longa e desconfortável viagem houve um acidente e começou a entrar água no navio. Áurea era apenas uma criança, mas lembra-se do cozinheiro do navio chorando de medo, dizendo que todos morreriam afogados. Ninguém morreu afogado e as viagens continuaram.

Quando Áurea tinha 18 anos ouviu seu pai anunciar: "Vamos para o Rio de Janeiro para eu arrumar um emprego na cidade ou para o Amazonas onde serei cortador de borracha". Por sorte ou destino sua mãe escolheu trazer a familia para o Rio de Janeiro. Chegando à cidade, Áurea e suas irmãs foram trabalhar na fábrica de macarrão Aimoré enquanto seu Francisco arrumava coisas como cachimbos ou leques para vender. Depois da fábrica, Áurea foi trabalhar na rua dos Inválidos, onde fazia caixinhas de papelão forradas com veludo para colocar perfumes.

Foi na rua dos Inválidos que Áurea conheceu seu Luiz, o bisavô do Pedrinho. Continuou trabalhando por cinco anos até casar, quando seu marido anunciou "mulher casada comigo fica em casa, não trabalha fora". Foi assim que Áurea se tornou dona de casa e depois mãe do vovô Nilton. Mas o espírito itinerante continuou rondando. No Rio de Janeiro morou no Centro, na Tijuca e no Lins de Vasconcelos. Que eu me lembra, ainda morou em João Pessoa novamente e em Leopoldina, Minas Gerais. Há alguns anos mora na casa do vovô Nilton e da vovó Sonia.

Bisa Áurea conta que sempre foi a mais fraquinha de todos os oito irmãos, sempre muito magrinha e debilitada. Hoje, com 91 anos, continua se achando fraquinha e debilitada, mas está aí dando banho em muito marmanjo. Continua contando suas histórias, lendo os seus livros, acompanhando o noticiário e dando os seus passeios na praça General Osório. Minha esperança é ter herdado esta genética fraquinha que me levará tão longe!

Beijos do papai.

domingo, 13 de março de 2011

Sono

Acabo de ler um artigo interessante que constatou que os bebês que passeiam fora de casa entre o horário de meio-dia e 16hs, em média, dormem melhor durante a noite. A explicação dos cientistas foi que estes bebês, expostos à luz natural em maior nível que a média, foram mais estimulados a desenvolver o seu "relógio biológico". Em outras palavras, funções como a produção do hormônio melatonina, de grande importância para a regulação do sono, foram incentivadas enquanto a criança ainda era um recém-nascido.

Tudo bem que o estudo foi feito em um país temperado e que, aqui no Rio de Janeiro, é provável que a criança não esteja dormindo, mas sim esteja desmaiada e com insolação, pai estúpido! Mas fica a dica, um passeio pela sombra pode ser uma boa idéia!

Não sei como isso passa na cabeça dos outros pais grávidos, mas é um assunto que tem me preocupado bastante! Hoje acho muito bonitinho quando abraço a Ligia de madrugada e sinto o Pedro dando cambalhotas na barriga da mamãe. Afinal ele dá uma mexidinha, eu dou um sorriso e, como o quarto continua um silêncio acolhedor, volto feliz a dormir em um instante. Alguma coisa me diz que tudo será diferente daqui a uns dois meses...

Este mesmo estudo traz uma informação que é, no mínimo, um grande alento. As crianças, em geral, choram muito mais aos 6 meses que aos 12 meses. A redução é, em média, de 50% no tempo de choro. Estou pensando em transformar esta informação em um cartaz e colar na parede do quarto do Pedro por dois motivos. Em primeiro lugar para que nós, os pais em desespero, possamos nos acalmar sabendo que um dia aquele choro irá melhorar. Em segundo lugar quero que o Pedro vá se acostumando com a idéia de que essa moleza de ficar chorando às três da madrugada tem que acabar!

Mas por que eu estou tão preocupado com isso? Bem, um outro artigo da BBC informa que um terço dos casais que tiveram filho passou a dormir, em média, uma hora e meia a menos por noite. Isso é equivalente a uma noite inteira por semana! Por isso para a maioria dos casais entrevistados, fazer com que o bebê tenha um sono regular é a maior preocupação no primeiro ano do filho. Às vezes os pais acabam recorrendo a algumas soluções... digamos... criativas, como levar o filho para uma volta de carro ou fingir que estão dormindo na esperança de que o bebê resolva imitar o pai. Algumas mães juram que,  na verdade, o pai estava fingindo na esperança que ela levante e resolva o problema, mas para isso não há estatística.

Neste meio tempo estou lendo e adorando um livro que ganhei de presente da Bruna, minha priminha que há pouco tempo era um neném e de repente, de uma hora para outra, está de casamento marcado! Bruna nos presenteou com o livro "Os Segredos de uma Encantadora de Bebês", de Tracy Hogg. A autora defende que os pais devem aprender a interpretar o choro de seus filhos e criar uma rotina que seja flexível mas, ao mesmo tempo, mantenha uma certa ordem na vida do bebê. Desta forma, ela diz, os bebês aprendem a dormir por longos períodos durante a noite, sem que sejam necessárias sessões de tortura ou um regime de quartel.

Assim como no curso de pais, parece muito fácil. Vamos esperar dois ou três meses que voltarei a este tema. Pode ser que eu escreva um post alegre, tranquilo e em tom de conquista. Ou pode ser que eu escreva um post em tom de desespero. Aguarde e confie!

Beijos do papai planejador.

sábado, 12 de março de 2011

Monstrinhos verdes

Mais um capítulo dos diálogos imaginários entre papai Duda e filho Pedro:

Pedro: Pai, que monstrinho é este?


Duda: Não meu filho, não é um monstro. É um mestre Jedi.
Pedro: Mestre Jedi?
Duda: Isso filho, seu nome é Yoda e ele é um poderoso mestre guerreiro.
Pedro: E este outro, também é um mestre guerreiro?


Duda: Hã, bem... não meu filho, este é o Shrek. Ele é um Ogro.
Pedro: Ogro? O que é um Ogro?
Duda: Ogro é tipo um monstro, meu filho. Ele é barrigudo, tem um nariz enorme, come um monte de besteira...
Pedro: Pai, o dindo é um Ogro?
Duda: Hum... talvez Pedro. Mas acho que não, porque ele não é verde...

Os tempos mudam e os heróis também. Duvido que o Pedro se interesse pelos seis filmes do Guerra nas Estrelas que eu tenho em DVD e já assisti mais de dez vezes. Provavelmente ele achará ridículo a cena em que o Harrison Ford entra correndo na sua nave Millenium Falcon, mais parecida com uma calota voadora do qualquer outra coisa, acompanhado de seu fiel escudeiro Chewbacca, que lembra muito um Yorkshire Terrier mas, ao invés de latir, muge feito uma vaca louca. Ok, deste jeito, até eu acho meio ridículo...

Lembro do dia em que meu pai veio todo empolgado me mostrar o filme do Príncipe Valente. "Duda, olha o filme que eu gravei para você ver. Você vai adorar". A empolgação não durou nem um segundo depois que apareceu o tal Príncipe Valente! Não dá para levar à sério um herói com aquele corte de cabelo!


Isso sim é conflito de gerações!

Beijos do papai. Que a força esteja com você Pedro.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Falta pouco, gente!

Até agora eu estava relativamente tranquila, mas desde a viagem para compra do enxoval começou uma certa ansiedade pois o tempo parece estar mais acelerado. Viagem, curso de mãe, visita a pediatras, arrumação do quarto do Pedro - o que inclui lavar tudo o que foi comprado e comprar o que falta (mãe obrigada!) - lembranças de maternidade (mãe obrigada!), quadro da porta da maternidade (mãe, vc nem sabe ainda, mas obrigada!), os preparativos para o chá de bebê (mãe SUPER obrigada!), montar mala de maternidade minha e do Pedro... ufa! É muita coisa. E neste meio tempo ainda caiu minha obturação e apareceram manchas na minha pele. Ou seja, 2 médicos a serem visitados. Já desisti de ir ao oftalmologista e vou ficar sem enxergar direito por mais alguns meses mesmo!

Quando a gente engravida pela primeira vez não tem ideia do que está por vir. Aliás, acho que continuo sem a ideia exata do que está por vir. O curso foi bem legal, pois além de ter dado uma noção geral dos cuidados básicos com o bebê, mostrou também o lado da mudança familiar, da necessidade da cumplicidade do casal, que expectativas devemos ou não ter e, principalmente, que este bebezinho tão esperado e já amado vai mudar radicalmente e PARA SEMPRE nossas vidas!!!!!!!!!!!

Aliás, isso me faz lembrar um grande amigo nosso. Sempre que saíamos e entre um vinho e outro acabávamos abordando o assunto filho, ele dizia “Nem pensar! Filho dura muito! Dormir? Nunca mais! Isso aqui que estamos fazendo? Nunca mais!” E hoje ele é completamente apaixonado pela filhota dele. Isso me conforta e me faz acreditar que deve realmente ser tudo de bom.

Pensando bem, não tem como não ser. Já é tudo de bom. Estar grávida é uma delícia. Cada vez interajo mais com o Pedro na minha barriga. Acho que consigo perceber quando ele está feliz, quando está incomodado com alguma coisa. Sofro horrores quando ele fica com soluço. É gente, dá para sentir quando ele está com soluço! E já é tão nosso menino que quando percebo o Du está soprando a minha barriga na possível altura da testa do Pedro para ver se o soluço passa rsrsrsrsr Vou morrer de saudade deste barrigão! Mas espero daqui a 1 mês e meio estar curtindo de montão nosso filhote.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Homenagem da mamãe ao papai

Fizemos algumas homenagens aqui no site e acho que ficou faltando a mais importante de todas: ao papai do Pedro!

Desde que nos casamos que o sonho do Du é ter um filho. E eu sempre querendo esperar mais um pouquinho. Acho que o medo era grande, afinal de contas, estamos falando de uma mudança radical e duradoura. E nossa vida juntos sempre foi maravilhosa demais. Tudo sempre deu muito certo pra nós dois. Muita amizade, cumplicidade, superação, momentos especiais, viagens, animação (nos divertimos até em fila de supermercado!). Além do pânico de não ser uma boa mãe e decepcionar alguém que certamente será o melhor pai do mundo! Foram muitos momentos de dúvidas, questionamentos, hipóteses... Sofri algumas ameaças nos últimos anos “eu vou ter um filho e gostaria muito que fosse com você” rsrsrsrs, mas graças a Deus eu optei por engravidar (mesmo tendo sido esta gravidez uma surpresa para nós dois). Hoje estou certa de que não poderia deixar de ser a mãe dos filhos do Du. Ele conversa com o Pedro todas as noites, coloca músicas para ele ouvir, escolheu tudo do quarto, comprou roupinhas, se saiu muito melhor que eu no curso, está com mil planos pro filho, enfim, paizão total!

A nossa felicidade cresceu, nosso amor se multiplicou e estou, a cada segundo, mais apaixonada por este marido que é e sempre foi sensacional. É o seu sorriso que me dá energia, paixão e tesão por esta vida. Sem ele, tudo perde a graça. Espero conseguir fazê-lo sorrir cada vez mais. Como minha mãe sempre diz, Deus criou o Du e jogou a forma fora. Todos os dias penso o que fiz de tão bom para ter recebido tamanho presente, pois sei que não mereço algo assim.

E acho que agradeci pouco, meu amor, por tudo o que vc tem feito e tudo o que vc tem sido.

Mais uma vez, obrigado por tudo.
Obrigado por ter estado sempre ao meu lado.
Obrigado por ter cuidado tão bem de mim.
Obrigada por me fazer sorrir.
Obrigada por ter perdoado todos os meus deslises.
Obrigada por beijar há 8 meses, todas as noites, a minha barriguinha.
Obrigada por ser o pai do Pedro!
Obrigado por me amar.

Teremos, quantos Pedros você quiser...


O beijo nosso de cada dia ... bom demais!

Bolo surpresa pelo 3º mês de gestação



quarta-feira, 9 de março de 2011

Casa na Árvore

Esta foi a primeira vez do Pedrinho em Teresópolis. Por enquanto, ainda na barriga da mamãe, protegido do frio e aconchegado. Mas tudo indica que aqui será um dos lugares mais divertidos para o nosso menino.

Já estou providenciando, por exemplo, uma casa na árvore. Que criança nunca sonhou com um cantinho só seu, onde os adultos não são permitidos? Alguns amigos, principalmente pais de menina (não é, Edu?), não curtiram muito a idéia. Chegaram a sugerir a instalação de câmeras escondidas, mas existem determinadas coisas que é melhor que os pais não vejam mesmo.

Outra brincadeira que podemos organizar é um acampamento! Montaremos as barracas no quintal da casa e deixaremos as crianças curtindo os prazeres do acampamento como o saco de dormir duro, o frio da madrugada e o calor estufa quando o sol bate de manhã. Enquanto isso nós, os adultos, dormimos confortavelmente no quarto. Assim, eles vão cansar disso antes que alguém invente um acampamento na Bocaina ou em Ilha Grande.

Interessante esta referência que eu acabei de usar: elas as crianças e nós os adultos. Talvez esta seja a grande mudança que está para ocorrer. Hoje em dia quando juntamos a geração dos nossos pais com a nossa geração, mal ou bem, ainda pensamos em termos de "eles, os adultos" e "nós, as crianças". A chegada do Pedro (e do Rafa! E do João Marcelo!) veio para mudar isso.

Não que isso, como vocês estão percebendo, esteja me impedindo de planejar novas brincadeiras e aventuras. Só que agora eu tenho uma boa desculpa!

Pedro vai adorar explorar as trilhas no sitio de Teresópolis, brincar de polícia e ladrão e pilotar seu helicóptero de controle remoto. Quem sabe não montamos um campo de paintball para ele?

Beijos do pai empolgado.

Li com a dinda Fê, Tio Rê, Tia Maggie e Tio Edu.

Queremos muitos momentos como este.

As amiguinhas Cat e Clarinha.

domingo, 6 de março de 2011

Pensamentos de pais

Já comentamos isso aqui no blog, mas continuo me supreendendo em como a nossa cabeça mudou a partir do momento em que descobrimos que a Li estava grávida. Passamos a pensar como pais. Primeiro como pais de um bebê, depois como pais de um menino. Entre outras coisas, passei a prestar muito mais atenção aos bebês que estão à minha volta.

Antes, um bebê podia até passar despercebido em um restaurante ou na rua. Agora, quando as outras pessoas percebem a criança, eu já vi, já olhei qual era o carrinho, já vi que tipo de roupa ela está vestindo, já calculei sua idade e medi o tamanho da bolsa que os pais estão levando. Mais algumas semanas de prática e, em 15 minutos, poderei adivinhar o nome do bebê, telefonar para o pediatra e dizer como foi o parto. O único problema é que eu fico sempre com uma cara de babão e com um sorrisinho idiota. Estou pensando em andar com uma camiseta escrita "relaxem, não sou pedófilo. Estou assim porque minha mulher está grávida".

Mas por estes dias, passando no meio do carnaval de rua do Rio de Janeiro, me dei conta de um outro fenômeno. Também estamos observando adolescentes! (o uso da tal camiseta está ficando cada vez mais urgente!!!). Em outros tempos passaríamos pelos blocos observando a banda, a música e as fantasias. Talvez até ficássemos um pouco dando uma força nos tamborins.

Recentemente a conversa foi outra. Quando percebi estávamos preocupados com o Pedro bebendo e caminhando no meio dos carros no Leblon. A Li chegou a dizer que o medo dela é o Pedro arrumar confusão na rua. Eu praticamente já comecei a planejar uma viagem internacional para ele, assim ele fica longe dos bloquinhos. Ou seja, o Pedro nem nasceu e já estamos dormindo mal à noite porque ele ainda não telefonou!

(Já posso até ver neste momento nossos pais lendo este post com um sorriso malicioso no canto da boca... Ha ha ha, esta é a minha vingança... Eu disse que sua vez ia chegar...)

Bem, cabeça de pai é assim mesmo. O que eu posso fazer? Torcer para que eu e Li sejamos capazes de educar bem o nosso Pedrinho e que ele forme uma cabeça suficientemente responsável para manter-se razoavelmente seguro, mas que seja um bebê esperto, uma criança levada e um jovem divertido. Enfim, que ele seja uma pessoa normal e muito feliz.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Feliz Aniversário, dindo

Tenho poucas lembranças de quando eu tinha quatro anos, mas uma imagem sempre foi muito forte na minha memória. Eu estava em pé do lado de fora de uma parede de vidro, como se fosse uma vitrine, e do outro lado uma enfermeira levantou um bebezinho minúsculo, que chorava muito e estava todo vermelho. Isso foi o que ficou mais claro na minha cabeça, aquela criancinha era muito vermelha! Então, meu pai falou "este é o seu irmão".

Isso aconteceu há trinta anos e acho muito engraçado que eu não tenho a menor lembrança de como eu cheguei à maternidade, de como era a minha mãe grávida ou do que aconteceu depois. Mas o momento em que o vi pela primeira vez ficou marcado na minha memória e, com certeza, nunca mais sairá. Alguns anos depois, eu ainda era criança no curso de inglês e a professora nos pediu para escrever sobre o dia mais feliz de nossas vidas. Foi sobre este mesmo momento que eu escolhi escrever. Foi o dia em que eu comecei a aprender que ter um irmão é muito bom!

(meu irmão, por exemplo, tirou a sorte grande porque ganhou um irmão ótimo!)

Hoje aquele bebezinho vermelho faz 30 anos e está se preparando para ser o padrinho do meu primeiro filho. Muita coisa aconteceu entre estes dois momentos mas, ao mesmo tempo, fico com a impressão de que vida passou rápida demais! Que não deu tempo de brincar tudo o que deveríamos ter brincado, que ainda poderíamos ser crianças por muitos anos e que ainda temos muito o que conversar.

Como dois bons irmãos também brigamos bastante! Ficamos muitas vezes de castigo no quarto, de cara para a parede, por causa de uma briga. Meu irmão, por exemplo, tinha mania de jogar as coisas em mim quando brigávamos. Uma vez, porém, ao jogar um playmobil que estava em sua mão durante uma briga o brinquedo caiu pela janela do apartamento onde morávamos e ele começou a chorar (ele adorava os bonequinhos de playmobil dele). No início achei muito engraçado, mas depois fiquei com pena e desci com ele para procurar na garagem. Não achamos mais o boneco e ele continuou jogando as coisas em mim no meio de uma briga.

Em geral, porém, tivemos uma convivência bem pacífica e eu gostava muito quando ele, pequeno, me chamava de seu "rimão". Para a maioria das pessoas era apenas um jeito errado de uma criança falar. Para mim sempre foi um apelido carinhoso. Mais do que um irmão, eu era O rimão. De repente, o rimão mais novo cresceu, é gerente financeiro de uma multi-nacional, está quase casando (viu Ju, continuo dando uma força!) e hoje completa três décadas. Nossas brincadeiras mudaram do playmobil para a meia-maratona que corremos juntos e já faz muito tempo que ele não joga nada em mim.

Mas para mim, no fundo, ele continua sendo um neném (chorão e vermelho) e que vai crescendo "de gavarinho". Continua me mostrando todos os dias que é muito bom ter um irmão e é por isso que o Pedro, mesmo antes de nascer, já sabe que pode esperar um irmãozinho (ou uma irmãzinha) caçula.

Feliz Aniversário, Nando.

Beijos, seu rimão.

A cabeça continua sendo de gordinho... olha a cara de felicidade do moleque!

Sem comentários...

Companheiro de corrida

quarta-feira, 2 de março de 2011

A nossa lua

Mesmo antes de começar a escrever já sei que este será um post emocionante (e emocionado). Digo isso porque já havia decidido há dias escrever em homenagem a uma pessoa maravilhosa e que marcou muito a minha vida. Na verdade, é sobre uma pessoa maravilhosa e que marcou muito a vida de todos que tiveram contato com ela. A prova disso é que, sempre que converso sobre ela, os olhos de alguém se enche de lágrimas.

Esta é uma homenagem à minha avó Jacy que, mesmo não estando entre nós há tanto tempo, é uma presença que sentimos constantemente. Minha avó é uma daquelas pessoas que fazem falta o tempo todo, mas principalmente em eventos importantes da familia, como o nascimento do João Marcelo, a gravidez da Ligia ou a chegada próxima do Pedro.

Na verdade eu poderia fazer um blog inteiro sobre a vovó Jacy, sobre a vó que me buscava no Jardim Musical (minha primeira escola) e pedia "meu netinho, vovó está com a sandália estourada, não posso levar você no colo hoje" mas que dois passos depois me pegava no colo porque eu dizia "vovó, estou com a sandália estourada também. Me leva". Poderia contar sobre as várias férias em que passamos sozinhos com ela em Iguaba, sobre os jogos de buraco, sobre as brincadeiras de playmobil, sobre os almoços de aniversário em que ela cozinhava rabada, feijoada, frango frito, bife para o Nilton, omelete para a Luciana...

Mas hoje escolhi escrever sobre momentos que sempre me vêm à cabeça quando lembro dela. Todo mês minha vó ia buscar o pagamento do Centro da Cidade e isso se tornava um grande evento para mim e minha prima Luciana. Pegávamos o metrô com ela, passávamos para pegar o pagamento e depois lanchávamos no McDonald's. Não parece nada demais com o fast food espalhado pela cidade, mas até hoje o meu McDonald's favorito fica na Avenida Rio Branco e sempre que posso como um lanche lá em homenagem a minha avó.

Para explicar o título deste post, Jacy é uma palavra em Tupi-guarani que significa "lua". E é assim que eu gosto de pensar na minha vó. Como a lua, que está brilhando lá no alto, olhando por todos nós, cuidando da gente e iluminando os nossos caminhos. O Pedro não vai conhecer a bisavó Jacy pessoalmente, mas toda noite quando ele olhar para o céu, entenderá como ela foi importante nas nossas vidas e como é gostoso ser o bisneto da lua.

Beijos emocionados do pai.

Olha só quem está lá trás olhando por nós...


Vovó Jacy em viagem ao Pantanal