Ser pai

Não é novidade para ninguém que estou curtindo o máximo que posso cada etapa desta viagem misteriosa que é ser pai. Isso tudo é muito interessante porque, via de regra, para muita gente eu só passei a ser considerado "pai" na sexta-feira passada, dia em que o Pedrinho saiu da barriga da mamãe. Todos os dias eu escutava alguém me perguntando "e aí, já é pai?". Minha resposta sempre foi "Sim já sou pai! Mas meu filho ainda não nasceu". Agora ele está aqui com a gente, incrivelmente lindo e perfeitinho.

Para ser pai, uma das coisas que eu fiz (e ainda tenho feito) é estudar. Já devorei vários livros, artigos e sites na internet. Eu sou assim, isso é uma coisa que eu faço. Não é por achar que deste jeito estarei mais preparado para criar o meu filho. Faço isso porque é a melhor maneira que conheço de começar a viver, pelo menos uma parte, esta experiência de ser pai. Agora, com o Pedro em meus braços, vejo como foi divertida esta fase de estudos que estou vendo na prática.

No meio de todas estas leituras encontrei muita porcaria e muita ambiguidade. Mas também tenho encontrado textos muito bonitos, ensinamentos valiosos e experiências muito agradáveis. Lendo o blog Universidade de Pais (que curiosamente tem o endereço http://www.sindicatodepais.com/) uma frase me saltou aos olhos: "Você pensa que vai criar um filho e é ele que faz de você um pai". Imediatamente fiquei emocionado, coisa de grávido como diria a Li. Mas o que esta frase tem de mais legal foi me colocar em meu devido lugar. Lembrar que isso tudo (o blog, a viagem, o enxoval, o quartinho, as fotos, o barrigão etc etc etc.) não está aí por minha causa. Está por causa de Pedro. Ele é o centro de tudo e eu sou apenas um observador atento ou, no máximo, uma participador ativo.

Meu filho, isso tudo é por você. Bem-vindo ao mundo.

Papai.