Quanto choro!

Eu mais ou menos já esperava que, depois que o Pedro nascesse e viesse para casa, o choro seria freqüente neste lar. Imaginei horas e horas de choro de bebê porque estava com fome, frio, sono, calor ou agitado. Aí o Pedro chegou e se mostrou uma criança super calma, o que me deixa muuuuuuito feliz. Quando chora mostra que tem pulmões fortes, pois o som é estridente. Mas o menino quase não chora.

Isso, porém, não significa que estamos em uma casa sem choro. Aqui papai e mamãe choram mais que o Pedro. Bem, mamãe é a campeã. Chora porque o Pedro chorou, chora porque o Pedro riu, chora com a música do móbile, chora porque ele dormiu, chora porque ele acordou, chora quando falamos de seu futuro e chora quando lembramos do barrigão. Não é choro de tristeza, é claro, mas de emoções à flor da pele. Eu já estava até achando que a médica tinha receitado um choro de oito em oito horas, mas ela me disse (chorando) que não.

Até mesmo eu, que nunca fui de chorar, fico com os olhos cheios de lágrima e a voz embargada várias vezes ao dia. Logo nos primeiros dias, por exemplo, chorei porque ele parou de chorar ao me ouvir cantando "Sou caipira pira pora". Também já chorei várias vezes escrevendo este blog. É meu filho, seus pais vão te dar trabalho.

Beijos do papai chorão.

Mas ele é muito lindo, né?