Sobe sobe

Pedro está subindo facilmente em todas as cadeiras, sofás e poltronas da casa. Inclusive nos puffs de metal. Estes, então, ele empurra até a pia para alcançá-la. Estava eu na sala, quando ele iniciou o deslocamento do puff. Mas fiquei tranquila, afinal, ele desloca mas pede para subir. Continuei fazendo as coisas. Quando olhei, Pedro estava sentado em cima da pia tentando abrir a torneira!

Tomei o maior susto. Ele podia ter caído e se machucado. Não é a toa que o Dr. Pediatra escreve 3 vezes na receita "evitar acidentes". Impressionante como tudo acontece em fração de segundos. E os tais acidentes também, claro. Uma bobiada e Copador com certeza!

Pedro até aprendeu a descer de poltronas e tal. Mas às vezes ele quer fazer graça e se joga e, às vezes, ele simplesmente não faz ideia de que inclinar o corpo para baixo é perigoso.

Na semana passada, ele subiu na poltrona do quarto dele para tentar abrir o baú. Ele não conseguiu e mudou o foco para o saco de brinquedos. E resolveu pegar o Buzz de cima da poltrona inclinando o corpo. O que aconteceu? Ele caiu com a cabeça dentro do saco de brinquedos e mamãe segurou pelas perninhas!

Além disto, notei como não se pode fazer determinadas coisas na frente do pequeno. Eu subi na cadeira da varanda para pendurar um pássaro que ele ganhou da vovó Sonia e, imediatamente, Pedro tentou subir na outra cadeira.

É, o negócio agora é ficar super em alerta e tentar desestimular este sobe sobe e brincadeiras em cima dos lugares. Duro, pois ele fica tão tristinho. Mas melhor do que juntar os pedacinhos depois ou os cacos de nossa consciência. Já já, o foco muda e estaremos todos são e salvos rsrsrsrs

Devidamente escondido o puff, restou a
máquina de lavar louça. Dá para acreditar?

O maior problema do sobe, é o desce.
Às vezes ele se joga para fazer graça.

Dá para resistir a este sorriso? Vai ter que dar!

 

Carro de bombeiro

Temos um carro de bombeiro de enfeite na sala. Pedro foi brincar com o carro, mas não sei por que cargas d´água, resolveu que tinha que entrar naquele micro carro e dirigi-lo. Foi surreal.

Ele tentava entrar no carro, mas obviamente não cabia nem uma perninha. Ele tentava abrir a porta e também não tinha sucesso. E aí começou a ficar chateado de verdade. Carinha de choro. Não dava para acreditar que ele não estava entendendo que se tratava de uma miniatura, bem diferente dos carros que ele "dirige" em casa. Tadinho...

Tentei explicar algumas vezes e, percebendo que não estava conseguindo convencê-lo de que o universo não estava conspirando contra ele, resolvi mudar o foco. Pedi ao papai que sumisse, por algum tempo, com aquele objeto. Felizmente acabamos ficando todos bem.

Mas que perrengue!

Buummmmmmm Bibi

Mamãe, ele não quer abrir a porta para eu entrar e dirigir

Modelo fotográfico

Pedro tá muito figura de uma maneira geral. Delícia demais esta convivência. Mas um fato ocorrido no último sábado foi especialmente divertido.

Se eu pudesse entender o que ele "fala", provavelmente teria escutado: "mamãe, tira foto?!", "agora outra", "tira assim também?". Pedro estava fazendo pose para fotos, acredita?

O espoletinha ficou paradinho, aguardando mamãe dar alguns cliques. E ainda "pediu" bis.

Quando ele viu que esta pose fez suceso...

... começou a fazer várias outras.

E tome de gracinha!

Mamãe não resistiu e resolveu aproveitar o momento.

Festa do primo Rafa

Pedro e Rafa sempre fazem uma boa dupla nos encontros familiares. E Pedro chegou na festa de aniversário do primo já querendo brincar. O que ele não contava, era que o Rafa estivesse cheio de amiguinhos da idade dele e que não lhe daria a menor atenção.

O pequeno ficou desolê. Depois de tentar chamar a atenção do Rafa, sem sucesso, partiu para uma jornada solo e logo encontrou companhia: o primo Gabriel, bem mais velho e também deslocado. E logo se juntou a eles sua irmã mais nova, a Manu e a irmã de uma amiguinha do Rafa.

Mas o escudeiro fiel foi o Gabriel mesmo. E, como em qualquer lugar que reúna 2 ou mais crianças, a farra foi completa.

Pedro desmaiou assim que entrou no carro e não acordou nem quando mamãe resolveu passar um paninho úmido para retirar o excesso de sujeira e trocar sua roupinha.

E, no dia seguinte, ainda fomos presenteados com uma hora e meia a mais de sono. Tudo de bom:-)

Viva as festas infantis!

Este brinquedo foi sucesso absoluto!

Fazendo pose para foto, acredita?

Não me deu atenção antes, agora também não quero...

Turma toda reunida

Cadê o Gabriel, Pedro?

Achou!

Tem alguém animado, aí?

Diversão no Jardim Botânico ou A Dinâmica do Parquinho

Então chegamos no parquinho, Pedro sentadinho no carrinho e o papai empurrando atrás. Logo que reconheceu o local e percebeu as dezenas de crianças correndo de um lado para o outro o Pedro se sobressaltou e, por pouco, não simplesmente saltou do carrinho e saiu correndo. Dei uma segurada nele, estacionei no canto, tirei os tênis do rapaz e soltei a fera!

Como sempre, foi muito divertido. De novidade o Pedrão desta vez pediu para subir no balanço e adorou. Das outras vezes que eu o coloquei em um balanço, ele ficou meio cabreiro e logo pediu para descer. Desta vez ele morreu de rir todas as vezes que foi e voltou. E depois ficou pedindo para trocar de balanço. Do azul para o verde. Do verde para o amarelo. Do amarelo para o verde...

Ele também brincou na casinha, no cavalinho, no escorrega e ficou apontando a água que tem no meio do parquinho, mas ficou bastante tempo mesmo foi na caixa de areia junto com outras crianças. Eu tinha levado um baldinho, algumas pás e bichinhos que ele usou bastante.

Só que a vida e a dinâmica de um parquinho é muito interessante. Primeiro que é uma grande mistura de crianças, como se fosse um caldeirão. Tinham bebês bem pequenos, com menos de um ano, e crianças com dez anos. Tinha criança de todas as cores, cariocas, gringas e brasileiras de outros estados. Algumas eram de famílias ricas, outras de famílias menos abastadas. Todas estavam acompanhadas por pais, mães, tias, vovós e/ou babás.

Nesta estória o caldeirão também tem outro sentido. Todos estavam se divertindo, mas ao mesmo tempo dá para sentir um clima tenso no ar. As crianças brincam juntas e interagem, então a qualquer momento pode dar merda. Uma criança joga areia no olho de outra, pega o brinquedo ou acerta o balanço na cabeça de uma mais distraída e o caos pode rapidamente se instaurar. Por isso os adultos ficam controlando o caldeirão para o caldo não entornar.

Além disso, todo adulto quer aproveitar o momento para educar o seu filho, então as frases mais ouvidas são "deixa o amiguinho brincar com a sua pá", "este brinquedo é do amigo, pergunta se ele empresta", "desce um pouco para a amiga brincar também" ou "não pisa na cabeça do bebê com esta força toda porque os olhinhos dele podem pular para fora da órbita".

Enfim, é uma mistura interessante de diversão com adrenalina. Mas há uma coisa que as crianças do parquinho têm e que, infelizmente, irão perder conforme forem virando adultas. No parquinho todos são amiguinhos e amiguinhas e isso lhes dá uma liberdade tremenda.

Saí de lá imaginando se o mundo não seria muito mais legal se nós adultos mantivéssemos este sentimento de que o outro adulto sentado à mesa ao lado no restaurante é apenas o nosso amiguinho e que podemos simplesmente pedir para brincar ou conversar com ele sem que isso signifique um assédio, uma loucura ou um assalto. Será que o caldo entornaria?

Beijos do amiguinho de vocês.

Esta foto não tem nada com o post, mas eu coloquei aqui porque...
...ele tá tão lindo!

Feriado Supresa

Junto com comerciários, securitários e outro "ários", segunda-feira passada foi um pseudo-feriado para os trabalhadores de empresas de informática. Lá na empresa descobrimos esta novidade na quinta-feira de tarde e, de repente, percebi que teria o dia todo junto com o Guigo já que ele também teria o feriado do dia do professor.

Na hora em que descobri já comecei a fazer planos de praia e outros programas. Seria uma praia bem diferente porque a mamãe teria que trabalhar então, pela primeira vez, seríamos apenas eu, ele e Yemanjá. Corri para perguntar à Ligia, que é viciada em previsão do tempo, como estaria o sol na segunda-feira e ela apenas me enviou uma foto da previsão, fingindo que não estava nem aí para o fato de que ela estaria trabalhando enquanto os meninos estariam se divertindo na praia.

A segunda-feira chegou mas o clima não colaborou com os meus planos. Com o tempo esquisito, a praia foi cancelada e eu fiquei achando que teria que me virar para distrair um moleque elétrico e preso em casa o dia todo. Fomos tomar café da manhã na companhia da mamãe lá na Casa da Táta e logo depois o moleque emborcou e dormiu um sonecão.

Quando ele acordou dei o almoço dele, almocei e tchanrãããã... o sol abriu!!! Oba, ótima oportunidade de correr para a rua. Arrumei o moleque com uma bela camiseta e o short mais surrado que ele tem (aproveitamos que a mamãe não estava por perto para escolher as roupas que queríamos) e corremos para o Jardim Botânico.

Chegando lá o Pedro lembrou-se do pequeno lago com as tartarugas que fica logo na entrada. Ficou apontando e gritando "tar-ta-ru-ga... tar-ta-ru-ga"... ok, não foi bem assim que aconteceu, ele ficou gritando "ua-ra-ru.... ua-ra-ru", mas eu entendi o que ele estava tentando dizer. Ficamos alguns minutos vendo, rindo e apontando para as bichinhas e depois eu tive que arrastá-lo para dentro do Jardim, onde fizemos um lanche.

E aí finalmente fomos para o parquinho, quando a diversão realmente começou. Foi tão legal para ele e para mim, que eu vou contar com mais calma esta parte amanhã.

Beijos do pai

Fotos imperdíveis

Fazendo o Hulk

 

Coube!

Muito intelectual

Garoto carioca

Linguinha mais linda deste esquimó

Adora escovar o dente
(quero ver por quanto tempo)

Pra que brinquedo quando se tem papel?

Programa favorito, graças a Deus!

Soltando a língua

E começou o Pedrês!

Há algum tempo Pedro já vem dando sinais de que começaria a falar, soltando algumas palavras pouco claras mas compreensíveis.

Agora, já entendemos muita coisa como: acabou, carro, não, peixe, dá, papá, mamãe e papai - que são os mais bonitinhos, é claro! Além disto, existem um milhão de coisas que saem daquela boquinha linda, mas que nem de perto é possível identificar. E o melhor é que Guigo, muitas vezes, faz discursos longos e inflamados. Uma graça.

Um dia destes eu fiz algo que o incomodou e tomei a maior bronca!

Mas gostoso mesmo é acordar ouvindo "papaí", "manmaí". E como damos o maior sorriso da vida, ele fica repetindo estas 2 lindas palavrinhas sem parar. E o sorriso vai aumentando até virar gargalhada.

E a mamãe ainda fica na cama mais um tempo pois, depois de brincar um pouquinho com o papai, Guigo vai "acordar" a manmaí com um chamado alto e muitas cutucadas. Aí a manmaí levanta, ele estica a mão e dá o sorriso mais lindo do universo quando a pego e vamos andando até o quarto dele para brincar.

Quero isto todos os dias para sempre.

Tino musical

Acho que as experiências vivenciadas durante a gravidez devem influenciar de alguma forma o bebê. Eu e Du cantávamos diariamente para o Pedro na barriga, sem falar nas festas dançantes e sambinhas de raiz.

E logo que ele nasceu, dançávamos todos os dias e a casa estava sempre com uma musiquinha ambiente. Acho que o resultado disso foi uma criança ligada à música.

Desde que aprendeu a se explicar, Pedro pede para ligar o aparelho de CD. E é só a música começar a tocar que ele começa a dançar numa alegria única.

E tudo é motivo para batucar. Não pode ver uma superfície e algo que se assemelhe a uma baqueta. Ele já ganhou tambor, repique, guitarra, flauta, teclado, xilofone e até uma gaita da Vovó Sônia e do Vovô Nilton, herança de família. E ele assopra direitinho. Coisa mais fofa.

Agora papai e mamãe têm que tomar vergonha e matricular o pequeno num curso de musicalização infantil. O moleque tem futuro!

Toco todos os dias esta guitarra

E peço para a mamãe pegar meu xilofone no baú de brinquedos

Adoro quando papai e mamãe brincam de banda comigo

E é só chegar na casa do dindo que peço para
a vovó pegar os instrumentos dele

E na casa da vovó Beth, tocar piano é procedimento padrão

Olha que tamborzão!

Dia das Crianças

Fiz mil planos para o Dia das Crianças. Afinal, seria o primeiro em que Pedro poderia curtir bastante. Pensei em juntar a família e alguns amigos com filhos em um piquenique na Lagoa, festinha na churrasqueira do play, lanche no Jardim Botânico etc. Mas São Pedro desde o início da semana avisou que nenhum programa outdoor seria “permitido”. O que para quem mora no Rio de Janeiro é um verdadeiro problema.

Chegamos a cogitar Planetário mas, chovendo e de graça, fiquei imaginando a confusão. Ensaiei fazer um lanche lá em casa, mas estava há 20 dias sem Carminha, teve obra, enfim, não achei que seria apropriado.

Já estava désolé quando dindo Rê salvou o dia! Preparou ele mesmo um almoço de dia das crianças e Pedro se divertiu muito a tarde toda. Foi tudo de bom. Voltamos para casa de noitinha, com minha irmã praticamente nos expulsando. Mas bastante felizes com a comemoração.

Estas surpresas têm realmente um sabor especial.

Sábado, a amiga Clara veio ver o Pedro e foi uma bagunça deliciosa. Para completar, domingo teve aniversário do primo Rafa e tinham mais dois primos para completar as brincadeiras.

Sem planejar, foi um maravilhoso fim de semana prolongado!

Pedinho

O primo Rafa já foi citado várias vezes aqui no blog, afinal ele e o Pedrinho se encontram sempre e todas as vezes vira uma farra só. Logo que o Pedrinho chegou, todos ficaram preocupados dele sentir ciúmes, mas o moleque ficou felizão de ganhar mais um para a turma e continua querendo é mais. Acho que ele estava mesmo é ansioso para o primo Pedinho crescer logo e poder brincar de igual para igual com ele. A cada semana, percebemos que isso aconteceu mais um pouquinho.

Há tempos que eles se encontram e brincam juntos, tocam piano, correm de lá para cá, jogam bola e transformam tudo em uma grande e divertida loucura. Só que final de semana passado foi especial. Eles realmente eram duas crianças brincando e se divertindo como se tivessem a mesma idade. É claro que o Rafa é muito mais esperto e safo que o Pedro e é ele quem comanda as brincadeiras enquanto o Pedro fica seguindo encantado com o primo mais velho.

Mas, até pouco tempo, a impressão que eu tinha era que o Rafa estava brincando sozinho e o Pedro estava seguindo ou assistindo. Na semana passada isso mudou. Eram os dois brincando mesmo. Principalmente quando eles descobriram que no fundo do corredor no prédio da vovó Beth havia uma luz que acendia sozinha quando eles corriam até lá balançando os braços. Era muito divertido de se ver!

Os dois corriam para a ponta do corredor e ficavam esperando a luz do fundo apagar. Por algum motivos eles associaram esta espera a fazer silêncio, colocando os dedinhos na frente da boca como aquele cartaz de enfermeira que pede silêncio. Aí o Rafa sussurrava para o Guigo "a gente vai lá e faz assim com os braços que a luz acende" e o Pedro respondia sussurrando "aí patchi patchi pá có cóli má". Provavelmente o Rafa ainda lembra algumas palavras deste idioma que a criança aprende antes de falar, pois os dois estavam se entendendo muito bem.

Quanto a luz apagava, ambos ficavam excitadíssimos e saíam correndo para acender a luz juntos! Uma das vezes o Rafa estava de costas para a tal luz quando ela apagou e só o Pedro percebeu. Ele então gritou (ainda em seu idioma próprio), apontou e ficou dando aqueles empurrõeszinhos do tipo "vai lá cara, vai lá". Duas crianças brincando juntas!

Realmente é muito bacana ver que eles se entendem e que uma amizade bem legal está nascendo destes encontros. Hoje o primo Rafa faz aniversário e o primo Pedro vai lá na casa dele dar os parabéns e se divertir como sempre. Os pais do Pedro, mais uma vez, vão ficar babando pela sorte que temos de ter duas crianças tão especiais na família.

Rafa, parabéns e obrigado! Beijos do titio, da titia e do Pedinho.

Safari

A primeira vez que Pedro foi para este hotel ele tinha 3 meses. E já ficamos com vontade de levá-lo ao safari. Mas obviamente não seria uma decisão muito pertinente à idade do rapaz. Na segunda vez, ainda o considerávamos pequeno demais para o passeio e, na terceira, choveu.

Estas férias foram ideais. Ficamos preocupados dele sentir medo, afinal, existem alguns animais de grande porte e um camelo, em especial, que causa histeria em todos que não querem ser atingidos por sua imensa quantidade de baba! Temíamos que Guigo se assustasse com a correria e a gritaria que normalmente ocorrem quando o tal camelo aparece. Resolvemos encarar, sabendo que seria possível ficar com ele na parte fechada do carro, ao lado do motorista, caso desse alguma zebra.

Mas não precisou. Pedro, para variar, surpreendeu e curtiu cada segundo, mesmo cansado como já estava. Gritou para as emas, queria pegar as tartarugas, chorou ao ter que deixar a anta, ficou vidrado pelo novo camelo que é gigante, mas graças ao bom senhor, não baba (Sadan se aposentou) e voltou em pé, dando tchau para tudo o que via pela frente.

Mamãe e papai orgulhosos curtiram ainda mais o safari desta vez.

Obrigada, Guigo, você nos diverte muito!