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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Marcas ou traumas...

Para não ficar muito pesado, não vou chamar de trauma. Mas é impressionante como algumas coisas marcam a cabecinha do pequeno e voltam espontaneamente, bastante tempo depois e em contextos bem diferentes. Por exemplo: como a Li já comentou aqui, semana passada fomos visitar o cirurgião que cuidou do Pedro quando ele tinha um mês e meio e precisou operar a hérnia de emergência. Depois da operação fomos fazer uma revisão um ano depois e na ocasião o Pedro chorou bastante enquanto era examinado. Nada demais porque nesta época ele também abria o berreiro no Dr. Pediatra.

Desta vez, no tal cirurgião, achamos que ele não ia chorar ou reclamar, afinal ele agora não se importa de ir ao Dr. Pediatra. Até pelo contrário, quando falamos que iríamos a um "amigo do tio Felipe" (o Dr. Pediatra) ele respondeu "Eu gosto! Eu gosto do tio Felipe". Quando saiu do consultório do cirurgião, que é no mesmo prédio do Dr. Pediatra, ele disse que queria ir no tio Felipe. Isso é uma baita evolução!

Mas voltando a falar da consulta com o cirurgião. Fomos lá avaliar se o Pedro vai precisar fazer a cirurgia de fimose, então explicamos que o Dr. Cirurgião ia olhar o pinto dele para ver se estava tudo bem. Quando chegamos se comportou bem e brincou na sala de espera com os brinquedos. Quando fomos chamados, ele foi andando, apertou a mão do médico e entrou na sala do médico, mas aí já estava meio cabreiro. Ainda assim subiu na maca sozinho depois de alguma insistência e brincadeira.

Mas a surpresa veio quando o exame começou. Ele não quis deitar de jeito nenhum e até aceitou o exame no pinto, mas deixou bem claro que "na barriga ele não queria!". Nos perguntamos se ele lembrava qualquer coisa da cirurgia... ou talvez ele lembrasse da consulta de revisão, que ocorreu há mais ou menos dois anos. É estranho e impressionante ou apenas uma coincidência? Será que a lembrança ficou gravados nas suas células?!?!?

(ok, até aqui vcs já sabiam porque a Li escreveu outro post sobre o assunto. Mas, continuando...)

Terminada a consulta descemos para comer um pão de queijo com mate na galeria onde ficam os consultórios. No meio do caminho o Pedro cruzou com duas pessoas vestidas de branco e carregando caixas de exame (aquelas pessoas que vão fazer exame de sangue em casa). Ele olhou e me perguntou "aqueles são os médicos? Os médicos da mamãe?...". O que foi isso? Há alguns meses a Li passou mal e chamamos um atendimento de urgência em casa que, obviamente, marcou o pequeno. Ok, este foi há meses, então não é tão impressionante.

Mas aí chegamos à loja de pão de queijo e descobri que só tinha pão de queijo grande. Antes de comprar resolvi mostrar e ter certeza que ele iria querer. Sua resposta foi "acho que não, eu posso tossir assim ó... cof, cof...". Explico... há quase um ano fomos com o Pedro na Casa Da Táta e ele estava comendo pão de queijo com suco de melancia quando engasgou e começou a tossir muito. Tossiu tanto que ficou rouco. De lá para cá não voltamos na Casa Da Táta (papai e mamãe também traumatizam...rsrsrs). Mas não é que o pãozinho da tal loja parecia mesmo o pão de queijo Da Táta!

Falei para ele ficar tranquilo que o pão não dava tosse, os médicos não iam ver a mamãe e o Dr. Cirurgião não mexeria em sua barriga e, no final, tudo ficou muito bem. Mas fiquei um pouquinho assustado...

Beijos do papai-duda


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