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terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Vos apresento, nosso caçula.

Como prometido, um post exclusivamente sobre o Bernardo. O moleque chegou tumultuando nossas vidas com aquela estória de descolamento. Hoje, olhando sua carinha linda enquanto tenta controlar os braços neste novo ambiente, nem dá para lembrar como foram difíceis aqueles dias. Eu ficava imaginando o Bernardo se segurando apenas por uma mãozinha ao útero da mamãe, lutando para ficar preso ali.

Depois passou, a placenta foi para o lugar certo, mas continuamos levando alguns sustos. Não que outro problema tenha surgido, mas papai e mamãe aqui estavam meio preocupados, meio neuróticos e meio (quantas metades temos?) assustados. Cada enjoo, cada dorzinha ou sustinho (como um caixote nas ondas do Leblon) disparava o coração.

Mas tudo deu certo e o moleque chegou bonitão no dia 21. Seguindo o clima da gravidez e a tradição familiar, achamos que viria mais um agitadão. Mas, pelo menos até agora, não foi assim que o Bernardo se mostrou. Calminho ele come, dorme e faz coco. Não necessariamente nesta ordem, mas dá super sossego para papai e mamãe. Chora quando tem fome, sono ou está sujo de coco. Se eu soubesse que seria simples assim, teria feito gêmeos.

Bernardo dormiu tanto na primeira semana que a mamãe ligou para o pediatra para perguntar se era normal. Ele disse que sim, desde que esteja comendo e engordando, tudo é normal. Adorou o primeiro banho com a mamãe, mas chorou um pouco no segundo com o papai, talvez porque a água estivesse um pouco mais fria.

O moleque mama bem, juntando peito com complemento e fica prestando atenção (quando está acordado) ao bichinhos do móbile e à bagunça do irmão mais velho.

Por enquanto é isso, tudo lindo e perfeito.

Beijos do papai

No colo da vovó Beth.

Primeiro banho.

Meio dormindo, meio acordado com o papai.

Dormiu.

Este lance de dormir dá um sono...

Vamos brincar?

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Este pinto está no lugar errado

Vai ser difícil escrever um post falando do Bernardo sem comentar nada da relação entre ele e o Pedro. Estamos simplesmente encantados com a maneira que nosso primogênito está tratando o irmãozinho e, por isso, a cada dia nos apaixonamos mais por nossa família. Acompanhar tão de perto a evolução e as descobertas desta relação é gostoso demais.

Muitas vezes também é bem engraçado. Quando, por exemplo, o Pedro viu o Bernardo sem roupa pela primeira vez, algo muito estranho lhe chamou atenção: aquele umbigo proeminente e pendurado, saindo do meio da barriga. Na ocasião ainda estava grande e clarinho (conforme vai apodrecendo, escurece e encurta até cair). Pedro olhou aquilo e mandou a pergunta: "Ha?! Papai Mamãe, por que o Bernardo tem um pinto ali na barriga?". Não dá para ficar sério numa hora dessas né?

Além disso o moleque está super-cuidadoso com o irmão e querendo ajudar ao máximo. Foi ajudante do terceiro banho do Bernardo e até troca de fralda ele quer participar. Está tão interessado que sempre pede para ver o coco do irmão. Se você já trocou e fechou a fralda suja antes de mostrar a ele, terá que abrir novamente. Invariavelmente ele olhe e diz "Uau... eca!". Há pouco dias até passou o hipoglós no bumbum do irmão, depois que já estava bem limpinho é claro.

Neste final de semana ele veio me perguntar quantos anos o Bernardo tinha. Expliquei que o irmãozinho não tinha nem um ano ainda, tinha apenas 15 dias. Ele voltou correndo para o quarto, onde Bernardo estava deitado no berço, e disse "Bernardo, você tem 15 dias. Você não sabia cara?".

E assim vão seguindo os nossos dias, com maravilhosas descobertas entre irmãos. Amanhã prometo que o post será exclusivamente sobre o Bê.

Beijos do papai-mais-orgulhoso-do-mundo



terça-feira, 24 de novembro de 2015

Estatísticas e Boas vindas

O milagre da vida é tão misterioso para nós, seres-humanos, que acabamos tentando transformar tudo em números, medidas e estatísticas.

Bernardo nasceu no dia 21/11/2015 às 10:59h GMT - 2 na sala 2 do Centro Cirúrgico 1 da CSSJ. Chegou com 3,255 kg e 48 cm de estatura. PC 36, PT 32, PA 31. Nasceu de 39 semanas e 1 dia. Apgar 9/10. Ficou um pouco mais de 2 horas na incubadora e depois foi para o quarto 405, onde mamou pela primeira vez por aproximadamente 40 minutos.

Como eu disse, já chegou cheio de números, notas e estatísticas. Mas nada, NADA, nos prepara ou descreve o momento em que o moleque se materializa com a cabeçonazinha (marca da família) para fora da barriga da mãe.

O pai, atualmente com 39 anos, 4 meses e 12 dias, medindo mais ou menos 1,76m e alguns 3,255 kg a mais do que gostaria, passando pela experiência pela segunda vez, não estava preparado e não consegue racionalizar a emoção.

Mas chorar, chorar mesmo, só quando o irmão mais velho colocou o Bernardo no colo e falou "Bernardo sou eu, seu irmão mais velho". (É claro que chorei novamente enquanto escrevia, né?)

Bernardo, meu filho, seja bem-vindo à sua família. Te amamos muito.





quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Finalmente, fotos da barriga

Definitivamente a segunda gravidez passa e a gente não vê. Parecia que faltava tanto e de repente chegou o dia e ainda tenho tantas pendências pessoais e profissionais ...

Quase não tirei foto ao longo da gestação, quase não teve o chá de bebê e quase não teve a sessão oficial de fotos da barriga.

Mas acho que aí seria demais, né? Até porque queria muito o registro do Pedro em relação ao Bernardo ainda aqui dentro quietinho. O tempo não ajudou e acabamos optando por fazer as fotos em casa mesmo. E foi tudo de bom.


Obrigada, dindo, por mais esta recordação. Você arrasou!








quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Ser mãe é...

... Estar numa tristeza profunda, com uma dor que parece que desta vez não será possível superar e vem aquela coisa pequena, te enche de beijo e abraço e com a voz mais doce do mundo diz "mamãe, por que você está triste? você é tão linda e eu te amo tanto."

E, neste momento, seu coração inevitavelmente se enche de amor e é todo o conforto que você precisa.




terça-feira, 17 de novembro de 2015

Uma nova viagem?

Estou com uma sensação muito estranha e engraçada esta semana. Quando estávamos grávidos do Pedro ele acabou vindo no susto e não deu muito tempo para pensar. Não sei se vocês lembram, mas esperávamos que o Pedro só nascesse duas semanas depois e fomos surpreendidos com a médica nos dizendo "então vamos amanhã de manhã para a São José". Não deu muito tempo para ficar nervoso pensando no assunto.

Desta vez está diferente pois sabemos que sábado será o grande dia (a não ser que o Bê resolva vir antes, é claro) e estamos contando os dias. Da primeira vez tudo era uma grande novidade e, mesmo antecipando, estávamos há meses nos preparando com dedicação total. Agora as coisas são um pouco diferentes porque já temos um rapaz em casa sugando uma parte grande das nossas atenções.

Por isso desta vez estou com uma estranha sensação de que estamos esquecendo alguma coisa. Sabe quando vamos fazer uma viagem grande e até a última hora ficamos lembrando de alguma coisa que falta? Na hora de sair, o elevador já no andar, e saímos correndo para pegar aquele adaptador de tomadas ou o passaporte que estávamos esquecendo no armário.

Então, inevitavelmente vamos com aquela sensação incomoda de que alguma coisa ficou para trás. Na gravidez do Pedro isso não aconteceu. Tínhamos um check-list pesquisado na internet e nada ficou para trás. No caso do Bernardo não teve check-list, não teve compras de enxoval em Miami e não tivemos que brincar de Max Steel enquanto preparávamos a mala da maternidade.

Daqui de onde estamos já deu para perceber que tudo vai ser diferente desta vez e apesar de não ser a primeira vez, tá dando um nervosinho... :-o

Beijos do papai-que-acha-que-esqueceu-alguma-coisa


segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Ontem, nesse dia e amanhã

Talvez um dos conceitos mais difíceis de ensinar a uma criança é a passagem do tempo. Para falar a verdade, até conheço muitos adultos que também não compreenderam ainda a passagem do tempo, mas aí o problema é outro. Já tínhamos notado um detalhe interessante no Pedro (e depois percebemos que é comum entre as crianças).

Ele consegue entender o conceito de passado, presente e futuro, mas tudo o que já aconteceu foi ontem, mesmo que já tenham se passado anos. Por outro lado, tudo o que ainda virá a acontecer será amanhã. Hoje é "nesse dia". E assim o moleque conta os dias dele. Simples assim, "ontem", "nesse dia" e "amanhã". Seguindo esta linha, todas as manhãs ele nos pergunta sobre a programação diária: "nesse dia quem vai me buscar na escola?", "hoje é dia de levar brinquedo?", "eu vou para a natação nesse dia?" e assim por diante.

Pensando nisso, propomos colocar um calendário no quarto dele para que ele pudesse entender sozinho qual a programação do dia e quanto falta para marcos importantes, como a vovó e o vovô buscando na escola, o nascimento do seu irmão mais novo ou a chegada do Papai Noel. Só que fizemos esta proposta ao pequeno e ele disse que não queria. Será que já está em crise com a passagem da idade?

Mas a conversa girou em torno do nascimento do Bernardo. e foi mais ou menos assim:

- Papai-mamãe quando o Benado vai chegar?
- Este mês meu filho.
- Ah, mas vocês disseram que ele não ia demorar!
- Sim filho, será logo logo, ainda este mês.
- Amanhã?
- Não amor, amanhã não?
- Quando o Benado chega?
- Este mês ainda, falta pouco;
- Nesse dia?
- Não Pedro, falta pouco mas não será hoje ou amanhã, só que será este mês ainda. Vamos colocar um calendário para você saber quanto falta tá bom?
- Não quero.
- Não? Então tá.
- Mas papai-mamãe, quando o Benado chega? É nesse dia?...

Acho que estamos todos ansiosos...



Beijos do papai-do-Pê-e-do-Bê-e-bem-ansioso...

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Surpresa do Papai Noel

Depois da casa devidamente enfeitada, Pedro passou uns três dias perguntando quando Papai Noel chegaria. Afinal, até a carta ele tinha escrito e Papai Noel levado.

Como ele tinha um presente para receber, segundo o quadro de comportamento (atingiu o número ideal de carinhas felizes), Duda deu a ideia de deixar o “Papai Noel” trazer o tal presente junto com uma carta explicando o motivo e tal. Nos preocupamos em deixar claro que o presente era diferente de tudo o que foi solicitado, para não haver frustração.

Esperamos a questão esfriar e quando Pedro parou de perguntar sobre o bom velhinho parecendo entender que o Natal demoraria bastante para chegar, colocamos a carta do Papai Noel na meia e o presente na sala.

Terça-feira, buscamos Pedro na escola, cumprimos o roteiro do shopping e fomos para casa. Quando o pequeno estava distraído indaguei “Ih, Pedro. O que é isto aqui dentro da meia de Natal?”. Ele correu, fez aquela cara de satisfação e ansiedade e certamente entendeu na mesma hora o que estava acontecendo. Não sabia se “lia” (me pedia para ler) a carta ou se procurava o presente. Corria de um lado para o outro freneticamente. Acabou parando para ouvir o conteúdo da cartinha e em seguida correu para a sala para procurar o presente.

Foi a coisa mais fofa, gente! Que delícia toda esta magia. Dormiu realizado que Papai Noel tinha prestado atenção nas carinhas felizes e no dia seguinte fez questão de levar o presente para mostrar aos amigos da escola. Queria ser uma mosquinha para vê-lo contando a história pra todo mundo.




quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Papai Noel em Novembro

No último feriado estávamos programando uma viagem mas Pedro acordou com febre e acabamos ficando no Rio. Pensei logo o que faríamos com o pequeno 4 dias inteirinhos em casa e comecei achando que montar a casa para o Natal seria uma opção para preencher a manhã do primeiro dia.

O que eu não imaginei é que Pedro reagiria com tanto entusiasmo à oferta. Ajudou a descer todas as caixas e sacos do armário, abriu tudo, espalhou tudo enquanto praticamente gritava sobre cada item que encontrava “olha, mamãe, este Papai Noel”; “olha, papai, que maluco esse rato”. Ria, pulava, brincava e ajudava a colocar cada pingente eleito por ele na árvore.

Confesso que estranhei. Ele até curte esta história de árvore de Natal, mas por uns 5 minutos no máximo. Ele montou a casa toda, sem cansar ou mudar o foco.

Ao final da decoração, a revelação: “Pronto, mamãe. Tá lindo. Que horas o Papai Noel vai chegar com meu presente?”.

Ok. Explicado.









segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Pedro: o observador

Pedro é muito observador. Mas às vezes o quanto assusta!

Eram quase 2h da manhã quando o pequeno acordou chorando e pedindo para dormir no nosso quarto. Duda estava com a TV ligada na tela inicial do Netflix onde você escolhe em que perfil entrar. Até aquele momento, existiam 3 perfis: original Netflix, Pedro e Eduardo.  

Mas justamente naquele dia, Duda estava testando a inclusão de um quarto perfil. Pedro totalmente zumbi, semi-acordado, assim que entrou no quarto falou “ué, mudou o Netflix?”

E esta semana, quando cheguei para render meu sogro, este perguntou sobre o Duda e expliquei que ele estava justamente atrás de mim no ônibus, mas o motorista não quis abrir para ele descer fora do ponto. Então ele provavelmente já tinha descido na PUC e estava quase chegando em casa.

Assim que Duda cruzou a porta de entrada, Pedro foi correndo e falou “Papai, o motorista do ônibus não deixou você sair? Que feio, né?!”

O moleque é antenadaço. Espero que futuramente preste a mesma atenção nas aulas e assimile tão bem as matérias. Quem duvida?






sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Malcriação

Depois de um feriado praticamente de molho pois o Pedro acordou sábado com febre, cancelando qualquer plano de viagem existente, resolvemos lanchar na Casa Carandaí. 

Estávamos querendo conhecer há um tempão e achamos que seria uma boa oportunidade, além de se tratar de um ambiente controlado e sem maiores riscos para a gripe com bronquite (claro, já que estes 2 fatores caminham juntos atualmente!) do pequeno. 

Na hora de ir embora, Pedro resolveu fazer uma baita malcriação porque eu pedi que ele não andasse jogando no iPad. Que ele desligasse até chegar no carro.

Obviamente ficou sem o iPad e, quando chegamos em casa, fui conversar ele:

- Filho, você não pode falar assim com a mamãe. Aliás, com ninguém. Você é um menino bonito, não pode ficar fazendo coisa feia. O coração da mamãe fica triste.

- Eu sei mamãe. O coração do papai fica triste também e o meu coração fica nervoso.

Como resistir a algo assim? É muito fofo, gente!

Vontade de dizer que mamãe se enganou e ele pode tudo :-)





quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Dentista 2

Mês passado, fizemos nossa segunda incursão ao dentista, afinal, o certo é uma revisão por ano pelo menos, e Pedro ainda tinha 3 quando vez sua primeira visita à 'tia' Flavia.

Na época, tia Flavia nos avisou para voltar com Pedro lá para fazer flúor, assim que ele aprendesse a cuspir.

O moleque estava na maior alegria e ansiedade de ir novamente ao consultório pois, além de ter adorado a primeira vez, tem um episódio da Peppa Pig em que ela e George, seu irmão caçula, descobrem que ir ao dentista é o maior barato.

Como é bom ser criança! Ótima fase esta onde ir ao dentista ainda é um bom programa, pois você passa alguns minutos com praticamente gel bala na boca e ainda sai com um brinde pelo bom comportamento.

Mais uma vez o pequeno ficou um lord, fez tudo que a encantadora de crianças 'tia Flavia' mandou e saiu de lá dizendo que o gosto era ruim, mas a cosquinha era uma delícia.

Este menino é doidinho. Já achava engraçado Pedro adorar remédio. Agora, ir ao dentista, é demais!

Obrigada Senhor, pois como tenho pavor, sofreria horrores se ele chorasse ou simplesmente tivesse medo de ir.

Dá para acreditar que ele curtiu o adereço?

E ainda quis olhar no espelho

Não quis sentar no colo de ninguém.
Ficou sozinho na cadeira.

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Batizado do primo Joaquim


Temos tido fins de semana intensos de programação e Pedro está cada vez mais solto, menos bicho do mato e mega figura.

Sábado passado, foi o Batizado do primo Joaquim no mesmo horário do aniversário de um amiguinho do Pedro. Como agora as crianças comentam seus compromissos sociais e já ficam na expectativa, Pedro estava meio chateado de ter que passar no Batizado, pois a ansiedade de chegar na festa era enorme.

Já acordei pensando que seria desgastante e que ele faria aquele bico pra todo mundo, mas de fato, parece que a mudança de personalidade é permanente e não um mero acaso.

Ele ficou um espoleta durante a cerimônia, claro, afinal, trata-se de uma criança superativa de 4 anos e que, para completar, teve enorme incentivo da tia avó mais doida que ele algum dia vai conhecer: a Natália. Para dar um panorama, se você ficar duas horas com ela, vai rir por umas 3 ou 4h pois o efeito Natália é duradouro.

Os dois se deram muito bem, obrigada. Ao final da cerimônia, o padre sugeriu que os presentes fossem buscar suas lembranças e Pedro correu para a fila. Voltou com carinha bem triste. Eu achei que era desilusão por ter descoberto que não havia nenhum brinde para ele, mas não. Ele estava super chateado pois ainda não tinha tirado uma foto com o primo Joaquim. Me explica isso?

Pedro viu o Joaquim uma vez na vida e muito rapidamente. Mas só quando levei o pequeno para tirar a foto com o primo, ele se animou novamente.

É, surpresas, surpresas e mais surpresas. Delícia que são gratas!

De sapequice com Didi e Titio

Olha que delícia...
Segurou a mão do primo por conta própria.

Pronto, agora ele ficou satisfeito

E voltou ao seu posto para implicar com a Natália




terça-feira, 3 de novembro de 2015

Vem chegando um grande bebê

Uma coisa que o Pedro nos ensinou é que somos muito bons em fazer filho! Não é por nada não, mas o Pedro é um moleque espetacular e que nos deixou um pouco (ou um muito) convencidos da qualidade da nossa combinação genética. Não pensem que isso me deixará metido porque sou a pessoa mais modesta que eu conheço, estou apenas sendo realista.

Outra coisa que aprendemos é que, apesar de perfeitos e maravilhosos, só sabemos fazer filhos cabeçudos. Bernardo está aí para não nos deixar mentir. Mas parece que o moleque vai ser grande mesmo. A última ultra nos mostrou um bebê (ou pequenas partes dele) com biometria de 37 semanas, apesar da Li estar grávida de 35 (ou 36 ou 34, dependendo da fonte).

Bernardo também está pesadinho. Estima-se que esteja com quase 3 Kg e, considerando que o primogênito nasceu com 2,6 Kg, podemos esperar um moleque pesadinho. Ainda não sabemos muita coisa dele (além de ser mais agitado do que o Pedro quando estava na barriga) mas este peso pode ser indicativo que o caçula vai ser o gordinho da dupla.

Enquanto o Pedro continua magrinho (mas dentro dos parâmetros normais para idade, antes que alguma vovó surte e comece a dar Biotônico Fontoura escondido!!!) e recusando sorvete, milk-shake, chocolate, brigadeiro etc. talvez o Bernardo realize o sonho da tia e ligue pedindo para ela levá-lo a uma sorveteria no meio da noite. Será?

Será que um vai ser esportista e outro gourmet? Será que um vai ser surfista e o outro geek? Será que um vai querer ir à praia enquanto o outro vai preferir tomar café da manhã com calma e brioches? Será que um vai ser apaixonado por futebol enquanto o outro prefere andar de skate?

Essas respostas só o futuro nos dirá. Mas hoje já sabemos que cada criança é um ser-humano diferente e apesar da criação ajudar, eles é que vão decidir seus gostos, interesses e temperamento. A nós só cabe esperar e torcer por dois irmãos que sejam unidos e se deem muito bem. Por enquanto, a relação está maravilhosa.

Beijos do papai-do-Pê-e-do-Bê


sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Natação - Nível 1

Pedro "passou de ano" na natação novamente só que desta vez, como ele já entende bem, ficou todo orgulhoso. Chegou em casa e correu para me mostrar a medalha e levou para a escola para a "tia" ver. 

Realmente avançou bem na natação, principalmente em exercícios de treino de risco, como eles chamam. Às vezes fico com a sensação que ele só faz bem pois está naquela piscina com os professores, que ali é o porto seguro dele e ele entende que nada de ruim acontece. Não sei se em uma situação real, ele repetiria a façanha, a calma e a destreza. De qualquer forma, espero nunca saber disto, claro.

Vou colocar as fotos da carinha, junto com a amiga do coração que também está no mesmo barco e sentiu a mesma satisfação com certeza. 

Amo esta duplinha!

E lá vão eles...

Teve este mesmo exercício de virar só que de costas.
Foi demais! (afe mãe coruja :-)

Olha a alegria!


Meu pequeno crescendo :-)


quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Peixinho do pai, peixinho da mãe

Já escrevemos alguns posts aqui falando sobre o Pedro gostar de água e mar porque filho de peixe (eu), peixinho é (ele). Mas é claro que o peixinho ia puxar outras características de papai e mamãe. Fica difícil saber o que é genético e quais são adquiridas com a convivência, mas o moleque não cansa de nos surpreender. Entre as milhões de características maravilhosas e encantadoras que a Ligia tem, uma que é muito forte em sua personalidade é a organização.

Li sabe exatamente onde está tudo o que ela deseja com coordenadas precisas e margem de erro zerada. Quando algo está fora do lugar e ela não encontra, provavelmente porque eu tirei do lugar, o bicho pega. E o Pedro já vinha demonstrando certas tendências quando, por exemplo, encontra um carrinho na caixa de bichos do mar ou um dinossauro na caixa de personagens. As brincadeiras também são cheias de regras e ai de quem não segui-las... "vamos brincar de carros, mas não pode carro que fala, tem que ser hot wheels, os carros de corrida ficam nesta fila e os carros de passeio nesta". Então tá, né?

Nem preciso dizer que neste lar extremamente organizado e metódico é o papai aqui que precisa se adaptar né? Mesmo acreditando na fluidez do mundo (o par de sapatos não precisa sair dos pés diretamente para o armário, eles devem navegar pela casa dispersando a energia acumulada de um dia de caminhada) e na autonomia dos objetos (se a tesoura quer passar uma temporada sobre a mesa da sala ao invés de viver confinada em sua caixa, deixa ela, deve ser uma vida muito sofrida... sai da caixa, corta, volta pra caixa...), faço um esforço tremendo para seguir regras complexas de manutenção da ordem no lar.

E sempre achei mega engraçado o jeito que a Li fala quando precisa que alguém busque algo para ela. Só para comparar, o diálogo se desenvolve mais ou menos assim:

Eu: Li, já que vc está aí na sala, traz pra mim a pastinha verde, por favor?
Ela: Onde está meu amor?
Eu: Deve estar aí por cima, na mesa ou no balcão, não tenho certeza... talvez na mesinha de centro...
Ela: Achei. Então já que você está aí dentro... vai no meu closet... entrou, à sua direita tem os nichos... no segundo de baixo para cima, você verá uma caixa branca de bolinhas verde sobre uma verde de bolinhas brancas... atrás das caixas, mais para a esquerda, perto do alfinete dourado... tem uma miçanga azul, traz ela pra mim?

Pois bem, certo dia enquanto eu estava ao telefone Pedro correu para fazer cocô sozinho e lá do banheiro gritou para mim "papai, papai, eu vi uma aranha, ela entrou em baixo do armário. Preciso de minha lanterna, pega para mim! Está na caixa de objetos, no meu quarto, na prateleira do meio, lá trás!!!"... Juro por Deus, estou perdido. Bernardo meu filho, será que você vem para me salvar ou reforçar o time adversário?

Beijos do papai-sem-a-menor-chance


quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Quando os filhos ensinam os pais

Uma vez por semana, Duda dá aula e chega em casa já com Pedro dormindo. No início, Pedro ainda tentava manter-se acordado para esperar o pai e perguntava algumas vezes por ele. Algum tempo depois, quando eu anunciava a hora, apenas passou a confirmar “hoje papai está dando aula, não é mamãe?”. Atualmente, Pedro não pergunta mais e, no dia seguinte, ainda faz o vingativo: tudo é com a mamãe.

Esta semana não foi diferente. Quis tomar banho comigo e não deixou o Duda nem enxugá-lo depois. Inclusive, quando o Duda tentou argumentar que estava com saudade ainda teve o coração partido ao escutar “mas eu não estou com saudade de você”. No melhor estilo ‘aguente as consequências para seus atos’.

Então Pedro veio todo embrulhadinho e chameguento para meu colo. Nisto, Bernardo começou a chutar.

- “Mamãe, olha o Bernardo!”
- “É filho, ele está com ciúmes. Bernardo, agora é a vez do Pedro.”
- “Bernardo também não tem ciúmes, mamãe. Bernardo está tentando me enxugar junto com você.”


Ops! E eis o filho ensinando a mamãe a não ficar falando besteira. Este moleque não é fácil!

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Pedro versão 'comunicativo'

Não foi possível viajar no feriado, mas ele foi incrivelmente ótimo, principalmente por termos curtido um praião sábado e domingo!

Pedro fica tão animado quando vai à praia quanto à mãe. E está cada vez descolado e carioquinha. Mesmo com todos os traumas e caldos já está se arriscando sozinho na beira e adora entrar “no fundo” com o papai.

Desde a outra semana, que a orla está lotada de pedaços de água viva, que Pedro recolhe e faz questão de levar pra casa. TODOS! Fica horas catando. E esta semana, além das águas vivas, tinha muito molusco. Pedro ficou louco com aquelas conchas com bichos dentro que cavavam rapidinho na areia depois que a onda ia embora e os deixava a deriva!

E seu novo eu, muito comunicativo, vai espalhando conhecimento pela praia. A mãe falou para a filha não pegar a água viva, pois queimava. Lá foi Pedro se intrometer no assunto e explicar àquela pobre mãe mal informada que sem tentáculos, não tinha problema.

Uma banhista chamou pelo filho Miguel e lá foi Pedro contar para ela que ele tem um amigo Miguel na escola. E assim está a peça.

No sábado, resolvemos novamente prestigiar o Aconchego Carioca, mas quando chegamos, pegamos uma pequena fila de espera. Do lado de fora, Pedro logo fez amizade com um menino que brincava com seu Batmóvel . E a vez do amigo chegou antes da nossa. Eis que Pedro, a convite da mãe do Arthur, entrou com a família para esperar sua hora brincando sentado com o amigo e sem papai e mamãe, que continuaram lá fora até serem chamados.

E quando entramos, foi a vez de Arthur vir sentar e comer conosco.

Praia!

Pronto pra entrar no mar com o papai

Olha a felicidade dele
Olha que delícia, gente!

O boné atrapalhou e foi substituído pelo óculos

Mamãe, tira foto assim?






terça-feira, 20 de outubro de 2015

Novas rapidinhas

Pedro anda com a língua afiada e vai dar trabalho:

Vania e Pedro sobre bagunça no quarto
- Pedro, vamos juntar estes brinquedos, pois estão muito espalhados.
- Agora eu estou ocupado.
- Pedro, nada disto, você vai acabar pisando em alguma coisa e machucando.
- Vania, quem mandar nesta casa?
- Não sou eu, mas também não é você, então trata de me ajudar a recolher isto.
Ainda bem que alguém nesta casa tem pulso forte com o Pedro J

Vania e Pedro sobre colírio
- Pedro, está na hora de colocar o colírio
- O vovô que vai colocar
- Pedro, não quero ver você fazendo corpo mole pro seu avô, viu?
- Vania, Vania, olha, não fiz corpo mole pro meu avô

Papai e Pedro no banho
- Pedro, vem passar shampoo
- Espera um pouco papai que eu estou brincando aqui
- Pedro, para de brincar um minuto para eu passar o shampoo depois você volta a brincar
- Papai, assim você está atrapalhando a minha concentração e isso não se faz

Vania e Pedro sobre pular na cama
- Pedro, não pula na cama pois você vai cair.
- Vania, você não sabe mas vou te falar o que o papai fala.
- Sim?

- Papai fala: “Pedro, vamos brincar de pular na cama?”. Viu? Você que não sabe.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Pajem malandrinho


Pedro cumpriu sua missão com louvor. Fomos parabeniza-lo e então papai, na empolgação, resolveu dizer que ele teria direito a dois presentes já que havia entrado duas vezes:

- Papai, quero três presentes.
- Por que três, Pedro? Você só entrou duas vezes.
- Não. Eu entrei muitas vezes (verdade, no ensaio ele deve ter entrado umas dez vezes, pelo menos)
- Pedro, você está muito malandrinho, mas ok, vamos lá, sua performance vale três!

E o malandrinho virou pra mim e disse “Mamãe, me dei bem.”

É papai, vai dando mole. Daqui a pouco você está comendo no chinelo dele.


sexta-feira, 16 de outubro de 2015

E Pedro surpreende mais uma vez


Estávamos certos de que Pedro não cumpriria sua função de pajem no casamento do tio Andre e tia Ana, afinal, além da timidez, ele desde o início anunciou que não ia entrar e que não queria ser príncipe. Ele não conhecia ninguém além do noivo e teria que enfrentar uma fileira de pessoas olhando, comentando e sorrindo para ele. Sério, impossível!

Mas o noivo parecia estar em desacordo com nosso pensamento e resolveu seguir adiante com o convite.

Finalmente chegou o grande dia e fomos munidos de muitas armas, mesmo sabendo que a chance de perder a guerra era enorme. Mas não sem antes lutar!

Começamos a nos arrumar cedo, mas Pedro resolveu querer jantar na hora de sair e descobrimos que a quantidade de peças a serem vestidas no pequeno era enorme: calça, camisa, suspensório, gravata, colete e blazer. Levamos uns 15 minutos para concluir a missão, até porque Pedro se manteve na posição mais complicada do mundo e resolvemos não reclamar, afinal, santa criança que não rejeitou nenhum item daquele desconforto todo num calor danado.

Conseguimos, mesmo depois da saga em casa, chegar com antecedência (não tanta quanto gostaríamos, mas a noiva ajudou atrasando mais que o programado), oferecemos um presente a ser escolhido diretamente na loja do Vitor, sem restrições (desespero é um problema) e fizemos praticamente uma lavagem cerebral sobre como ser príncipe era algo importante, que só uma criança muito amada e grande, um verdadeiro irmão mais velho, poderia ser etc

Teve até um episódio engraçado. Tio André mandou o filme da daminha treinando para entrar no altar. Eu chamei Pedro pra ver a princesa que ia entrar com ele e o pequeno perguntou “é a Nina?” rsrsrs Não amor, é outra princesa.

Enfim, logo na entrada da festa nos deparamos com a princesa Julia aos prantos que não queria entrar. Orientamos o Pedro a conversar com ela e dizer que era muito legal ser príncipe e princesa e que só as crianças grandes e muito legais conseguiam ser. Foi uma conquista difícil, Júlia me pareceu uma menina determinada, mas acabou não resistindo aos encantos de Pedro e logo estavam correndo juntos e rindo adoidados.

A mãe da Julia resolveu aproveitar a empolgação da dupla para treinar e entrada dos dois. E lá foram eles seguindo até o altar repetidas vezes. Eu estava quase intervindo com medo do Pedro achar que já tinha feito o caminho o suficiente quando o cerimonialista nos chamou. Era a hora!

Descobrimos que no script a daminha entrava sozinha antes da noiva e o pajem sozinho depois levando as alianças. A mãe da dama então se desesperou e pediu se Pedro não podia leva-la até o altar e depois voltar para pegar as alianças. Me deu um frio na barriga (entrar uma vez já seria difícil, imagina duas!), mas achei que valia arriscar.

Aprovada com o noivo a mudança no roteiro, a dupla seguiu feliz e contente pelo tapete vermelho e Pedro aceitou entrar novamente para levar as alianças. Da segunda vez ele entrou correndo e voltou correndo arrancando gargalhadas da plateia e deixando papai e mamãe sem ação e sem tempo de filmagem.


Foi uma surpresa bem gostosa e mamãe ficou pra lá de orgulhosa do filhote que estava realmente um charme dentro daquela roupinha linda. 

Pronto, mas ainda no clima "não vou entrar"


Tentando uma aproximação com a Julia

Já descolado e enchendo a mãe de esperanças

Não está lindinho?


O treinamento.


quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Passeio ao Centro da Cidade

No final de semana passado, levamos Pedro ao Centro da Cidade pela primeira vez. E foi um passeio familiar bem bacana. Começamos o dia tomando um café da manhã delicioso no Empório Jardim e depois fomos conhecer o MAR e curtir a Praça Mauá, que está revitalizadíssima e em sua melhor forma.

A curtição começou no café da manhã
Pedro curtiu o museu, mas em diversos momentos eu tive que criar brincadeiras para entreter o rapaz e fazê-lo se interessar pela exposição. Ao chegar nas letras da Praça Mauá, foi só sucesso. Ele se divertiu demais e não queria ir embora, para variar.

Já no Mar. Arrisco dizer que esta sala que
simulava revelação de fotos foi o que Pedro
mais amou, pois achou que era mágica.

Adorou esta maquete também, vai saber?

Mas curtiu mesmo a Praça Mauá!

Realmente é bem legal. Não foi só o pequeno que se divertiu demais. O papai do pequeno virou criança e a mamãe só não virou, pois ninguém permitiu.

Subiu em TODAS as letras.

Meu segundo filho também :-)
Quem diria que eu teria 3, hein?!

Brincando com a mamãe...
... que teve que se contentar
com uma sentadinha na letra C :-)

E a hashtag foi a que ele mais gostou,
 pois conseguia subir sem ajuda.

E arriscou a chegar até o papai.

Será?

Conseguiu! Mas com um empurrãozinho da mamãe :-)

De lá partimos para o Albamar, restaurante que há tempos quero conhecer. Sentamos perto da janela, o que distraiu o Pedro para praticamente o almoço inteiro com navios, barca, barcos, aviões etc. E para completar ainda tinha um pássaro na janela do lado dele! Muita sorte.

Tem alguém feliz aí?

Não vejo a hora de inaugurar o sensacional Museu do Amanhã e, principalmente, o AquaRio. Aí vai ser passeio completo!

Não é ilustração. É foto mesmo. Demais, né?!