Aproveitando
a foto da mariposa do post anterior, preciso registrar como um filho é capaz de
mudar seus pais.
Duda
sempre teve pavor de inseto. Ele vai me matar pela declaração, mas já cheguei
em casa algumas vezes e o encontrei trancado no quarto por conta de algum bicho
na sala. Meio que me esperando para resolver, sabe?
Não
é para menos que Pedro é capaz de fazer carinho em um leão, mas surta quando
algum micro ser com asas passa pelo alcance de seus olhos. Descobri que até nossos
medos estão escritos em sequências genéticas.
Desde
que Pedro ficou maiorzinho, Duda tenta segurar a onda e fingir que besouros
pousando em nossos ombros fazem parte do cotidiano de qualquer cidadão urbano.
E este autocontrole tem evoluído a ponto dele, nesta última viagem para o
Portobello, pegar uma mariposa com as mãos. Ok, ela estava aparentemente morta.
Mas antigamente, nem que estivesse esquartejada ele se atreveria a tal ousadia.
O
mais engraçado foi perceber um enorme frio na espinha do Duda quando avisei que
a aparente moribunda estava vivinha da Silva, apenas fingindo para sua própria
proteção.
E
viva o papai!
Não achei foto do evento, mas depois desta, só uma bela dose do wisky mais antigo do mundo para relaxar. |
Engraçado como as histórias se repetem, mesmo sem DNA. Será que eu já vivi uma situação parecida ao chegar em casa? Hem, dindoboy?
ResponderExcluirEu tinha certeza que ela estava morta e, ainda assim, fiquei com todos os músculos do meu corpo tensos... mas não resisti ao Pedroca falando "papai, a gente pode levar para a nossa casa?..." :-)
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