Basta uma rápida pesquisa no blog para lembrar. Em Junho de 2013 fizemos uma viagem à serra e Li comenta em uma das fotos ("Pedro não se ateve apenas aos brinquedos disponíveis. Partiu também para os esportes radicais: subir e descer morros em alta velocidade... ... e queda livre. Haja coração!"). Em Fevereiro de 2014 tomamos um baita susto achando que Pedro pularia de uma janela. Recentemente, quando fomos à Gramado o moleque correu e escorregou na beira da piscina. E, é claro, teve o maior susto de todos quando o moleque mergulhou do trocador, de cabeça, dentro da lata de lixo.
Estava relendo o post da queda do Pedro no lixo e desta vez eu consegui rir. Mas lembro que no dia foi desesperador. Pedro tinha quase 1 ano e dois meses quando resolveu praticar bung-jump de cima do trocador. Sem o elástico. Na semana passada a história praticamente se repetiu! Bernardo, 1 ano de dois meses, resolve seguir os passos do irmão e experimentar o tal bung-jump sem elástico. Adivinhem como foi que eu me senti? Quem disse "desesperador" acertou!
Estávamos eu, Pedro e Bernardo no quarto. Bê estava seguro dentro do berço porque não estávamos conseguindo administrá-lo enquanto nos arrumávamos para sair. Quando o colocamos no berço, geralmente ele dá uma reclamada rápida, mas logo depois começa a pegar todos os livros do irmão e fica entretido por alguns minutos. Pedro estava brincando na bancada e eu estava conversando com ele, pertinho, de costas para o Bernardo. De repente escuto um baque, um barulho seco, como se um saco de areia tivesse caído no chão.
Com a segurança de quem deixou o filho dentro do berço, me viro calmamente, já revirando os olhinhos, e pensando "mas o que foi que o Bê jogou no chão". Mas ao invés de um saco de areia ou um livro pesado, o é que eu vejo no chão?! O próprio! Bernardo deitado de bruços, com as perninhas e os braços esticados, nariz colado no chão e sem se mexer. Meu cérebro precisou de um segundo para processar o que estava acontecendo. Como diria Caetano, "alguma coisa está fora da ordem"... como foi que o Bê conseguiu jogar o Bê para fora do berço?! Opa, peraí... "Bernaaaaaaaaardo meu filho, você caiu no chão?!".
Comecei imediatamente a tremer e a chamar a mamãe. Do Bernardo. Não sei se ele chorou da queda ou chorou porque foi arrancado do chão por um pai nervoso e neurótico. Mamãe apareceu rapidamente no quarto, pegou o moleque no colo enquanto eu apertava seus bracinhos e perninhas para ver se alguma coisa tinha quebrado (tipo, virei ortopedista agora...). Depois olhei sua boquinha para ver se os quatro dentinhos ainda estavam lá (dentista...) e ainda fiz um rápido exame de fundo de olho (neurocirurgião pediátrico?!). Tipo, o sujeito não sabe nem a diferença de Keflex para Novalgina, mas nessas horas vira pediatra!
Acabou que o moleque logo se recuperou, rapidamente estava rindo novamente, pedindo biscoito e fazendo bagunça. Não levou nem cinco minutos para subir no sofá e me deixar nervoso novamente. Já o pai, mais uma vez teve dor de barriga e treme só de lembrar daquela visão.
Beijos do último-dos-mortais...
Depois do evento, o quarto ficou assim... |
...são tão calminhos... o que vcs acham? |
...agora eles estão seguros? |
Socorro !!!
ResponderExcluirIsso deve ser genético! Vou contar uma histórinha ...
ResponderExcluirTinha eu oito anos quando levei um tombo na escola e tive uma Concussão Cerebral, após 15 dias de ficar num quarto escuro em repouso absoluto em observação tive alta do médico para sair do quarto. Como recompensa ganhei " um rádio de pilha" que era a maior novidade da época, fiquei toda prosa e o coloquei na cabeça e saí do quarto, o que aconteceu? Escorreguei e levei um novo tombão, imagina a correria de toda a família ��