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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Off Topic


Meu primeiro post sobre as férias do Pedrinho (o post sobre a estrela foi especial, não foi sobre as férias, foi sobre esportes radicais...) não será exatamente sobre o Pedrinho, será sobre os pais do Pedrinho e seus dois primeiros dias de férias. Desinteressou? Afinal o sujeito entra no blog sobre o Pedrinho e encontra um post que não é sobre... O Pedrinho?! Não se assuste, vou falar sobre os pais, é verdade. Mas não dá mais para falar sobre nós sem citar o moleque, é claro.

Nos dois primeiros dias acabamos resolvendo ficar aqui pelo Rio de Janeiro, deixar o guri na creche e curtir um pouco das férias em ritmo de adulto. Para os que não estão acostumados, ritmo de adulto significa andar ao invés de correr, ficar em pé ao invés de abaixado e ter o direito de ficar pelo menos dois minutos sem fazer nada. Com o Pedrinho por perto, estes são luxos quase impossíveis.

Como não havia sol, rejeitamos a praia, fomos resolver algumas questões, como reservar a igreja para o batizado do meu afilhado e depois fomos almoçar na beira da lagoa. Foi um almoço incrivelmente tranquilo, sem pratinhos voando ou cadeirinhas caindo para trás. Depois havíamos planejado um cinema que, infelizmente, não encaixou em nosso horário. No dia seguinte, mais ou menos repetimos o programa, mas fomos a um restaurante diferente e depois ficamos passeando pelas ruas do Leblon, descobrindo novas lojas e curtindo um pouco de nadismo.

O engraçado é que estávamos muito felizes e satisfeitos de ter este tempinho para o casal e curtimos cada minuto de tranqüilidade. Mas também tivemos que lutar um pouco contra a culpa ("tadinho do moleque, ficou na creche...") e ficamos morrendo de saudade ("se o moleque estivesse aqui..."). Conversamos sobre várias amenidades e tivemos dois dias leves e maravilhosos, mas também passamos o dia ansiosos pelo momento que, parecia, seria o ápice do dia.

E que momento era este? Ora, aquele em que fomos buscar o Guigo na creche e ele apareceu com com um sorrisão gostoso enquanto corria para os nossos braços. No primeiro dia ele me viu primeiro porque a mamãe estava sentada na recepção e eu fiquei em pé bem na linha de visão do Pedro. Quando ele correu em nossa direção, porém, mamãe estava melhor posicionada para ganhar o tal abração. Com movimentos rápidos e precisos de ninja, passei sua frente e à deixei à ver navios. Acho até que dei um encontrão de leve para ela sair do caminho, mas juro que não fiz por mal, foi instinto...

No dia seguinte, envergonhado, fiquei no canto enquanto mamãe recebia o privilegiado abraço.

Beijos do pai.

"Vão me deixar na creche? Oh..."

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