quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Nosso Comandante
Na viagem para Argentina, todos os programas foram pensados para o Pedro, nosso comandante-chefe. A intenção era realmente fazer uma viagem para ele e nossa diversão seria vê-lo interagindo com um ambiente diferente. Sobrando algum tempo e encaixando na rotina do moleque, poderíamos até curtir um programa mais adulto como almoçar sentadinhos em uma mesa na calçada.
Mas foi bem interessante perceber que existem certos programas que são legais para as duas gerações. O tal do navio museu que fica em Puerto Madero foi um bom exemplo. Não sabíamos como exatamente o Pedro se comportaria no navio-museu. Ele perceberia aquilo como um barco? Se interessaria em passear lá dentro? Ou ele sentiria falta de incentivos infantis como brinquedos, cores, atrações etc?
Eu, por outro lado, sabia logo de cara que o passeio me interessaria. Eu adoro o mar e tudo o que lhe é referente. Também adoro museus. Então a combinação de um museu dentro de um navio, com certeza, me interessaria. Eu sabia que gostaria de passear pelos meandros do barco, conhecer a sala de máquinas, a cabine dos oficiais, a parte de armamento mas... como seria ver isso tudo junto com o Pedro?
Chegamos um pouco mais cedo do que o planejado na porta do museu e tivemos que esperar uns 30 minutos pela sua abertura. Foram 30 minutos intensos pois estava muito calor, o Pedro estava entediado e ali, no meio de vários restaurantes fechados, não tínhamos muito o que inventar. Para completar ele estava com um machucadinho no pé e queria ficar descalço em um chão cheio de coisas perigosas (caco de vidro, guimbas de cigarro, coco de pombo...).
O moleque só sossegou um pouco quando arrumou uma brincadeira de disputar lugar em bancos públicos com a mamãe, com direito a empurrá-la e gargalhar quando ela fingia que ia cair no chão. Assim passamos o tempo até que o museu abriu e entramos. Já de início foi uma festa porque, parecido com o aeroporto, Pedro ficou gritando "Bár-cô".
Mas o legal mesmo foi logo que entramos e, através de uma escotilha, Pedro viu um amigo um pouco mais velho no pavimento inferior. Ele sorriu, apontou e gritou "Ieeeeeeellllll". Explicamos que não era o Rafael (o moleque sente saudade do primo!!!) e mesmo assim ele adorou conhecer um novo amigo (ou, como ele diz "Migo"). Os dois ficaram correndo, subindo e descendo por todo o navio e curtiram bastante o passeio no museu. Papai e mamãe também puderam dar umas boas voltas e conhecer o museu que, aliás, é bem interessante para quem gosta de náutica e história.
E foi lá na ponte de comando que, mais uma vez, constatamos que tudo fica bem quando o nosso comandante-almirante-capitão-mestre está feliz.
Beijos, papai eterno marinheiro de primeira viagem.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Mais mar
Pedro voltou do carnaval outra criança. Impressionante a
evolução nestas últimas semanas. Está um menino, soltou a língua e já não
preciso mais me preocupar com fome, sede ou sono, pois ele anuncia suas
necessidades. Temos nos surpreendido a cada interação com o pequeno.
Quando ele quer mamar, escolhe o lugar e quando é no quarto
dele, ele corre para apagar a luz. Hora de dormir!
Semana passada, o Du chegou em casa e o Pedro correu para
contar para ele que a Carminha tinha mordido o pé dele. “Minha, pé neném: nhamnhamnham”
Domingo, eu e Du estávamos discutindo sobre onde levar o
Pedro e de repente só ouvimos “Paia!”. Acabou a discussão. Pedro escolheu seu
local de diversão e assim fomos.
Já na praia...
- “Pedro, vamos pra casa, meu amor”
- “Não. Paia!”
- “Mas meu filho, nós estamos aqui desde às 7h30, vc já está com soninho”
- “Não, não. Mais mar, mais mar!”
Como assim, mais mar? De onde ele tirou isso?
E para fechar com chave de ouro e acelerar o coração desta
pobre mãe... estávamos subindo no elevador pantográfico da casa do vovô Nilton
e vovó Sonia e resolvemos brincar de contar os andares pois eles ficam “passando”
e Pedro acha o máximo. Começamos “Um” e de repente ouvimos “doix”, “tês”, “cato”,
“inco”, “êx”... E parou.
Entrei nervosa na casa dos meus sogros noticiando que Pedro contou
até 6. Na hora de ir embora, vovó Sônia resolveu descer conosco para “contar”
os andares. E o pequeno repetiu o feito e ainda completou “otcho”, “ove”, “deiz”!!!!!!!!!!!!
Só tenho uma coisa a declarar: é delicioso
demais!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Papai, coloca uma rede lá em casa?! |
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Se filho de peixe, peixinho é... meu filho...
Como já comentamos aqui, há tempos que queríamos levar o Pedro a um zoológico. Tínhamos a expectativa de que ele ia gostar muito de ver os bichinhos de verdade. Na verdade, baseado em suas reações no safári e na fazendinha do Portobello, tínhamos certeza de que ele curtiria demais. E não foi diferente, como a Ligia já contou aqui. Na verdade se tivéssemos viajado para Buenos Aires apenas para ouvir o moleque gritando "vião" no aeroporto e depois imitando os animais do zoológico, já teria super valido à pena.
Mas presenciei algumas situações no zoológico que demonstram que o filho herdou alguns aspectos psico-genético-fóbicos do pai. A primeira situação foi logo na entrada quando o Pedro viu um monte de patos soltos pelo zoo. Ele se transformou na alegria em pessoinha, saiu correndo em direção ao primeiro que ele viu e gritando "ô paco! ô pacô!". Papai foi correndo atrás feliz da vida repetindo "é filho o pato!". Aliás, as palavrinhas em Pedrês são tão bonitinhas que temos que fazer um mega esforço para não falar do jeitinho que ele fala e repetir a palavra certa. Enfim, fomos nós atrás do pacô... ops, pato.
Só que, enquanto olhávamos um pato mais velho há seguros dois ou três metros de distância, de repente um pato mais jovem passou correndo junto ao nosso lado. E o Pedro... pulou no meu colo e fez cara de pavor. Se o tom do "ô pacô!" antes era de alegria, naquele momento virou "Paaaaacôôôôôô" em tom de alarme. Tipo, "pai me salva que o pato tá doido!!!". Papai manteve o auto-controle (só porque percebeu que o pato passou reto), pegou o moleque assustado no colo falou para ele manter a calma, que não tinha perigo que o papai estava ali com ele.
Tudo bem, Pedro recobrou o auto-controle, deu uma guinada para se afastar do pato-maluco e foi conhecer novos bichos. No meio do nosso caminho logo nos deparamos com um outro bicho. Uma mistura de paca-tatu-porco-espinho meio esquisito que estava se alimentando na mão de outros visitantes. Papai correu para comprar a tal ração de animais para mostrar ao pequeno que não precisava ter medo de se aproximar e alimentar animais desconhecidos e com mandíbulas afiadas. Para provar, deixou que a mamãe, uma mocinha indefesa, desse a comidinha. Pedro observou, achou aquilo intrigante e ficou olhando com uma cara de "que graça é essa de colocar a mão tão próxima da boca do bicho?". Na sua vez de alimentar o tal bicho preferiu atirar a comida de onde estava. Só faltou dizer "bicho, se vira aí e pega a comida do chão que eu não sou seu empregado para dar comida na boquinha!". Esse é meu garoto!
Fomos em frente, Pedro curtindo cada bichinho, mas se assustando em um ou outro, como no tanque dos leões marinhos. Em geral ele adorou cada um dos curiosos seres que estavam à sua volta. No final, já extasiado de tantos animais diferentes, resolveu se divertir correndo atrás dos pombos. Afinal, é uma sensação muito gostosa, ver todos aqueles pássaros no chão e que saem voando quando você corre para o meio deles. Até que um pombo resolveu, ao invés de voar, virar e correr na direção dele. Pedro se assustou e decidiu que não tinha mais a menor graça brincar daquilo!
Beijos do papai orgulhoso!
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Chove Chuva!
Depois da confusão do supermercado no primeiro dia o Pedro dormiu no carrinho e fomos almoçar no café La Bela, como comentei aqui. O almoço foi um ótimo desacelerador e quando o Pedro acordou no carrinho, com aquela carinha de "donde estoy" e o cabelo todo pra cima e amassado, papai e mamãe já estavam mais calmos e prontos para mergulhar em bolas gigantes de Fredo e voltar para o quarto do hotel. Só que quando saímos do restaurante em direção ao hotel (a sorveteria ficava no caminho, pois um dos critérios de escolha do hotel era ter pelo menos duas lojas do Fredo no máximo a três quadras), Pedro começou a indicar as direções que ele queria seguir.
"Atí, ali, atí não...". Fomos nos afastando de nossa rota, mas felizes em ver que o menino estava começando a curtir mais a viagem. Parecia até que ele sabia para onde ir, pois fomos adentrando na praça em frente ao cemitério da Recoleta. Ou seja, ao invés de sair do buxixo, as ordens dele nos levaram direto para o centro nervoso do turismo brasileiro na Recoleta. Sim, porque a única coisa que eu não encontrei nas ruas de Buenos Aires foram argentinos. Mas fomos andando, andando, andando e de repente nos vimos de frente ao shopping Buenos Aires Design.
Queríamos muito ir a este shopping e, principalmente a uma loja chamada Morph porque sabíamos que encontraríamos objetos bacanas. Então... por que não? Descemos as escadas rolantes e mergulhamos na loja. Pedro, claro, quis descer do carrinho nos primeiros 2 segundos de loja e ficou mexendo em absolutamente tudo. Foi uma repetição do supermercado, mas nesta hora mamãe e papai já estavam mais calmos e descansados. Apesar disso, controlar os 15 bracinhos que o Pedro tem nestas situações não é fácil. Tanto que uma agente de segurança veio reclamar com a Ligia. Minha primeira reação foi de indignação, mas... ela estava certa. O monstrinho estava tocando o maior rebú na loja e deixando tudo espalhado.
Bem, depois de quase uma hora rodando a loja com a coluna torta, olhando onde o moleque mexia e brincando de reposição das prateleiras, resolvi olhar lá para fora na cobertura de vidro e descobri que algum argentino sacana tinha ligado o chuveiro de São Pedro sobre nós. Sério, aquela chuva não era de Deus! Parecia que Santa Perón queria lavar a brasileirada de su Buenos Aires querido em um jorro só. E nós, tipo... e agora? O moleque de volta à força total, correndo na velocidade da luz pelo shopping.
Teve uma hora que eu falei para ele "Pedro, sério, tô de altos. Não sei brincar disso, vou embora do play". Mas o cara não deu a menor bola! Achou o maior barato ficar brincando na porta automática do shopping. Corria para perto, a porta abria, ele caía na gargalhada, voltava correndo, derrubava uma velhinha aqui, uma prateleira de obras de artes ali, caía na gargalhada, voltava para abrir a porta... ufa! E a chuva não dava trégua. Era muita água e brasileiro à beça para molhar! Desistimos de esperar e resolvemos enfrentar a tsunami que vinha do céu.
Por sorte, havíamos comprado um guarda-chuva bonitinho para o Pedro na tal da Morph e em uma esperança inocente cogitamos o fato dele aceitar ficar sentado no carrinho segurando seu guarda-chuva novo sobre a cabeça enquanto enfrentávamos o dilúvio. "Ligia, duvido que ele vá ficar quieto no carrinho, mas enfim, vamos tentar". E fomos nós para descobrir que... o moleque adorou! Ficou sentadinho e paradinho no carrinho! Segurando o guarda-chuva que nem gente grande. Lindo demais!
Queríamos tirar algumas fotos, mas o nosso case para fotos submarinas ficou no Rio, então vocês terão que usar a imaginação.
Besos molhados.
"Esse papai, preocupado com uma chuvinha boba...." |
sábado, 23 de fevereiro de 2013
Piupiu e Lião
Ficamos em um hotel calmo, com um clima meio francês; onde todos
falam baixo e a música ambiente é clássica, sabe? Acho que Pedro interferiu na
paz coletiva. Mas o staff o tratava com tanto carinho, que parecia que sentiam
falta desta “animação”, digamos assim.
Ele já descia no elevador chamando pelo leão e, ao entrar no
grande salão do café da manhã, gritava pelo “piupiu” e iniciava suas
instruções: “mamãe, pão piupiu” ; “piupiu, pão!”. E quando pedíamos para que
ele falasse mais baixo, ele sussurrava superengraçado.
Era uma felicidade só quando as pequeninas aves comiam as migalhinhas
que Pedro jogava.
E ainda tivemos que ir a piscina quase todos os dias por
conta do bendito leão, uma fonte de pedra que “cospia água”. A grande novidade era
o Pedro pedir água para cuspir também. Ótimo, não?
Pela graça do bom Deus, parece que ele esqueceu esta “gracinha”.
Mas, de qualquer forma, cuidado quando o moleque encher a boca de líquido.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Zoológico
Como Pedro adora bicho, como toda boa criança, há muito
tempo queremos levá-lo a um zoo. E o momento chegou! Estreamos a viagem com uma
visita ao Jardim Zoológico.
Fomos quase os primeiros a chegar, tamanha a ansiedade. E
valeu cada segundo da visita. Pedro ficou daquele jeitinho lindo que ele fica
quando está entusiasmado.
Apontou tudo, correu, gritou, fez nervosinho, teve medo dos leões
marinhos e imitou TODOS os bichos do zoo. Sem exagero!
Inclusive a melhor cena foi ele olhando para cima e abrindo
a boca, igualzinho os temidos leões marinhos. Fofo demais!
Pra fechar o grande evento, ainda passeou de carrossel. Quis
porque quis entrar, eu achei que ele ia ter medo, pois as crianças menores
estavam chorando quando o carrossel começava a girar, mas Pedro não só adorou
como chorou sim, mas para sair do brinquedo. Foi duas vezes! Na segunda, a
mamãe teve que dar lugar pro papai, tamanho o enjôo de ficar andando pelo
carrossel em movimento. Nem no carrossel o pequeno sossegou. Afinal, havia
muitas opções: xícaras, cavalos, carruagens etc.
E depois dormiu por longas 3h e papai e mamãe agradeceram,
pois puderam curtir tranquilamente uma cervejinha e a melhor linguiça que já
comi em toda a vida!
"Corre mamãe, olha o bicho" |
"Mamãe, prefiro de longe" |
Imitando o pato |
"Cá urso" |
"Tá bom de cacá, vamos pra outro papai" |
"Adorei este passeio" |
Papai e mamãe no pós passeio |
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Caos, Susto e Cansaço
A viagem com o Pedro foi muuuuuuito legal. Buenos Aires é uma cidade
bastante preparada para as crianças, o voo foi tranquilo mas, principalmente,
ele é uma companhia ótima. Um amigo meu diz que você só conhece realmente uma
pessoa depois de viajar ou casar com ela. Nós já somos "casados" com
o Pedro, mas esta foi a primeira viagem para um outro país e o resultado foi
ótimo. Mas não se enganem, isso não quer dizer que tivemos os nossos momentos
de crise na Argentina. Caos, sustos e extremo cansaço fizeram parte, em algum
momento, da viagem.
Logo que chegamos corremos para um supermercado porque precisávamos
abastecer a nossa mini-cozinha com alguns alimentos e apetrechos. Não levamos,
por exemplo, liquidificador porque a voltagem lá é de 220v e queríamos ter a
possibilidade de bater uma sopa para o Pedro. Havia um supermercado perto do
hotel, mas não contamos com algumas questões importantes: o Pedro estava
cansado porque não tirou o cochilo no avião (a dormidinha de 10 minutos
enquanto o avião pousava não conta). Pedro também estava mega-exitado com tudo
o que estava acontecendo. Papai e mamãe estavam cansados da maratona de
arrumação de malas, aeroporto etc. E, o pior de tudo, os carrinhos de compra na
Argentina giram as quatro rodas.
Quem foi o maldito filho da mãe que achou uma boa ideia fazer carrinhos
de compra em que as rodas traseiras viram para todos os lados? Na verdade,
viram para o lado errado, contrário ao que você está querendo ir? Enfim, foi
uma ida ao supermercado supercaótica. Pedro ficou correndo de um lado para o
outro, mexendo em tudo, subindo nas geladeiras e derrubando caixas no chão.
Papai e mamãe perderam a paciência algumas vezes, não acharam liquidificador e
o maldito carrinho continuava indo para o lado errado.
A sensação era de que, se continuasse daquele jeito, a viagem seria
terrível. Mas tudo melhorou logo em seguida. Era apenas uma questão de combinar
a rotina do moleque com os passeios. Logo depois saímos do supermercado
com o Pedro no carrinho e ele adormeceu feito um anjo, o que nos deu a
chance de caminhar até um restaurante indicado, descobrir que estava fechado e
depois voltar para um almoço tranquilo e agradável no café mais tradicional da
Recoleta, que entramos por acaso. Repetimos a dose nos outros dias e tivemos
ótimas experiências de almoços tranquilos.
Durante a viagem também levamos alguns sustos. Um dia, por exemplo, o
Pedro quase desceu no elevador do hotel sozinho. A Ligia estava com ele no
corredor, mas estava carregando carrinho, guarda-chuva, bolsa, bola de futebol,
mapa e sei lá mais o que e eu estava fechando a porta do quarto carregando
mochila, máquina fotográfica, água, boneco do Buzz e sei lá mais o quê. De
repente o elevador chegou e o moleque, como um raio, correu para dentro
justamente na hora em que a porta estava fechando. Parecia até que ele não
queria perder o elevador. Dei um pulo no melhor estilo
homem-aranha-matrix-gummy-bear e segurei o moleque na última hora. Ufa!
E o cansaço é fácil de explicar: ninguém tem a energia do moleque. Ele
passou os dias a 1000 Km / hora. Já acordava feliz e cheio de energia para
brincar. Mesmo no quarto criou milhões de brincadeiras como esconder-se atrás
das cortinas ou ficar pulando na cama. Aliás, um dia ele até caiu depois de
pular-pular-pular (mais um susto!). Na rua ele ficava dando ordens para onde
deveríamos ir ("Atí, alí, atí...") e sempre que entrava em algum
lugar, fosse um shopping, um zoo, uma loja ou um museu, ficava correndo de um
lado para o outro.
Mas a verdade é que cada vez que ele olhava para gente com os olhinhos
brilhando, soltava uma palavrinha nova ou simplesmente abria o sorriso mais
lindo do mundo, nós sabíamos que a viagem já tinha valido a pena.
Besos del papá.
Saindo do hotel pras compras! |
Pouco antes de dormir |
Almoço gostoso durante o soninho do nosso anjinho |
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Durante o vôo
Pedro se comportou muitíssimo bem no avião. Não teve dor de
ouvido, não quis correr pelo corredor, não teve medo e não chorou. Mas ficou
superagitado, como lhe é peculiar.
Como era uma grande novidade, mesmo sendo a hora do seu soninho
vespertino, o moleque não pregou o olho. Aliás, resolveu dormir no momento em que
o comandante anunciou a aterrissagem, o que só durou poucos minutos já
que a galera resolveu bater palma (três vezes) quando o avião tocou o solo
argentino.
Durante o vôo, mamãe e papai se revezaram na posição ‘chão’, pois
o moleque queria ficar sozinho na cadeira e com os cintos afivelados! Afinal,
Pedro agora é um rapaz e procura repetir tudo o que os mais velhos fazem. Ele
também ficou brincando com a mesinha, com a cortina e com qualquer coisa que
estivesse à mão. Às vezes ele queria trocar de poltrona, mas ao ser
avisado de que isso não seria possível, ele se conformava.
A volta foi bem parecida com a ida. A única diferença é que ele não
dormiu nada, ficou impressionado com os raios, lembrou que são obra do papai do
céu e nos surpreendeu ao resolver brincar de quebra cabeça com um livro que
compramos na viagem, cujos bichos saem. E não é que o moleque colocou
direitinho cada peixe no seu lugar!
Certamente esta alegria toda se deu pelas poucas horas de vôo.
Para maiores distâncias, provavelmente um vôo noturno e uma mamadeira com Dormonid
será mais aconselhável.
Agora não vemos a hora de testar esta novidade
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Quase igual à mamãe
Comentei aqui neste mesmo blog que a mãe do Pedro foi super prodígio. Segundo relatos precisos de sua própria mãe, aos dez meses a menina pegava o telefone, escolhia uma pizza e já deixava o cheque preenchido. Pedro tem quase dois anos e tem se demonstrado um menino normal, com um desenvolvimento dentro do seu ritmo. Semana passada na Argentina, por exemplo, me deparei com esta imagem...
Nada demais, o moleque está apenas escolhendo o nosso jantar no menu em espanhol e fazendo o pedido de room service. A verdade é que o desenvolvimento do Pedro é incrível e fascinante. Como eu disse, ele não é nenhum prodígio, é apenas um garoto normal. Mas normal nos padrões de hoje, em crianças nascidas com 64 bits, parece ser bem diferente da minha época de dois anos de idade.
(existe também a possibilidade que eu tenha sido uma criança boboca... será?)
Por isso, passar esta semaninha junto do Pedro 24 horas por dia foi maravilhoso em tantos aspectos. Mas a cada mês, a cada semana e dia fico mais fascinado com o desenvolvimento metal e intelectual do serzinho-humano que nos acompanha. Esta semana foi recheada de palavrinhas novas: vião (avião), uxa (Xuxa), lião (leão), báco (barco), oooooi...
Mais do que palavras, o que me impressiona são as decisões e opiniões formadas. Certo dia na viagem, depois de um comemorado coco (depois eu tenho que contar sobre a Senhora Santana...) fui limpar e trocar a fralda do Pedro. Quando estava colocando uma limpa ele gritou "nãããooo". Não queria colocar outra fralda. Minha reação foi argumentar "mas Pedro, tem colocar a fralda, você vai ficar peladão?".
O moleque olhou sério para mim e disse: "papai, banho!". Levantou e saiu correndo para o banheiro, pois tinha decido que depois daquele coco ele queria tomar um banho e ficar limpinho e cheiroso para voltar à "rruuuuua". Tá bom, o senhor é quem manda, né?
Besos del padre.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
E viva o carnaval!
Este carnaval foi muito esperado, pois já havíamos planejado
e desistido de algumas viagens nestes quase 2 anos. Mas batemos o martelo em
passear nesta semana do carnaval que é uma época que não curtimos muito ficar
no Rio por inúmeras razões.
Passamos um bom tempo tentando decidir que tipo de viagem
seria melhor para o pequeno, tempo de vôo, clima, alimentação etc. E optamos pelo
mais seguro: um vôo curto, para um país com um clima próximo ao nosso e por
apenas 6 dias.
Acreditamos que, com isso, as variáveis estariam mais
controladas, sem falar que seria um bom “teste” para viagens futuras. Sim,
sabemos que cada momento é ímpar e que o sucesso ou o fracasso desta ocasião
não definiria uma regra, mas certamente ajudaria a ajustar investidas futuras.
E foi só sucesso. Começando pelo aeroporto. Quando Pedro
entrou na sala de embarque e viu vários aviões, ficou quase 1h gritando “vião,
vião” (ainda bem que éramos praticamente só nós no local). Corria de um lado
para o outro, dançava, imitava o avião e era pura excitação.
Já teria valido por esta única experiência. Mas como foi
tudo muito divertido, teremos ainda muitos posts a publicar.
Bjs da mamãe cada dia mais orgulhosa do filho
Tomando café a caminho do aeroporto |
Não sei quem está mais feliz! |
"Mamãe, vião, vião" |
"Vião, vião, vião..." |
domingo, 10 de fevereiro de 2013
A viagem!
Finalmente Pedro vai fazer sua primeira viagem de avião e estaremos de volta só na semana após o Carnaval. Se Deus quiser, cheios de novidades e histórias divertidas para contar.
A começar pela ansiedade do papai e da mamãe por este momento.
bj grande e até lá!
A começar pela ansiedade do papai e da mamãe por este momento.
bj grande e até lá!
sábado, 9 de fevereiro de 2013
Parabéns João!
Sábado foi aniversário do primo João e presenciei uma
daquelas cenas deliciosas de se ver.
Quando chegamos, João Marcelo deu o maior sorrisão pro Pedro
e fez carinho nele. Os dois logo foram brincar juntos e o Pedro não parava de
chamar pelo João. Pareciam dois velhos amigos que não se viam há algum tempo,
mas que estavam ansiosos por este momento.
Depois as crianças foram brincar no parquinho e cada um
buscou uma atividade diferente, mas se encontraram novamente na casinha de
brinquedos. Foi a maior farra. Gargalhadas, abraços, corridinhas. Tudo de bom.
Tomara que este povo volte logo pro Rio pois é muito gostoso
ver os primos juntos!
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
Pré-Carnaval
Nosso pequeno está em ritmo de carnaval. Aliás, acho que ele
nasceu em ritmo de carnaval, a julgar pelos frequentes sambinhas no pé e a
paixão pelo “papá” - como ele chama o barulho do pandeiro e do tamborim.
A grande novidade é que ele agora pede a caixa de instrumentos
musicais, dá um pro papai, outro pra mamãe e fica com um para ele, embora às
vezes ele prefira usar a raquete de ping-pong para simular o cavaquinho do
dindo Nando.
Todos paramentados, é só contar 1, 2 e 3, o papai inicia o
batuque com o tamborim e eu e o pequeno acompanhamos! Com direito a dancinha e muita animação. Assim
que o papai encerra, Pedro coloca a raquete debaixo do braço e aplaude cheio de
sorrisos.
Queria realmente conseguir postar o vídeo que fizemos, pois
vale a pena conferir.
Na falta do vídeo, uma homenagem da vovó Sonia ao rei do nosso carnaval! |
![]() |
Tentei pegar frames do filme mas não passam a alegria e concentração do pequeno |
![]() |
Palmas para todos! |
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
Melhoras vovô Nilton!
Vovô Nilton teve que fazer uma cirurgia e ainda está em
recuperação. Com isso, está há 2 semanas sem pegar o Pedro na creche e ficou 1
semana sem vê-lo.
Ficou claro que o Pedro estava sentindo a tensão de todos
nós. Ele já ficou mais de uma semana sem ver o vovô quando ele viajou, por
exemplo, e, apesar da saudade, nosso pequeno encarou bem a ausência. Desta vez não. Durante dois dias, não quis
dormir de jeito nenhum na cama dele e fez questão do papai e da mamãe o tempo
todo por perto. Sem falar que perguntava diariamente pelo “cao bobô”.
Domingo, finalmente levamos o Pedro para visitar o vovô. Quando
chegamos no prédio, o pequeno deu um grito eufórico “vovó” e logo que entramos
na garagem ouvimos o habitual “cao bobô”.
Ficamos só meia horinha e o vovô, que normalmente pula, brinca
e corre atrás, não pôde levantar da cadeira. Conclusão: tudo era o vovô. Se
tinha que abrir uma tampa, Pedro dava pro vovô. Se tinha que segurar alguma
coisa, Pedro dava pro vovô. Pedro ligou o microfone e deu para o vovô cantar.
Ou seja, parecia que ele entendeu que o vovô tinha que ficar quietinho, mas quis
dar total atenção a ele. Fofo demais.
E esta semana, apesar de parecer mais tranquilo, Pedro continua
cheio de saudade, pois tem pedido para desenhar o bobô e “fala”
sistematicamente com ele pelo interfone.
Vovô, fica bom logo
que o pequeno está louco para voltar a fazer farra com você!
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
iPad
Há algum tempo Pedro, como toda boa criança dos tempos modernos, arrasta o dedinho para manipular o iPad.
Mas a grande novidade é que agora ele sabe exatamente onde estão os ícones que ele quer abrir. E como se não bastasse arrastar e clicar, ele ainda sabe fechar caixas de perguntas frequentes como “quer comprar o aplicativo tal?”. Quase caí dura quando presenciei esta cena.
Quando estamos navegando pelo You Tube, Pedro briga comigo quando eu escolho algum filminho. Ele quer escolher e sabe exatamente o que vai assistir. Pois ele clica falando “auau” ou “pé”. Fofo demais.
O Dr. Pediatra mandou trocar o leite do Pedro em dezembro
por um novo (nem está nas farmácias ainda) que melhora ainda mais as funções
cerebrais. Passei o mês para decidir se daria ou não, pois não dá para imaginar
o que será desta pobre mãe se o pequeno ficar mais esperto.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Uma dupla da pesada
Papai e mamãe tiveram, desta vez, um almoço de despedida e foi necessário deixar o Pedro na vovó. Dinda Fê e tio Rê vieram buscá-lo para tornar a “separação” mais amena e passaram o dia com ele.
Um almoço que normalmente duraria umas 2h levou mais de 4h!
Quando fomos buscar o Pedro no final do dia, ele dormia profundamente.
Detalhe que Pedro não dorme mais 2 vezes por dia há muito
tempo. Mas segundo a dinda, eles brincaram como se não houvesse amanhã. Pedro
até levou a Layla para passear. Ficou acordando a dindavó, não deixou o dindo
Luiz descansar e correu até a bateria acabar.
O moleque é ligado na tomada e para derrubá-lo, só esta duplinha da pesada.
"Cao didi cao didi" |
"Deixa que eu conduzo, tio Rê!" |
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Pedicure
Pedro, como toda boa criança, adora fazer o que estamos fazendo,
principalmente se é novidade para ele. Foi relativamente fácil atualizar o
quarto: dei ferramentas e adesivos para ele fazer também.
Com toda esta chuva no RJ, fiquei com preguiça de ir à
manicure fazer o pé e acabei tendo que dar um jeitinho em casa. Fui pintar a
unha na sala para poder fazer companhia ao meu filho e meu marido. Lógico que o
Pedroca se interessou e quis imitar a mamãe. E ainda escolheu uma cor bem mais
legal.
E o melhor foi quando ele não se conformou de só o pai não
estar com as unhas pintadas e quis pintar as dele também.
Na confusão de nosso dia a dia, Duda acabou passando o fim
de semana com a unha laranja. Muito bom.
Família que pinta unha junto, permanece unida!
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Limites
Pedro está totalmente na fase de testar os limites,
principalmente se estamos só nós três, pois ele odeia ser chamado à atenção na
frente das pessoas.
Quando o pai faz algo que ele não gosta ele chama pela mamãe
e vice e versa. E quando ele percebe que não tem jeito a choradeira é intensa,
lágrimas rolam sem parar e parece que o mundo dele vai acabar. Papai diz que
Pedro é muito dramático. E é mesmo.
A primeira tentativa é sempre a conversa, a segunda é o
descaso e a terceira é uma bela bronca, às vezes até seguida de castigo. Pedro pára
o escândalo, mas fica um tempo magoado com o “opressor”.
Uma noite destas, ele estava impossível e eu briguei com
ele. Saí de cena e o pai foi dar banho. Passado algum tempo, escutei Pedro
pedindo para mamar. Aí eu fui ajudar o papai. Pedro, muito orgulhoso, não
duvidou: “Não! cai (sai) mamãe, cai (sai) mamãe. Papai.”. E me empurrou para
fora do quarto dele.
É mole? “Sai mamãe, não quero que você me dê nem mamadeira.
Prefiro ficar com fome se não for o papai.”.
Quando o caso é menos problemático, fazer cara séria
funciona bem. Logo na primeira vez que tentei isso, Pedro parou de chorar na
hora, mas deu uma gargalhada. Eu não me contive e ri. Aí ele voltou a chorar
rsrsrs Muito malandro! Já sei que tenho que pensar em alguma coisa muito triste
para me manter na linha e o pequeno realmente sossegar.
E o momento desculpas? É fofo demais. Quando instruímos o
Pedro a pedir desculpas à pessoa para quem ele fez malcriação, ele dá um
beijinho. É bom demais.
Mas ainda não consigo acreditar que com menos de 2 anos pai
e mãe já tenham que mostrar quem manda. Surreal. Segundo minha mãe, só melhora
depois dos 18 anos. Fala sério.
Assinar:
Postagens (Atom)