Pedro se comportou muitíssimo bem no avião. Não teve dor de
ouvido, não quis correr pelo corredor, não teve medo e não chorou. Mas ficou
superagitado, como lhe é peculiar.
Como era uma grande novidade, mesmo sendo a hora do seu soninho
vespertino, o moleque não pregou o olho. Aliás, resolveu dormir no momento em que
o comandante anunciou a aterrissagem, o que só durou poucos minutos já
que a galera resolveu bater palma (três vezes) quando o avião tocou o solo
argentino.
Durante o vôo, mamãe e papai se revezaram na posição ‘chão’, pois
o moleque queria ficar sozinho na cadeira e com os cintos afivelados! Afinal,
Pedro agora é um rapaz e procura repetir tudo o que os mais velhos fazem. Ele
também ficou brincando com a mesinha, com a cortina e com qualquer coisa que
estivesse à mão. Às vezes ele queria trocar de poltrona, mas ao ser
avisado de que isso não seria possível, ele se conformava.
A volta foi bem parecida com a ida. A única diferença é que ele não
dormiu nada, ficou impressionado com os raios, lembrou que são obra do papai do
céu e nos surpreendeu ao resolver brincar de quebra cabeça com um livro que
compramos na viagem, cujos bichos saem. E não é que o moleque colocou
direitinho cada peixe no seu lugar!
Certamente esta alegria toda se deu pelas poucas horas de vôo.
Para maiores distâncias, provavelmente um vôo noturno e uma mamadeira com Dormonid
será mais aconselhável.
Agora não vemos a hora de testar esta novidade
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